Consolidação orçamental pela receita
Este é o gráfico que os simplexes usam para mostrar que o governo Sócrates fez consolidação orçamental sem recorrer ao aumento da receita fiscal. Note-se que enquanto o défice diminuiu (2006,2007), a receita fiscal cresceu perto dos 10%, muito acima da inflação e do crescimento económico. Note-se ainda que quando as receitas fiscais caíram (2009), o défice disparou. Os simplexes alegam que as receitas fiscais crescem naturalmente após as recessões. O problema é que em 2006, 2007 o crescimento recuperou muito pouco. A receita cresceu sobretudo porque o PS aumentou o IVA, o ISP, o IRS e o imposto sobre o tabaco. Outro problema dos simplexes é que partem do princípio que depois desta recessão o crescimento voltará aos níveis do final da década de 90. A OCDE diz que não:
E depois, para o período de 2011 a 2017, a OCDE prevê para Portugal uma taxa de crescimento médio anual de 1,5 por cento, o valor mais baixo entre 30 países que compõem a OCDE e claramente atrás dos 2,3 por cento projectados para a zona euro.
Porque será? Será por causa dos elevados níveis de endividamento? Por causa do peso do Estado na economia?


Afinal como é que se vai resolver o problema do endividamento? Basta dizer que ele é muito e não se mexer?
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Não era melhor pagar as dividas todas? Pegavam no IMI deste ano e pagavam a divida e já não havia endividamento.
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Joao, é ler o press release da Moody’s sobre o downgrade da Banca portuguesa.
As coisas tao a ficar negras, muito muito negras.
BTW, os numeros dos Simplexes sao de taxas de crescimento, nao do valor absoluto da receita fiscal. Exemplo: comeco a 100, 110, 115,117.5,119, as minhas taxas de crescimento sao cada vez menores, mas o valor da carga fiscal continua a crescer.
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Eles que metam um gráfico com o crescimento da despesa, um com o crescimento da receita (sempre acima do crescimento nominal do PIB) e o cruzem.
Eles têm razão num ponto. As receitas do estado têm uma elevada correlação com o crescimento do PIB. Mas se é assim, fica demonstrado que as contas públicas nunca estiveram consolidadas. Aliás, andei a dizer isto durante mais de quatros anos, por aqui mesmo nos comentários.
O problema é sempre o mesmo. A volatilidade das receitas fiscais é demasiado elevada e a volatilidade menor das despesas, criam um hiato entre entre os défices reais e os “virtuais”. Dito de outra forma, enquanto não se criar em Portugal a ideia que é preciso haver um superávite orçamental, durante a fase de expansão do PIB, durante as recessões, os défices serão sempre maiores.
O que devia ser feito era o seguinte. Alterar a Constituição e obrigar que o estado tenha superávites orçamentais durante a expansão do ciclo. E permitir, excepcionalmente, défices orçamentais (decorrentes da volatilidade das receitas correlacionadas positivamente com o crescimento do PIB nominal) durante as fases recessivas.
Os superávites orçamentais teriam como mérito, em primeiro lugar, aliviar o forte endividamento de Portugal. Em segundo lugar, quando o endividamento estatal fosse baixo ou até mesmo zero (nunca o deve, por motivos de gestão “monetária”), os dinheiros poupados deviam ser canalizados para um Fundo de Pensões geral do estado, à semelhança do que acontece com o que faz a Noruega, com parte das suas receitas petrolíferas.
A Noruega, neste aspecto particular, é o exemplo que nos devia servir de guia. Eles eliminaram as dívidas estatais e estão a criar uma reserva de capital, que lhes permitirá manter um nível de prestações sociais elevadas, mesmo que um dia as receitas do pitroil e do gás se esgotem.
A Suécia, a Dinamarca e a Finlándia já enveredaram por esse caminho. Mas como não têm tantas receitas como a Noruega, a queda no endividamento é mais lento. Mas tem sido sustentado.
Tem sido esta política seguida que está a permitir que os países nórdicos tenham enfrentado esta crise de uma forma melhor que noutras regiões do mundo. Eles aprenderam a lição da crise ocorrida há mais 25 anos atrás.
Portugal tem que trilhar o mesmo caminho. Mas tanto a nível estatal como privado. É preciso acabar com o forte endividamento (ainda por cima, a banca portuguesa levou um downgrade nos seus ratings) e criar uma reserva de capital, que permita enfrentar as fases recessivas do ciclo sem elevados sofrimentos sociais.
anti-comuna
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Já agora, um artigo importante, que merece ser lido.
http://network.nationalpost.com/np/blogs/fpcomment/archive/2009/09/12/lawrence-solomon-endless-oil.aspx
anti-comuna
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“Note-se que enquanto o défice diminuiu (2006,2007), a receita fiscal cresceu perto dos 10%, muito acima da inflação e do crescimento económico.”
E para que a evasão fiscal se torne residual, a receita fiscal ainda terá que subir mais 16%. Quando chegarmos aí, sim, aí já podemos dizer que todos pagam.
“A receita cresceu sobretudo porque o PS aumentou o IVA, o ISP, o IRS e o imposto sobre o tabaco.”
Errado. A receita cresceu sobretudo porque o combate á fraude resultou bem. O taxa do IRC baixou, O IRS baixou com as novas deduções (a criação do escalão de 42% não tem peso algum), o ISP manteve-se inalterado, o IMI diminuiu, apenas o IVA aumentou 1%.
Os Blasfemos não são muito bons a fazer contas.
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O Norte e as próximas eleições
http://norteamos.blogspot.com/2009/09/o-norte-e-as-proximas-eleicoes.html
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««A receita cresceu sobretudo porque o combate á fraude resultou bem.»»
Tretas. O combate à fraude resulta enquanto o contribuinte não se adapta aos novos truques do governo. Depois deixa de resultar.
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Hoje em dia, o Fundo de Pensões da Noruega já acumulou o equivalente a cerca de 100% do seu PIB. Ver aqui:
http://www.norges-bank.no/templates/article____69365.aspx
Apesar da forte queda em 2008 no valor dos seus activos, aqueles saldos acumulados permitirão, um dia, tanto financiar as tais prestações sociais, que os políticos pensem que devem ser prestados, como eventuais quedas na pressão fiscal.
Desta forma, em vez de gastarem o dinheiro todo, vão acumulando, para o dia em que os capitais acumulados permitam que o nível de vida se mantenha, mesmo que as receitas com o pitroil e o gás se esgotem.
Mas mesmo os estados que não tenham o mesmo tipo de receitas da Noruega, podem enveredar pelo mesmo caminho. Em vez do estado pagar juros, cobra juros e obtém retornos, que lhe permitam sustentar melhor a sua viabilidade económica e aliviar a pressão fiscal.
Este é o caminho nos países nórdicos, tidos como socialistas e sempre atentos à solidariedade social. Este é o futuro.
Nós por cá, veja-se bem o nosso atraso cultural, ainda andamos a discutir as nacionalizações. Glup!
anti-comuna
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Se o combate à fraude resultou, como explicar o colapso actual das receitas do estado? Será que o estado deixou de combater a fraude fiscal? lololololololol
O que a propaganda política inventa. ehehehehehh
anti-comuna
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anti-comuna,
a tese do petroleo abiotico já foi desmontada pela realidade. já se tentou procurar petroleo por esta via e não resultou.
também é tecnicamente possível produzir hidrocarbonetos por compressão e elevadas tempraturas de materiais organicos. o problema é o custo disto.
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Brilhante análise João, explica tudo muito simplesmente, mais impostos, menor défice. Consolidação orçamental, o tanas.
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O importante é reduzir as desigualdades.E África está cheia delas.Combater cá e lá as desigualdades é a excelente marca ISCTE do socialismo moderno.Que tanto descoloniza como coloniza.E quem não estiver de acordo é retrógrado, xenófobo e racista!
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Caro José, Vc. acaba mesmo de demonstrar a tese do pitroil abiótico. Medite bem naquilo que escreveu:
“também é tecnicamente possível produzir hidrocarbonetos por compressão e elevadas tempraturas de materiais organicos. o problema é o custo disto.”
A natureza fá-lo, de borla. 😉
Mas espere pelas descobertas que estão aí à porta, devido à falência da tese do pitroil fossil. Informe-se da importância das descobertas no Golfo do México. Elas são importantes porque foram com furs a 10 mil metros de profundidade. Como pode o pitroil escoar-se para baixo, se as pressões impelem o pitroil para cima? Compreende o problema? As pressões no interior da terra, empurram sempre para a superficie e nunca o contrário.
anti-comuna
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Anti-comuna,
como pode ler aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Abiogenic_petroleum_origin e aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Gold tentou-se encontrar petroleo na Suecia com base nesta teoria e não se teve sucesso.
De qualquer modo, a minha tese é que é possível produzir hidrocarbonetos via polimerização (usando água e residuos organicos) ou mesmo através de mecanismo abioticos no manto terrestre. o problema é que não são economicamente viáveis. a energia gasta na polemerização é superior à energia produzida e provavelmente a produção abiotica ocorre em escalas de tempo geológicas.
Ou alternativamente tudo isto de facto é uma grande conspiração. Eu que acredito em teorias de conspiração ficaria banzado com esta !!! Vou pesquisar !
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Mas será que ninguem percebe que a porcaria do grafico do Simplex está errado?
Eles usam um grafico com taxas de crescimento em vez do valor absoluto (ou mesmo percentual em funcao do PIB) das receitas fiscais?
A unica maneira de demonstrar que a consolidacao fiscal teria sido feita por via da despesa e nao da receita seria um grafico do valor absoluto da despesa vs o valor absoluto da receita.
Caso usassem esse grafico, rapidamente a porcaria do argumento cairia por terra.
Estes gajos do PS criaram as Novas Oportunidades para compensar o facto de nada terem aprendido nas suas licenciaturas da Independente e Lusofona.
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O endividamento público nos países nórdicos. (Estes números não são exactos e devem ser indicativos. Por exemplo, no caso da Noruega, a actual dívida pública prende-se com razões de natureza puramente monetária e sua gestão. O saldo liquido é positivo, pois não é contrabalançado com os capitais acumulados pelo Banco Central da Noruega, nos vários fundos, em especial o de Pensões.)
Suécia: 44,6%;
Finlandia: 39,6%
Dinamarca: 28,4%
E Portugal?
71%! (na realidade é maior, mas ficam os números da OCDE, via wiki.)
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_public_debt
Nós, além de estarmos com défices orçamentais já perto dos 9% ao ano, a dívida pública cresce a alta velocidade.
Nos países nórdicos, após o estoiro do famoso Welfae State, que culminou com uma crise financeira e bancária aterradora, modificaram a forma como gerem as políticas orçamentais. Têm superávites comerciais e começaram a baixar o endividamento estatal.
Nos próximos ciclos económicos deverão manter dívidas públicas residuais e acumular capitais, para financiar as despesas sociais e baixar a carga fiscal.
Em Portugal, a nossa esquerda progressista, aposta em mais endividamento pública, via obras megalómanas. E défices orçamentais insustentáveis. E vai asfixiando o tecido produto com intervenções estais, uma carga fiscal suicida, um estado jogador e regulador e canalização de recursos escassos, capitais, para projectos de baixa rentabilidade ou mesmo negativa.
Metam um socialista português em Marte, como objectivo prioritário para tirar Portugal da fossa em que o meteram! lolololololol
anti-comuna
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José, eu não nego isto:
“a energia gasta na polemerização é superior à energia produzida e provavelmente a produção abiotica ocorre em escalas de tempo geológicas.”
Em termos económicos não é rentável.
Mas no interior do planeta, Vc. encontra os ingredientes necessários para que tal processo ocorra naturalmente. Em especial carbono e hidrogénio, dois dos elementos mais abundantes no Universo.
As próprias pressões e temperaturas no interior da Terra fazem esse servicinho e de borla. 😉
Repare nisto. Existe mais hidrocarbonetos no Universo do que água. E entende-se o porquê. O oxigénio é menos abundante que o Hidrogénio. Logo, os planetas produzem largas quantidades de hidrocarbonetos e não água, naturalmente.
anti-comuna
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Pois, caro AC,
parece que os «abioticos» começa a ter alguma razão:
http://en.rian.ru/papers/20090904/156022937.html
http://www.rense.com/general75/zoil.htm
Vou voltar a questionar a Elaine Supkis, a melhor blogger do mundo sobre geoeconomia e geopilítca, sobre este assunto. Há cerca de um ano ela disse que era disparate.
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Caro José, procure por papers ucranianos e russos. São raros estarem de livre acesso na net. Mas por vezes encontram-se. Eu tenho num portátil pessoal alguns guardados. Quanto tiver acesso a esse meu portátil, talvez os meta aqui, se não violar leis dos direitos de autor.
Medite nesta notícia:
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601170&sid=aNrwOK1CUmMA
A dada altura diz isto:
“London-based BP said today it identified a “giant” prospect called Tiber more than six miles (9.7 kilometers) beneath the surface of the Gulf. The find confirms there are more large reservoirs of crude off the coasts of Louisiana and Texas, said Matt Snyder, lead analyst for Gulf of Mexico research at consulting firm Wood Mackenzie Ltd. in Houston.”
A importância destas descobertas no ocidente (no cáspio, os russos dão demasiada informação contraditória) mostram que, nas profundezas da Terra, existem elevadas bolsas de crude e gás natural.
E aqui Vc. pode pensar. Ou este crude afundou-se ou ele está lá e, quando existem fracturas na crosta, ele vem para a superficie, devido ás altas pressões e temperaturas no interior da Terra.
Qual acha que é mais provável? O crude infiltrar-se nas profundezas, enfrentadas elevadas pressões atmosféricas? Ou o contrário, na medida que as pressões vão baixando à medida que a profundidade baixa?
O caso do Brasil é interessante, porque o pitroil está debaixo do sal, que faz uma impermeabilização enorme. Ou seja, tudo indica que as pressões no interior empurraram os hidrocarbonetos até à camada de sal. E por lá ficaram.
Eles perfuraram essa camada de sal e, et voilá, encontraram gigantescas bolsas de gás e pitroil.
No Tiber, repare, foi encontrado esse crude, a 10 kms. de profundidade, numa região que se diz que está a ficar sem reservas. Mas furaram mais fundo e encontraram mais dois campos gigantescos.
Ali ao lado, em território cubano, eles encontraram muitos hidrocarbonetos. Mas Cuba não tem recursos para explorar. Estão a abrir a capitais exteriores o negócio. Que remédio. Têm os hidrocarbonetos, mas não têm dinheiro nem tecnologias que lhes permitam explorar. ehehhehe
anti-comuna
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olha, lá vai a utilidade do TGV socrático pró galheto !
🙂
entretanto é necessário estar atento! se o peak oil foi uma conspiração, não podemos ignorar que estas descobertas possam ser uma contra-conspiração e que a explicação possa ser outra…
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Já agora, ac, já leu o meu artigo no Norteamos ? Opinião ?
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“se o peak oil foi uma conspiração, não podemos ignorar que estas descobertas possam ser uma contra-conspiração e que a explicação possa ser outra…”
Vc. não pode pensar que é tudo conspiração. O peak oil baseia-se em alguns factos verdadeiros. Mas não todos.
O que se passa nestas coisas, é que depois muitos interesses se juntam numa dada direcção. Políticos, económicos, etc.
Veja que os ecofanáticos, qual espécie de seita religiosa, aceitam o peak oil e até o propagandeiam, crentes que o mundo vai acabar. eehheehhh
Os que não gostam de judeus, dizem que são os judeus de Wall Street que beneficiam com o credo. Mas é mentira, pois são sobretudo inimigos de Israel que têm o domínio das reservas e produção de crude. Israel, até bem recentemente, considerava a falta de produção, uma pecha a nível de Segurança Nacional.
O peak oil é uma teoria. Foi aproveitada por muita gente (como a tese do aquecimento global provocado pelo homem) para as suas actividades. Económicas, políticas, etc.
Não acredite em todas as teorias de conspiração. Nem negue que não as existem. 😉
anti-comuna
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“Já agora, ac, já leu o meu artigo no Norteamos ? Opinião ?”
Desde que se vote na oposição, eu aplaudo. ehheheh
anti-comuna
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AC, alem do mais é preciso garantir a viabilidade comercial da exploração a tão grandes profundidades. É cedo para decretar o fim o peak oil.
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“AC, alem do mais é preciso garantir a viabilidade comercial da exploração a tão grandes profundidades. É cedo para decretar o fim o peak oil.”
O peak oil assenta na ideia que não existe muito mais pitroil para descobrir e o extrair. Ou seja, a taxa de exploração é superior à descoberta de hidrocarbonetos. Não tem nada a ver com as restrições económicas. Isso são desculpas para os factos que vão contrariando as suas teorias.
Um dos maiores promotores do peak oil, um tal de Simmons (normalmente são interessados económicamente na próprias tese), tentou demonstrar “cientificamente” que não havia mais gás natural para descobrir nos USA. E que os preços altos tinham vindo para ficar. Viu-se. O crash nos preços do gás natural mostraram que afinal ele errou em toda a linha. Como os preços estiveram altos, os investimentos na prospecção subiram em flecha. E depois com as descobertas… Tunga! Excesso de oferta no mercado. E preços a crashar.
veja este documento, sff.
Click to access AR.pdf
E repare numa coisa. As tecnologias de perfuração a alta profundidade estão a evoluir de um modo extraordinário. E os preços a cair. E à medida que estas tecnologias estejam disponíveis no mercado, e a mais baixo preço, maiores os furos a altas profundidades.
A coisa é tão interessante, que há empresas de exploração, que procuram agora poços em locais que foram dados como extintos. Na França, até na Grécia, na Suiça, sem falar noutros locais, tidos como sem qualquer reservas de crude conhecidas. Anda todo o mundo a perfurar a mais baixas profundidades. E quanto mais perfuram, maiores as probabilidades de encontrar crude.
Nos próximos anos, com o que se está a investir na descoberta de novos campos, é muito provável que surjam descobertas sensacionais. É o famoso ciclo do negócio de prospecção e exploração do pitroil. 😉
anti-comuna
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ac, há limites físicos. p.e, a energia concentrada num kg de lenha é menor do que 1 kg hidrocarbonetos e esta é menor do que 1 kg de plutónio. as profundidades também tem limites, que é o magma e pontos de fusão de metais.
portanto, estas descobertas são promissoras quanto ao fim do peak oil, mas cautela.
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mais moderação:
Last week, the news was dominated by BP’s announcement on Wednesday that it had made a “giant” oil field discovery called Tiber, 35.000 feet beneath the surface of the Gulf of Mexico. BP did not announce the size of the find, but said it was comparable to other discoveries in the area, leading to press speculation that the Tiber find was on the order of 1-3 billion barrels. Initially the announcement that oil could be found so far below the surface was greeted with much enthusiasm with some stories suggesting that a new era of finding oil was at hand and that exploration in the Gulf would revive.
Within a day reality set in as reporters learned that it was likely to take ten years of difficult and expensive drilling before any oil could be produced and even then less than a third of the oil, and possibly as little as 5 to 15 percent, can be recovered. Given that production from existing fields in the Gulf is likely to start declining rapidly in the next few years, oil from the deep water discoveries is unlikely to be sufficient to increase production from the Gulf.
http://www.energybulletin.net/node/50053
outros:
http://www.energybulletin.net/node/2423
http://www.energybulletin.net/node/2741
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ó José, se se deixar os mercados funcionar livremente, a dita ganância faz com que se resolvam os problemas. Se o pitroil se mantivesse acima dos 60 a 70 euros (esqueça em dólares, porque este está a cair e deixa de ser referència nestes assuntos), não faltarão investidores e maluquinhos que procurarão alternativas economicamente rentáveis à alta do preço do crude.
Vai chegar o dia em que vamos deixar de explorar crude porque temos alternativas mais baratas. Sejam ele biofueis, carvão liquefeito, fusão ou fissão nuclear a frio, etc. O mercado pode demorar, mas costuma encontrar as respostas a estes problemas.
Olhe, nunca o estado ou qualquer governo conseguiram modificar a estrutura económica de uma dada sociedade. Nunca. Pode destruir, melhorar é que não conseguem.
Se deixarmos o mercado funcionar, não faltarão cientistas, inventores, maluquinhos, que procurarão forma de enriquecer, e prover as necessidades humanas, com as tais alternativas. Sempre assim foi e sempre assim será.
anti-comuna
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Ó José, a descoberta é sensacional, não pela exploração em si. Isso a BP resolve, não tenha dúvidas.
É termos descoberto aquela quantidade toda de crude, num local que se dizia que estava esgotado. Compreende?
Agora os custos, eles baixarão. Não tenha dúvidas.
Olhe, os brasileiros parece que até já irão baixar os custos de exploração para 8 euros por barrl, na próxima década. Veja lá.
Não seja pessimista. Se houver dinheiro a ganhar, os investidores tratarão de o fazer. 😉
anti-comuna
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João Miranda,
suponho que ISP seja o imposto sobre produtos petrolíferos. Salvo distracção minha, não notei que este imposto tivesse sido aumentado durante a legislatura:
http://fliscorno.blogspot.com/2008/03/isp-e-iva-entre-01012004-e-29022008.html
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AC,
29. Claro. Mas o que escreve é o mesmo que dizem os tipos do peak oil ! O petroleo existe fisicamente mas é mais caro. Entretanto surgem alternativas mais baratas.
30. A questão não é tecnologica. É sim física. A descoberta de reservas a grandes profundidades que validem a teoria abiotica pode trazer outros problemas de natureza física, como o Energybulletin relata, qualquer que seja a tecnologia usada. Alem do mais poderemos ter mesmo um peak oil entre o fim das reservas superficiais e o arraque da exploração das reservas profundas.
Eu não seria assim tão optimista.
Você parece estar contaminado com optimismo modernaço do sócrates ! Está também a substimar os roblemas técnicos !
🙂
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“Mas o que escreve é o mesmo que dizem os tipos do peak oil ! O petroleo existe fisicamente mas é mais caro. Entretanto surgem alternativas mais baratas.”
Nada disso. Eles dizem que a depletação atingiu o pico. Isto é. O que se explora e consome é superior ao que se descobre. Tudo o resto é treta de alguns, que agora tentar virar o bico ao prego.
Sabe? Essa teoria que é técnico e fisico a mim pouco me diz. Se alguém dissesse há 100 anos atrás que podiamos ver televisão por um pequeno transmissor e que as imagens vinham pelo ar, eu dizia que o gajo era maluco e optimista. Já houve tantos cientistas que previram o fim do mundo e ele nunca acabou.
Dirá. É excesso de optimismo. Eu direi: deixem o mercado funcionar que os problemas resolvem-se.
Se eu acreditasse na mãozinha governamental, até Vc. poderia me equiparar ao Pinócrates. Mas como eu acredito que os mercados dão resposta, desde que os deixem funcionar, fico optimista. Quando existe uma procura por produtos altamente valorizados, as ofertas acabam por surgir, por causa da tão malfadada ganância humana. ehehehehe
Analise tendências e ficará optimista. Olhe, o gás natural nos USA teve uma queda de preço fantástica, com a chegada ao mercado de muitas descobertas, que os pessimistas diziam que nunca surgiriam. Como os taradinhos do peak oil. Em menos de 10 anos, o mercado funcionou e mostrou que tudo é possível. ehheheheheh
Sou optimista quanto ao futuro, desde que os mercados funcionem e sejam livres. Porque ele mostrou prover o mundo dos produtos e serviços que se tornam muito procurados e valorizados. Olhe, até consigo falar consigo através de máquinas, imagine. eheheheh
anti-comuna
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eheheheh
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José, deixe-me contar-lhe uma piada.
Imagine que eu ia de férias para o Saara e passava uma noite com uma tribo berbere.
E os gajos convidavam-me a tomar um chãzinho com eles. Eu satisfeito, virava-me para eles e dizia: daqui a 10 anos, eu tenho aqui uma fonte de água, no meio do deserto.
E os gajos diziam logo, uns para os outros: este ocidental está tolinho. Criar uma fonte no meio do deserto, onde até os cactos sofrem para sobreviver.
Pois bem. Há uns tempos o exército americano lançou um concurso, em que pedia soluções para a falta de água, em situações de combate, no deserto iraquiano. As somas envolvidas eram elevadas e os lucros potencialmente explosivos.
Os americanos tinham problemas enormes em conseguir transportar e prover com água potável, os exércitos durante movimentações. Os custos e riscos de transporte eram de tal forma elevados, que morriam muitos soldados só para transportar mantimentos para as tropas.
O concurso foi aberto e uma empresa ganhou-o com uma solução engenhosa. Criou um aparelho que absorve a humidade do ar e o condensa em liquido e “produz” água potável e o suficiente para algumas unidades, em pleno deserto.
E pronto. Os gajos criaram uma máquina móvel de “fazer água” que provê as tropas em movimento pelo exército. Ou seja, criaram uma fonte de água, que funciona em pleno deserto.
Lá está. Não tem nada que ser optimista. Tem em conhecer o ser humano. As recompensas eram altas que alguém inventou uma forma de fazer brotar das areias do deserto, água potável, para consumo humano.
Se os berberes tivessem dinheiro para uma máquina destas, até o chã dos gajos não sabia a lama. ehheheheh
anti-comuna
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O negro colapso financeiro parece aproximar-se.
Ou o Povo acorda por fim, ou… Estamos perdidos.
Portugal arrisca-se a ser, como explica o Professor Adriano Moreira, um Estado exíguo.
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Em 2007 despesa subiu 21%
Benefícios fiscais custam 1.100 milhões de euros ao Estado
2008/07/02
Isenções, reduções de taxas, deduções e amortizações
Os benefícios fiscais custaram quase 1,1 mil milhões de euros ao Estado em 2007, mais 21 por cento do que o registado no ano anterior, de acordo com a Conta Geral do Estado, refere a «Lusa».
O documento sobre as contas públicas portuguesas, entregue segunda-feira no Parlamento, mostra que em 2007 a despesa fiscal com benefícios fiscais foi de 1.094 milhões de euros, contra os 905 milhões verificados em 2006, valores que correspondem a impostos que deixaram de ser arrecadados.
O valor total dos benefícios fiscais corresponde a 0,7% da riqueza produzida em 2007.
As isenções, as reduções de taxas, as deduções à matéria colectável e à colecta, as amortizações e as reintegrações aceleradas são alguns exemplos de benefícios fiscais.
A maior fatia recaiu sobre o IRS, representado 37% do total dos benefícios fiscais, e sobre o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, onde os benefícios representaram 24% do total, incluindo benefícios para biocombustíveis e energias verdes.
Os benefícios fiscais em sede de ISP duplicaram o seu peso na receita líquida do Estado e aumentaram 9% face ao ano anterior.
Quanto ao IRC, os benefícios fiscais somaram 235 milhões de euros, mas caíram 6,5% face ao ano anterior, com as deduções ao rendimento a serem os principais responsáveis por esses benefícios.
Em sede de IVA, o Estado deixou de arrecadar 99 milhões de euros devido aos benefícios fiscais, valor próximo dos 95 milhões verificados com os benefícios do Impostos Automóvel (IA) e Imposto sobre Veículos (ISV).
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=968365&div_id=1730
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««A receita cresceu sobretudo porque o combate á fraude resultou bem.»»
Tretas. O combate à fraude resulta enquanto o contribuinte não se adapta aos novos truques do governo. Depois deixa de resultar. – JM # 8
“Em 2007 despesa subiu 21%
Benefícios fiscais custam 1.100 milhões de euros ao Estado
2008/07/02
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=968365&div_id=1730”
http://WWW.EPIS.PT
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http://WWW.EPIS.PT
Um escândalo da dimensão das Novas Oportunidades. Ou pior!
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AC, os EUA criaram água no deserto, mas não hidorcarbonetos, porque fisicamente é impossível cria-los a partir da humidade. há limites físicos.
como li algures, Deus perdoa sempre, os humanos às vezes e a Natureza nunca. Anyway eu acredito que o Aubrei de Grey um dia destes vai ter sucesso, o que parece impossível. Google sobre o que propõe este barbudo britanico.
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O pior disto tudo é a indigência dos não-argumentos dos Social-Estatistas. Este nível vindo do simplex mostra simplesmente que ou não sabem do que falam, ou esperam que os outros sejam estúpidos, uma vez que são os mesmo que controlam o Ministério da Educação Soviético que faz tudo por isso, até não é de admirar.
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