Balanço da campanha IV
25 Setembro, 2009
Guterres fez um bom trabalho. É agora impossível a um líder de direita defender os pagadores de impostos. Os pagadores líquidos de impostos são uma minoria na sociedade portuguesa.
9 comentários
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Podemos optar por emigrar.
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Em contrapartida, os corruptores e os corrompidos vão ganhando terreno a grande velocidade.
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e cada vez mais futricados… é a vida.
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Não se percebe porque é que o mercado aqui não funciona. Se estão em minoria e portanto sem poder de decisão deviam ou boicotar o pagamento de impostos ou emigrar. Não se percebe porque continuam voluntariamente escravizados. Aliás deve ser mesmo muito rica essa minoria, para conseguir sustentar a maioria dos subsidiados … Economicamente falando isto não bate certo ! Parece uma daquelas afirmações superficiais, proferidas pelos políticos, que não geram a galhofa generalizada e que o JM muito bem aponta no post que encima o blog … Imagino a galhofa que aí virá …
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E o CAA ????
Já sei
Está na clandestinidade
Vestido de camuflado
Capacete com raminhos de árvores
Botas da tropa para as unhas encravadas
Rasteja para que ninguém o encontre
Canivete suiço no bolso
Conservas Ramirez no bornal
Binóculos infra-vermelhos
Sempre na expectativa
Domingo à noite sai da toca e começa a gritar e a esbracejar
TCHARAN
Eu não disse, eu não disse
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Caro Analfabruto Austríaco
A sua dialéctica confunde-me! Importa-se de nos esclarecer melhor?
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Logo, a argumentação “anti-impostos” não cola com a realidade portuguesa, ficando assim por explicar pq razão a carga fiscal existente é desincentivadora do investimento em Portugal
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#4 Analfabruto Austríaco
O que diz pressupõe um elemento básico que não existe. Que as pessoas, essa tal minoria que paga os seus impostos e é ‘chulada’, tenha uma capacidade organizativa instantânea de realizar uma acção em conjunto (protestar, não pagar impostos, etc).
Sem essa organização instantânea, quem desencadear uma acção de protesto verá a mesma despida de qualquer valor, uma vez que é isolada, não tendo por isso qualquer peso no contexto global da situação.
Por outro lado, a maioria que ‘chula’ só o consegue fazer porque tem uma capacidade organizativa, neste caso centrada na figura do Estado e dos seus gestores que, no caso do PS, agravou em muito a capacidade de ‘chular’ e de dar de mamar a quem o apoia.
É por isso que há essa minoria que não consegue sair da situação em que está.
E é por isso que os sucessivos governos do PS têm alimentado a classe dos ‘chulos’. Porque são esses que, sendo em maioria, lhe dão a vitória. Se alguém duvida, veja-se o caso da suspensão do RSI no final da legislatura de Guterres (a sua reactivação estaria dependente da legislatura seguinte) e do caso dos Magalhães do Sócrates (mesmo discurso). E se mesmo assim ainda restam algumas dúvidas, veja-se esta campanha actual, em que os partidos degladiam-se a ver que é que apoiaria mais o “Estado Social” se fosse eleito. Porque os partidos sabem que é no grupo dos ‘chulos’ que conseguem ganhar eleições e ter acesso ao Orçamento do Estado para poderem fazer os seus negócios com os amiguinhos.
O problema que se agrava em Portugal é que a minoria ‘chulada’ já se apercebeu que ou emigra (e não é uma decisão que se tome do pé para a mão) ou passa para o grupo dos que chulam.
E isto é o que temos visto a aumentar nos últimos anos em Portugal.
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“O problema que se agrava em Portugal é que a minoria ‘chulada’ já se apercebeu que ou emigra (e não é uma decisão que se tome do pé para a mão) ou passa para o grupo dos que chulam.
E isto é o que temos visto a aumentar nos últimos anos em Portugal.”
E aí está o retrato dos últimos anos.
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