Opções
12 Outubro, 2009
A ideia de que as empresas e as sondagens de opinião devem ser ainda mais condicionadas por via legal, ou sancionadas face a «erros» (??), ou mesmo proibidas, como por aí se torna a falar, é algo que decorre do mais puro socialismo: o de tentar usar o poder do estado para conformar a realidade ao que se deseja, para um «mundo novo», perfeito. O que, como se sabe, tende a conduzir à tirania.
Ao invés, numa sociedade que cultive o espírito de liberdade e responsabilidade individual, perante más prestações, desejar-se-ia mais estudos, mais sondagens, mais empresas, mais concorrência, para selecção das melhores e penalização das mais facas, mais investimento por parte dos clientes, melhor conhecimento, mais informação, mais escolha.
29 comentários
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pois é, mas os queixosos são o portas e o santana, não estou a ver aonde é que o socialismo entra.
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Certo. Mas as da Católica, da múmia Pedro Magalhães, e da Eurosondagens, da não menos múmia Rui Oliveira e Costa, deviam ser pura e simplesmente incineradas, tanta a aldrabice em que têm insistido.
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Desejar-se-ia que asa sondagens fossem relegadas para as páguinas dos horóscopos e da astrologia e que se analizassem os programas e as medidas propostas pelos partidos nas primeiras páginas.
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Anónimo (1),
A questão é mesmo essa, socialismo entra por onde menos seria desejável.
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Todas as empresas de sondagens que derem menos de 45% ao PSD e menos de 25 % ao CDS, devem ser encerradas…..
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Parabens ao João das 2:45.
Estava a fazer falta um comentário inteligente e não alinhado.
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As sondagens, como ficou provado de uma forma cabal nas três eleições deste ano, são instrumentos de campanha e não de informação.
Estou inteiramente de acordo com o 2º parágrafo mas isso em Portugal é uma miragem; como de resto acontece com o mercado dos combustíveis, energia, comunicações, e, em boa verdade, na comunicação social.
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#4 – “A questão é mesmo essa, socialismo entra por onde menos seria desejável.”
está a confundir socialismo com liberalismo de mau perder. ou seja, somos a favor desde que nos seja favorável e com as regras que desejamos.
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Já eu acho que devia haver 10.
Dez empresas de sondagens.
Uma para cada milhão de habitantes.
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É preciso liberalizar o mercado das sondagens.
a Autoridade da concorrência tem que desmamtelar o actual cartel que acertam os preços e os valiores a partir do largo dos ratos.
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Precisamente. É o espírito político-estatista-paternalista que não consegue viver com a diferença e com a auto-aprendizagem do mercado.
Se as sondagens são incompetentes com o tempo os jornais deixam de as comprar e ou as pessoas deixam de ligar ás sondagens e aos jornais.
Aliás demonstra bem como estamos sempre próximos da Censura e da Ditadura ou se sentem tão vulneráveis psicológicamente. Basta um brisa ou um pequeno abanão e os princípios vão todos…
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Escreveu o grande João de Deus por finais do século XIX:
«Havendo tantas facções,
O governo, o ministério
Ganha Sempre as eleições
Por enorme maioria!
Digo agora eu:
Havendo tantas pressões,
o governo, os socialistas
Ganha Sempre as sondagens
por enorme maioria!
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Caro Kolchak, aí deve haver engano: João de Deus não escrevia versos de pé quebrado e as quadras dele rimavam.
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Onde é que eu já ouvi estas lamúrias ?????………
Já sei
Foi do Paulo e do Pedro
São uns queriduxos….hummmm
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#13#
João de Deus ?? Pé quebrado ???
Ainda ontem o vi
Queridão, charmoso
A Paisana é que está uma pindérica, com os manos mrpp !!!!!!
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O problema é que a selecção natural do mercado não está a funcionar. Pela segunda eleição consecutiva, a Eurosondagem entra no jogo político em Braga, a três dias das eleições, anunciando uma vitória avassaladora de Mesquita Machado e erra por 6 a 11%…. Não há paciência.
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O que tem mesmo de acabar é a vigarice das sondagens da Universidade Católica.
Será que a UC ainda não reparou no rombo que esta situação representa para o seu prestígio? Quando é que põe os patins no incompetente Pedro Magalhães? Aliás, incompetente é favor.
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Quem sugere o encerramento do Centro de Sondagens da Universidade Católica é o Santana Lopes.
Será que ele já é socialista!
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“O problema é que a selecção natural do mercado não está a funcionar.”
Porque é que não está? Sendo desvalorizado seu valor o mercado está a funcionar.
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Porque é que não está? Sendo desvalorizado seu valor o mercado está a funcionar. – Lucklucky
O seu valor não está a diminuir. Pelo contrário, quanto mais erram, mais as sondagens são publicitadas, o que leva a crer que as mesmas interessam, não como meio de apuramento da vontade dos eleitores, mas como instrumento de propaganda política ao serviço de determinados partidos, beneficiados por resultados que mais tarde se demonstram estarem sistematicamente errados. Se as vantagens que as empresas de sondagens retiram – nomeadamente, através de favores que obtêm do governo – forem superiores às desvantagens (que até agora não foram nenhumas, porque não houve reacção dos seus clientes), então os erros sistemáticos continuarão. E esse cenário – o de não haver desvantagens – é real, porquanto os clientes das empresas de sondagens são órgãos de informação, também eles dependentes do governo ou, pelo menos, sem vontade de o hostilizar. Donde, a tendência para as empresas de sondagens favorecerem este governo em particular poderá estar para continuar.
A proibição não é uma solução viável pela simples razão de que tal solução teria de passar pelos mesmos partidos que estão a colher frutos de sondagens fraudulentas. Para ser franco, não vejo que haja solução. Mesmo a ideia de que o mercado – mais tarde ou mais cedo – sancionará a prática deste tipo de fraudes é ingénua: o erro terá o eco que os clientes das sondagens – órgãos de informação – quiserem. E é evidente que nenhum desses clientes está interessado em admitir que as sondagens que encomenda são uma fraude e ainda menos em hostilizar o governo.
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José Barros não brinque comigo, usando esse argumento você ajuda a propagandeá-las!
Onde você tem provas que o valor tem aumentado? Se as sondagens erram como raio prova que influenciam?
Os votos se mostram alguma coisa é que a influência é diminuta. Se as sondagens dessem sempre certo você poderia com mais substância dizer que influenciavam mais os Portugueses.
Mais uma vez se prova que o Mercado não pode existir para a Elite Portuguesa. E mais uma vez se prova que da Extrema Esquerda á Extrema Direita são todos Socialistas. Não percebem que o Erro é condição essencial para o Mercado evoluir.
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Respondi-lhe José Barros mas mais uma vez o Blasfémias comeu o meu texto.
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Qualquer intervenção regulatória neste mercado, que não passe da obrigatoriedade de fornecer a ficha ténica das sondagens com todo o pormenor, diria que a probabilidade de os problemas existentes crescerem ainda mais é muito grande, senão mesmo inevitável.
Necessário, sim, será promover auditorias por entidade independente divulgando posteriormente os resultados. Algo por exemplo a que a ERC se poderia dedicar, em vez de se preocupar com directivas palermas visno alcançar uma não menos palerma “igualdade” de tratamento.
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Lucklucky (21)
fui verificar e não está lá nada, pelo que deve ter sido alguma questão de ligação/técnica.
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Obrigado Gabriel. Já apareceu, é a que tem a hora de 10:51 mas não estava quando escrevi a minha mensagem das 11:00.
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O mal não está nas sondagens. Está na Comunicção Social, jornalistas, analistas, comentaristas, porta vozes partidários que falam delas como se fossem certezas quando são meros exercicios de ‘astrologia’ partidária. Por vezes pura intrujice dos ‘pof macumbas’ da ‘elite’ ….
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O meu filho trabalhou no centro de sondagens da Católica. Para aumentar a produtividade dos entrevistadores, dispensam-se coisas tão morosas como fazer de facto todas as chamadas. Basta fazer uma parte e extrapolar – ou usar a criatividade e pura e simplesmente inventar as respostas. Afinal de contas os entrevistadores são avaliados pela quantidade de questionários entregues.
Depois disso deixei pura e simplesmente de acreditar em sondagens. Não significa que as empresas devam ser punidas por isso, o mercado encarrega-se disso. Tal como está a acontecer com muitos media.
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Eu garanto que não necessito treino para lidar o Sócrates. Claro que não pode ser tourada; tem que ser uma novilhada. A única coisa que peço é que o grupo de forcados seja capaz de fazer uma pega rija e que dê ao rabejador uma oportunidade especial
Olé!
Nuno
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Crítico 13:
Não há qualquer engano. O Poema é mesmo assim.
Cito-lhe a fonte: ZÚQUETE, Afonso (compilação) – «Nobreza de Portugal e do Brasil», 2.ª edição, Lisboa-Rio de Janeiro, 1989, p. 112. Encontra-se também citado na obra, recentemente republicada, «Cartas d’El-Rei D. Carlos», De João Franco de Castello-Branco. Infelizmente não lhe posso dar mais informações bibliográficas, pois o livro foi emprestado a uma amiga que ainda o está a ler.
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