O circo quando falta o pão
Os tigres dos circos não se podem reproduzir. Os macacos idem. Enfim nada disto tem importância por nada disto é para cumprir. É para ir cumprindo. Se a malta chateia lembram-lhe a legislação. Primeiro foi com a comida. A ASAE parecia omnipresente e omnipotente. Depois tivemos a fase da ginástica, dos ginásios e dos pescadores que tinham de andar de fita métrica para verificar a quantos metros estavam uns dos outros. Agora chegou a vez dos circos. Sugiro que a seguir se legisle sobre os palhaços. Não é aceitável que um ser humano seja achincalhado como acontece no número do palhaço rico e do palhaço pobre. Após os palhaços deve o legislador ou o grupo de peritos como soe dizer-se recomendar que se legisle sobre a ausência de prática desportiva entre as crianças ao fim-de-semana e o nº de pactotes de batas fritas que ingerem enquanto vêem séries de televisão esticadinhas no sofá.

Se a Helena Matos tiver um bocadinho livre no seu precioso tempo para ler algo do que se comenta nos seus posts, sugiro que dê um pouco de atenção a http://tinyurl.com/yjtvn2v. Eternamente reconhecido.
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Claro que o mais espantoso disto é a contradição com a existência de touradas – incluindo as de touros de morte.
Mas vale a pena recordar uma outra lei-da-treta que deu muito que falar: a penalização para quem tomasse banho em praias com a bandeira vermelha hasteada: no ano em que entrou em vigor, o número de autos levantados (em todo o país e durante toda a época balnear) foi de… 17.
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Eu por mim espero que o Estado seja cada vez mais interventivo e nos possa levar a todos para uma vida livre de perigos e preocupações. Como podemos ver pela sua lúcida, racional e eficaz intervenção no passado, quanto mais Estado melhor! Viva o Estado democrático, viva a ditadura da maioria…
Agora porque razão o Estado insiste em defender certas minorias (quiçá melhor colocadas e bem vestidas do que os andrajosos circenses) em detrimento de outras é que ainda não consegui perceber…
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Isto começa a ficar entendiante (ridículamente semelhante aos posts do seu “colega” CAA)…enervante !!!
Devo depreender que num “regresso à sua saudosa infância” a Dra. Helena Matos sente prazer em dar uma imagem circense dos animais selvagens aos seus filhos! Tigres e leões, macacos e elefantes, a entreter uma plateia redondamente acéfala (não falando das crianças como é óbvio que vibram em reflexo do sorriso dos projenitores)!
Medida esta que SÓ PECA POR TARDIA !!! E agora venham as próximas, como obrigação de Zoológicos e parques semelhantes com as devidas condições !!!
Realmente leia o texto referido por #1 !!!
Como na música da nossa adolescência (Peste e Sida):
SÃO UNS ANIMAIS, SÃO UNS ANIMAIS !!!
Os verdadeiros animais são outros!
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#4
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Adoro a teoria do “Eu não gosto, por isso quem gosta é uma besta!”…
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Ohh 4, veja lá se não quer que os animais se reproduzam também nos zoológicos! Olhe que há muita espécie em vias de extinção que depende disso para sobreviver…Se calhar é preferível extinto do que numa jaula, onde lhes garantem alimentação e protecção.
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1. Tenho visto ser repetida essa tese acerca do teor dos comentários ao que escrevo. Era mesmo o que me faltava era começar a preocupar-me com o tipo de comentários que por aqui aparecem. Aliás morria preocupada pois meia dúzia de anónimos chegariam para me tirar o sossego. Logo podem escrever à vontade que não é pro aí que me tiram o sono.
4. O facto de eu gostar ou não de circo – e geralmente não gosto – não é para aqui chamado
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#8 Não percebi a sua resposta, defeito meu certamente. Nem eu sou anónimo, nem a tenho visto reconhecer erros que por vezes comete por precipitação ao escrever, e que são bem apontados por comentários nos seus posts. Já uma vez escrevi que a HM primeiro dispara e depois pergunta, e por isso sai asneira com frequência… Isso nem faria muito mal se tivesse a decência de se corrigir. Mas não, deve estar demasiado ocupada com outros afazeres. Saudações!
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9. «Nem eu sou anónimo, nem a tenho visto reconhecer erros que por vezes comete por precipitação ao escrever, e que são bem apontados por comentários nos seus posts.»
Não era naturalmente a si que me referia quando escrevi « Era mesmo o que me faltava era começar a preocupar-me com o tipo de comentários que por aqui aparecem. Aliás morria preocupada pois meia dúzia de anónimos chegariam para me tirar o sossego»
Quanto aos erros que diz que não corrigi agradeço que mos indique.
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Exma HM, as minhas desculpas pela falta evidente de educação, o nome abstrato “Outside” ou “Visto de Fora” significa isso mesmo, despreendimento colorido (não clubistico), distanciamento aos interesses políticos espalhados em todas as classes deste Portugal, incluindo a classe jornalística em que a Sra. é um caso evidente (só moralmente superior ao CAA por permitir comentários nos seus posts)!!!
David Caldeira
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“Sugiro que a seguir se legisle sobre os palhaços.”
Para se legislar sobre palhaços só por via de revisão constitucional.
🙂
.
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#10 Um exemplo de que me lembro agora:
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sobre a falta de pão no circo socialista
diria Juvenal
«enquanto houver um português com um pão,
a revolução continua»
PQP
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Rxh, entendeu mal o meu desabafo:
Sou contra os animais selvagens num recinto circence e concordo com o abolir progressivo dessa presença!
Sou a favor de Zoológicos e parques naturais, onde os animais tem as devidas condições, sendo grande parte deles não a tem (o Zoo de Lx teve, com a morosidade à portuguesa, melhorias evidentes nas condições dos seus abrigados)!
Sou ainda mais a favor dos Zoos como instalação que possibilite a passagem dos animais selvagens ao seu habitat natural;
Esclarecido espero…
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13. Como não escrevi nada nesse post além do título é difícil perceber onde está a possibilidade de erro. Poderia ter feito um título mais preciso do género «Repetem-se as consequências da medida mais estúpida alguma vez tomada em Portugal e nunca corrigida (apenas aqui e acolá minorada ao longo do século XX»
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#16 HM: poupe-me, por favor… 😉
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Têm a certeza de que vão proibir todos os macacos de se reproduzirem?
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As “justificações”/argumentos lembram-me o ridículo de ver o Prós e Contras dontem…com especial incidência para o João Marcelino e o JMFernandes !!! Não entendo…uma carreira como consultores à Vossa espera (pela qual, mesmo que apenas aparentemente, se batem e esgrimem argumentos vazios e sem conteúdo).
Pergunto se o jornalismo agora é essência de manchetes e títulos ???
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Começou a governação Bloco de Esquerda. Bem vindos à civilização do politicamente correcto. Só falta a regulamentação do espaço íntimo e pessoal; como inspecções às cozinhas, quartos de dormir e casas de banho. Tudo sempre em nome da saúde e segurança.
No meio disto tudo um tigre passa a estar (supostamente) mais protegido que os milhares de cães que continuam a ser abandonados, ou maltratados em casa.
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Este texto tem 1 erro grave, vários erros menores e uma gritante ausência de vírgulas. O erro grave é que se escreve veem e não “vêem”. Cumprimentos.
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“Sugiro que a seguir se legisle sobre os palhaços.”
O Piscoiso não diz nada?
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Os peritos já eram! Agora o que está a dar é os concelhos dos Sábios! Concelhos e conselhos! 😀
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No caso das touradas há gente bem intencionada e de fina sensibilidade que acha que são cruéis, e devem ser abolidas.
Ora isso seria calamitoso. proibir ass touradas seria na prática levar à extinção os toiros selvagens no seu habitat.
Da mesma maneira proibir os animais no circo é reduzir-lhes drasticamente o número, e assim cooperar na sua extinção.
As leis proibindo a sua reprodução são dignas de Torquemada. Ninguém tem o direito de fazer eugenia, nem em relação a animais nem a pessoas.
A barbárie com racionalidade, não deixa de ser barbárie.
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# 18 – “Têm a certeza de que vão proibir todos os macacos de se reproduzirem?”
Bem perguntado. Talvez fosse uma forma eficaz de reduzir a sinistralidade rodoviária. E reduzir significativamente o número de pequenos “toques” que todos os dias há por aí no trânsito.
#20
Bem observado.
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