Crimepensar
26 Novembro, 2009
França vai proibir ‘violência psicológica’ dentro do casamento
Da Wikipédia:
Muitas vezes, o tratamento desumano tais como rejeição, depreciação, indiferença, discriminação, desrespeito, punições (exageradas), podem ser consideradas graves tipo de violência.
66 comentários
leave one →

Bom Post JM.
Excelente medida (a proposta em Espanha)!
Portugal ignora e é surdo à realidade actual! Crimeimpune ! Pulseirasinhas apenas gastas e uteis para impedir a fuga além fronteiras!
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por cá vive-se na
real república o da joana
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ja , ja…tenho impressão que os rapazes vão deixar de ir à bola ao domingo e vão passar a ir de mão dada às compras.
é a maldição da humanidade , nunca saber quando parar. já vejo as camaras de 1984 ligadas.
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e ligadas ao cérebro , também. pecar por obra , omissão e pensamento : onde é que já ouvi isto?
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GÉNESIS 2 – 18.
JAVÉ disse:
Não é bom que o homem esteja sozinho. Vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe seja semelhante.
GÉNESIS 2 – 19.
Então Deus formou do solo todas as feras e todas as aves do céu.
Eu sabia , eu sabia ………..
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E qual é a opinião do autor do post?
Proibe-se ou não a violência psicológica dentro do casamento?
Sarkozy é de esquerda ou de direita?
Só lhe dou a minha opinião, depois de saber a sua.
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acho que era melhor legalizar o divórcio
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Mais fácil ainda !
30% dos jovens já não casam … juntam-se !
Se dá para o tordo….. vou ali e já venho !
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Deve ser um problema da igreja católica.
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Uma medida claramente discriminadora dos casais que vivem em união de facto!
/s
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NEW: Portugal vai proibir a mesmíssima coisa… para evitar que o Mirandinha fique traumatizado!
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As dores de cabeça de muitas mulheres vão ser punidas como rejeição.
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Tá, cautela cas violências, no casamento e fora dele, diz zé alberto, sim, “tenham medo, cuidadinho, com o que dizem na net, também, que eu aqui estou com o boss, co patrão, o nosso líder, e tudo que cheire a avesso, se acordan do pedro lomba?, não passa impune, à Corea e à EUA, que é a nova democracia, por que me puseram cá”, hoje, no 24 delas. Olá.
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Piscoiso , desculpe , mas o que o jm acha está escrito no título do post : crimepensar. é mesmo certo que são negados prá ironia.
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E faz Sarkozy muito bem. O problema, depois, é saber-se distinguir, com rigor, quem é que faz «violência psicológica’ a quem.
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leiam bem o que escreveu o JM… por exemplo, o título: “crimepensar”; será que pensar é violência psicológica no casamento?
parece-me que o raciocínio de JM é muito menos linear que o que os comentadores anteriores pretendem, não?
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O gajo piscoiso que aqui debita tretas a lamber as botas de Sócrates parece-me um cretino de primeira apanha.
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#!8.
CRETINO É VOCÊ, BEIRÃO.
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violência psicológica para o JM:
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Nestes tempos de esterco de governação socialista, que levaram o país à bancarrota e à desbunda social, ética e moral, estes piscosos de merda, a troco dum prato de lentilhas, não têm vergonha de bajularem tão rasteiramente o chefe.
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Ainda vai ser proibido Viver.
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#20.
BEIRÃO DE MERDA É VOCÊ.
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Será que posso dar um arroto na mesa ao lado da esposa?ou será isto crime ?
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http://visaodemercado.blogspot.com/
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O Piscoiso merece que o tratem com o respeito devido a uma carraça pestilenta, repelente e abominável, prestes s ser exterminada.
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#25.
CARRAÇA PESTILENTA, REPELENTE E ABOMINÁVEL É VOCÊ.
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Piscoiso vá lá discordar não é necessariamente gritar e agredir verbalmente as pessoas…respira fundo 3 vezes e depois diz …Sócrates é o maior..Sócrates é o maior..Sócrates é o maior..pronto já aliviei…
Lei
O que é preciso é entender a solidão!
O que é preciso é aceitar, mesmo, a onda amarga
que leva os mortos.
O que é preciso é esperar pela estrela
que ainda não está completa.
O que é preciso é que os olhos sejam cristal sem névoa,
e os lábios de ouro puro.
O que é preciso é que a alma vá e venha;
e ouça a notícia do tempo,
e. entre os assombros da vida e da morte,
estenda suas diáfanas asas,
isenta por igual.
de desejo e de desespero.
Cecília Meireles
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#28. Bulimunda
Apenas legítima defesa amplificada.
Diria mesmo um retorno, ou um reflexo dos insultos a mim dirigidos, uma vez que eles não estão a ser detectados, segundo o regulamento desta caixa, no seu ponto 3.:
“3. Qualquer comentário onde se utilizem expressões insultuosas ou se difunda calúnias referentes a quem quer que seja será apagado logo que detectado.“.
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Quanto é Sócrates, é um problema seu e não meu.
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Chamar carraça pestilenta, repelente e abominável ao Piscoiso não é um insulto. É um elogio!
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Pi-Erre é um nick de alguém PESTILENTO, REPELENTE E ABOMINÁVEL.
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PISCOISO DE MERDA É VOCÊ.
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“Chamar carraça pestilenta, repelente e abominável ao Piscoiso não é um insulto. É um elogio!”
Sem dúvida.
Nenhuma carraça é tão pestilenta, repelente e abominável. Em comparação com o Piscoiso, qualquer carraça pestilenta, repelente e abominável é um bichinho de estimação.
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Só um “offtopic”: irrita-me solenemente as traduções de expressões do magnifico “Nineteen Eighty Four” para português.
É como traduzir poesia portuguesa para inglês: é difícil, não fica nada sequer parecido ao original e, para ser sincero, fica meio foleiro.
O livro, como quem o leu sabe perfeitamente, está profundamente ligado à lingua inglesa. Porque não usar a expressão original, “Thoughtcrime”?
Quanto ao tópico em si, o coitado do Orwell se fosse vivo, tinha um colapso com certeza… Em quase todas as áreas, a Humanidade está largamente a ultrapassar as suas “professias” mais sombrias…
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#34.
Nenhuma carraça é tão PESTILENTA, REPELENTE E ABOMINÁVEL, COMO O BUM.
E o abandalhamento do Blasfémias continua, sob o patrocínio doo Grupo Folclórico Xamanomes, da pandilha apoiante de Helena Matos e dos rufias pró-João Miranda.
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E já agora e porque não, proibir a violência psicológica no trabalho, proibir a violência psicológica das Finanças, proibir a violência psicológica nas campanhas eleitorais. Estou a lembrar-me da campanha do PS quando dizia se não votarem em nós isto fica um caos!
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Marafado de Buliquei-me 5
Nem Saramago teria feito melhor interpretação do Génesis!
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Parece que há pessoas que na falta de argumentos resolvem insultar.
Para esses “cavalheiros”, era melhor que se retirassem para uma estrebaria pois aqui estão deslocados!
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É impressionante, estes criminosos de fato branco arranjam qualquer desculpa para colocar as suas obras primas, microchips, pulseiras electrónicas e mecanismos de controlo.
A ideia de raiz é boa, mas mais uma vez é dissimulada em medidas de controlo e perca de liberdade, e naturalmente irá descambar.
É que o problema em referir “psicológica” abrange um enorme leque de situações, quer incorporando as mais gravosas, quer as mais patetas.
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“Muitas vezes, o tratamento desumano tais como rejeição (…)”.
Isso é o quê? Pretoguês?
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Querido Pai Natal
Este ano você levou o meu cantor e dançarino preferido, Michael
Jackson, o meu actor preferido, Raul Solnado e a minha actriz preferida, Farrah Fawcett.
Queria apenas lembrá-lo que o meu político preferido é o José Sócrates, e o meu comentador de blogs preferido é o Piscoiso.
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Andam prá’qui a insultar os beirões, que é lá isso? Só uma beiroa pode insultar um beirão. Vamos lá a ver se têm juízo que a gente parte isto tudo! E depois venham cá falar em violências domésticas.
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Caro Bum
Não seja modesto no pedir! Olha que posso levar-te a ver a Farrah Fawcett!
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Daqui a pouco não se pode dar um traque sem pagar imposto ou correr o risco de sermos presos…
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Mais leis para dar empregos a mais burocratas, advogados e políticos fingirem que fazem algo.
De mais leis em mais leis se atinge a bancarrota, mais recursos são desviados para mover papéis até quando houver gente que pague.
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Muito apropriado e em total coerência com a “prostituta das nações”…
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Abominável iniciativa só própria de anti-liberais violentos. Não admira que venha de França. Hoje, é de Sarkozy. Ontem, poderia perfeitamente ter sido de Mittérand ou de Giscard D’Estaing. Afinal, a tradição está lá, à la Louis XIV. “L’État c’est Moi”.
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xiii….o que para aqui vai de violência psicológica entre comentadores. rezem para que não venha para cá o estado meter multas.
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JoaoMiranda citado no Arrastão, muito a propósito: Políticos não. Criminosos!
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6º e 8º Mandamentos segundo a catequese que me ensinaram e eu aprendi (e ainda recordo!):
«Guardar castidade nas palavras e nas obras»
«Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos»
Caso contrário, irmãos e irmãs, a justiça terrena, a gaulesa, abater-se-á sobre Vós.
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mais violência psicológica contra JM:
“Desde Janeiro:
Maria Graça, 82 anos. Morta à facada pelo seu companheiro na Quinta da Atalaia, Covilhã
Conceição, 47 anos. Baleada pelo marido em Alvélos, Barcelos.
Tânia, 30 anos. Morta a tiro pelo companheiro, um guarda prisional, de 44 anos, com a sua arma de serviço, em São Julião do Total, Loures.
Maria Manuela, 49 anos. Esfaqueada até à morte pelo ex-marido, de 53 anos, dentro do seu carro, quando se preparava para ir trabalhar, em Casais de Arega, Figueiró dos Vinhos.
Sandra, 36 anos. Esfaqueada mortalmente em Pouço do Mouro, Setúbal, pelo companheiro de 43 anos.
Sara, 26 anos. Morta em Portimão pelo marido, de 24 anos, com uma faca.
Laura, 42 anos. Morta a tiro pelo marido em Frazão, Paços de Ferreira.
Marília, 36 anos. Baleada mortalmente com uma espingarda pelo companheiro de 36 anos em A do Neves, Almodôvar.
Deolinda, 36 anos. Morta com uma caçadeira de canos serrados pelo companheiro de 47 anos, em Silves.
Maria, 61 anos. Vítima de um tiro de caçadeira disparado pelo marido de 63 anos, em Moitelas, Sobral do Monte Agraço.
Cláudia, 37 anos. Morta por três tiros disparados pelo marido, do qual se tinha separado há cinco meses, em Vila Pouca de Aguiar.
Liliana, 36 anos. Morta em casa dos pais pelo seu ex-companheiro, em Donelo, Sabrosa.
Otília, 45 anos. Assassinada com uma arma de fogo pelo marido, do qual se estava a divorciar e contra o qual já tinha apresentado várias queixas, em Arco da Calheta, na ilha da Madeira.
Sandra, 23 anos. Assassinada no posto de trabalho com um machado pelo ex-companheiro, de 26 anos, em Chão Duro, na Moita.
Linda, 37 anos. Assassinada pelo ex-companheiro, contra o qual já tinha apresentado várias queixas, no Seixal.
Helena, 42 anos. Assassinada pelo marido, um soldado da GNR, com uma pistola, em Lardosa, Castelo Branco.
Sandra, 39 anos. Morta com um tiro na cabeça pelo companheiro, de 42 anos, agente da PSP, em Belas, Sintra.
Margarida, 36 anos. Esfaqueada pelo companheiro (a esquadra de Mirandela conhecia os relatos de violência doméstica entre o casal).
Sandra, 23 anos. Violada e esfaqueada até à morte pelo ex-companheiro juntamente com a amiga Marinela, em Rio de Mouro, Sintra.
Carla, 28 anos. Assassinada à facada pelo ex-namorado, em Juncal do Campo, Castelo Branco.
Joana, 20 anos. Encontrada morta no carro do namorado de 22 anos, com um saco de plástico na cabeça.
Maria, 36 anos. Abatida a tiro ontem pelo ex-companheiro, em Santarém.
E mais três vítimas de identidade desconhecida: uma mulher de 41 anos mortalmente estrangulada em Raposeira, Chaves, pelo marido; uma mulher de 21 anos, atingida por vários golpes com uma arma branca, pelo namorado, na ilha de São Miguel, nos Açores; e uma jovem de 21 anos degolada pelo ex-namorado em Ponta Delgada.
E tantas que diariamente são vítimas de abuso, humilhação e espancamentos pelos seus companheiros.”
vem do arrastâo
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E bíblico continuando, cito:
“Não cobiçarás a casa de teu próximo, não desejarás sua mulher, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo” (Ex 20,17).
E Jesus disse: “Todo aquele que olhar para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,28).
E-Ko #52
O seu comentário, noticioso, faz-me perguntar se não haverá um caso, um único caso, desde Janeiro, em que uma “ela” tenha despachado um “ele”?
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@53,
como sabe, as excepções só confirmam regras!…
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#54,
De acordo. Mas onde está a excepção? Era essa a minha pergunta.
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mais violência psicológica para JM:
Políticos não. Criminosos!
Depois de a vítima entrar, durante três horas e meia, socaram-no e pontapearam-no. Amarraram J. a uma cruz de madeira, deitaram-no dentro de uma banheira e verteram cera de velas acesas para o seu corpo. Rui Dias utilizou uma serra para o cortar em diversas partes do corpo, incluindo o pénis.
Este é um dos casos que serviu de base ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para acusar sete de oito arguidos – Mário Machado, Rui Dias, Fernando Massas, Nuno Cerejeira, Bruno Ramos, Bruno Monteiro, Pedro Themudo e João Francisco Dourado (ver caixa ao lado). Segundo o DCIAP, organizavam-se para sequestrarem e roubarem potenciais compradores de estupefacientes, e os seus amigos, através de extrema violência e com recurso a diversas armas.
A acusação elaborada pelo DCIAP refere que o militante nacionalista Mário Machado tentou ainda impor no Algarve a liderança da organização de extrema-direita Hammerskins. Entre alguns relatos, os investigadores garantem que em Dezembro de 2008 Mário Machado, Nuno Cerejeira, Rui Dias e Fernando Massas atraíram J. a uma casa em Odivelas para lhe venderem droga. Depois da agressão, que incluiu requintes de sadismo, só terminaram depois de a vítima assinar um papel em que se comprometia a pagar 15 mil euros.
Noutro acontecimento relatado pela acusação, R. encomendou, juntamente com um amigo, 2500 euros de cocaína a Nuno Cerejeira. Este último avisou que um amigo o iria contactar. Segundo o DCIAP, Mário Machado combinou um encontro com R. a 20 de Janeiro deste ano, juntamente com Rui Dias e Fernando Massas no hipermercado Feira Nova em Alverca. Depois de irem buscar uma arma, passaram a agredir R. e a tentar que ele lhes dissesse a morada do amigo com quem ia comprar a cocaína. Segundo os relatos, Fernando Massas, enquanto socava R., avisava que ia matar-lhe a mulher, arrancar a cabeça da filha e jogar à bola com ela. Dentro do carro, Mário Machado deu uma coronhada na cabeça de R. e colocou o cano da arma na sua boca. R. conseguiu pedir ajuda, mas ficou sem dinheiro e sem o carro.
Segundo a investigação, os automóveis que o grupo de Mário Machado roubava iam parar a uma oficina em Lourel, Sintra, para serem desmantelados e vendidos às peças. (…)
Entre outros casos relatados na acusação, em Fevereiro deste ano, durante um sequestro, Rui Dias usava um colete com a palavra Polícia escrita, enquanto Mário Machado, Rui Dias, Fernando Massas e Bruno Ramos se identificaram como agentes da autoridade.
Ainda segundo o despacho de acusação, Nuno Cerejeira, já detido, telefonou a uma das vítimas avisando-o de que teria de retirar a queixa para acalmar o ódio de Mário Machado. Estes são alguns dos casos que serviram de base à acusação concluída a semana passada. Dos oito arguidos, cinco estão em prisão preventiva desde Março deste ano.
Do jornal “i” http://www.ionline.pt/conteudo/34628-grupo-mario-machado-usava-droga-atrair-as-vitimas-e-rouba-las
via arrastão http://arrastao.org/
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#51 – “6º e 8º Mandamentos segundo a catequese que me ensinaram e eu aprendi”
ganda tanga, tu chumbaste a catequese, não acertavas um mandamento.
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mais violência psicológica JM:
O ex-presidente do BPN, Oliveira Costa, obteve pelo menos 19,8 milhões de euros de benefícios directos por operações irregulares em sociedades do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN). O montante resulta da soma de vários depósitos em contas pessoais e “montantes sacados” do Banco Insular, descritos na acusação ao ex-banqueiro e restantes 23 arguidos (um dos quais uma empresa), cuja notificação o Ministério Público concluiu ontem.
Cerca de metade daquele valor tem origem em mais-valias obtidas na venda manipulada de acções através de empresas-veículo. São também identificados, em datas pormenorizadamente descritos no despacho, depósitos nas suas contas pessoais sem qualquer negócio ou documento que os suporte.
Outro montante significativo, na ordem dos 8,3 milhões, resulta do facto de ter pago com créditos nunca liquidados do Banco Insular o empréstimo ao Fortis, que contraiu para comprar 70% das acções da SLN. As verbas para pagar o empréstimo foram conseguidas através de “pretensos contratos de conta corrente caucionada”, nunca suportados por documentos escritos nem com data de vencimento definida, porque não havia – alegam os investigadores – intenção por parte de Oliveira Costa de vir a liquidar os débitos.
Além dos benefícios directos, os dois procuradores que assinam a acusação apontam uma complexa espiral de criação de sociedades-veículo, financiamentos e operações de contabilidade fictícias, com as quais Oliveira Costa e os colaboradores mais próximos iam sucessivamente disfarçando perdas e contrapartidas financeiras pagas a quem aceitava colaborar na estratégia.
Entre Dezembro de 2001 e Fevereiro deste ano, data da cassação da licença do Banco Insular, foram desviados 9,7 mil milhões de euros para fora do balanço do banco sedeado em Cabo Verde. Ou seja, operava como um balcão paralelo ao “dentro do balanço” do Insular, para onde eram transferidas verbas das contas iniciais. Ao longo de sete anos foram efectuados mais de 124 mil movimentos fora de balanço, que escapavam ao controlo contabilístico. Com 9,7 mil milhões de euros conseguidos dessa forma, os arguidos financiavam operações financeiras e aquisições de sociedades, ao mesmo tempo que concediam créditos por via de contas corrente caucionadas, como a já indicada para Oliveira Costa.
A acusação, cuja leitura mostra bem a complexidade dos esquemas financeiros e colaboradores envolvidos, abrange o período entre Outubro de 1998, quando foi constituída a Sociedade Lusa de Negócios, e Fevereiro deste ano. O ex-presidente do BPN é apontado como mentor e pivô de uma estratégia de obtenção de poder pessoal e influência, segundo o Ministério Público assente em três pilares. O primeiro era o controlo accionista, através de uma pirâmide de holdings e sub-holdings com “afunilamento de accionistas cada vez mais próximos” de Oliveira Costa.
Conseguido o controlo do grupo, procedeu-se à criação de inúmeras sociedades offshore. O terceiro passo foi a instrumentalização do Banco Insular, que funcionava como “Shellbank”, ou seja, um banco que permitia financiar a aquisição de acções próprias das várias holdings, escapando à supervisão do Banco de Portugal. Servia também para parquear e ocultar custos e perdas, garantindo um equilíbrio financeiro fictício do grupo.
também do ionline
é caso para dizer ao PR diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és… os 10 000 euros que afinal nem estão nas escutas do Vara são o que há de mais ridículo, ao pé destes ladrões de “haut-vol”!…
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fora brincadeiras e falando a sério sobre o problema : mas que raio de educação e o que pensa sobre si alguém que se sujeita a violência psicológica ( que não saiba retribuir ou divorciar ) ou outra? o quid da questão não está em quem a exerce , está em quem é vítima. ele há muita gente que gosta de possuir, e ele há muita gente que gosta bué de ser possuida e vitimizada , igualzinho como viu em casa. sem essas cenas melodrámaticas de faca e garfo nem se gente gente. nunca ouviram falar de filosofia , nem entendem que a mente pode ser mais bem inquieta e divertida que as cenitas de falso amor. porque Amor ? Amor exige sempre retribuição.não se Ama quem nos magoa , isso é paranoia. se não houver retribuição é doença : aquela coisinha de não se gostar de perder.
e adoro isto : dai de comer um ao outro do vosso pão , não comais do mesmo bocado. (o meu zé pode ver o benfica à vontade , desde que não implique com o meu vicio blogueiro. depois ele conta-me os golos e eu conto-lhe os posts do JM..)
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#16 E-KO
“Crimepensar”. Ya, o pensamento do JM será muito menos linear…
Como há pouco, H Garcia a cortar o pensamento de Villaverde Cabral, na TV7, escandalizado, varado, diz o povo, com o que lia hoje (ontem) num jornal, sobre a maior instituição bancária particular, o BCP, cuja maior dívida, equivalente a 80% do valor das suas acções, respeita a só meia-dúzia de clientes, mais ou menos apontados à esfera socialista, outra Casa Pia, diz ele, e reforça a imagem, enquanto Garcia, pois, com esta terminamos a nossa conversa, com limites necessários, sem crime embora nenhum do pensar.
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«i»: «Freeport ern risco»
Atrasos em Londres encravam processo
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«Sol»: «Suspeitos foram avisados das escutas»
NO DIA 25 de Junho ¿ curiosamente um dia depois de Sócrates ter dito no Parlamento desconhecer o negócio PT/TVI ¿ vários suspeitos do processo «Face Oculta» trocaram de telemóveis. E fizeram-no porque foram avisados de que estavam a ser escutados
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A ed. Pluma Branca tem o prazer de anunciar o lançamento para o mês de Dezembro, o lançamento de um livro que promete revolucionar…
http://www.terrasonora-nunoviana.blogspot.com
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João Oliveira saiu da banca aos 59 anos por “razões pessoais”, mas continua um observador atento do que se passa no mundo e a acompanhar a evolução dos mercados financeiros. O último administrador do BPA, banco adquirido pelo BCP à segunda oferta pública de aquisição, ficou surpreendido com a nacionalização do BPN. E diz que o caso do BCP é “delicado”. Este banco representa uma tendência mundial: “O capitalismo sem capital.”
Saiu do BPA aquando da oferta pública de aquisição do BCP. Não voltou ao activo por razões pessoais, mas deve ter tido convites para regressar?
Desde que me reformei do Banco Português do Atlântico (BPA) nunca mais trabalhei. Tenho razões pessoais para dizer que primeiro está a família. Estive no palco como administrador, vice-presidente e presidente do banco. Tinha a obrigação de estar no palco pelo exercício das funções, hoje já não tenho por que estar no palco. Saí do BPA com algum atraso, as circunstâncias da vida deviam ter-me obrigado a sair antes e, quando saí, entendi que tinha fechado um ciclo. Depois surgiram vários convites que fui recusando por razões óbvias, mesmo na banca, aí recusei por razões ainda mais óbvias: recebendo a reforma de um banco não fazia sentido estar a trabalhar para outras instituições, nem era minha intenção fazê-lo porque fechei o ciclo, está fechado. Mas não podemos deixar de ser observadores atentos ao que se passa no mundo. Quer se queira quer não, não podemos deixar de aplicar as poupanças, estar actualizados relativamente àquilo que é a forma de gerir as poupanças e de acompanhar a evolução do que se passa nos mercados financeiros.
Alguma vez pensou que a banca em Portugal pudesse falir, ser nacionalizada e virar caso de polícia?
Não. Tudo isso me surpreende. Fui assistindo com alguma perplexidade à mudança de atitude dos bancos e dos banqueiros. Antes de 1975, e muito por acção de um dos administradores do BPA, fez-se o saneamento dos bancos e todos esses comportamentos terminaram. No BPA tínhamos um grande respeito pela lei e pela ética. À medida que se desenvolveu a desintermediação financeira e o processo da desregulamentação, assistiu-se no mundo a um comportamento diferente da banca. Portugal sofre os efeitos do contágio. Foram oferecidos produtos exóticos e complexos, sem a devida informação, que poucos entendiam, em mercados opacos, sem que se fosse apurando os efeitos das transacções nos operadores e nos mercados. E não se preveniram riscos na esfera patrimonial dos que confiaram nas forças de mercados, ditos regulados, como era pressuposto e dever público.
A supervisão falhou?
Quem deveria estar atento a todos estes fenómenos era o regulador e o supervisor. Mas não nos iludamos. A economia é vulnerável ao mercado e a política ao contrato social. Foi feito o teste do mercado financeiro e falhou-se. Falhou o mercado, mas o mercado vai continuar a existir. É necessário rever a forma como a regulação se faz. A regulação não substitui vícios. E a regulação tem custos, que acabam por se repercutir no valor da intermediação financeira: mais pagam as empresas, mais pagam as famílias.
Houve uma falência dos mercados?
Não se pode falar na falência dos mercados, que sempre terão que existir, mas sim na falência intelectual e moral de todos aqueles que tinham o dever de defender a estabilidade e os valores que fazem os mercados funcionar. Hoje, constata-se que a capacidade dos bancos gerirem e controlarem riscos se mostrou inferior à capacidade de inovação.
A supervisão falhou no caso do BPN? Teria optado pela nacionalização?
Tenho dificuldade em responder porque não conheço em detalhe. Depende muito das circunstâncias, do momento e da forma de fazer. A nacionalização é uma coisa última e quase sempre a pior solução. Pode ser inevitável, mas antes de se chegar à nacionalização há outras formas. Quando o mercado sente que a situação de um banco está má, nesse mesmo momento deve existir a solução para resolver o problema da instituição. E a solução deve ser apresentada numa folha A4 e de forma a que toda a gente perceba: simples, clara e de execução rápida. Nas instituições de crédito sabe-se quando estas precisam de ajuda: é olhar para a situação de liquidez. Compete ao regulador acompanhar este problema, que não é só do BPN. Os reguladores no mundo falharam, não estiveram atentos. A nacionalização acaba por dar uma vantagem excessiva a quem deveria assumir o risco. Só se consegue saber se a nacionalização deve ser feita ou não sabendo bem quais são os activos e os passivos de uma instituição.
O que não se fez no conjunto da crise bancária que contaminou o mundo?
Os capitais próprios deixaram de estar ajustados aos riscos. Se os riscos fossem transferidos para investidores bem informados… Mas o que aconteceu foi que os riscos passaram para veículos fora dos balanços que continuavam a pertencer aos bancos e não contavam como riscos. O regulador esteve desatento e tinha o dever de estar atento. É preciso recuperar a confiança no sistema financeiro. E que deu a crise? Uma forte diminuição de activos imobiliários e as dívidas não diminuíram, continuam a estar lá. Isto aconteceu em todos os bancos e no BPN. O BPN era um caso muito especial, que era conhecido, tenho a impressão que só o regulador é que não conhecia.
Portanto, a crise foi anunciada.
A crise foi anunciada e é duradoura. A crise chegou, mostrou-se com todo o seu estranho vigor e, apesar de sintomas visíveis, com banqueiros inconsistentes e reguladores e supervisores tolerantes, a partir de Julho de 2007 desenvolveu-se e revelou-se a mais séria e contagiosa de todos os tempos.
E que leitura faz da situação do BCP?
O BCP para mim é um caso mais delicado. Trata-se de um projecto que tive sempre dificuldade em perceber. O BCP traduziu uma tendência que se desenvolveu no mundo, a que se chama um capitalismo sem capital. E não foi apenas um problema do BCP. É evidente que desenvolver negócios tem que se fazer com dinheiro, pode ser crédito ou capital. A banca, à medida que a dimensão vai crescendo, começa a beneficiar mal da ideia de que é muito grande para poder falir – e este é um dos princípios que é preciso corrigir.”
continua por aqui: http://www.ionline.pt/conteudo/30745-joao-oliveira-so-o-regulador-nao-sabia-do-caso-bpn
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mais violência psicológica JM:
http://aeiou.expresso.pt/homem-mata-a-mulher-e-militar-da-gnr=f550270
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