Saltar para o conteúdo

“A Justiça portuguesa gosta do Réveillon”

9 Janeiro, 2010
by

Por João Miguel Tavares, agora no Correio da Manhã (habituem-se!).

11 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    o cínico permalink
    9 Janeiro, 2010 19:09

    O histórico socialista Mário Soares critica a permanência de desigualdades sociais em Portugal e a injusta distribuição da riqueza em Portugal. Mas, acrescenta, pelo menos, «já ninguém anda descalço».
    Pois é mas eu ando de alpercatas e está um frio de gelar os pés.

    Gostar

  2. Chiça penico's avatar
    9 Janeiro, 2010 19:15

    Quem é esse Mário Soares?

    Gostar

  3. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    9 Janeiro, 2010 19:57

    “Quem é esse Mário Soares?”

    É um antigo admirador e amigo de Ceaucescu quando este era dissidente do Kremlin.

    Gostar

  4. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    9 Janeiro, 2010 20:13

    e do Arafat

    Gostar

  5. Chiça penico's avatar
    9 Janeiro, 2010 20:14

    E também amigo daquele vigarista socialista italiano que se refugiou e bateu a bota na Tunísia, não?

    Gostar

  6. Desconhecida's avatar
    Obelix permalink
    9 Janeiro, 2010 20:53

    O histórico socialista Mário Soares…

    Este não tem nada a ver com aquele gajo que apareceu na TV a falar com a boca cheia enquanto comia bolo-rei e ninguém percebeu nada.Os amigos dele também deixam muito a desejar.

    Gostar

  7. Desconhecida's avatar
    Boa? permalink
    9 Janeiro, 2010 21:19

    Como diz o outro. Só tenho um adjectivo: gostei.

    Talvez se aplique a alguém que conhecemos:

    Dedicado a «O palhaço», de Mário Crespo, insigne jornalista e honrado cronista
    Artigo escrito em 14/12/09 no Jornal de Notícias on-line.

    O palhaço do Mário Crespo desapareceu do JN, na Internet, mas foi registado em vários blogues e encontra-se por aqui e por ali, levando-me a escrever «O pulha» e a imitar-lhe as ideias, o estilo e o carácter.

    O pulha é um invertebrado que procura na ofensa a catarse do ódio e da frustração, que, adorando a ditadura, se serve da democracia, que molda com o esterco de que é feito os contornos dos bonecos que cria, que usa adjectivos para substituir as vértebras que lhe minguam e se antecipa a chamar aos outros o que é.

    O pulha diz dos outros o que sabe de si próprio. O pulha coloca opiniões nos jornais a fingir que são notícias e é pago pela baixeza própria através das baixezas que imputa aos outros. O pulha adora que o acreditem e que as mentiras se transformem em dúvidas e as calúnias em incertezas.

    O pulha é um serventuário que evita denunciar as avenças de que vive, o biltre que usa a liberdade para a atacar, que atribui aos outros o nojo que é, fazendo passar por factos as intrigas que tece e por verdades as calúnias que divulga.

    O pulha é um professor dispensado da docência para insultar a mãe de um ministro ou o escriba em comissão de serviço num órgão de comunicação para corroer a democracia.

    O pulha não nasce pulha. Faz-se, cresce e engorda com os detritos que bolça. Regurgita insultos criando retratos à sua imagem, acoimando de patifes os que inveja. É um filho de uma nota de cinco euros e da lascívia do acaso. O pulha é invejoso e vingativo.

    O pulha vive na clandestinidade de um grupo partidário, nos meandros das máfias, nas estrebarias da insídia, aproveitando a calada da noite para arremessar a quem odeia as pedras de que se mune. Pode levar vida normal, aparecer na televisão e ter guarida num jornal; atira pedras e garante que está a ser agredido, incapaz de esquecer a sinecura que lhe negaram ou o cargo com que sonhou.

    O pulha escuta os outros e diz que está a ser escutado. É um alcoviteiro e mentiroso. O pulha necessita de plateias cheias. Absolutas. O pulha é totalitário. O pulha é quem nos causa vómitos. O pulha leva-nos a descrer da democracia. O pulha escreve nos jornais e fala na televisão. O pulha torna-nos descrentes. Um pulha é sempre igual a outro pulha. E a outro. E são todos iguais. O pulha assusta porque é omnipresente e ataca sempre que pode. Seja a dar facadas nas costas dos eleitos, seja a criar ruídos de fundo, processos de intenção ou julgamentos sumários. O pulha é ruído de fundo e gosta de ser isso. E baba-se de gozo. Por narcisismo. Por ressentimento. Por ódio. Sabendo-se impune.

    O pulha é um cobarde impiedoso. É sempre perverso, quando espuma ofensas ou quando ataca políticos. O pulha não tem vergonha. O pulha ouve incautos úteis e senis raivosos e tira conclusões. Depois diz que não concluiu e esconde-se atrás do que ouviu. O pulha porta-se como um labrego no jornal, como um boçal na televisão e é grosseiro nas entrevistas. O pulha é um mestre da pulhice. O pulha não tem moral. Por isso, para ele, a moral não conta. Tem a moral que lhe convém. Por isso pode defender qualquer moral. E fingir que tem moral. Ou que não a tem. O pulha faz mal aos outros. E gosta. E depois faz-se de sonso. O pulha rouba a honra que não tem e que dispensa.

    O pulha é um furúnculo que há-de acabar como todo o mal. É uma metástase de um cancro que vive para corroer a democracia. É um conjunto de células malignas que se multiplicam no papel impresso e o esgoto que circula pela Internet a céu aberto.

    O pulha é o talibã que fere e mata mas larga os explosivos depois de esconder o corpo. O pulha não é monárquico nem republicano, de esquerda ou de direita, ateu ou crente, é o verme que se alimenta da baba que segrega, do ódio que destila e das feridas que escarafuncha.

    Um dia habituamo-nos ao pulha.

    Ponte Europa / Sorumbático

    Gostar

  8. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    9 Janeiro, 2010 21:26

    o tavares é que precisa de revlon para lavar a cabeça.

    Gostar

  9. Desconhecida's avatar
    ourição permalink
    10 Janeiro, 2010 00:41

    # 7, claro, claro, jornalistas independentes devem ser excomungados pelos resquícios do estalinismo professado por muitos, encoberto por vários. O problema é que ele não tem medo.

    Gostar

  10. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    10 Janeiro, 2010 11:56

    “O problema é que ele não tem medo.”
    se não tivesse medo não era pulha e não obrigava os convidados a debitarem conversa previamente combinada, com os usuais resultados patéticos à vista, expressões faciais de desagrado, desinteresse nas respostas que não corroboram o pensamento e amuos do apresentador. as limitações intelectuais e culturais do apresentador são fortemente compensadas pelo ridículo da incompreensão dos factos em discussão, linguagem gongórica, dicção sufocante, superior má educação e vedetismo do crespim no mundo dos famosos.

    Gostar

  11. Licas's avatar
    Licas permalink
    10 Janeiro, 2010 20:04

    1.o cínico disse
    9 Janeiro, 2010 às 7:09 pm
    O histórico socialista Mário Soares critica a permanência de desigualdades sociais em Portugal e a injusta distribuição da riqueza em Portugal. Mas, acrescenta, pelo menos, «já ninguém anda descalço».
    Pois é mas eu ando de alpercatas e está um frio de gelar os pés.
    ***************************

    Se vamos por aí: no tempo do Salazar
    ainda não os paneleiros e ss fressureiras andavam discretos, agora
    DECRETAM.
    Pois. . .

    Gostar

Indigne-se aqui.