Realidade paralela
7 Fevereiro, 2010
O JN prossegue na sua realidade paralela. Devem ter chamado o redactor daquela nota oficiosa que terminava afirmando «Reina a ordem em todo o País.»
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O JN prossegue na sua realidade paralela. Devem ter chamado o redactor daquela nota oficiosa que terminava afirmando «Reina a ordem em todo o País.»
Imaginem se isto acontecesse cá..caía o Carmo e a Trindade..mas aqui já não é a 1ª vez que anotece…diferenças…
maginem se isto acontecesse cá..
Alemanha poderá comprar novos dados sobre contas secretas na Suíça
Sigilo bancário suíço poderá sofrer novo golpe
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Sigilo bancário suíço poderá sofrer novo golpe
A oferta da venda de informações sobre 1,5 mil contribuintes alemães que teriam milhões em contas não declaradas na Suíça acendeu um acalorado debate dentro da coalizão alemã de governo e protestos na Suíça.
Segundo a imprensa alemã, um informante anônimo cobrou 2,5 milhões de euros das autoridades fiscais da Alemanha por um CD com dados de 1,5 mil clientes alemães de bancos suíços, cujos depósitos não foram fiscalmente declarados. A informação, que teria sido obtida ilegalmente, pode render ao fisco alemão cerca de 100 milhões de euros em impostos recuperados.
Dúvidas éticas
O caso levanta questionamentos jurídicos, políticos e éticos. Pelo menos um dos ministros do governo alemão expressou dúvidas sobre a legitimidade moral da compra das informações. “Pessoalmente, vejo problema em se pagar por algo obtido de forma legalmente questionável”, afirmou o ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, ao diário suíço Neue Zürcher Zeitung.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, não fez nenhum comentário sobre o caso, mas um porta-voz de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), Michael Fuchs, afirmou ser contra a compra da informação. “É material roubado, e estaríamos gratificando o roubo”, disse Fuchs ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.
Lista sobre 1,5 donos de contas secretas na Suíça estariam em CDBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Lista sobre 1,5 donos de contas secretas na Suíça estariam em CD
Parceiro de coalizão aprova compra
O parceiro de coalizão discorda. “Caso o Estado tenha perdido grandes quantias em imposto, o caso tem que ser investigado”, afirmou o líder da comissão de Finanças do parlamento alemão, Volker Wissing, do Partido Liberal Democrata (FDP).
A oposição também é a favor da compra das informações. O vice-líder da bancada social-democrata no Parlamento alemão, Joachim Poss, disse que o governo deve “comprar os dados de qualquer maneira”.
O Sindicato Alemão dos Fiscais da Receita também é a favor de que o Ministério alemão das Finanças adquira as informações. “Acho que o preço da informação de 2,5 milhões de euros é adequado, considerando que 100 milhões de euros podem ser recuperados”, disse o presidente do sindicato, Dieter Ondracek, em entrevista ao tablóide Bild.
Negócios criminosos
O caso pode significar um novo golpe para o sigilo bancário da Suíça, que já está há alguns meses sob a mira das autoridades alemãs. A presidente suíça, Doris Leuthard, citada pela edição online do jornal Neue Zürcher Zeitung, afirmou que o uso de dados bancários obtidos ilegalmente é “bastante complicado para os Estados”, porque com isso, “são feitos negócios com criminosos”.
A Associação de Bancos Suíços apelou para que se abra mão da compra do material. “Caso se trate realmente de roubo, esperamos que o governo alemão não se torne interceptador de material roubado, mas que devolva os dados ao proprietário e que processe o ladrão”, declarou a entidade.
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A Helena Matos pretenderá fazer dos seus desejos a Realidade, propondo-nos a adopção desses seus desejos sobre a formatação da Realidade?!…
Isso remete já para a psicanálise…
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Nem percebo porque foi escolhida a capa do JN, que tal como as capas dos restantes jornais diários, dão à estampa os factos da actualidade e não os pesadelos de Hiena.
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Uma vez que o enuco impotente do PR quando abre a boca diz sempre asneira, haja quem meta este charco na ordem.
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no gulag nacional-socialista
ainda comemos todos os dias.
alguns antropófagos
“comem-se” uns aos outros
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Cara Helena já muitas vezes escrevi, que frequentemente parece que está a pregar aos peixes,
por associação de ideias, penso que é útil relembrar neste momento o texto de António Vieira já relembrado noutro Blog há algum tempo:
“Suponho finalmente que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este género de vida, porque a mesma sua miséria, ou escusa, ou alivia o seu pecado, como diz Salomão: Non grandis est culpa, cum quis furatus fuerit: juratur enim ut esurientem impleat animam. O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao Inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera (…) Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. – Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: – Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos. – Ditosa Grécia, que tinha tal pregador”
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07 Fevereiro 2010 – 00h30
Investigação
PGR sabia do negócio
Marques Vidal reúne-se com Pinto Monteiro e dá-lhe conta da intenção de compra da TVI.
http://www.cmjornal.xl.pt/capa.aspx?channelid=00000020-0000-0000-0000-000000000020&contentid=8F7C164F-58ED-4CED-9411-B51009B12692
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Aconselho-os a lêr “O Pessimismo Nacional” (ou de como os Portugueses procuram soluções de esperança em tempos de crise nacional), escrito por Manuel Laranjeira em 1907/08 e publicados n’O Norte, Diário Republicano da Manhã do Porto.
NADA MUDOU!!!! (Excepto as moscas….)
Maldita sina!!!
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José Barros, aqui fica o comentário que faltava:
Os argumentos do Daniel Oliveira, parecidos com os do Marques Lopes, são facilmente refutáveis:
1) Nas ditaduras é que é habitual haver decisões judiciais secretas a cuja fundamentação não se pode aceder e em cuja bondade se tem de acreditar como se acredita em Deus ou no Diabo. Sem provas. Nas democracias a legitimidade de uma decisão judicial assenta exclusivamente no facto de ser pública e, portanto, escrutinável. O Sol limitou-se a transcrever despachos que teriam de ser públicos, atendendo a que o inquérito – que não o foi efectivamente, porque o assunto não foi tratado como processo penal – terminou. Como acontece com dezenas de milhares de decisões judiciais que são publicadas pelo Estado no site http://www.dgsi.pt, sendo que muitas delas transcrevem escutas respeitantes a arguidos que podem ter sido absolvidos. Ponto é que as escutas sejam válidas para poderem constar das decisões em causa.
2) Chegamos ao segundo ponto. Estas escutas que são referidas na notícia do Sol são válidas, porque dizem respeito, não a conversas do PM, mas entre pessoas do seu círculo, e porque foram validadas pelo juiz de instrução competente. Donde, não houve qualquer devassa da vida privada dessas pessoas e muito menos do primeiro-ministro que – repita-se – não intervém nessas conversas. Donde, tais escutas podiam ser referidos nos despachos em causa e estes por sua vez deviam ser públicos, porque o processo terminou. Em suma, não só não houve violação de direitos de ninguém, como também não houve violação do segredo de justiça.
http://www.5dias.net/2010/02/06/teremos-direito-a-saber/
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a máfia amaricada que manda neste país é muito forte e tem dinheiro a rodos.
estamos tramados.
é impossível viver num país com um pm deste calibre…
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Parece que ainda não perceberam que teremos que ser “nós” a pôr ordem no caos instalado …
«normal» na História de Portugal …
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“a máfia amaricada que manda neste país é muito forte e tem dinheiro a rodos.”
tem dinheiro sim.Tem todo o nosso dinheiro,que usa para as suas patifarias.
Tem também uma fortuna colossal,resultante dos mulhões que os bancos,tomados de assalto pela máfia socialista,detinham nos paraísos fiscais e que ninguém até hoje se preocupou em investigar.
Dinheiro é o que não falta ao gang socretino.
Ouçam o Cadilhe e não assobiem para o lado:
“Quando o Banco de Portugal percebeu que a minha investigação estava prestes a descobrir o que se passou no BPN, o Governo de Portugal, com o dinheiro dos contribuintes, nacionalizou o banco para ocultar os criminosos”.
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Mas queria que os marcelinos pusessem a gamela em causa?
Compreende-se perfeitamente a actuação desses lacaios – já não se percebe que haja quem compre a(s) folha(s)-de-couve publicitária(s)…
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Este sujeito é um doente
Confunde a realidade e a governação, que ele não distingue, com a propaganda, como hoje diagnostica VPV. Tornou-se pior aguentá-lo do que enxotá-lo. Nada se sobrepõe na sua agenda de prioridades ao controlo da opinião. Porque naquela cabeça não há nada para além da opinião. Este tipo será um tirano, se o deixarem. (In, Cachimbo)
Finalmente.
Levaram-se anos a “descobrir” o que muitos professores “descobriram”, horrorizados, nos primeiros meses do primeiro mandato deste “doente”.
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E agora senhor presidente?
Depois das notícias reveladas sobre os despachos dos juízes de Aveiro o Presidente da República não pode vir falar sobre liberdade de imprensa. A questão da liberdade de imprensa tornou-se secundária. Já não está em causa uma tentativa de controlo de um órgão de comunicação social por um partido ou o facto do primeiro ministro poder ser um biltre, mas a existência de uma rede tentacular que se utiliza dos meios públicos em proveito próprio e que está infiltrada ao mais alto nível no poder político, judicial, empresarial e nos órgãos de comunicação social.»
http://www.aeiou.expresso.pt/do-pantano=f562437
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Que farão os partidos da oposição?
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O JN já nem disfarça o seu posicionamento politico. José Leite Pereira espelha bem o seu temor reverêncial face ao PS, local e nacional. E quando o poder (governo e “orientação” do banco socialista BCP) mudar, assim mudará o jornal.
Mais solto das amarras socialistas, o Correio da Manhã ganha terreno.
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A TSF também está assim. Nunca tudo o que se passa passou na TSF, sempre foi de Esquerda, escondeu, manipulou mas nunca foi partidária no sentido estrito, agora cada vez menos coisas passam na TSF. Só o que não belisca o PS.
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“Que farão os partidos da oposição?”
não estão interessados, porque não há mais nada para roubar, se bem que os do tijolo de esquerda se contentam só com uns tachitos repartidos, tipo ele vai de manhã e ela de tarde, para parecerem mais.
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Mas esta gente pensa que vive em que mundo?!
Alices longe do País das Maravilhas?!…
E o gozo que me deu ver ontem um comediante profissional com vasto currículo político, chamado Marques Mendes, que se dizia chocado com «o plano» governamental de controlo mediático revelado pela ala das interpretações mais criativas e rebuscadas… Logo Marques Mendes, o lacaio governamental que, ao tempo, teve como missão duradoura a intromissão controleira nos media.
Mas alguns pensam que nasceram apenas ontem, após milagroso RESET, e que os restantes só nascerão amanhã…
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Ao colocar este titulo manipulatório – “Cavaco “insensível” à indignação de Sócrates” – o JN mostra que é um jornal de fretes ao PS
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1488588
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fretes serão sempre, plantação é que é escusado
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um jornal do norte, insensível ao conluio dos jornais da capital
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Continua a confusão muito lusa entre antecedente e consequente, entre hipótese e tese, entre convicção e demonstração.
Os Inquisidores & Cia devem saber que para provar qualquer tese há que garantir antecipadamente a validade e uso restrito somente das hipóteses verdadeiras a utilizar nessa demonstração. Caso contrário não existe demonstração válida.
Por isso, por exemplo, quando Paulo Penedos nega ter recebido orientações do Governo para interferir nos media, é necessário demonstrar que ele, de facto, recebeu tais instruções em vez de supôr que assim é por convicção.
É que convicção não é demonstração.
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2007-03-18 – 00:00:00
Entrevista: Marques Mendes
Jornalista : Jorge Paula
Marques Mendes, líder do PSD, acusa o primeiro-ministro de ter um projecto de poder pessoal perigoso para a democracia. Irónico, diz que o País só está melhor do que o Burundi e afirma que o aeroporto da Ota pode ser o pântano de Sócrates.
Correio da Manhã – Gosta do estilo de José Sócrates?
Marques Mendes – Não vou comentar estilos. O que acho é que a atitude que o primeiro-ministro tem utilizado é errada. Essencialmente porque tem a preocupação de atirar portugueses contra portugueses. É uma atitude política errada. É um pretexto, a alegada existência de privilégios de todas estas classes, como se de repente se tivesse descoberto que o País é formado por privilegiados. E sobretudo tem um objectivo muito mau: explorar o sentimento da inveja nacional.
– Da inveja?
– Da inveja nacional. No momento em que ataca um sector está a colocar na prática portugueses contra portugueses. Um segundo aspecto negativo na sua atitude é a tentação que se nota de um controlo enorme do poder. Eu alertei em Dezembro para o facto de o primeiro-ministro parecer ter um projecto pessoal de controlo de poder, de acumulação de poder.
– O tempo deu-lhe razão?
– Três meses depois já perceberam que não era um ponto de vista partidário, mas sim a constatação de uma realidade.
– Está a referir-se ao recente anúncio de concentração de poderes policiais?
– É o último exemplo e dos mais perigosos, mas não é o único.
– Quais são os outros? A Comunicação Social?
– Há uma preocupação enorme de controlo na Comunicação Social, nos centros de decisão económica, na Justiça, na investigação criminal e mais recentemente nas polícias. Já não é uma questão partidária. Tem a ver com a qualidade da nossa democracia. Isto não é autoridade. É abuso de poder. É confundir maioria absoluta com poder absoluto.
– A Comunicação Social está a ser objecto de diversas medidas polémicas. O que é que vai fazer?
– Neste domínio da Comunicação Social há uma preocupação crescente de controlo, um controlo cada vez mais apertado. Nesta matéria todos os partidos têm pecados. Mas os Governos anteriores, de todos os partidos, em comparação com este, são uns meninos de coro.
– Também teve a tutela da Comunicação Social.
– Todos os Governos têm essa tentação. Estou a reconhecer isso. Agora, repito, em comparação com o que se está a passar, são todos meninos de coro.
– E Sócrates não é um menino de coro.
– Não. Acho que não é tanto um projecto partidário. É muito pessoal. É o poder em sectores nucleares na mão de uma pessoa só. E em democracia isto não pode acontecer. A democracia é o regime do equilíbrio de poderes.
– O que é que o PSD pode fazer para contrariar esse projecto pessoal?
– É o que temos feito. Denunciar a situação.
– Mas se a situação é tão grave não pensa alertar o Presidente da República?
– Cada coisa a seu tempo.
– Está a renascer o Estado policial? É perigoso para a democracia?
– É perigoso e afecta a qualidade da democracia. Eu alertei em Dezembro para esta situação e agora vastos sectores, que não têm nada a ver com o PSD, dão-me razão. Está em curso este projecto de poder pessoal. A denúncia que fizemos está a seguir o seu curso e acho que a força da opinião pública é o instrumento essencial para que o Governo recue em intenções que não são boas para a democracia.
(…)
– Como é que explica, então, a posição irredutível do primeiro-ministro? Por ser teimoso? (OTA)
– Esta teimosia é grave. E só há uma explicação: como a situação do País é grave, os resultados são nulos e não tem nada para apresentar ao País, quer a toda a força mostrar obra.
– É um alibi?
– É uma tentativa de mostrar que afinal há qualquer coisa, há obra, para tentar desviar as atenções dos problemas reais quer na economia, quer na saúde, quer no desemprego. E para isso tenta criar um elefante branco, fazer um erro colossal.
– Que pode ser fatal para Sócrates?
– Olhe, Sócrates pode acabar no pântano do aeroporto da Ota se não tiver o bom senso de recuar. O Governo não pode querer resolver o seu problema à custa do dinheiro de todos os portugueses.
– É tão grave que levou o problema a Cavaco Silva?
– Ao fim de um ano foi a primeira vez que pedi uma audiência ao Presidente da República. Mas este caso é sério demais, porque podemos estar perante um erro colossal, porque a teimosia pode levar a um disparate que compromete os próximos Governos e Orçamentos.
(…)
– Há causas para a corrupção. Quais são?
– Olhe, digo isto com algum exagero, mas reconheço que cada lei que se faz em Portugal é um convite à corrupção. Porque são complexas e burocráticas
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Cara Helena
Basta ouvir os comentários de José Leite Pereira na RTP-N para se ficar esclarecido da linha editorial do JN…
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