Providências
I) «O livro de Joel Neto, publicado em Julho na Dom Quixote, é uma biografia da vida de José Mourinho, desenvolvendo uma reportagem publicada em Maio deste ano na revista “Grande Reportagem”, sob o título “O homem que domou Pinto da Costa”. No livro, conta história já divulgadas em revistas sociais e jornais desportivos, como alegadas escapadelas sexuais, que Mourinho invocou para pedir a providência cautelar.»
II) «Foi uma noite de sobressalto nas redacções das revistas Nova Gente e Maria, ambas do grupo Impala. Uma providência cautelar do Tribunal Cível de Lisboa proibia as duas revistas de publicar o exclusivo para Portugal da história que o jornal News of the World dera à estampa no domingo, 31 (…) Uma suposta namorada do jogador do Manchester United, Jessie Rodrigues Gueitulo, afirmava ao jornal que o craque gosta de se vestir de mulher e de andar de saltos. A reportagem incluía três fotografias captadas pela jovem (uma das quais mostrando o jogador de saltos altos) e declarações de Jessie Gueitulo exprimindo a sua instasfação com a relação sexual que terá mantido com o jogador.»
Nestes casos pode dizer-se que estava em causa a privacidade sobretudo no segundo caso. O que é que de privado se diz nos textos do SOL? Os cidadãos têm todo o direito a avançar com providências cautelares mas isso não quer dizer que tenham razão e muito menos que imediatamente se abata sobre os jornalistas em causa o anátema de terem invadido a privacidade de quem quer que seja.
Obs. A propósito como funcionarão as providências cautelares na Austrália?

“Os cidadãos têm todo o direito a avançar com providências cautelares”
É isto, no fundo, não é? Isto é o que se chama um anti-climax. Fantástico, após uma série de posts que tem dramatizado o caso até à exaustão, dizendo, no mínimo, que este é um caso de censura e que está em causa o regime. Impressionante.
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alguns dos comentadores sabedores de leis explica isto das providencias? Eu posso pedir/fazer uma providencia para que o Blasfémias não publique posts sobre um determinado assunto? E depois, quem valida a providencia, como funciona?
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sim, “providencia” é diferente de “providência”
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Eu tenho a certeza que o José Barros, por exemplo, terá todo o prazer em explicar a todos, incluindo à Helena Matos, o que é uma providência cautelar. Assim como poderá explicar que esta não é a sede própria para julgar da “razão”, ou falta dela, do cidadão que a requereu. A não ser que queiram transformar isto em juri de “razões” de acções judiciais. Que eu não quero censurar a ninguém a liberdade de expressão, vejam lá…
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«tudo como dantes»
a porcaria aumenta e os porcalhões
fazem “gato sapato” dos contribuintes
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Nestes casos pode dizer-se que estava em causa a privacidade sobretudo no segundo caso
Essa agora, entao o fulano contracta umas senhoras de vida fácil deixa-se fotografar e quer privacidade?
Quem a quer faz isto com a própria mulher, ou vá lá com a do vizinho mas revista-a primeiro para ver se não traz nenhuma máquina escondida.
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as do barros são divinas e funcionam retroactivamente para emoldurar e há para aí outra artista que acha um exagero que isso seja despachado em 3 dias, é que nem dá tempo nenhum à outra parte para se prevenir.
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o helena leia a maria, é do mesmo género mas de leitura menos técnica.
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4.caramelo disse
12 Fevereiro, 2010 às 10:50 am
Eu tenho a certeza que o José Barros, por exemplo, terá todo o prazer em explicar a todos, incluindo à Helena Matos, o que é uma providência cautelar. Assim como poderá explicar que esta não é a sede própria para julgar da “razão”, ou falta dela, do cidadão que a requereu. A não ser que queiram transformar isto em juri de “razões” de acções judiciais. Que eu não quero censurar a ninguém a liberdade de expressão, vejam lá…
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Pois esta é certamente a sede própria, livre, para ajuizar das intenções que levou alguém a fazer
um golpe tão sujo como seja impedir os cidadãos de terem acesso à informação do que se passa neste País.
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Licas, como eu disse, que venha outro esclarecer o assunto. Serei sempre aqui suspeito. agora, vou-me pôr na alheta, que não tarda nadinha estão aqui as milicias populares a exercer a sua sagrada liberdade de expressão, chamando-me nomes feios. tchauzinho.
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