O papel clarificador do Estado
5 Março, 2010
«Oitenta por cento para os sindicatos. Pelo menos 13 por cento, segundo estimativas do Governo. Os números foram avançados esta tarde para a adesão à greve nacional da função pública» Das duas uma ou não se consegue perceber quem trabalha e quem faz de conta na função pública – coisa que já suspeitávamos – ou estão a gozar connosco. De qualquer forma quer tenham sido 80% ou 13% pagaremos sempre os ordenados dos grevistas, dos não grevistas, dos senhores que fazem as estimativas para o Governo e dos sindicalistas. Se jogassem ao lenço saía-nos mais barato.
42 comentários
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os 13% foram contabilizados pelo patrão e os 80% estimados pelos promotores da greve. tá bem visto o leodolfo segurava o lenço e a voilá fazia de pata choca.
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NÃO!
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Obras estão a comprometer condições de funcionamento de várias escolas
Na Secundária Pedro Nunes tem havido inundações enquanto decorrem os trabalhos. Na Garcia de Orta, um tecto caiu e as infiltrações são muitas
As obras em curso na Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, no âmbito do programa de modernização do parque escolar, “pioraram”, segundo alguns professores e alunos, as condições de funcionamento deste estabelecimento de ensino. “Já houve inundações, quando chove a água escorre pelas paredes, o quadro eléctrico vai frequentemente abaixo e o chão, com a humidade, torna-se perigoso”, revelou ao PÚBLICO um docente, garantindo que “professores e alunos já caíram várias vezes”.
“Estas obras só trouxeram desconforto”, desabafa o mesmo docente, declarando que a intervenção em curso tem um outro problema: “A descaracterização do edifício da escola [fundada em 1906], não só pelos materiais escolhidos, mas também pelo próprio projecto de arquitectura que foi seleccionado.” Mas o que verdadeiramente os choca é a solução encontrada para unir os dois edifícios antigos do estabelecimento de ensino com um novo que foi construído. De tal forma que há quem questione o silêncio de quem tem responsabilidades a nível do património arquitectónico.
Ana Vilarinho, directora da escola, desdramatiza, mas vai dizendo que “há uma série de situações que não estão bem”. Ao PÚBLICO, Ana Vilarinho advertiu para o facto de as obras não estarem ainda concluídas e de que a “escola vive uma situação anómala”. “A intervenção está a decorrer num edifício com mais de 100 anos, o que significa que houve situações que não estavam previstas e que tiveram de ser acauteladas à medida que as obras foram avançando.” A professora mostra-se surpreendida por o descontentamento dos colegas ter ultrapassado os muros da escola, tanto mais que, afirma, a situação foi internamente explicada à classe.
Este, porém, não é caso único. Em Dezembro passado, um parecer da comunidade escolar da Secundária Gil Vicente, também em Lisboa, dava uma avaliação negativa à intervenção que a Parque Escolar está a fazer na escola. “Com 15 dias de aulas, entra água em muitos pontos da escola, um tecto abateu, as paredes estão já muito deterioradas, os pisos destruídos e as portas e os armários estão empenados”, lê-se no parecer.
Mas a situação mais grave ocorreu na Secundária Garcia de Orta, no Porto, nos pavilhões já intervencionados e remodelados. A Associação de Pais da escola fala de “negligência das entidades responsáveis pela obra”. A lista é grande, desde a queda de um tecto à fuga de gás devido à perfuração de uma tubagem, inundações, infiltrações de água junto à rede eléctrica, queda de uma divisória numa casa de banho, entre outras situações.
Num e-mail enviado ao PÚBLICO, a Parque Escolar afirma que “não existem problemas na obra da Escola Pedro Nunes, além de situações pontuais decorrentes do processo normal da obra de requalificação e modernização em curso”.
http://www.jornal.publico.clix.pt/noticia/04-03-2010/obras-estao-a-comprometer-condicoes–de-funcionamento-de-varias-escolas-18921747.htm
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Tenha vergonha na cara, sua populista! Quer abolir o direito à greve? Acabar com a função pública? Ou, como de costume, lamuriar o dispêndio de impostos – como se o dinheiro coligido pelo fisco fosse para entesourar! – a ver se com esse expediente demagógico ganha apoiantes para a causa liberal, a despeito do seu carácter flagrantemente anti-popular?
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Parque Escolar decide juntar duas escolas, será que a Ministra já sabe?
http://www.5dias.net/2010/03/04/parque-escolar-decide-juntar-duas-escolas/#comment-120969
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Não compreendo o que tanto incomoda Helena F Matos nesta coisa das greves! E não sabe a senhora que os dias de greve são descontados no vencimento, o que para muitos dos que ganham umas parcas centenas de euros representa um sacrifício que a senhora devia, no mínimo, respeitar?!
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S.C. não se esqueça que está num Blog de Liberais, eles sabem lá o que é ganhar “umas parcas centenas de euros”. Começar o mês com bife e acabar com “atum/salsichas” ou então batata/massa sem acompanhamento.
Não ter carro/casa própia, não ter férias fora de casa, etc,etc.
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A Helena capaz de escrever aqui do melhor e do pior. Este post é da mais crua demagogia.
Acrescento:
– que o dia de greve é, como é óbvio e deve ser, descontado no salário do grevista – logo não é pago pela Helena Matos nem por ninguém;
– hoje contribuí, como habitualmente, com um euro para o salário da Helena Matos;
– não se percebe em que é que a Helena Matos trabalha, tal é a quantidade de vezes que faz de conta que é jornalista.
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Desculpe lá Helena, mas desta vez não tem razão. Os grevistas não recebem o ordenado deste dia.
Se é para estar indignada, mais valia que o estivesse com o que acontece em algumas câmaras municipais da margem sul: consta que descontam o vencimento da greve mesmo a quem não a faz. Os trabalhadores mais humildes e menos instruídos são as maiores vitimas. O excelente exemplo do caciquismo esquerdista.
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Para que não haja confusões: não fiz greve, mas respeito o sacrifício de quem fez.
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Sem palavras e sem surpresas ou desilusões desta posta HM. Triste !
Não havia nada mais interessante que fazer a esta hora ?
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Responsabilidade e rigor técnico
Ou: Pronto, Leva Lá a Bicicleta
Quem me conhece sabe que eu sou um bocado obtuso, teimoso e difícil de ensinar; mas mesmo com estas deficiências todas seria impossível ouvir tanto tempo os nossos políticos a dizer a mesma coisa, com o aval entusiástico dos líderes das confederações patronais, dos jornalistas de negócios e dos economistas do regime, sem acabar por lhes reconhecer razão.
Então é assim:
Se há perigo de inflação, é preciso conter os salários.
Se há perigo de deflação, é preciso conter os salários.
Se a crise é económica, é preciso conter os salários.
Se a crise é financeira, é preciso conter os salários.
Se não estamos em crise, é preciso aproveitar para melhorar a competitividade – e portanto conter os salários.
Se o défice das contas do Estado está alto, é preciso conter os salários.
Se o défice das contas do Estado está baixo, é preciso não entrar em euforia – e conter os salários, claro está.
Se o desemprego está alto, é preciso encorajar as empresas a empregar mais gente – o que só se consegue contendo os salários.
Se o desemprego está baixo, os salários tendem a subir – e portanto contê-los é mais necessário que nunca.
Finalmente percebi. Não vale a pena perguntar em que circunstâncias é que os salários podem aumentar: a resposta politicamente responsável e tecnicamente rigorosa é que não podem aumentar em circunstâncias nenhumas.
http://www.legoergosum.blogspot.com/2010/01/responsabilidade-e-rigor-tecnico.html
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Parece que os que protestam quando as suas opiniões,sob forma de comentário,são apagados,agora não respeitam a opinião da postadora.Irónico.
Posto isto,o direito à greve não deve ser colocado em causa.Pode-se discutir sim,a razoabilidade das razões invocadas.
Neste caso,acho completamente surreal que se exijam aumentos na Função Pública,com o país à beira da bancarrota.
Mas causa-me alguma satisfação que o façam.Afinal não foi o governo que sempre afirmou que o país se precaveu melhor que a Alemanha(pressupõe-se que também melhor que os restantes)?
Em 13-08-2009,Portugal já estava a sair da crise!
http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=8788897
Com tanta aldrabice e engano,agora está a chegar o pay time.
Mostra também que a maioria dos nossos compatriotas ainda não percebeu o vendaval que aí vem.Daí terem escolhido o demagogo e não a “velha”,que afinal se comprova diáriamente falava verdade e percebe mais de economia que o homem da Face Oculta.
A renúncia do PSD ao poder,na presente conjuntura,vai mostrar a verdadeira face do socialismo que se esconde debaixo da pele de ovelha.
Ainda vou rir muito nestes próximos anos.
Um país que aceita tamanhas indignidades da classe política,entretido por futebol e espírito tribal partidário,só merece o que se avizinha.
Parabéns aos eleitores que tão bem escolheram;aos nossos enormes intelectuais,verdadeiras luminárias vanguardistas que guiam as classes trabalhadoras e revolucionárias;aos nossos magistrados incorruptíveis e imparciais,ao serviço do povo a quem representam e em nome de quem aplicam justiça;aos nossos valorosos jornalistas,sempre prontos a desmascarar as conspirações e fraudes dos poderosos e aos nossos políticos,sempre prontos a prejudicar os seus interesses e das suas famílias,sempre com o bem supremo como fito.Vivem na miséria para que o seu povo tenha a qualidade de vida que tão apreciada é nos países capitalistas e burgueses que tanto nos invejam.
Portugal está de parabéns.
Desde o séc.XVI que não se via uma gesta tão valorosa.
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Os neófitos são sempre assim.
Neste caso, a HM vai ser neófita toda a vida. É uma comuna mal arrependida.
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Governo fantoche
Países dirigidos por partidos que se dizem de “inspiração socialista”, como UK e Portugal, criaram os sistemas mais desigualitários da Europa (sim, “Inglaterra” não faz parte da “grande tradição” cultural europeia, é uma ilha que continua a sonhar voltar a ser um Império, não deveria estar na UE, mas, infelizmente, por enquanto ainda está*).
O “liberalismo inglês”, que é aplicado em países terceiro-mundistas e em países europeus ex-comunistas, atrasados e pelintras como Portugal, é um cancro que extremou as desigualdades económicas, sociais e culturais, sempre sob a hipocrisia extrema (e indecente) do igualitarismo e das “pedagogias modernas” (sempre muito multi-culturalistas…).
Portugal, um país pobre e pelintra, onde uma parte significativa dos seus habitantes passa frio no Inverno (segundo um estudo recente da UE), onde o salário mínimo não chega aos quatrocentos euros, possui dos gestores mais bem pagos da Europa. No entanto a competitividade do país é quase nula…
http://www.criticademusica.blogspot.com/search/label/Portul%C3%A2ndia
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http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=164642
Esta gente que assim conspira e usa esta linguagem,só na África Central teria cabimento num governo.
Aquela gente na AR não terá vergonha desta miséria moral?
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O que mais será preciso para apear o gang socretino????
”
Assessor de Portas aparece nas escutas
Por:António José Vilela e Fernando Esteves
3 MARÇO 2010
A 24 de Junho, um dia antes de se encontrar secretamente com José Sócrates na sede do Partido Socialista, em Lisboa, o então administrador da PT Rui Pedro Soares pediu telefonicamente ao seu assessor e amigo Paulo Penedos que contactasse o Guerra. O telefonema foi feito a partir de Espanha, onde Rui Pedro Soares se encontrava a ultimar com os donos da Media Capital a aquisição, pela PT, de 30% do capital da TVI.
A SÁBADO apurou, junto de fontes próximas do processo, que este misterioso Guerra se trata de Pedro Guerra, um dos homens de maior confiança de Paulo Portas, ex-jornalista do jornal O Independente, antigo assessor de Portas no Ministério da Defesa e actual assessor do grupo parlamentar do CDS-PP e também avençado na PT.
O pedido foi feito numa altura em que o negócio ameaçava ruir. Manuela Ferreira Leite já o tinha criticado publicamente nessa semana e o CDS preparava-se para questionar o primeiro-ministro sobre ele nessa tarde, no Parlamento. A escuta em causa consta do despacho do Procurador Geral da República, Pinto Monteiro, de 18 de Novembro de 2009, que arquivou as suspeitas da prática do crime de atentado ao Estado de direito.
Ainda nesta edição, a SÁBADO revela duas escutas inéditas. Numa delas, Joaquim Oliveira, dono da Controlinveste, acusa Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing – a empresa que neste momento se prepara para adquirir a TVI – de não ter quaisquer escrúpulos e de ser capaz de fazer qualquer coisa para atingir os seus objectivos. O seu interlocutor, Armando Vara, concorda e acrescenta que José Eduardo Moniz – que se preparava para assinar contrato com a empresa de Vasconcellos – não sabe com quem se meteu.
Na segunda escuta, a jornalista Dina Aguiar informa Armando Vara de uma conversa que manteve num jantar com a sua amiga Ana Leal, repórter da TVI que tem acompanhado alguns dos casos mais polémicos relacionados com o primeiro-ministro. Na chamada, Dina Aguiar diz a Armando Vara para avisar José Sócrates sobre uma notícia que a sua amiga se encontrava a preparar sobre o processo da Cova da Beira, em que José Sócrates havia sido denunciado por corrupção.
Leia tudo sobre este tema na revista SÁBADO desta semana.”
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Dina Aguiar informa Vara
“A “Sábado” dá ainda conta de que a jornalista da RTP, Dina Aguiar, telefonou a Vara para o informar sobre algumas das notícias em torno do primeiro-ministro. Dina Aguiar foi interceptada numa escuta durante um telefonema que fez a Vara, onde lhe dá conta de uma conversa que tivera na véspera com a jornalista da TVI, Ana Leal, que tinha acompanhado vários dos casos que envolvem Sócrates. Nesta conversa teria ficado a saber de algumas notícias que a TVI tinha em mãos, envolvendo o primeiro-ministro.
A jornalista da RTP confirmou à revista que é amiga de Vara, mas que as suas informações teriam um sentido “certamente irrelevante”.
Cara Helena esta funcionária pública faz greve quando quer e bem lhe apetece, desde que ganhou o concurso do XXVIII Festival RTP da Canção 1992. Não brinquemos com coisas sérias. Com este tipo de funcionários públicos é que devíamos estar muito preocupados.
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É caso para cantarolar:
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#18 e 19
Não é essa artista.
Esta é muito mais artista.
Como diria o “Chefe Maior”,é “das nossas”!
É com gente desta instalada nas empresas públicas que a máfia vai sabendo de tudo e controlando.Neste caso,a oportunista foi o bufo de serviço.Foi avisar a quadrilha de que havia informação a circular,sobre as suas actividades criminosas.
A vergonha não é nenhuma!
“Segundo o «Expresso», na sua edição de 4/10/08, a jornalista Dina Aguiar ocupa um ateliê da CML, no Palácio dos Coruchéus, junto de outros artistas. Bem, Dina Aguiar não é artista, é jornalista. O espaço foi-lhe cedido em 1999, por João Soares.
Transcrevamos o «Expresso». Dina Aguiar «diz não se lembrar dos termos do contrato que estabeleceu com a CML em 1999. Sabe apenas que verbalmente deixou claro que o espaço seria partilhado com a filha, licenciada em Belas-Artes. “Não queria que se pudesse entender esta partilha como uma espécie de sub-aluguer”, explica. Dina Aguiar assume que não é artista profissional mas garante que não está ilegal. “Não fiz qualquer coacção, tenho o meu contrato e direitos. O problema desta sociedade é a dor de cotovelo e a inveja”».
Primeiro, a amnésia – «diz não se lembrar dos termos do contrato…»; mas o contrato não foi escrito, não tem cópia, não procurou obtê-la, sobretudo numa altura destas em que tanto se fala disto?! Segundo, o «verbalmente» – então a cedência de um espaço camarário tem coisas verbais, de palavrinha?! Terceiro, reconhece que ela não é artista, mas a filha é licenciada em Belas-Artes… «Licenciada em Belas-Artes» é o mesmo que artista?!
Já se percebeu, foi tudo uma questão de amor de mãe. Desculpemos a Dina. Coitadina aguiar. A filha, moça discreta, até pode ser só licenciada em Belas-Artes. Mas que há aqui uma artista, há. Não é Maluda, Margarida Rebelo Pinto, Teresa Salgueiro, Guta Moura Guedes, Mariza ou Conceição Vasco Costa. A artista, a grande artista, é mesmo a Srª D. Dina Aguiar. Grande artista. Se temos inveja? Temos. Se temos dor de cotovelo? Pois também temos. A única coisa que não temos é uma mãe chamada Dina Aguiar e um ateliê no Palácio dos Coruchéus. O ateliê, ainda vá, aceitamos. Mas uma mãe capaz de uma coisa destas, não queremos. É que temos inveja, temos dor de cotovelo e tudo isso – mas, sobretudo, ainda temos vergonha na cara.”
Lisboa SOS
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#20
Eu sei quem é a “ARTISTA!. O meu comentário seguinte foi uma sátira. 😉
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Só faz greve quem quer. Mas a greve era contra o Governo ou contra a Helena Matos? Parece-me que se está a perder tempo com o acessório e não com o essencial.
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Podia dizer-lhe para ter vergonha Helena, mas não vale a pena.
Há muito que perdeu toda a vergonha e respeito próprio.
Esta pocilga disfarçada de blog é claramente o lugar a que pertence.
Passe bem
(à sua maneira)
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Os liberais vivem bem? Nuncadei por isso. O terror mesmo é acabar com uma penhora pq não se cumpriram as obrigações fiscais para sustentar a máquia do Estado.
Mas vamos ao desconto do dia da greve. Uma das razões para a diferença entre os números dos sindicatos e os do Governo é que muitas das pessoas que não trabalharam ontem não indicaram estar de greve. Existem vários artigos que permitem faltar ao trabalho sem ser a greve. E independentemente de tudo isso uma estrutura que não sabe se trabalharam ou não 67% dos seus trabalhadores é uma estrutura de gente que não presta contas aniguém
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As greves fazem-se, agora o dinheiro exigido não há, se um grosso da população já vive de muleta do Estado, e uma grande parte não produz, e com a economia no estado em que esta me interrogo, qual o propósito da greve? Uma utopia por dinheiros não existentes para regalias?
Muitos podem ter toda a legitimidade de se insurgir, contudo se se passasse a informação de que o País não tem dinheiro para certas regalias muita gente não seria certamente induzida em erro.
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Existe uma espécie de buraco negro no centro da vida política portuguesa. Ninguém deseja mais do que eu falar de outra coisa, espairecer, ir para outra, focar o que se pensa e diz num universo mais sólido, mesmo que difícil e duro e complexo, nos seus caminhos. Muitas vezes digo a mim mesmo que é preciso falar dos “verdadeiros problemas do país”, o desemprego, a crise, a situação da economia portuguesa, a dívida, mas esta frase mais que certeira na sua vontade de sanidade, ainda que sanidade infeliz, acaba por parecer um escapismo irresponsável e, no fundo, um desvio que erra na identificação dos “verdadeiros problemas” do país.
escreveu JPP(In “Publico”)……
O Buraco Negro que ele quer referir…é a JUSTIÇA!Um dos pilares da ORGANIZAÇÃO de um país que quer ser DEMOCRÁTICO e LIVRE de TUTORES.
Os reais problemas deste PORTUGAL de facto são o desemprego, a falta de “EDUCAÇÃO” que dê novos rumos para a nossa juventude…..a CRISE de valores que causa um desnorte nos nossos políticos que para “animar” a malta, uma das coisas que mais depressa acharam que era importante resolver era o “casamento” gay; a adopção de crianças por gays..etc..
Já me esquecia do “Mote” do “POST”….a GREVE..pois , enquanto a coisa , a revolta, se manifestar através de GREVES, a “coisa” não vai ainda mal….o problema é se a “REVOLTA” passa a um ESTÁDIO mais violento….
De facto as pessoas que fizeram greve é porque assim o decidiram…quem o não fez também exerceu o seu direito.
No meu tempo de estudante havia uma canção da Mocidade Portuguesa que começava assim:
Lá vamos, levados sim! …
Não tenho dúvidas…estamos a ser “Levados para um BURACO NEGRO!
Quem nos tira desse destino?
Será fatalidade?
Será o nosso fado?
Triste FADO.
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Desculpe lá mas não tem razão. O dia de greve é descontado aos trabalhadores.
Diria mais…o dia de greve vai ser descontado a cerca de 13% dos trabalhadores.
O resto? o resto esteve “de greve” mas não esteve.
Neste caso 80-13= 67. Uma “módica” fatia dos que estiveram “de greve” mas que não estiveram “de greve” para os efeitos devidos.
E isto é simples de se fazer de forma “perfeitamente legal”.
Num bloco operatório basta que duas auxiliares estejam “de greve” para que três médicos, um anestesista, cinco enfermeiros não estando “de greve” acabem por estar também.
Numa escola três auxiliares entram “de greve” e vinte professores mais dez administrativos “não tem condição” para manter a escola a funcionar.
Assinam todos o ponto, não estão “de greve”, recebem o dia e dá 80%.
Isto para não falar de serviços em que entram, assinam o ponto viram-se para o chefe e dizem que estão “de greve” e vão ao pingo doce aviar as compras.
Depois há sempre um artiguinho qualquer que lhe permite, no dia preciso, faltar mas não estar “de greve”.
Na função pública ele há coisas que até o diabo desconhece.
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A sr.a, por favor, paga-me o ordenado para eu jogar ao lenço?
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A HM mete a argolada incrível ao informar que o dia de greve é pago aos grevistas e depois binda-nos com pérolas destas “Uma das razões para a diferença entre os números dos sindicatos e os do Governo é que muitas das pessoas que não trabalharam ontem não indicaram estar de greve. Existem vários artigos que permitem faltar ao trabalho sem ser a greve”. Ou seja, o cú nada tem que ver com as calças.
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mas qual greve? aquela porra organizada pelos comunas aburguesados da função pública representados pelo leodolfo do psd e pela voilá do pcp à qual se colou o emplastro da loiça. balha-me a santa piggy, já confundem direitos dos trabalhadores com greves partidárias.
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#27 Papai Noel
Assinar o ponto e estar de greve?
O teu problema é que andas a ver muitos filmes.
E o artiguinho que permite faltar mas não estar de greve?
O que é que está mal neste caso? As férias? A licença de casamento? A doença? A licença de paternidade? O falecimento de familiar? O isolamento profiláctico? A doação de sangue? A ida a tribunal?
Realmente é uma pena isto da net não permitir uma simples acareação. Sempre gostava de discutir cara-a-cara a lei das férias, faltas e licenças com as cavalgaduras que só sabem zurrar.
Talvez prefiras, como no privado, um limite de idas ao WC – tens medo que caguem para ti?
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O Tribunal de Penafiel (também) mete água (tal como o poder Judicial)e o PGR mete a pata na poça quase todos os dias.
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Consideremos então que ambas as partes têm números válidos, de diferentes perspectivas:
Sindicatos – 80% dos assalariados da função pública não apareceram ontem no local de trabalho;
Governo – apenas 13% dos trabalhadores efectivamente produtivos da função pública (os únicos cuja falta se faz sentir minimamente) aderiram ontem à greve;
Se formos optimistas, considerando que todos os trabalhadores que não aderiram à greve são produtivos, concluímos que apenas cerca de 23% dos trabalhadores da função pública são produtivos e fazem o mínimo de diferença (se 20% dos assalariados representam 87% dos produtivos, “é só fazer as contas”).
Desta forma, gostaria de agradecer aos sindicatos que ontem nos proporcionaram uma pragmática demonstração de como mais de 75% dos trabalhadores da função pública são uma mera fonte de despesa irracional e irrelevante para o normal funcionamento do
PolvoEstado…GostarGostar
Para resolver o “problema” é simples, arranja-se mais uns tachos para os Boys e Girls viverem á nossa conta:
Governo propõe mecanismo para arbitrar adesão às greves
Rita Paz
05/03/10 13:30
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-propoe-mecanismo-para-arbitrar-adesao-as-greves_83330.html
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SÁBADO desta semana.”
18.MarcusAurelius disse
5 Março, 2010 às 3:16 am
Dina Aguiar informa Vara
*****************************
Só uma pertencendo à Máfia poderia ser locutora da Televisão . Explico.
______ Voz`* sopinha de massa * , CICIADA
______ Últimas palavras do texto em SUMIÇO COMPLETO (ás vezes resume-se a um lamentoso suspiro . . . ),
______ Completo desprezo pela pontuação levando a que a entoação fique arbitrària e quase sempre ERRADA,
______ Estupidez conducente a que o
ouvinte fique com a serteza de que ela não consegue chegar a perceber o que vai lendo do guião.
*************
PERGUNTO : UMA AVENTESMA DESTAS CHEGARIA A LOCUTORA SE NÃO TIVÉSSE
*PADRINHOS* PODEROSOS?
Deixo à vossa consideração . . .
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Todos sabemos que quem paga a quase totalidade dos impostos são os trabalhadores da classe média por conta de outrem totalmente impossibilitados de fugir ao fisco.
Tanto no sector privado como nas situações de “trabalhador liberal” são muitas e variadas as formas de fuga ao fisco.
Quem resta… ? Quem paga…?
Sem ser indiscreto …
… a helenafmatos pertence a que grupo …?
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A helenafmatos pertence ao grupo que paga impostos, ou nem por isso?
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#35
Licas
Uma “aventesma” que cursou as “novas oportunidades” e lá aprendeu a grafia de “ás vezes”, “arbitrària”, “serteza”, “TIVÉSSE”.
Proponho-te para jornalista. Já!
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«Com um coeficiente de 36 por cento, em 2008, Portugal ocupava o segundo lugar, a par da Bulgária e da Roménia, na lista de países onde a distribuição dos rendimentos é mais desigual. Pior só mesmo a Letónia, que apresentava um coeficiente de Gini de 38 por cento em 2008. O resultado mais favorável verificou-se na Eslovénia, considerada o país mais equilibrado na distribuição dos rendimentos de todo o espaço europeu, com um coeficiente de 23 por cento.
Um dos elementos que mais contribuem para a desigualdade são os rendimentos do trabalho. O indicador que mede a diferença entre o rendimento líquido recebido pelos 20% que detêm níveis mais elevados de rendimento e o recebido pelos 20% mais pobres. Em média, em 2008, os 20 por cento mais ricos recebiam 6,1 vezes mais do que os 20 por cento mais pobres (e não 6,1 por cento mais, como se lê aqui). Portugal continua a ser o terceiro país europeu onde a distribuição dos rendimentos do trabalho é mais desigual, muito próximo da Letónia e da Bulgária.» (paisdoburro)
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Os convidados
Os temas liberdade de expressão e liberdade de imprensa têm, ultimamente, feito correr rios de tinta. Porém, o quase unanimismo que se instalou entre os comentadores da nossa praça em torno da ideia errada que usa o caso grego, “um país à beira do abismo”, como ponto de partida para coagir quem os leve a sério à conclusão de que congelar salários, ou até reduzi-los, é o único caminho para combater o défice é a constatação empírica de outro défice, este de pluralidade, entre aqueles que são convidados para fazer opinião em Portugal.
E a quem faz os convites pouco importa que os seus convidados difundam disparates como o da exagerada dimensão do sector público no terceiro país da UE com menor proporção de funcionários públicos na população activa*. Serve os seus propósitos e quem comenta sabe que é importante repeti-lo à exaustão para não deixar de receber convites.
Funcionários públicos a mais?
Há quem o afirme a pés juntos. Os dados do Eurostat mostram o contrário: somos o 3º país com menor peso de funcionários públicos na população activa. Lembre-se do gráfico, quando a propaganda quiser pôr a sua ignorância à prova.
http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2006/05/funcionrios-pblicos-mais.html
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Cáustico
Esta-se a fazer de burro ou é mesmo?
Acredito mais na primeira, já que demonstra “dotes” ortográficos.
Ora leia com um pouco mais de atenção o que escrevi sobre estar ou não estar “de greve”.
O que afirmei no post anterior é precisamente o contrário daquilo que inferiu.
Que facto as as pessoas assinam o ponto e portanto não estão em greve mas que todos os serviços fecham porque dois ou três assumem estarem em greve e por isso “não haver condições” para trabalhar.
Dei exemplos mas vc fez vista grossa porquê?
Talvez precise sim de uma acareação mas ás suas capacidades de conceptualização do que lê.
Não fizeste as Novas Oportunidades presumo, mas olha que não andas muito longe e confundes zurrar com o teu mugir.
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http://www.educar.wordpress.com/2010/03/06/sensacionalismo-ou-a-pornografia-da-tragedia/#comments
«Infelizmente há senhores que se aprestam a apontar o dedo ao elo mais fraco. Convém para desculpabilizar as decisões políticas e o caos que estas têm sucessivamente introduzido na educação e nas escolas. Na minha escola os porteiros são, frequentemente, mandados fazer outros serviços…há uma gritante falta de pessoal, como sabemos. Mas isso não interessa nada a quem passa a vida nos gabinetes, com assessores para tudo, nem a quem se cala (directores)para não afrontar a tutela omnisiciente e omnipresente, que julga resolver tudo com leis, decretos, contra decretos e sorrisos patetas.»
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