Lisboetas alistai-vos!
11 Março, 2010
Tudo indica que teremos ainda longos meses de treino para condutores de veículos em cenários de guerra: Buracos, buracos e mais buracos!
Obs. Alguém sabe descodificar estas declarações da CML « Tapar buracos não é a nossa competência”, explicou o responsável, frisando que ” temos que ser pró-activos e actuar antes que os buracos apareçam”.» ? Mas se não é competência da CML é competência de quem?
23 comentários
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Á volta do jardim do Princípe Real parece uma zona de guerra. O que dá gozo é uma pessoa tentar desviar-se dos buracos sem abrandar a velocidade.
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A CML tapará os buracos nas ruas quando, p. ex, voltar a promover exibições de carros (como a da Renault na Av. da Liberdade ou da Skoda na Praça das Flores).
Até lá, talvez possa dar uma mãozinha nos buracos dos passeios, para se evitarem cenas caricatas como [esta]…
Entretanto, uma outra pergunta:
Perante o caos de Lisboa, o que anda a fazer Santana Lopes?
Não foi eleito vereador?
Quem votou nele não se sente defraudado com o seu silêncio?
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O Santana Lopes está a organizar um congresso em Mafra!!
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Helena,
Sim, eu sei. o Santana Lopes tem-se caracterizado por raramente levar até ao fim aquilo para que foi eleito.
Mas isso, em si mesmo, não é grave. O próprio Leonardo da Vinci raramente acabava o que começava, e nem por isso deixou de ser quem foi!
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4. Como dizem os espanhóis todavía hay clases…
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Buracos ?
Se os há…Alguém os abriu.
Não é realmente (em primeira instância) responsabilidade dos Munícipios tapá-los.
Quem os abriu foram as inúmeras concessionárias através de outros inúmeros protocolos.
Se existem ainda após a conclusão dos trabalhos deve-se ou a um não cumprimento dos mesmos ou a uma deficiente conclusão dos trabalhos.
Não é responsabilidade imediata da Câmara tapar os buracos porém é responsabilidade da Câmara a fiscalização e recepção dos trabalhos.
Lisboa ? Lisboa desde que me lembro é uma cidade esburacada.
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Nunca vi esta cidade tão abandalhada. Como vivo não vivo nem trabalho no centro, raramente vejo o cenário confrangedor em que se encontra, a nível de limpeza e conservação do espaço público e o trânsito caótico, agravado pelas obrazecas avulsas que cortam e interro,pem aqui e ali. E mesmo em Benfica, Lumiar e Telheiras (que conheço melhor) o estado das ruas é confrangedor. É mesmo uma camarazeca de faz-de-conta, esta.
Quanto ao Santana, o comentador Medina Ribeiro (2 e 4) parece querer endereçar-lhe alguma responsabilidade por esta maravilha… Puxa, há gente que quase não tem direito a existir (colaram ao Santana a faixa de irresponsável e nem pensam porquê), enquanto outros, muito responsáveis, e completamente amorais por aí andam a fazer que mandam. Seráporque são do insuportável pê-ésse?
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#6.
Quanto aos buracos nas ruas:
Há que distinguir os das faixas de rodagem (da responsabilidade das autarquias) dos buracos nos passeios (ou os feitos por empresas). Aí, a autarquia deve, talvez apenas, fiscalizar.
========
# 7.
Eu não deito culpas ao Santana. Só digo que, da mesma maneira que os contribuintes pagam aos governos para governarem, também pagam às oposições para se oporem – pois ambos são fundamentais para o funcionamento da ‘res-publica’.
Assim, milhares de lisboetas votam em S.L. para os representarem e, neste caso, oporem-se ao descalabro actual.
O que eu quero dizer é que não o vejo a fazer isso, nem sequer abordar os problemas de Lisboa.
E é pena, pois a incompetência da actual gestão de A. Costa seria uma verdadeira bênção do céu para quem quisesse fazer uma oposição eficaz!
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Então, não está bem de ver que a gestão de buracos é da responsabilidade da “Empresa Municipal número 8234234”?
Foi precisamente para esse efeito que foi criada, com órgãos de direcção de confiança (partidária?) devidamente “calçados”, que passam longos dias em reuniões importantíssimas onde estudam o sofisma dos buracos, a sua génese, a sua motivação, a melhor maneira de levar um buraco a tapar-se a si próprio. Para tudo isto, claro, precisam de muitos milhões.
Mas, lamentavelmente, o objectivo dessa EM é apenas o estudo dos buracos. Tapá-los, como é óbvio, não é da sua responsabilidade. Tapá-los, que os tapem quem os fez. Talvez se possa processar o “miniclima” de Lisboa.
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“BURACOS”
Espero que o dito sobre a ‘competência’ não seja do eng Nunes da Silva,
que tenho por alguém equilibrado.
Para QUANDO, um Presidente da CML que perceba o seguinte:
A necessidade da repavimentação geral da cidade – ruas, passeios e sistemas enterrados.
Uma obra com o empenho do governo central;
Mais justificada, que muitos dos inúteis
quilómetros de auto estradas que por aí andam.
Desenvolvam a modalidade Portela+1 (no Montijo), em vez do megalómano projecto NAER, constante do Estudo da ANA (1994),
talvez arrangem dinheiro para isso.
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Senhor do #8:
“(…) buracos nos passeios (ou os feitos por empresas). Aí, a autarquia deve, talvez apenas, fiscalizar.”
Perdão?! Então e se eu pegar numa pá e começar a abrir um buraco no passeio em frente à minha casa, qual é a probabilidade de alguém (Polícia, ASAE, ou coisa que o valha) vir enxotar-me e quem sabe talvez multar-me sumariamente por abrir buraco ilegal na via pública?
Se eu preciso de licença até para abrir uma janela em minha casa, porque é que a autarquia não aperta fortemente com as tais empresas que andam por aí a abrir buracos e depois nunca mais os tapam?
Porque é que a autarquia se deverá “talvez apenas” a fiscalizar? Afinal, não é a autarquia responsável pelo espaço público da cidade?
Ou eu é que sou muito burro e não percebo nada disto?
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Não distingo (porém desconheço o caso concreto da CML) buracos nos passeios com os nas faixas de rodagem apesar de haver normalmente mais travessias/intervenções nos passeios.
Porém, em qualquer dos casos, cabe aos municípios, após a fiscalização/recepção dos trabalhos (devidamente ou não) a responsabilidade pelas anomalias/deficiências existentes.
Porém, ignorando os anteriores casos, cabe aos municípios (em estradas nacionais à JAE) a manutenção da via pública (estradas e passeios) e como já referi…Lisboa há muito tempo anda esburacada, obviamente que o tempo não perdoa nem a incompetência nem a inépsia.
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#11
Estamos a falar dos buracos abertos na via-pública (em geral nos passeios) por empresas (como a CME, a PT, a EPAL, a GDP, etc).
Não é a CML que tem de tapar esses buracos, evidentemente.
A concessão obriga a empresa a repor tudo como estava. É nesse sentido que se diz que a autarquia “apenas” tem de fiscalizar, garantindo que o interesse público é respeitado. E, se o fizer eficazmente (são funções da P. Municipal), já não será mau.
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#13
Compreendo, e até concordo.
Só acho que a CML devia ser um bocadinho exigente nessas situações e não deixar arrastar certo tipo de situações.
A sensação que se tem é que ninguém “fiscaliza” as obras dessas tais empresas e se um buraco ou um estaleiro se mantiver meses a fio, “no passa nada”.
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O problema só se resolve quando for nomeado mais um assessor.
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Para dar uma achega ao papel da CML no que toca – pelo menos – aos passeios de Lisboa, veja-se [aqui] uma imagem que diz tudo:
A entidade encarregada de os reparar, é a mesma que se encarrega de os estragar/b>…
Talvez seja para criar postos de trabalho.
(Se necessário: clicando na imagem, para a ampliar, ver-se-á de quem se trata).
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Ó Medina Ribeiro não diga disparates. Os buracos, todos os buracos, são da responsabilidade da CML. Se esta entender que houve negligência ou mau serviço de alguma empresa que ela própria contratou ou que licenciou a fazer obras, pois que peça o direito de regresso sobre os custos desses arranjos. Agora é a Câmara que tem a obrigação de arranjar uma solução para o problema
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Stakhanovistas, alistai-vos!…
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Há um outro aspecto a considerar:
O caso dos passeios destruídos devido ao estacionamento selvagem em cima deles.
Não havendo meios humanos que cheguem para uma repressão eficaz que implique uma dissuasão, a única solução de curto prazo consiste na criação de barreiras físicas.
Podem, até, não ser pilaretes.
Podem ser passeios sobre-elevados, canteiros, árvores, bancos, etc.
E isso, em muitas partes de Lisboa, até tem sido feito – poderá ser considerada uma actuação “pro-activa”, na medida em que impede o problema de surgir.
Mas, associado a isso, há um outro problema curioso:
Refiro-me aos “esquecimentos cirúrgicos”. Ou seja:
È possível ver-se, pelo menos em Lisboa, uma longa fiada de pilaretes onde “falta um ou dois” em locais estratégicos.
E não se trata de pilaretes derrubados. Trata-se de pilaretes que, pura e simplesmente, NÃO FORAM COLOCADOS.
Podem ser vistos, nomeadamente, na Av. João XXI (junto à R. Wilsion), na Av. de Roma (junto ao Hotel Roma), na Av. Óscar Monteiro Torres (junto à Av. Roma), na R. Frei Amador Arrais (junto ao Santander-Totta), na Av. Almirante Reis (junto ao café Império, à Cervejaria Portugália e em muitos outros locais), na Praça do Chile (junto ao Chimarrão), etc. etc.
Tenho fotos disso tudo, que poderei enviar a quem as quiser ver.
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#19
Eheheheh…bem observado, e esses esquecimentos não são devidos a falta de material.
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Maravilha das maravilhas!
Esta só pode ser do dono do blog que alberga o sobrinho da Maria Barroso / Mário.
Então a o Presidente da Câmara de Lisboa não lhe merece nenhum reparo! O reparo vai para… Santana Lopes por causa de… não se opôr!!!!
No dia em que morrer, Santana Lopes ainda vai ser responsável por não estar vivo para resolver os problemas do mundo!
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há para aqui um gajo que nos quer fazer crer que lisboa é o eixo vává-portugália. quando não é catinga, é ranço.
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Em contrapartida, ao lado dos buracos (crateras)que enxameiam as ruas, estão a construir as queridas ciclovias.
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