Costumo dizer aos meus amigos que o PSD não é um Partido. É antes uma «Frente Partidária» constituída por 4 correntes fundamentais, muitas vezes contraditórias entre si: a Social-Cristã; a Social-Liberal; a Social-Tecnocrata e a Social-Democrata.
É isso que explica o elevado número de Congressos e a lista de líderes que já teve, desde o dia 6 de Maio de 1974.
É, de facto, um Partido “Sui Generis” na Europa. Mas, como também digo habitualmente: ou se ama; ou se odeia.
Lista de presidentes
Francisco Sá Carneiro (1974-1978)
Emídio Guerreiro (1975)
António Sousa Franco (1978)
José Menéres Pimentel (1978-1979)
Francisco Sá Carneiro (1979-1980)
Francisco Pinto Balsemão (1981-1983)
Nuno Rodrigues dos Santos (1983-1984)
Carlos Mota Pinto (1984-1985)
Rui Machete (1985)
Aníbal Cavaco Silva (1985-1995)
Fernando Nogueira (1995-1996)
Marcelo Rebelo de Sousa (1996-1999)
José Manuel Durão Barroso (1999-2004)
Pedro Santana Lopes (2004-2005)
Luís Marques Mendes (2005-2007)
Luís Filipe Menezes (2007-2008)
Manuela Ferreira Leite (2008-)
[editar] Primeiros-Ministros
Francisco Sá Carneiro (1979-1980)
Francisco Pinto Balsemão (1981-1983)
Aníbal Cavaco Silva (1985-1995)
José Manuel Durão Barroso (2002-2004)
Pedro Santana Lopes (2004-2005)
Luís Marques Mendes (2005-2007)
Luís Filipe Menezes (2007-2008)
Manuela Ferreira Leite (2008-2009)
1 – A lista de primeiros ministros no comentário #2 está errada por excesso.
2 – Lendo a lista de Presidentes, há alguns que, a mim, não votante habitual no PSD me fazem saudades.
Nunca foram Primeiros-Ministros de Portugal.
Transcrevi os nomes da «Wikipédia» e, por lapso, estes três últimos, também passaram como chefes de governo.
Depois de mais um congresso (o 32.º!), sem se discutir, praticamente, política, várias são as possibilidades que, como sempre, se colocam ao Partido Social-Democrata.
Hipóteses para o futuro do PSD;
a) – Ser um Partido Conservador;
b) – Tornar-se um Partido Social-Democrata, tout court.
c) – Converter-se num Partido Liberal;
d) – Transformar-se num grupo político Social-Cristão;
e) – Defender uma via Tecnocrata-Social;
f) – Procurar, na esteira dos seus fundadores, uma simbiose original entre os seus vários legados, na perspectiva de alcançar a «Social-Democracia Portuguesa», como lhe chamou Sá-Carneiro.
A minha opinião é a seguinte:
Hipótese: a) – Não parece fazer qualquer sentido. Sociologicamente o Partido é progressista; por outro lado, o espaço «conservador» está ocupado pelo CDS-PP;
” b) – Em Portugal já existe um Partido Social-Democrata, que é o PS;
” c) – É uma possibilidade real, mas errada. Na Europa há vários Partidos deste tipo. Todavia, não têm, por norma, vocação de poder. Alcançam entre 10 a 15% dos votos e, na melhor das hipóteses, coligam-se com os Social-Democratas ou com os Conservadores;
” d) – Um dos legados mais fortes do PSD, embora pouco explorado nos últimos 25 anos. O Partido não é, todavia, somente, Social-Cristão;
” e) – A Linha mais seguida desde os anos 80. A crise financeira de 2008 parece ter demonstrado que a subserviência da Política à Tecnocracia é um erro desastroso;
” f) – Considero ser a única via possível para recolocar o Partido no poder. É necessário que surja um líder, com a capacidade de proceder a uma verdadeira refundação do PSD. Não no sentido de um qualquer «regresso ao passado»; antes com a ideia de um urgente «regresso ao futuro».
saía mais barato fazerem uma romaria anual ao cemitério e sempre mantinham a média para o guiness
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Costumo dizer aos meus amigos que o PSD não é um Partido. É antes uma «Frente Partidária» constituída por 4 correntes fundamentais, muitas vezes contraditórias entre si: a Social-Cristã; a Social-Liberal; a Social-Tecnocrata e a Social-Democrata.
É isso que explica o elevado número de Congressos e a lista de líderes que já teve, desde o dia 6 de Maio de 1974.
É, de facto, um Partido “Sui Generis” na Europa. Mas, como também digo habitualmente: ou se ama; ou se odeia.
Lista de presidentes
Francisco Sá Carneiro (1974-1978)
Emídio Guerreiro (1975)
António Sousa Franco (1978)
José Menéres Pimentel (1978-1979)
Francisco Sá Carneiro (1979-1980)
Francisco Pinto Balsemão (1981-1983)
Nuno Rodrigues dos Santos (1983-1984)
Carlos Mota Pinto (1984-1985)
Rui Machete (1985)
Aníbal Cavaco Silva (1985-1995)
Fernando Nogueira (1995-1996)
Marcelo Rebelo de Sousa (1996-1999)
José Manuel Durão Barroso (1999-2004)
Pedro Santana Lopes (2004-2005)
Luís Marques Mendes (2005-2007)
Luís Filipe Menezes (2007-2008)
Manuela Ferreira Leite (2008-)
[editar] Primeiros-Ministros
Francisco Sá Carneiro (1979-1980)
Francisco Pinto Balsemão (1981-1983)
Aníbal Cavaco Silva (1985-1995)
José Manuel Durão Barroso (2002-2004)
Pedro Santana Lopes (2004-2005)
Luís Marques Mendes (2005-2007)
Luís Filipe Menezes (2007-2008)
Manuela Ferreira Leite (2008-2009)
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1 – A lista de primeiros ministros no comentário #2 está errada por excesso.
2 – Lendo a lista de Presidentes, há alguns que, a mim, não votante habitual no PSD me fazem saudades.
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P. Amorim:
Tem toda a razão!
Luís Marques Mendes (2005-2007)
Luís Filipe Menezes (2007-2008)
Manuela Ferreira Leite (2008-2009).
Nunca foram Primeiros-Ministros de Portugal.
Transcrevi os nomes da «Wikipédia» e, por lapso, estes três últimos, também passaram como chefes de governo.
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Ola helenafmatos, muitos dos textos que voce, avatar, escreveu, sao uma escandaleira, ideologicamente falando. Ja me apeteceu escarrar nalguns…
Mas fui ver a Análise: Uma coisa e o seu contrário, e é uma grande crónica, grande texto, o seu melhor do meu sempre. Digo eu… Parabéns
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Depois de mais um congresso (o 32.º!), sem se discutir, praticamente, política, várias são as possibilidades que, como sempre, se colocam ao Partido Social-Democrata.
Hipóteses para o futuro do PSD;
a) – Ser um Partido Conservador;
b) – Tornar-se um Partido Social-Democrata, tout court.
c) – Converter-se num Partido Liberal;
d) – Transformar-se num grupo político Social-Cristão;
e) – Defender uma via Tecnocrata-Social;
f) – Procurar, na esteira dos seus fundadores, uma simbiose original entre os seus vários legados, na perspectiva de alcançar a «Social-Democracia Portuguesa», como lhe chamou Sá-Carneiro.
A minha opinião é a seguinte:
Hipótese: a) – Não parece fazer qualquer sentido. Sociologicamente o Partido é progressista; por outro lado, o espaço «conservador» está ocupado pelo CDS-PP;
” b) – Em Portugal já existe um Partido Social-Democrata, que é o PS;
” c) – É uma possibilidade real, mas errada. Na Europa há vários Partidos deste tipo. Todavia, não têm, por norma, vocação de poder. Alcançam entre 10 a 15% dos votos e, na melhor das hipóteses, coligam-se com os Social-Democratas ou com os Conservadores;
” d) – Um dos legados mais fortes do PSD, embora pouco explorado nos últimos 25 anos. O Partido não é, todavia, somente, Social-Cristão;
” e) – A Linha mais seguida desde os anos 80. A crise financeira de 2008 parece ter demonstrado que a subserviência da Política à Tecnocracia é um erro desastroso;
” f) – Considero ser a única via possível para recolocar o Partido no poder. É necessário que surja um líder, com a capacidade de proceder a uma verdadeira refundação do PSD. Não no sentido de um qualquer «regresso ao passado»; antes com a ideia de um urgente «regresso ao futuro».
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