A unidose (de conhecimento económico)
A unidose é a última panaceia da vida política portuguesa. Está ao nível do carro eléctrico, dos agricultores-soldados e do investimento público de proximidade. Teresa Caeiro (neta de militares e provavelmente sobrinha-neta de um médico) não consegue perceber porque é que uma solução tão brilhante para poupar nos medicamentos não é implementada. Afinal, todos temos lá em casa caixas com medicamentos que sobraram. E, se uma caixa de 16 doses nos custou 10 euros e só usamos 8, podíamos ter poupado 5 euros com a unidose. Bom senso, é o que é. Este brilhante raciocínio foi em tempos feito em relação aos períodos de cobrança nos parques de estacionamento, com os resultados que se conhecem. A propósito: sobraram 3 ervilhas do jantar de ontem. Para quando a unidose de ervilha?

Poderia o João Miranda dizer se a unidose funciona ou não e porquê?
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JM aprecia e concorda com a embalagem Mega….género TGV depreende-se.
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Já existe a unidose da ervilha. Vai à praça e compra ao peso.
Fiquei sem perceber porque é contra a ideia.
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porra! olha só a quantidade de dependentes da dose que apareceram. já agora umas doses individuais de inteligência, que a granel não vão lá.
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O estado comparticipa na compra de ervilhas? Pode haver mil e um argumentos contra a implementação da unidose, mas a graçola, neste caso, não faz qualquer sentido. É que dos 8 comprimidos que foram para o lixo, eu e o João Miranda pagámos uma parte.
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Saudades do período quinhentista e do eterno espírito lusitano:
TUDO À GRANDE !!!
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Farmácias nos hospitais? Sim:
Comprimidos dentro de frascos com o nº certo que o utente precisa. Tipo House.
Para os que não precisam de vir em blistes (no escuro), podia ser assim.
Tinha é de convencer-se os médicos dos hospitais a receitar só os medicamentos avulsos que as farmácias destes têm.
E os centros de saúde? Não é possível haver uma farmacia em cada um.
Ou seja, a unidose tem de ser individualmente embalada. É mais o custo do papel, bula e plástico do que o da Aspirina.
A ministra foi sincera embora o Infarmed e o secretário de estado parecem malucos.
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podiam aviar pílulas à unidade em cone de jornal e publicar a bula no portal da necrologia ou autorizar abertura de barmácias onde os doentes iam tomar a sua dose diária, da simples aspirina com água lisa ao bloody mary directo na veia. poupava-se na embalagem, ganhava-se no combíbio e dinamização da economia.
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o JM nunca ouviu falar no combate ao desperdício para vencer a crise !!!!
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é mais um caso de unidose neuronal socialista …
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Teresa Caeiro é neta de médico não sobrinha neta
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Se eu visse o João Miranda de mão dada com a Caeiro na rua diria eu que era areia demais para o camião do Miranda. Ser descendente de médico ainda é uma questão social e cultural para o Miranda.
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Não se percebe.
Chamam-lhe aqui burro com todas as letras e não se vem defender.
Que estranho.
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Vou presumir que a comparação com os parques de estacionamento tenha a ver com o possível (mais que provável?) aumento do preço da unidose face aos actuais vendidos por ‘atacado’. Não sei de qualquer das formas se o tempo extra gasto pelos farmacêuticos e as próprias embalagens associado a esse potencial aumento do custo unitário não anularão os benefícios dessa prática.
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Porque é que o Estado não nacionaliza o sector da venda de medicamentos? Sendo a Saúde um sector pilar do estado social porque está esta parte ( a venda de medicamentos) fora do âmbito do Estado?
Há alguma razão lógica para que não exista sequer concorrência neste sector? (ANF é o único concorrente através das suas filiadas farmácias)
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“Chamam-lhe aqui burro com todas as letras e não se vem defender.”
Esta a tentar arranjar um grafico (ou tabela) manhoso para tentar justificar a burrice.
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Mais do mesmo, eu não li João Miranda a defender o desperdicio, o que vi foi a falar de uma coisa que me parece obvia. Os medicamentos têm custos para além do próprio fármaco. Ou seja a embalagem, bula, plastico e sobretudo o transporte seriam custos que inviabilizariam a execução da unidose.
Pensemos da seguinte forma, passar de uma embalagem de 10 comprimidos c/ um custo de 30% de fármaco e 70% outros custos. Se custasse 10 euros custariam 3 euros os comprimidos e 7 euros embalagem, transporte, etc. Agora na embalagem de 1 comprimido seria o custo do farmaco 0,3 centimos e os outros custos não seriam muito inferiores aos 7 euros iniciais. Ou seja 10 comprimidos ficariam em 10 euros e 1 comprimido em 7 euros…. 2 unidoses custariam 14 euros, ou seja 2 comprimidos 14 euros por oposição a 10 por 10 euros.
Agora deixo a pergunta, “Alguém toma só 1 aspirina enquanto os comprimidos estão dentro do prazo?”
Claro que uma dosagem eficiente será o correcto, concordo tanto com a unidose como as caixas de 60 comprimidos.
Saudações
PS- Os valores não tem por base nada para além de simplicidade de calculo e senso comum.
Saudações
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“2 unidoses custariam 14 euros, ou seja 2 comprimidos 14 euros por oposição a 10 por 10 euros.”
Tradução…
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