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A Taxa ‘Xerife de Nottingham’

10 Abril, 2010
by

No 5 Dias, Nuno Ramos de Almeida publicou um post intitulado Reformismo a Sério, em defesa da chamada ‘Robin Hood Tax’. A ideia dos apoiantes desta taxa é a de cobrar um novo imposto sobre todas as transacções bancárias, ou sobre os depósitos, para ajudar o mundo. Como há pouca criatividade nestas coisas, a taxa não é mais do que uma recriação da velha Taxa Tobin e até há quem lhe chame Tobin Hood Tax.

Começam mal, os proponentes. O nome que dão a esta taxa está evidentemente, errado. Robin dos Bosques assaltava o Xerife de Nottingham para recuperar os impostos excessivos que este cobrava ao povo, que vivia do seu trabalho – comerciantes e agricultores. O que estes defensores da nova tributação propõem é, uma vez mais, roubar os agentes económicos para dar ao xerife. Deviam rebaptizá-la como Anti-Robin Hood Tax, Guy of Gisbourne Tax ou mesmo Nottinham Sheriff Tax.

A ingenuidade dos proponentes da taxa chega a ser burlesca. Basta ver os filmes que o Nuno Ramos de Almeida aponta. A taxa, dizem eles, vai colectar mais 200 biliões de libras aos contribuintes britânicos, mas ninguém vai ser prejudicado porque é só uma pequena percentagem sobre as transacções – mal se nota. E diz o Nuno num comentário: “Os lucros da banca são os menos taxados de toda a economia. Trata-se apenas de tomar uma medida que vá incidir sobre uma parte muito pequena desses enormes lucros. Uma medida que não poderá incidir sobre os clientes e sobre as empresas”.

Chamemos-lhe inocência. Se houver um imposto sobre depósitos, a taxa de juro sobre  depósitos baixa no montante da imposto, mais uns pós para custos administrativos. Se houver um imposto sobre transacções, as comissões sobre essas transacções sobem no mesmo montante, mais uns pós para custos administrativos. Quem vai pagar esse imposto são os clientes dos bancos – particulares e empresas – integralmente. Algumas transacções vão simplesmente para outras praças – perdemos todos. E talvez os surpreenda saber que Portugal já tem uma taxa destas. Chama-se Imposto de Selo e serve para dificultar o crédito bancário e agravar o custo da dívida. Não parece que tenha contribuído para combater a pobreza. Antes pelo contrario, serve principalmente para dificultar a actividade económica e deslocalizar operações para outros países.

Depois de décadas de aumento permanente de impostos em nome da luta contra a desigualdade e contra a pobreza, chegou-se a uma indignidade absoluta: os estados cobram metade da riqueza que as economias geram. A actividade económica está obstruída com impostos e regulamentos absurdos, que encarecem significativamente os custos e que nasceram quase sempre para controlar as empresas e garantir um mais eficiente retorno fiscal para os xerifes. A menor actividade económica gera menos emprego, salários bem abaixo do potencial da economia, pobreza e falta de oportunidades. E quando parece óbvio que é preciso dar um passo atrás e pedir ao xerife que abrande a pressão sobre os habitantes de Sherwood, vêm os mesmos de sempre, proclamar: “Paguem mais 200 biliões. É para o vosso bem.”

O que estamos mesmo a precisar é de um Robin Hood – mas dos verdadeiros.

56 comentários leave one →
  1. Manel Z's avatar
    10 Abril, 2010 14:06

    Tanta merda por causa dos problemas de liquidez da banca e ainda querem taxar-lhes os lucros.

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  2. Miguel Madeira's avatar
    10 Abril, 2010 14:27

    JCD, isso (“novo imposto sobre todas as transacções bancárias, ou sobre os depósitos”) NÃO É a taxa Tobin – a taxa Tobin era cobrar um imposto sobre as transações cambiais.

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  3. Piscoisinho lERDO's avatar
    Piscoisinho lERDO permalink
    10 Abril, 2010 14:31

    Os bancos são os novos vampiros do século XXI..aliás esta onda de vampirismo é decerto inspirada nos CEO dos bancos e afins..eles sugam-nos até ao tutano…

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  4. Piscoisinho lERDO's avatar
    Piscoisinho lERDO permalink
    10 Abril, 2010 14:34

    O argumento de que a taxa Tobin não é viável pode ser resumido da seguinte forma: o mercado de comércio de moeda estrangeira é descentralizado, não-regulado, altamente dinâmico e inovador. Se algum país tentar impor a taxa, o comércio da sua moeda simplesmente se mudará para o exterior. Assim, é necessário que a taxa seja coordenada globalmente. Seria difícil atingir um consenso político para tal, especialmente havendo fortes incentivos para que alguns países optem por não recebê-la e ofereçam um refúgio livre de impostos. Mesmo que uma taxa global fosse implementada com sucesso, seria difícil tributá-la sobre os valores financeiros em moeda estrangeira que poderão ser usados para mediar tal tipo de transação. Para cada versão particular da taxa, podem-se esperar novos instrumentos financeiros criados para evitá-la.

    O mercado de troca de moeda estrangeira é apoiado por uma infra-estrutura global através da qual os pagamentos são efectuados. Já a infra-estrutura dos pagamentos interbancários ou do atacado em moeda estrangeira é altamente organizada, centralizada e regulada. Isto deve-se às inovações tecnológicas e esforços combinados dos bancos centrais e principais instituições que negociam com moeda estrangeira. A finalidade desta infra-estrutura é fazer frente ao imenso volume de troca de moeda estrangeira que ocorre diariamente, enquanto protege a integridade e a estabilidade do sistema financeiro internacional.

    O argumento aqui apresentado é que a taxa Tobin é viável se for lançada sobre os pagamentos do atacado em moeda estrangeira quando esses são processados para acerto. Especificamente, um país pode unilateralmente recolher a taxa sobre as conversões da sua própria moeda em moda estrangeira, independentemente de onde o negócio se realize ou de quais sejam os instrumentos usados para mediá-lo. Desta forma, a taxa Tobin pode satisfazer as exigências de eficiência, sendo aplicada de maneira uniforme e inclusiva em todos os mercados e sobre todos os activos em moeda estrangeira. Seria também transparente e barato implementá-la uma vez que ela exploraria a tecnologia de processamento de pagamentos já existente.
    Daqui…
    http://www.france.attac.org/spip.php?article3430

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  5. Ecotretas's avatar
    10 Abril, 2010 15:20

    LOL
    Para perceber como conseguir uma boa maquia nos prémios, é preciso saber gerir à Mexia:
    http://ecotretas.blogspot.com/2010/04/gestao-mexia.html
    Ecotretas

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  6. Desconhecida's avatar
    Semelha permalink
    10 Abril, 2010 15:32

    O ‘Governo Sombra’ de Passos Coelho
    10 de Abril de 2010, 09:03

    Após reunião do Conselho Nacional do 31 da Sarrafada via sinais de fumo, e de muito pensar sobre o desafio proposto, vimos por este meio indicar o Governo Sombra ideal que Passos Coelho deveria reunir à sua volta.

    Sob o signo da mudança (ascendente Capricórnio), este governo sombra pode não vir a ser muito eficaz (apesar da indubitável capacidade técnica de todos os envolvidos) mas dará de certeza muito material aos elementos deste colectivo.

    De notar a inovação funcional que foi introduzida ao nível da gestão deste Governo sombra que irá permitir ao mesmo funcionar mesmo em caso de ausência dos elementos chave.

    Assim temos que:

    1 ministro = 2 secretários de estado + 1 secretária + 2 telefonistas
    1 secretário de estado = 4 adjuntos + 3 consultores + 1 porteiro
    1 adjunto = 7 assessores + 2 cozinheiras + 1 auxiliar de limpeza
    e finalmente
    1 Primeiro Ministro = 3 ministros + 1 rapaz de recados com moto própria OU 2 motoristas + 1 taxista independente

    Finalizada a exposição formal, ficam então os nomes de alguns dos nomeados:

    Primeiro Ministro Sombra – Peter Steps Rabitt : uma versão anglo-saxónica de Passos Coelho mas a quem o tweed fica bem e com capacidade física de correr 4 maratonas sem parar

    Ministro de Estado (de Sítio) – Ângelo Correia – Ângelo Correia traz consigo, para este governo sombra, a figura paternal que qualquer Governo Sombra que se preze tem que ter, além de ser sem dúvida um dos políticos que melhor veste em Portugal. Terá como prioridade fazer dormir os portugueses durante as suas infindáveis incursões nos órgãos de comunicação social.

    Ministro dos Negócios com o Estrangeiro – Isaltino Morais – A sua experiência com o estrangeiro, nomeadamente a Suiça (onde tem família), dá-lhe o conhecimento aprofundado para aconselhar Passos Coelho neste departamento que tanta falta faz a um partido que deve tanto dinheiro à banca. Isaltino terá como prioridade ver o que é que se pode arranjar.

    Ministro das Finanças, do Picanço nos Blogues e da Pequenada – António Nogueira Leite: Sendo que Nogueira Leite já publicamente renunciou ao cargo de Ministro das Finanças (mesmo antes de ser nomeado) é a figura ideal para dirigir a pasta mais importante do Governo Sombra. Acumula o cargo com o Ministério do Picanço nos Blogues e da Pequenada (uma inovação deste Governo Sombra) que terá como função monitorizar o nível de alarvidades escritas por parágrafo quer de um lado quer do outro da blogoesfera e responder com a mesma moeda. O 31 da Sarrafada estará isento desta monitorização pois encontra-se acima de todos os outros blogues.

    @Blogue 31 da Sarrafada

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  7. Dazulpintado's avatar
    Dazulpintado permalink
    10 Abril, 2010 15:42

    jcd, como diz um frequentador deste blog, Lukluky, isto já só lá vai com uma revisão profunda da CRP que estabeleça um tecto máximo para o esbulho a que o Estado nos sujeita .Esta constituição e esta prática política, que obriga a que sejamos todos iguais em pobreza, é um atentado ao progresso e um crime de lesa futuro.
    Ainda hoje o CM noticia, que três jovens amigas encontraram uma cadelita desaparecida, cujos donos ofereciam uma recompensa de cinco mil euros. Pois o fisco vai arrecadar 10% desse prémio.
    E andaram aqueles tontinhos a acender isqueiros com uma telha na cabeça, só para satirizar as leis de Salazar…
    Eu já não acredito que o que nos está a acontecer seja fruto da incompetência de alguns menos preparados. Inclino-me mais para pensar em má fé e em motivações de traição ao povo e à Pátria.Esta gente anda a brincar com o fogo.

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  8. Desconhecida's avatar
    Semelha permalink
    10 Abril, 2010 15:45

    Dazulpintado ??

    Cheira-me a monárquico … caga sentenças !!

    Vai pró 31 da Sarrafada….prás “”condensas”” !!

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    10 Abril, 2010 15:53

    http://infamias-karocha.blogspot.com/

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  10. Desconhecida's avatar
    zemanelcatita permalink
    10 Abril, 2010 16:01

    catita (a loira que quer ser assistente):

    http://cabrastugas.blogspot.com/

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  11. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    10 Abril, 2010 16:27

    Não resisto a partilhar,

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  12. Alexandre Carvalho da Silveira's avatar
    Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    10 Abril, 2010 17:10

    Longe de mim defender os lucros dos bancos. Mas a experiencia mostra que qualquer onus sobre os bancos, é de certeza repercutido nos clientes.

    Esta farsa, não passa de um aumento de impostos encapotado.

    E tambem é certo que quem paga não são os grandes clientes dos bancos: são os outros, os do costume.

    Pensar que se descobriu a polvora sem fumo, é neste caso brincar com coisas sérias.

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  13. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    10 Abril, 2010 17:42

    «Robin dos Bosques assaltava o Xerife de Nottingham para recuperar os impostos excessivos que este cobrava ao povo, que vivia do seu trabalho – comerciantes e agricultores.»

    Já não basta reescrever a história, agora reescrevem-se os contos.

    Robin Hood assaltava os ricos em geral – não apenas os cobradores de impostos, mas toda a nobreza normanda* – e não era para dar ao povo, era para juntar o suficiente para pagar o resgate do Rei. Eventualmente, para o fazer parecer mais “porreiro” isto lá foi popularizado como “rouba aos ricos para dar aos pobres”, mas “rouba ao estado para dar a todos” essa é mesmo nova. Já que o Robin Hood é visto como herói, lá se vai ter de reescrever o que ele fazia para ser conforme à cartilha do liberalismo de direita. Caramba!

    Quanto a mim o Robin dos Bosques era um simples líder de bandidos – independentemente da cartilha política que possa dar jeito propagandear.

    Mas há algo de louvável na redistribuição, e em particular na taxa Tobin.

    A história do Robin dos Bosques reflecte as tensões “raciais”(?) entre normandos e saxões. E toma o partido dos saxões. Os oprimidos do tempo do Robin Hood eram os invasores do tempo do Rei Artur. As narrativas são curiosas…

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  14. jcd's avatar
    10 Abril, 2010 18:30

    Alfredo dicit:

    “Já não basta reescrever a história, agora reescrevem-se os contos. Robin Hood assaltava os ricos em geral – não apenas os cobradores de impostos, mas toda a nobreza normanda* – e não era para dar ao povo, era para juntar o suficiente para pagar o resgate do Rei. Eventualmente, para o fazer parecer mais “porreiro” isto lá foi popularizado como “rouba aos ricos para dar aos pobres”, mas “rouba ao estado para dar a todos” essa é mesmo nova. Já que o Robin Hood é visto como herói, lá se vai ter de reescrever o que ele fazia para ser conforme à cartilha do liberalismo de direita. Caramba!”

    Fiquemos então por esta versão (wiki):

    “A história começa quando Robin of Locksley, filho do Barão Locksley é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para catequizar os hereges. Prisioneiro, ele foge e retorna a Inglaterra. No entanto, ao chegar em casa percebe que muitas coisas aconteceram. Aproveitando a ausência do Rei Ricardo, o príncipe John, o segundo herdeiro direto, assume seu trono, aumenta os impostos e mata o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John.”

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  15. Desconhecida's avatar
    Artur Fidalgo permalink
    10 Abril, 2010 18:53

    A verdade é que devemos criar uma Associação Robin dos Bosques para ir recuperar os nossos impostos junto do Governo perdulário, gastador e corrupto.

    Cada euro entregue ao Estado, é um euro que fomenta o desperdicio e financia o circuito legal da corrupção.

    Não pagar impostos para esta tragédia é mais patriótico do que andar a fazer juramento de bandeira!

    É um caso de sobrevivência e decência!

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  16. Desconhecida's avatar
    worker permalink
    10 Abril, 2010 19:07

    Ó Fidalgo, isso de não pagar impostos é só para quem não trabalha… por conta doutrem.

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  17. Robin do Matagal's avatar
    Robin do Matagal permalink
    10 Abril, 2010 19:08

    No Quirguistão o povo correu com o seu Sócrates.
    Na Tailândia há motins nas ruas.
    Quando chegará a nossa vez?

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  18. Desconhecida's avatar
    Trabalhador Roubado pelo Socialismo! permalink
    10 Abril, 2010 19:14

    O POVO DO qUIRGUISTÃO NÃO É UM POVO COBARDE COMO O PORTUGUÊS.

    CORREU COM OS GOVERNANTES CORRUPTOS E QUE MAMAVAM OS IMPOSTOS DO POVO.

    AQUI TODOS OS DIAS O GOVERNO VAI AO CU DOS CONTRIBUINTES E ESTES, UNS SERVOS DE CRISTO, PAGAM E AINDA LEMBEM OS BEIÇOS.

    RAÇADE DE DEGENERADOS!

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  19. JP Ribeiro's avatar
    JP Ribeiro permalink
    10 Abril, 2010 19:58

    É chocante viver num país onde é considerado natural o Estado consumir mais de 50% dos recursos gerados pelo povo, e é considerado anti-natural os particulares e as empresas terem lucros por prestarem serviços que o Estado não presta, ainda que estes serviços sejam prestados por valores irrisórios quando comparados com os 50% que o Estado consome (rouba) para nos dar tão pouco.

    Isto só acontece num país de TARADOS, ou melhor, de ATRASADOS MENTAIS embrutecidos por 36 anos de propaganda socialista, que nem sequer querem perceber que o famoso Estado Social que lhes andaram a vender ( a Finlândia, lembram-se?) era uma falácia provocada pelo baby boom do pós guerra.

    Ataquem os ricos, mas não se queixem do dinheiro deles ir parar à Suíça. Quem é que quer investir nesta MERDA com mentalidades como esta?

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  20. delauney's avatar
    delauney permalink
    10 Abril, 2010 20:10

    Não resisto,
    o que é isto?

    http://sorisomail.com/email/13749/1-gasolina-dos-ztam-obrigatorio-ver-.html

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  21. Desconhecida's avatar
    JoaoMiranda permalink
    10 Abril, 2010 20:12

    200 biliões é um décimo do PIB do Reino Unido. A carga fiscal aumentaria 20%.

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  22. Robin do Quintal's avatar
    Robin do Quintal permalink
    10 Abril, 2010 20:28

    Ahahahahaha!!!!

    Ehehehehehe!!!!

    http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2010/04/e-hilariante.html

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  23. Desconhecida's avatar
    anonimo permalink
    10 Abril, 2010 20:47

    atão e o congêsso? a grande maioria já virou a casaca. ia ser lindo estas abéculas serem governo.

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  24. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    10 Abril, 2010 20:48

    JCD:

    A wikipédia em inglês é algo fiável. Um estudo comparou-a com a Enciclopédia Britânica e confirmou que o número de erros, de incorrecções, era semelhante.

    O mesmo não se pode dizer da wikipedia em português que, talvez por ausência de massa crítica, está repleta de erros grosseiros. Contribuo com dinheiro e trabalho para a wikipedia em inglês, mas nunca confio na wikipedia em português, não por qualquer desdém – que não tenho! – pela nossa língua, mas porque é um projecto em cuja qualidade não acredito. Calhou não existir massa crítica para que funcione.

    Posto isto, eis o que está escrito na wikipédia em inglês:

    «Robin Hood is an heroic outlaw in English folklore. A highly skilled archer and swordsman, he is known for “robbing from the rich and giving to the poor,”[1] assisted by a group of fellow outlaws known as his “Merry Men.”[2]»

    Os “ricos” e não “o estado”. O xerife persiguia Robin Hood porque ele roubava aos ricos.
    Que aliás é algo que o estado faz. E que alguns liberais se esquecem: que da mesma forma que a redistribuição da riqueza é imposta à minoria que não a deseja; a proibição de furtar é imposta à minoria que quer furtar à vontade. Ainda bem, em ambos os casos.

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  25. Desconhecida's avatar
    Rui Óscar Gonçalves permalink
    10 Abril, 2010 20:48

    É preciso descolonizar o Estado.

    É preciso tirar os negócios da esfera do Estado.
    São os negócios e as leis fiscais e económicas obtusas que provocam a corrupção e a roubalheira.

    Hoje em dia os que mais trabalham e as empresas que são mais eficientes, e por isso tributadas, têm que pagar os malandros, os politicos, os boys, as empresas monopolistas e até as empresas que dão prejuízo, já para não falar da banca que cobra juros usurários com o consentimento do Estado!

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  26. Crítico's avatar
    Crítico permalink
    10 Abril, 2010 20:49

    Dentro da preguiça que já nos habituou, não deixa de ser uma prestação deplorável, jcd. Falta a referência para a definição de Robin Hood tax (o facto de não encontrar nenhuma, uma crítica que aliás podia ter feito, não lhe permite usar a que lhe dá mais jeito). A confusão com a Tobin tax e com o imposto de selo é um erro infeliz, que denota a fraca preparação destes argumentos. A atitude condescendente da “inocência” sai-lhe assim ao lado, com muitos leitores a terem exactamente os mesmos sentimentos perante o jcd. A ponte que faz para o excessivo peso do Estado tendo em vista o que escreveu antes é forçada e a fraca entrega da mesma não disfarça isso. Finalmente, a ironização através da reinterpretação conveniente de um assunto com larga tradição de disputa académica – o papel social de Robin Hood – é interessante mas não lhe salva de um 3/10.

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  27. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    10 Abril, 2010 21:00

    jcd não há inocência nenhuma aqui, é simplesmente mais um atarraxar da corda sobre as pessoas por parte da Esquerda. É dar mais poder aos Estados – quanto mais poder tem o Estado mais a Esquerda é beneficiada- tornando-os ainda mais corruptos, para tirar a riqueza que as pessoas têm a quem consegue manobrar nos gabinetes e criar narrativas e pressão nos media.

    Nenhuma empresa deveria pagar impostos, todos os impostos são repercutidos sobre os clientes. É mais uma inutilidade burocrática só para criar trabalho no Estado e que não dá nenhum proveito, um dos muitos recursos desperdiçados que impedem que trabalhemos 4 dias em vez de 5.

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  28. Miguel Madeira's avatar
    10 Abril, 2010 21:11

    Já há muitos anos, eu li uma espécie de colectânea das aventuras de Robin Hood, penso que baseada nas contos originais – ele roubava ao Estado, aos nobres normandos, à Igreja e a comerciantes (os 3 primeiros grupos podem ser considerados “sector público”).

    Não me lembro de referencias a pagar o resgate do rei, mas é possivel que falasse alguma coisa nisso.

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  29. Miguel Madeira's avatar
    10 Abril, 2010 21:15

    Acho que as histórias originais são estas – não faço a menor ideia do que lá diz, mas se alguêm as quiser ler:

    http://www.lib.rochester.edu/camelot/rh/rhaumenu.htm#anon

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  30. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    10 Abril, 2010 21:16

    Pelos vistos o resgate do Rei só apareceu em versões posteriores, mas ainda assim bastante antigas (há referência a isso no Ivanhoe, por exemplo).

    De qualquer forma, roubar a Nobres e Comerciantes (e ricos em geral) sempre fez parte dos contos. Esta ideia de fazer do Robin Hod um herói anti-impostos até que é algo cómica.
    Se a história é desagradável, toca a mudá-la…

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  31. smile's avatar
    smile permalink
    10 Abril, 2010 21:38

    Pois é! A verdade e que a classe média esta sobrecarregada de impostos. E os ricos não podem pagar senão a indústria dos artigos de luxo entra em crise.
    Logo quem é que os há-de pagar?
    Existe uma classe de dois milhões de portugueses que praticamente não paga impostos, pagam apenas alguma coisa no IVA dos produtos alimentares, que ainda por cima tem taxas reduzidas para estes produtos.
    Ora os dois milhões de pobres que existem em Portugal não pagam para serem portugueses, e por isso existem cada vez mais candidatos à pobreza. Uma injustiça! só um homem às direitas, como o xerife e que poderia por cobro a isto::
    Coima por pobreza 100euros
    Castigo por falta de pagamento de coima 50chicotadas
    Cada chicotada 5 euros

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  32. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    10 Abril, 2010 21:54

    #14
    A *estória* do Robin Hood, como vc.
    justamnte assinala, conta como se deu a usurpação do trono de Inglaterra e da subsequente luta para retomar a legalidade (monárquica).

    Coisa que aconteceu bastante antes do Robin Hood ter aderido ao BLOCO DE ESQUERDA . . .

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  33. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    10 Abril, 2010 22:20

    Se eu disser,
    Dizer mesmo,

    CAMBADA DE IDIOTAS

    Ainda vou preso,……………

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  34. Desconhecida's avatar
    Boicote Fiscal para matar o Monstro permalink
    10 Abril, 2010 22:26

    É só as empresas decidirem deixar de entregar ao Estado os impostos (indirectos) que cobram por exigência desse mesmo Estado e o monstro morrerá em pouco tempo. A maior parte dos impostos são cobrados pelas empresas aos clientes, fazendo aquelas o trabalho sujo do Estado.

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  35. Desconhecida's avatar
    Reformado e Mal Pago!!!!! permalink
    10 Abril, 2010 22:47

    Hoje em dia 85% da recita fiscal é cobrada e entregue voluntariamente pelas empresas e empresários através dos técnicos oficiais de contas.

    Não fossem estes profissionais e o esforço e a consciência dos empresários «este» país há muito estaria liquidado!

    Cobram e depois entreguem a um governo
    que vai desperdiçar em gastos superfluos e anda a sustentar uma canalha de ladrões e oportunistas que alegadamente «trabalham» ou «fornecem»
    para o Estado.

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  36. Desconhecida's avatar
    REVOLTA POPULAR permalink
    11 Abril, 2010 02:47

    Mas os bancos ainda pagam alguma coisa.

    Mas deviam taxar o financiamento eleitoral do BE e PCP à custa do MPLA-Diamantes-Petróleo, China-trabalho escravo, FARC-raptos e tráfico de droga, Terrorismo islâmico, tráfico de droga propriamente dito.

    E dos xuxas à custa de tudo e todos…basta reparar nas milionárias campanhas eleitorais que fazem

    Não são os 5Dias e quejandos, testas de ferro do imperialismo marxista chinês e russo, que têm autoridade para falar

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  37. Desconhecida's avatar
    modelo proletário permalink
    11 Abril, 2010 03:02

    E uma taxa especial para os luxos bloquistas com que se veste a Marisa do BE..?

    Nitidamente a gozar com quem vive do seu trabalho

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  38. o sátiro's avatar
    11 Abril, 2010 03:07

    Mas não há ninguém que desmascare para sempre (bom, os betinhos parolos e frustradinhos raivosos não percebem…) a mafia marxista.stalinista.trotsquista da China, Cuba, Angola, Vietname, cujos testas de ferro são so PCPs e BEs???

    EXPLORAÇÃO DE TRABALHADORES NO VIETNAME:

    http://www.asianews.it/news-en/The-plight-of-migrants-behind-Vietnam’s-economic-growth-18106.html

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  39. Desconhecida's avatar
    Comunista do Antigo Regime permalink
    11 Abril, 2010 05:37

    o meu sonho é ver o PCP a governar com maioria absoluta Portugal.

    Nessa altura haveremos de colocar estátuas de bronze mossiço do camarada operário Jerónimo em todas as aldeias, vilas e cidades.

    Igualmente devemos de enfiar toda a gatunagem chuxialista socretina aem trabalhos pesados na construção do novo aeroporto de Alcochete ou nalguma pedreira de Estremoz.

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  40. Desconhecida's avatar
    Licas permalink
    11 Abril, 2010 11:21

    39.Comunista do Antigo Regime disse
    11 Abril, 2010 às 5:37 am

    ************

    SE TE METES COM O CHEFE ” GERONIMO ”
    AINDA FICAS DESCALPADO” QUANDO ELE COMANDAR OS SEUS FIÉIS : AO ATAQUE!
    . . . (OS PELES-VERMELHAS SÃO MESMO TRAMADOS, DIGO KATYNADOS).

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  41. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    11 Abril, 2010 12:01

    isso era no tempo em que os comunas comiam criançinhas, agora viraram petisco da padralhada

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  42. Desconhecida's avatar
    Amonino permalink
    11 Abril, 2010 13:07

    .
    Government debt in Greece is just the first in a series of European debt bombs that are set to explode. The mortgage debts in post-Soviet economies and Iceland are more explosive. Although these countries are not in the Eurozone, most of their debts are denominated in euros. Some 87 per cent of Latvia’s debts are in euros or other foreign currencies, and are owed mainly to Swedish banks, while Hungary and Romania owe euro-debts mainly to Austrian banks.
    .
    All these debts are unpayably high because most of these countries are running deepening trade deficits and are sinking into depression. Now that real estate prices are plunging, trade deficits are no longer financed by an inflow of foreign-currency mortgage lending and property buyouts.
    .
    .
    For the past year these countries have supported their exchange rates by borrowing from the EU and IMF. The terms of this borrowing are politically unsustainable: sharp public sector budget cuts, higher tax rates on already over-taxed labor, and austerity plans that shrink economies and drive more labor to emigrate.
    .
    .
    There is growing recognition that the post-Soviet economies were structured from the start to benefit foreign interests, not local economies. For example, Latvian labor is taxed at over 50 per cent (labor, employer, and social tax) – so high as to make it noncompetitive, while property taxes are less than 1 per cent, providing an incentive toward rampant speculation. This skewed tax philosophy made the “Baltic Tigers” and central Europe prime loan markets for Swedish and Austrian banks, but their labor could not find well-paying work at home.
    .
    .
    Se em Portugal a carga fiscal é acima dos 62% já ULTRAPASSÁMOS DE LONGE A LINHA VERMELHA onde estamos em INCOMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS PORTUGUESES e ao EMPOBRECIMENTO DOS CIDADÃOS, FAMILIAS e EMPRESAS relativamente ao falhanço politico do Tecido Economico por exº da Latvia
    .
    Latvian labor is taxed at over 50 per cent (labor, employer, and social tax) – so high as to make it noncompetitive.
    .
    !!!!!

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  43. Desconhecida's avatar
    Licas permalink
    11 Abril, 2010 14:05

    41.anónimo disse
    11 Abril, 2010 às 12:01 pm
    isso era no tempo em que os comunas comiam criançinhas, agora viraram petisco da padralhada

    **********************

    FAZIAM MUITO MELHOR : APLICAVAM-SE A PÔ-LOS IMBECIS DESDE A 1ª CLASSE DA INSTRUÇÃO PRIMÁRIA, LÁ NA U.R.S.S. . . .

    ****
    ALÉM DE COMUNA É ANALFABETO : criançinhas ?????????????????

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  44. Desconhecida's avatar
    Licas permalink
    11 Abril, 2010 14:17

    42.Amonino disse
    11 Abril, 2010 às 1:07 pm
    .
    There is growing recognition that the post-Soviet economies were structured from the start to benefit foreign interests, not local economies. .
    .
    Se em Portugal a carga fiscal é acima dos 62% já ULTRAPASSÁMOS DE LONGE A LINHA VERMELHA onde estamos em INCOMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS PORTUGUESES e ao EMPOBRECIMENTO DOS CIDADÃOS, FAMILIAS e EMPRESAS relativamente ao falhanço politico do Tecido Economico por exº da Latvia
    .
    Latvian labor is taxed at over 50 per cent (labor, employer, and social tax) – so high as to make it noncompetitive.
    .
    **********************

    LATVIA , não conheço este país. AONDE SE SITUA?
    QUANTO A ESTAREM A BENEFICIAR AS ECONOMIAS DE OUTROS PAÍSES,EM DETRIMENTO DO PRÓPRIO, AO CONTRÁRIO DE QUANDO ERAM COLÓNIAS DA U.R.S.S. SÓ PODEMOS COMENTAR :
    QUE ESTÚPIDOS OS *LATVIANOS* 1!!!!!

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  45. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    11 Abril, 2010 14:23

    #42,
    e anda a ‘nata’, ‘a elite’, os ‘megafones das sebentas sentados nas cátedras’, estes sim a cagar sentenças a berrar aos saltos como os putos desorientados no recreio:
    .
    É PRECISO EXPORTAR,a EXPORTAÇÂO É A CHAVE. Pois é. Mas se antes apodrecerem os ovos querem fazer omoletes com quê ? Com esferograficas, lapis, canetas & tretas ? Esta é para os fundamentalistas criticos do José por vezes ‘cruzado’ demais. Eu não rezo, mas o meu pendulo está no CERTO, equilibradinho como um ‘matromano’.
    .
    PORTUGAL TEM SOLUÇÃO. E RAPIDA. QUEM ESTÀ A MAIS SE FÔR ESPERTO SALTA A TEMPO. A roda do TEMPO está a andar. Não pára. Perspectiva pacifista no meio da mó da VIOLENCIA JÁ INSTALADA
    .

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  46. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    11 Abril, 2010 15:02

    oh admirador incondicional do cagasentensas! deves andar com o metronomo errado e virado ao contrário

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  47. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    11 Abril, 2010 15:15

    .
    #46, grato, explique o seu porquê ?

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  48. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    11 Abril, 2010 15:41

    .
    #46, uma ‘cabulazita’ para ajudar:
    .
    Curcumin ‘could slow liver disease’
    The Indian spice curcumin may slow down the progress of liver disease, a study has shown.
    http://www.telegraph.co.uk/foodanddrink/foodanddrinknews/7505196/Curcumin-could-slow-liver-disease.html
    .

    Kim Jong-il keeps $4bn ‘emergency fund’ in European banks
    Kim Jong-il, the Supreme Leader of North Korea, has a $4 billion (£2.6 billion) “emergency fund” hidden in secret accounts in European banks that he will use to continue his lavish way of life if he is forced to flee the country.
    http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/asia/northkorea/7442188/Kim-Jong-il-keeps-4bn-emergency-fund-in-European-banks.html
    .
    Darwin’s theory of evolution included marriage to his first cousin
    http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article7069299.ece

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  49. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    11 Abril, 2010 15:56

    #47 – para isso tinha que te explicar o que é um metronomo, como se escreve, para que serve e como funciona um pendulo invertido. avaliando pela amostra, muito trabalho para uma probabilidade de sucesso reduzida.

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  50. Desconhecida's avatar
    Licas permalink
    11 Abril, 2010 16:54

    49.anónimo disse
    11 Abril, 2010 às 3:56 pm
    #47 – para isso tinha que te explicar o que é um metronomo, como se escreve, para que serve e como funciona um pendulo invertido. avaliando pela amostra, muito trabalho para uma probabilidade de sucesso reduzida.

    ********************

    PÊNDULO . . . INVERTIDO ?
    MAS QUE HORROR DE QUALIFICATIVO !!!
    MEU AMIGO : TENHA CUIDADO COM A LÍNGUA : O QUE DISSE É DA PIOR HOMOFOBIA !
    VÁ, DIGA ANTES:
    ___PÊNDULO QUE ASSUMIU A SUA OPÇÃO SEXUAL
    ASSIM É QUE ESTÁ BEM !!!

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  51. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    11 Abril, 2010 17:38

    só falta a paneleira que anda incógnita desde que lhe certificaram o sexo

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  52. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    11 Abril, 2010 19:23

    nem sei por que está jcd preocupadO com a Taxa do xerif…os amigos liberais em Carcavelos acham que é suficiente baixar salários e pensões!
    Frasquilho dixit

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  53. Desconhecida's avatar
    jhg permalink
    11 Abril, 2010 19:35

    Despedir funcionalismo público; encerrar empresas públicas e municipais; privatizar a economia; acabar com as mordomias politicas; acabar com as subvenções aos partidos politicos, é o caminho para salvar Portugal da bancarrota, como está experimentando a Grécia!

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  54. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    11 Abril, 2010 19:59

    … e fechar o país!

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  55. Desconhecida's avatar
    BiEpi permalink
    13 Abril, 2010 15:55

    Uma das ideias básicas muito divulgadas aqui neste blogue diz que “não são os custos que definem os preços de venda” (vide, designadamente, os textos de JM sobre a matéria).
    Vem agora outro basfemo dizer exactamente o contrário – que os preços de venda dependem dos custos.
    Em que ficamos então ?
    E onde é que entra aqui o mercado e o jogo da oferta e da procura….

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  56. Desconhecida's avatar
    Anonimo permalink
    18 Abril, 2010 01:04

    #55,
    Entra com a flexibilidade que haja na margem de lucro entre o preço de custo e até onde se pode baixar o preço de venda para ajustar o produto ou serviço ao jogo da oferta e da procura dos mercados interno e externo.
    .
    Quanto mais baixo o preço de custo mais competitivo é o produto ou serviço. No caso Português em cima dos restantes factores de custo incidem mais de 50% de carga fiscal. Ou então fazer baixar os preços de custo à força de baixa salarial e desemprego arrasando a capacidade de compra do nosso mercado interno para falirem ainda mais depressa uma boa parte do que resta das Empresas Portuguesas.
    .
    É um mito politico falar em Competitividade e Exportações com este Tecido Economico Português. Fantasias sonhadoras de poesias românticas para espectaculos de fado. Com todo o respeito que estes espectaculos musicais me merecem.
    .

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