Campanha Negra no New York Times
15 Abril, 2010
“Neither Greek nor Portuguese political leaders are prepared to make the needed cuts. The Greeks have announced minor budget changes, and are now holding out for their 45 billion euro package while implicitly threatening a messy default on the rest of Europe if they do not get what they want — and when they want it.
The Portuguese are not even discussing serious cuts. In their 2010 budget, they plan a budget deficit of 8.3 percent of G.D.P., roughly equal to the 2009 budget deficit (9.4 percent). They are waiting and hoping that they may grow out of this mess — but such growth could come only from an amazing global economic boom.”
Partilhar:
78 comentários
leave one →
BLASFÉMIAS 
Lá vai o Sócrates de mandar fazer o túnel directo para África…
GostarGostar
De um homem do MIT Sócrates não pode dizer “campanha negra”: “Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).”
Está mais ou menos a chamar criminoso ao nosso governo/país.
José Sócrates ficará para a história como o político que nos deu esta imagem.
Obrigado, camarada.
GostarGostar
Sim, só pode ser. Simon Johnson é certamente um pseudónimo de Vaclav Klaus!
GostarGostar
Se o deputado Sousa Pinto lê isto vai queixar-se ao Sócrates que o NYT está a boicotar o programa do governo sobre o casamento dos homos.
GostarGostar
E o Sócras ainda o vai elogiar.
GostarGostar
Mas não vai o governo comparticipar no empréstimo a Angola? Meu Deus, não há nada que não meta água neste país: até os submarinos!
GostarGostar
Simbolicamente apenas? Mas não será tudo simbólico? Não o são as nossas realizações, ainda que nos batamos num mundo feito de milhões de relações humanas e com milhões de destinos entre os nossos dedos? As nossas realizações não serão, mesmo nos melhores momentos, tão lamentáveis que o combate que travámos por elas perderia todo o valor se lhes não déssemos uma importância simbólica, uma importância de combate enquanto combate? Que escassos resultados práticos! Seríamos capazes de fazer fosse o que fosse, a menor acção, se tratássemos os símbolos como realidades práticas?
Stig Dagerman
GostarGostar
EU JÁ PUS O MEU MAGRO PECÚLIO NO LUXEMBURGO.
NÃO VÁ O DIABO TECÊ-LAS!
GostarGostar
Já aqui chamei criminoso a Sócrates e Teixeira dos Santos, porque eles andam a brincar com o fogo. Só não vê quem não quer: as medidas que o governo preconiza, é o mesmo que querer curar um cancro com aspirinas.
A falta de decoro desta dupla vai ao ponto de se anunciarem objectivos de crescimento para a economia portuguesa que são absolutamente irrealistas, como reconheceu a Comissão em Bruxelas dois dias atrás; mesmo assim, o ministro das finanças veio dizer que “por enquanto não são necessarias mais medidas”. O homem vive noutra galaxia.
O governo não soube apanhar a boleia da Grecia e da Irlanda para tomar as medidas dolorosas, mas necessarias, e quanto mais tarde as tomar, mais dolorosas elas serão.
Vão ter que baixar os salarios e as reformas mais elevados, e racionalizarr as despesas do estado. É fatal como o destino. Mas como já vimos, o “animal feroz” não tem bolas para fazer o que é preciso. Não passa de um pobre diabo.
GostarGostar
Mas certamente que o contrato que o governo celebrou com a KGA – para «convencer os investidores internacionais de que Portugal é um bom mercado para aplicar o seu dinheiro.» – conterá uma cláusula de salvaguarda que permita accionar o “direito de regresso”…
GostarGostar
Caro Alexandre Carvalho da Silveira,
Refere, no comentário #9, [que] «as medidas que o governo preconiza, é o mesmo que querer curar um cancro com aspirinas». Estou de acordo consigo em muitas das “medidas”.
Mas a metáfora mais adequada, em alguns casos, parece-me ser antes a de regar o fogo com a gasolina. Exemplos: TGV, aeroporto, auto-estradas, política energética, etc.
GostarGostar
Medina Carreira já anda há uma” carrada” de tempo a alertar para o descalabro financeiro do nosso país.
É lamentável que só agora, e, porque um ex do MFI saíu a terreiro a dizer precisamente o mesmo,
os cabeças iluminadas, já se atrevem a acreditar naquilo que infelizmente todos nós sabemos…
caminhamos para o abismo alegremente, graças a políticos e políticas de fazer inveja ao Burkina Faso.
Mas como a desfaçatez não tem limites, o aldrabão-mor continua na sua cruzada destruidora, delapidando o pouco que nos resta, se ainda restar, do ouro que Salazar deixou nos cofres do Banco de Portugal.
GostarGostar
“(…) but such growth could come only from an amazing global economic boom.”
Ora aí está o que interessa discutir: como “crescer”; como dinamizar as actividades económicas. Mas é precisamente sobre isso que os nossos fantásticos dirigentes não têm a mais pequena ideia.
GostarGostar
O nosso problema não é financeiro, mas sim económico.
GostarGostar
O anti-comuna já anda a dizer isso há… aaaaannnnnnoooossss….
GostarGostar
Para que lado fica a Bastilha?
R.
GostarGostar
Cavaco Silva foi à República Checa ouvir, em público e em directo, que o défice português era excessivo e inadmissível, e que quem o deixou evoluir deve ser responsabilizado por isso.Por seu turno, o presidente da república portuguesa defendeu que S.António é de Lisboa e não de Pádua. Comovi-me até às lágrimas!
GostarGostar
Eu diria que é tratar uma hemoragia interna com um penso, ora se o PEC (ou PE, visto que o crescimento foi esquecido) tera uma vigencia de 3 anos, porque não é comportavel congelar os salarios da função publica indefenidamente, ou manter a taxa especial do IVA, por exemplo, quando essas medidas forem retiradas o nosso defice vai subir outra vez…por isso ja parava mos de por remendos no TITANIC e mandavamos o barco para estaleiro…O que e´mais assustador é que noa vemos medidas praticamente nenhumas a serem adpotadas, talvez porque a media dos salarios da class politica seja mtas vezes superior á do salario minimo, e por conseguinte não fazem ideia do que querem dizer os relatorios que teêm em cima das secretarias, com palavras como povreza ou emprestimos, ou ate fome em alguns casos. A unica medida que vi a ser, ou a vir a ser implementada sera a tribiutaçao das mais valias, e que ja vem tarde.
Pessoalmente não gosto de dizer que a culpa é de direita ou esquerda, capitalismo ou comunismo, na realidade é que quando o barco vai afundar, todos os ocupantes, incluindo os presioneiros se devem aliar para a salvaçao.
GostarGostar
Queria dizer em cima IRS, foi um lapso, de qualquer maneira brevemente será a taxa de IVA a juntar-se á primeira
GostarGostar
No meio disto tudo, grande parte do povinho continua a achar graça aos Socrates e aos PSs. E votariam neles outra vez.
A falta de informação – e de querer aceder a ela – e capacidade de raciocínio de uma esmagadora maioria de portugueses choca-me.
Eu sei que nós somos preguiçosos, que trabalhar dá muito trabalho, que ouvir telejornais é uma sca e que ara os portugueses tem bastado saber dos assaltos a bombas de gasolina e futebol;normalmente chega-lhes para as conversas de vizinhas e de café.
Mas, caramba, um tão grande desinteresse pelo Estado Português e pelo estado em que está a economia, só porque pensar dátrabalho -quase que obriga a colocar uma fita a dizer “burro” na testa de milhares e milhares e milhares de portugueses.
Que povo estúpido…
GostarGostar
# 18 – MDN, concordo ”
não fazem ideia do que querem dizer os relatorios que teêm em cima das secretarias”
Os cargos dirigentes e o people que pupula á volta deles está completamente inconsciente do que se está a passar com as pessoas.
Neste aspecto, as Juntas de Freguesias estão muito mais por dentro do que passa.
GostarGostar
Portugal: a Argentina 2010!
Destruiram a economia; atacaram os pequenos e médios contribuintes; encheram os bolsos aos grandes banqueiros, empreiteiros, politicos corruptos e protegidos do Estado!
Os cofres estão vazios;
Os poderos puseram todo o dinheiro lá fora!
Também no Quirguistão, o Palhaço de lá deixou o país na penúria…
GostarGostar
Isto só rebenta quando o dinheirinho ao fim do mês não chegar à Caixa Geral de Depósitos…
Até lá, este manso como uma mula, vai divertindo-se com as vitórias do Benfica e as palhaçadas da selecção!
Puta que pariu este povo!
GostarGostar
Última hora:
A conselho do seu (dele) advogado, o falso engenheiro vai accionar judicialmente o “New York Times”.
Teme-se o pior para o jornalismo americano.
GostarGostar
HÃO
HÃO
HÃO
GostarGostar
Este sokas, este vigaralho do carista, mais o fiel “pior menistro da zona euro” deixam um bela herança, deixam… E não venham com histórias de que são todos iguais, e tal! Não são! Esta situação é inteiramente obra xuxa: beiçolas guterres, presidente cenoura e palhaço sokas! Ma’nada!
GostarGostar
Duranta cinco anos raparam todo o cêntimo do pequeno contribuinte (trabalhador, independente, lojista, agricultor ou pequeno empresário).
A ASAE foi ameaçando, atacando, multando e com isso puseram as pessoas no rendimento mínimo enquanto as grandes superfícies agradecem.
A pretexto de tapar os déficits extorquiram aos portugueses, desmobilizaram-no do trabalho e fizeram-lhe emigrar novamente.
Onde está o dinheiro dos portugueses?
Que palhaçada é esta?
GostarGostar
É triste constatar que uma geração inteira desistiu de pensar e se deixou embalar por uma lógica que procurava copiar os hábitos de consumo dos países desenvolvidos, ao mesmo tempo que recusava o trabalho e a poupança que os podiam justificar.
Optou pela riqueza aparente.
Os governantes que, por azar, nos couberam em sorte aceitaram, irresponsavelmente, a lógica do facilitismo. Por falta de coragem ninguém se quis, ou quer, chatear muito.
O povo português confirmou mais uma vez que é pouco exigente e que, para ele, qualquer merda serve: desde que o subsídio e a reforma estejam garantidos.
E, assim, governados pelos piores de nós, acabamos enterrados até aos tomates numa situação de completo desequilíbrio entre aquilo que produzimos e o que consumimos.
Vai doer.
Muitos não o merecerão, mas a esmagadora maioria terá aquilo que merece.
GostarGostar
O Ministério das Finanças já reagiu ao artigo de Simon Johson, em que o antigo economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que «Portugal corre risco de falência económica». Um «disparate sem fundamentação sólida», segundo o gabinete de Teixeira dos Santos.
«Num Mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida», afirmou fonte oficial do gabinete do ministro das Finanças, citada pela edição online do Diário Económico.
O artigo publicado no The New York Times revela, para a mesma fonte, a «ignorância» do autor «quanto às diferenças existentes entre os países da zona euro e ilustram o preconceito céptico de alguns comentadores quanto à moeda única».
Ahahaha!
Este Teixeira dos Santos ainda é mais aldrabão que o patrão.
GostarGostar
É irrelevante a opinião, no que a mim me respeita, dirá Sócrates, com o seu ministro de finanças, se quando o fogo de artifício estrelar já nós exerceremos funções de chefia em super-empresa do mexias ou algum dos grandes bancos e farsantes como somos bem se nos dará a tanga. E já lá dizia o Guterres, cantando, vocês lembram?, o pobo é que paga, caramba.
GostarGostar
# 22 – «Destruiram a economia; atacaram os pequenos e médios contribuintes; encheram os bolsos aos grandes banqueiros, empreiteiros, politicos corruptos e protegidos do Estado!»
1º – Que economia? Aquela economia que já nasceu anémica e sem pernas para andar?
2º – Pequenos e médios contribuintes? Pequenos??? O escalão mínimo não contribui em nada, só se for as mil e umas falcatruas que o marzão do Português faz para não pagar. Médio contribuinte? desconheço. Mas, conheço o grande contribuinte, aquele que a trabalhar dá mais de 20% da riqueza que cria, e não mia.
3º – Aqui acertou, mas os protegidos do Estado são a chouriçada saída do PREC. As comissões camarárias.
# 20 – ANA; «No meio disto tudo, grande parte do povinho continua a achar graça aos Socrates e aos PSs. E votariam neles outra vez.»
E vamos votar em quem? No PCP?, no PEV?, No PPD?, No PM?, No PNR?, No MRPP?, no CDS?, no MEP?
Tenha dó.
GostarGostar
#31, Rogério:”E vamos votar em quem?”
É com conversas destas que continuamos a gramar este aldrabão, gatuno e incompetente e a cambada nojenta que o suporta. Melhorar não é dificil. Votem no que quer que seja, que não seja no piésse!
GostarGostar
A chatice toda é que por mais que agourem ele lá está!! Portugal foi dos últimos países do mundo a entrar em Recessão Económica e dos 1ºs a sair dela!!
Quanto ao PEC..bem …lá foi aprovado!! Pese embora alguns tenham feito figas para que o não fosse. Mas é assim! OCDE, Banco Central Europeu, União Europeia, FMI (não o Simmon, esse com a crise mundial a bater disse que a Irlanda e a Grécia é que era!!)…. enfim…tanto agouro e o Homem continua a somar vitórias atrás de vitórias!
GostarGostar
“Pity the serious Portuguese politician who argues that fiscal probity calls for early belt-tightening. The European Union, the European Central Bank and the Greeks have all proven that the euro zone nations have no threshold for pain, and European Union money will be there for anyone who wants it. The Portuguese politicians can do nothing but wait for the situation to get worse, and then demand their bailout package, too. No doubt Greece will be back next year for more.”
O que é também deprimente no meio disto tudo é perceber como os actuais dirigentes da UE não têm força para meter Portugal na linha, e preferem deixar as coisas andar mesmo que represente um perigo não só para nós como para a própria União Europeia. As grandes preocupações da UE de momento são as emissões de CO2 e como financiar os países em desenvolvimento no combate às “alterações climáticas”. Daqui a dez anos a UE estará desmantelada porque são todos uns líricos, irrealistas e não há homens fortes que a saibam liderar.
GostarGostar
Esta gente está douda?
Os piscoisas de serviço andam ás voltas como baratas tontas pois a comezaina está-se a acabar!
O artigo tem toda a credibilidade pois claro pois é de alguém que trabalhou http://www.effint.org/wtrustees.htm e http://mitsloan.mit.edu/faculty/detail.php?in_spseqno=198 e queimou muitas pestanas a estudar. A sua obra não são casinhas na merdaleija nem usurpação de títulos (como o de engenheiro) pois o nosso na Ordem dos engenheiros não está lá e cursos ao Domingo valha-nos a Santinha da Ladeira.
O teixeirinha é pior do que ele mas já substituto tem, o gordinho do Nogueira Mama-leite.
GostarGostar
Aviso: apertem os cintos que mundo aéreo pintado pelo mitómano vai acabar muito depressa.
Hilariante foi o tomás algarvio ouvir o presidente checo dizer o que pensava do sítio.
A sorte do teixeirinha foi ter o cabelo branco desde o princípio, como todos os que não têm vergonha todo o mundo é seu. Mais hilariante é que se as eleições fossem amanhã voltava a ser ministro da penúria, se fossem daqui a dois meses não sei.
GostarGostar
Se agora vamos estar na berlinda, imaginem se o paspalho do PPC não aprova o PEC. Então é que daqui a duas semans teriamos os gajos da CE e do FMI aqui. PQP!
O PEC é lixo. É. Mas é melhor que nada.
O PSD devia ser sério e apresentar medidas alternativas. Mas não. Quer evitar determinados aumentos de impostos (o que é salutar) mas não apresenta alternativas para cortar no défice.
Se agora, este PEC vier a ser chumbado na especialidade, provavelmente no dia a seguir teriamos uma hecatombe na nossa dívida pública. E pronto. Era meio caminho andado para não conseguirmos aceder aos investidores internacionais e fazermos a figura que anda a Grécia a fazer.
A questão portuguesa é complexa e diferente da Grécia na essência. Mas no geral, do ponto de vista de um investidor estrangeiro, Portugal é igual à Grécia. E em vez dos nossos governantes chamarem burros aos que têm essa opinião, tinham é que dar o exemplo, como estão a fazer na irlanda. Mas, claro, quando se deu a oportunidade dos políticos cortarem nos seus salários, para darem o exemplo e mostrarem que as lideranças estão comprometidas numa ideia de austeridade, declinaram, porque achavam que era desnecessário.
O problema português é complicado porque as suas lideranças são lixo. Não percebem o mundo que as rodeia, tal mal habituados estão, com as mordomias internas, permitidas por um mercado interno ineficiente.
O que vai ser interssante é isto. A complexidade de Portugal advém disto: mesmo que o seu crescimento económico se venha a revelar mais forte do que o previsto (a minha tese, após verificar alguns indicadores económicos dos últimos meses), esse crescimento não deverá traduzir-se em aumento das receitas fiscais que permitam colmatar os sucessivos aumentos da despesa. O que poderá ser inglório. Que é termos um crescimento económico a par dos europeus ou até melhor e mesmo assim o Estado na sua gula não consegue receitas suficientes para evitar agravamentos orçamentais.
Eu não tenho dúvidas de uma coisa. Portugal pode vir a crescer mais que a média europeia, ao contrário do ciclo anterior. Esta é a minha sincera análise. Mas os sucessivos aumentos da carga fiscal, intervenção do Estado na economia e os sucessivos aumentos da despesa pública, impedem que o défice desça. E nem sequer um maior aumento da inflação, provocado pelo estímulos monetários insensatos globais, poderá impedir que o aumento do PIB nominal esbata aumentos dos défices orçamentais.
Para mais, os nossos políticos são mesmo uma merda. Então temos uma situação de pré-falência e continuamos a prometer obras públicas faraónicas? Pagas por quem? E o PR até promulgou o tal primeiro contrato do TGV, mesmo sabendo que estamos numa trajectória de falência. PQP este Presidente, ainda mais nabo do que eu pensava, lá com a mania do institucionalismo, que acabou no dia em que o Sampaio derrubou o Santana Lopes para meter o PS no poder.
Isto é ainda mais confranfedor, quando se sabe que poderemos ter uma perda dos fundos comunitários, eles próprios geradores dos tais desiquilibrios no interior da Zona €ruo. Com essa perda, quem vai pagar essas obras faraónicas? Ou ressarcir os investidores que se metam nos concursos públicos?
Os políticos gregos têm gerido muito mal a sua situação, perante os investidores externos. Mas com estes camelos que temos no poder, desconfio que também iremos dar tiros nos pés e contribuir para afundar ainda mais a nossa credibilidade externa.
É verdade que existe um sentimento contra o euro. É verdade que existem fortes suspeitas que existem interesses económicos e políticos americanos por trás destes ataques sucessivos ao euro e aos seus países fracos. Tudo isso é verdade mas um responsável político não o pode dizer como o faz o Teixeira dos Santos. Ao o fazer, passa por aparecer como desculpas esfarrapadas, de quem é incompatente e não sabe como se desenvicilhar do buraco em que se colocou.
Se existem interesses por trás do falhanço do euro, a melhor forma de evitar ser atacado é explicar aos mercados porquê que estamos na situação e explicar como vamos sair da situação. E mostrar com resultados e não meras palavras, o porquê que Portugal vai escapar à sina dos gregos. Infelizmente não o mostramos e, pior que isso, os números divulgados pelo governo mostram que Portugal continua a aumentar o seu défice orçamental.
Portugal vai escapar á sina dos gregos? Provavelmente não, se o comportamento azelha das lideranças portuguesas continuar nesta senda. No desgoverno temos genta mentirosa, sem qualquer credibilidade interna. Na oposição, foi para lá um cromo, que é quase da mesma cepa dos que estão no poder. A prova disso mesmo é que, em entrevista como líder da oposição, a sua primera na TV, o PPC foi dizer que não era necessário cortar nos salários do funcionalismo públicos, nos próximos anos. Talvez uma perda de poder de compra de alguns funcionários públicos, por não verem as suas actualizações salariais acima da inflação. Ora, este discurso é o discurso do pastelão. Nem sim, nem sopas.
Mas uma coisa é certa. Com estes palhaços no desgoverno, nõs não sairemos deste buraco. Com esta oposição, também não me parece que não, quando ainda por cima, este “novo” PSD é apenas o PSD de Gaia, com um sósia do Pinócrates ao leme.
Talvez surja um milagre. Mas duvido. Quando ninguém faz nada a sério para merecer a boa fortuna, dificilmente até sabe aproveitar as eventuais boas oportunidades que lhe surjam.
Fico triste com o que chegou este país. Para mim era evidente que isto ia acontecer, há cerca de 5 anos atrás, quando o desgoverno fez aquela ilusão com o Banco de Portugal, enganado os portugueses, enterrando mais a má imagem de Portugal no exterior, para poderem aumentar os impostos e matar a recuperação económica de então.
O mais engraçado, é que este Texeira dos Santos, tido como técnico competente, é o que nos vai levar á bancarrota, que ainda por cima já tinha sido co-autor do descalabro, de 1995 a 1999.
Mas uma coisa é certa. provavelmente vai ser bom para parte do tecido produtivo português, a intervanção externa em Portugal. Porque vai poder aliviar a sua carga fiscal com o emagrecimento forçado do Estado. E os parasitas dos funcionários públicos, que andam a fazer aquela greve geral vergonhosa e suicida, merecem, não apenas verem os seus salários reduzidos em cerca de 20 a 30%, como merecerão ser despedidos, a torto e a direito, sem olhar a necessidades do próprio funcionamento do Estado. Se o FMI vier a Portugal endireitar isto, penso que é provável que os despedimentos sejam impostos. Pelo que prevejo, os despedimentos poderão rondar os 30% dos funcionários públicos.
Vai haver muito choro em Portugal, nos próximos tempos. Se fossemos nós a fazer isto, poderiamos controlar melhor os efeitos sociais das medidas duras. Assim, vai ser sem olhar a quem: cortar a direito. Doa a quem doer, que os gajos do FMI não costumam ser meigos nestas coisas.
Salve-se quem puder.
anti-comuna
GostarGostar
Anti-comuna, nem mais, esperemos que doa mesmo a quem pensa estar blindado, fora do circuito. Haverá quem mereça mais do que a dor, ainda aparecem quase todos os dias na tv. E bem janotas.
GostarGostar
PPC vai resolver o problema.
vai começar por alterar o tecido produtivo, deixando de se basear em baixos salários e aumentando a produtividade. vai transformar as milhares de PME’s em médias e grandes corporações. reduzirá a burocracia dos organismos públicos e a eficiência fiscal – nomeadamente na Banca e offshores- investirá na educação, reformulará a justiça, dará condições aos velhos para acabarem com dignidade a vida e – não menos importante para poder fazer isto tudo – vai alterar o preâmbulo da constituição marxista!
PPC vai resolver o problema.
GostarGostar
Pobre anti-comuna já está fanático do newspeak, um aliado do social.ismo e de Sócrates.
“Era meio caminho andado para não conseguirmos aceder aos investidores internacionais”
Isso seria excelente!! Que tal viver sem que o Estado Social.ista endivide as pessoas por uns anos?
GostarGostar
Qual a boa resposta que o governo tinha a dar a opiniões, como as de Johnson ou Peter Boone?
Em primeiro lugar, estes investigadores e fazedores de opinioes (e percepções de mercado) têm uma reputação muito acima do nosso pasteção e incompetente ministro das finanças. Por muito que custe a alguns portugueses, têm-na. Merecida ou não, pouco importa. Mas têm-na e são opiniões que influenciam investidores, agentes do mercado, logo as próprias percepções sobre o risco Portugal.
Sendo assim, o que deveria o nosso ministro das finanças era pedir direito de resposta, em especial nos principais meios de comunicação da imprensa económica internacioal, tipo WSJ, FT ou Bloomberg.
Nesse direito de resposta, de um modo cordial, sensato e diáctico, explicava as posições de Portugal, reconhecendo erros passados e presentes, apresentando números (mas números a sério e não aqueles que eles usam para enganar os papalvos tugas), não crucificando gregos, nem sequer governos anteriores.
Tentava rebater, ponto por ponto, as ideias base dos autores daquelas opiniões. Por exemplo, quando o SJ diz que, mesmo com o controlo do défice para 3% em 2012, o peso da dívida pública atingirá os 112% (que é incomportável e configura uma situação de falência iminente e declaração de default), o ministro poderia dizer que, mesmo que corra pior do que a equipa dele prevê, o governo pensa diminuir o peso da dívida pública com a venda de participações empresariais, que lhe poderá fazer arrecadar receitas para evitar uma forte subida da dívida pública portuguesa. E depois dizia, que no passado tal foi feito, precisamente quando o próprio ministro fez parte de uma equipa ministerial que tal o fez, no passado.
Depois teria que explicar o porquê que, mesmo que as taxas de juro cobradas a Portugal rondem os 7%, tal não é impeditivo que Portugal não abata o peso da dívida pública e, mais que isso, que tal não seja sustentável pelo orçamento português.
Isto são exemplos de uma boa resposta a estes opinion makers e uma forma de dar a conhecer aos investidores internacionais, qual a posição portuguesa.
Agora, se este incompetente ministro, pensa que cala e desmente este tipo de opinion makers, como faz no interior de Portugal, está bem enganado. Pior, a resposta que ele deu, propagada nos média portuguesa, vira-se contra Portugal, porque é uma resposta de merda, de um ministro de merda e de um país de merda. É duro dizer isto, mas é verdade. A resposta do ministro é de um polítco de merda, que nem sequer vai obter benefício da dúvida dos investidores internacionais. Se um ministro dá merda como resposta, obterá muito mais merda de seguida, com eventuais opiniões mais duras e mais mesquinhas, quanto à situação portuguesa.
O merdas do nosso ministro que ponha os olhos ao que se está a passar na Grécia e qual o mau comportamento das suas autoridades, que ajudaram a enterrarem-se mais. Porque, se o merdas do ministro, cuja reputação internacional está abaixo da dos gregos, pensa que vai lá com este tipo de comportamento, penso que só vai ajudar a destruir ainda mais Portugal. Já várias vezes o disse. Lá fora este ministro é conhecido por ser incompetente e completamente irrealista e mentiroso. Tem uma reputação abaixo de cão. E nunca deveria ter continuado no governo, após a desgraça destes quase cinco anos, à frente da chafarica.
O mais triste é que o merdas do ministro só vai dar a imagem de todo o Portugal que é uma merda e pouco confiável e credível. Este tipo de comportamento, em vez de ajudar Portugal a sair do burcaco em que ele nos meteu, sim, o ministro meteu-nos neste buraco e vai ser relembrado pelos opinion makers internacionais, vai enterrar mais Portugal.
O PR anda a dormir e foi humilhado pelo seu homólogo checo. Que também abra as pestanas e dê na carola deste ministro, que isto não está para bincadeira. É que em ´+ultimo caso, Portugal é expulso do euro e com isso, um cataclismo económico de proporções épicas. E não há nada na Constituições que impeça o PR de exigir um ministro que nos está a enterrar mais, por causa da sua crónica incompetência e mau feito, com a mania que é técnico da treta, que nunca fez nada de jeito no governo.
Em último caso, pagamos todos pela merda do ministro das finanças, que além de incompetente, é incapaz de saber vender a imagem de Portugal no exterior.
anti-comuna
PM E esperem quando eles usarem a corrupção entranhada nas altas esferas do governo, para mostrar que Portugal está no mesmo caminho da Grécia. Aí é que vai ser o bom e o bonito.
GostarGostar
Caro lucklucky, lá está a Vc. a delirar.
Olhe, Vc. que acha que merecemos todos estoirar, ponha os olhos no Chile. Com as teorias de tipos como Vc. os gajos só conseguiram recuperar do colapso auto-imposto pelos maluquinhos de Chicago, passados 15 anos. veja bem a coisa. Só passados 15 anos é que o Chile voltou aos mesmos níveis do já desastroso Allende.
Deixe-se lá de ideologias da treta e tenha mais bom senso, na ideologia económica. Porque se estourarmos, como Vc. parece acredita mesmo ser desejável, temo que nem daqui a 20 anos, voltamos aos níveis actuais.
Mas pronto, quando a ideologia cega, nada mais posso lhe dizer.
anti-comuna
GostarGostar
Lá vem o newspeak agora foi Chicago que fez mal ao Chile. O Chile é um excelente exemplo do que devia ser Portugal. Dívida 6%, nos últimos anos a maioria com superavite. Um país sustentável.
Meta na cabeça que nada vai ficar como dantes. Você parece uma Maria Antonieta.
GostarGostar
Não me digam que a Manuela Moura Guedes e o Moniz já têm actividade na redacção do NY Times.
GostarGostar
“Para mais, os nossos políticos são mesmo uma merda. Então temos uma situação de pré-falência e continuamos a prometer obras públicas faraónicas? Pagas por quem? E o PR até promulgou o tal primeiro contrato do TGV, mesmo sabendo que estamos numa trajectória de falência. PQP este Presidente, ainda mais nabo do que eu pensava,”
Também fiquei desapontada. É extraordinário, pobres como estamos e ainda vamos pedir dinheiro emprestado a juros altos para pagar um projecto não rentável.
GostarGostar
“O Chile é um excelente exemplo do que devia ser Portugal. Dívida 6%, nos últimos anos a maioria com superavite. Um país sustentável. ”
É um exemplo agora. Mas o colapso provocado pelos chicago-boys levou mais de 15 anos a ser recuperado. É mentira?
E mesmo assim, apesar de agora estar numa situação melhor, o seu nível de vida continua abaixo do português. Quando, pelas teorias de alguns, já devia estar bem acima do nosso.
Ó lucklucky, vc. parece os comunas mas ao contrário. Pensa que isto é sistema mecânico, como se isto fosse regulado por leias economicas mecanicistas. Bolas.
Vc. acha que se as suas teorias fosse levadas a sério em Portugal, iriamos recuperar em menos de 20 anos? ehehehheeh
Eh! Pá, Vc. pode pensar que sim, mas não se esqueça que os agentes económicos são pessoas e cada sociedade tem uma estrutura mental e cultural, que impede que determinadas soluções tidas como milagrosas funcione. Não vá nisso. Estude bem história económica e até teoria económica e vai começar a pensar de forma diferente.
Olhe, Vc. faz-me lembrar os tipos que acham que batem os mercados com meras fórmulas matemáticas, tipo black boxes para todas as situações. No entanto, raramente conseguem fazer melhor que o mercado, a menos que usem esquemas, mas que nada tem a ver com mercados abertos e livres.
Pronto. Deixe lá, que eu já vejo muitas teorias há bastantes anos, para saber que só funcionam no papel e nos modelos mentais dos seus autores. eheheheheh
anti-comuna
GostarGostar
Anti-Comuna,estou muito de acordo consigo num ponto,Teixeira dos Santos é um merdas,um fdp irrersponsável,arrogante e imbecil.
O anormal enterrou completamente o país porque,mercê da completa incompetência e ignorância do Sócrates,lhe foi dada carta branca.
A reputação destes vermes socialistas é construída na comunicação social,através de esquemas viciados,para os promover.
Ocupam cargos de topo na administaração pública porque fazem parte da Camorra do Rato.Nenhum deles provou nada na vida empresarial.
Esta macacada só vai terminar quando começarem os despedimentos em massa na função pública.
Quando essa chularia que recebe bons vencimentos e nada produz,cuja primeira função é serem esbirros dos caciques,começar a ser despedida em massa é que a tendência de voto vai deixar de obedecer a estes critérios aberrantes.
E nos bairros sociais,essas moles humanas que vivem do trabalho dos outros e que votam a troco de 25€,virem acabar o RSI e a teta de não pagarem energia e água,tudo à conta,aí sim serão pedidas contas aos criminosos esbulhadores.
GostarGostar
“É um exemplo agora. Mas o colapso provocado pelos chicago-boys levou mais de 15 anos a ser recuperado. É mentira?”
É, a inflação chilena era de mais de 100% e não havia reservas algumas no Banco Central antes de chegarem e isto sem falar da guerra civil larvar.
E para manter a coerência você vai criticar os próximos Governos que passarem a gerir o dinheiro com cuidado. Pois haverá pobreza para se pagar os 20 anos de excessos, excessos que você confunde com riqueza, e a culpa na sua opinião será de quem corrigir o caminho. Não de quem endividou, falsificou, de quem gastou aquilo que pertence a outros que ainda não nasceram sequer.
Gerir o Dinheiro passou a ser uma Teoria Mecanicista. Como bem mostra, o Homem sem Teorias é também um Homem sem Valores, tudo vale.
GostarGostar
Está assim a Inglaterra:
Sir, The debate on national insurance contributions diverts attention from the main fiscal issues: what should be the role of government (which determines the proportion of our income spent by government) and how to pay for this expenditure?
Based on recent Budget reports, since 2001 the proportion of GDP spent by government has increased from 47 per cent to 55 per cent of GDP. Over the same period total revenues decreased from 48 per cent to 42 per cent of GDP; while total expenditures increased by 70 per cent, total revenues increased by only 25 per cent. Although the gap between expenditures and revenues widened as a result of the recession, it has been growing steadily since 2001. This shows that the deficit has a structural basis and is not just due to the recession.
The rates of growth in expenditures in the three largest items are: social protection and services, 92 per cent; health; 102 per cent; and education, 76 per cent. The main sources of tax revenue increased by much less: the increases in the three largest sources of tax revenues are income tax, 36 per cent; national insurance, 56 per cent; and VAT, 1.6 per cent.
A basic principle of public finance is that permanent expenditures, such as those on welfare, health and education, should be tax-financed, while temporary expenditures, such as those incurred as a result of recession, may be largely debt-financed. The implication is clear: to deal with the burgeoning structural fiscal deficit since 2001, the UK either needs to cut its government expenditures or increase its main sources of tax revenue.
The remaining issue is the size of the State. A sobering fact is that the correlation between total economic growth in the EU since 1998 and the average proportion of GDP spent by government is minus 0.74. This suggests that steadily increasing the size of the State, as in recent years, may not be such a good thing.
This is what the debate should be about.
Professor Michael Wickens
Professor of Economics, University of York and Cardiff Business School
http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/letters/article7093518.ece
GostarGostar
.
Sugere que eles sabem perfeitamente o que se passa em Portugal:
.
The European Commission report said that Portugal’s target to reduce its deficit to 8.3 percent this year could run into trouble if its economy does not recover strongly and it can’t raise the money it expects from non-tax revenue and cutbacks to capital spending
.
The EU report also says Portugal is not attracting enough foreign investment and that it can no longer compete globally on wage levels in labor-intensive industries — such as making clothes and leather goods — where it used to be strong. Much of this type of work has shifted to Asia.
.
It calls for Portugal to step up ”structural reforms” to upgrade education and training and open up competition for services, energy and telecoms companies.
.
For example, just to keep its debt stock constant and pay annual interest on debt at an optimistic 5 percent interest rate, the country would need to run a primary surplus of 5.4 percent of G.D.P. by 2012. With a planned primary deficit of 5.2 percent of G.D.P. this year (i.e., a budget surplus, excluding interest payments), it needs roughly 10 percent of G.D.P. in fiscal tightening.
It is nearly impossible to do this in a fixed exchange-rate regime — i.e., the euro zone — without vast unemployment. The government can expect several years of high unemployment and tough politics, even if it is to extract itself from this mess.
.
-The Next Global Problem: Portugal
http://economix.blogs.nytimes.com/2010/04/15/the-next-global-problem-portugal/?scp=2&sq=Portugal&st=cse
.
-EU Warns Portugal to Ready Extra Budget Cuts
http://www.nytimes.com/aponline/2010/04/14/business/AP-EU-EU-Portugal-Budget.html?_r=1&scp=8&sq=Portugal&st=cse
.
-Greek Official Warns Portugal May Falter Nexthttp://dealbook.blogs.nytimes.com/2010/04/05/greek-official-warns-portugal-may-falter-next/?scp=5&sq=Portugal&st=cse
.
GostarGostar
“Anti-Comuna,estou muito de acordo consigo num ponto,Teixeira dos Santos é um merdas,um fdp irrersponsável,arrogante e imbecil.”
Completamente. Isto prova mais uma vez que, acima da cor política, temos de votar em pessoas competentes para gerir um país. Mas que pessoas inteligentes há que ainda ingressarão num Partido Socialista? Votar neles é como brincar com o fogo e acabámos por nos queimar, como não podia deixar de ser.
GostarGostar
“Olhe, Vc. que acha que merecemos todos estoirar, ponha os olhos no Chile. Com as teorias de tipos como Vc. os gajos só conseguiram recuperar do colapso auto-imposto pelos maluquinhos de Chicago, passados 15 anos. veja bem a coisa. Só passados 15 anos é que o Chile voltou aos mesmos níveis do já desastroso Allende.”
Recomendo uma revisão da matéria com estudo de calendário.
GostarGostar
“É um exemplo agora. Mas o colapso provocado pelos chicago-boys levou mais de 15 anos a ser recuperado. É mentira?”
Obviamente. Claro que as consequências da asneirada Allende se fizeram sentir nos anos após o golpe, com uma forte quebra no PIB entre 72 e 75, mas entre 76 e 81 o Chile teve uma fortíssima recuperação, com crescimentos consistentes acima dos 5% e rapidamente ultrapassou os níveis anteriores. Após a forte crise de 1982, o Chile entrou no período de crescimento impar, com todas as suas estruturas económicas reformadas nos anos anteriores. Essa tua afirmação não tem a mínima aderência à realidade.
GostarGostar
Ó anti-comuna, e os culpados pelo descalabro de 1999-2003, não contam?
GostarGostar
“Claro que as consequências da asneirada Allende”
Claro que as consequências da …… Pinochet; Preencher o espaço em branco!
VCS não toquem no pessoal de chicago e em Milton, que jcd passa-se!
GostarGostar
Caro JCD,”Recomendo uma revisão da matéria com estudo de calendário”, de 73 a 82 houve “uma fortíssima recuperação”.
Acha que sim?
GostarGostar
Caro JCD,”Recomendo uma revisão da matéria com estudo de calendário”, de 73 a 82 houve “uma fortíssima recuperação”.
Acha que sim?
Sim. O JCD aquí tinha razao. Claro que como nos tem acostumado com os seus hábitos de velho zorro rápidamente esquenceu o que económicamente ocurreu depois de 1982…¿Foi o espirito do Allende que voltou da sua tomba para falir novamente os sucessos dos Chicago-boys?
GostarGostar
JCD, vamos lá tratar-nos na terceira pessoa, que ficamos todos bem na fotografia.
JCD, olhe, acho que este gráfico, mostra bem o desastre dos chicago-boys:
In http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/2010/03/03/fantasias-dos-chicago-boys/
O Krugman gosta de usar este gráfico e é bem usado, para desfzer alguns mitos.
E uma imagem vale mil palavras.
anti-comuna
GostarGostar
Anti:
E então, não foi o que escrevi? Allende estoirou com a economia, 1974 foi ano de caos em que Pinochet se preocupou principalmente em eliminar adversários.A partir de 1975 começou uma fortíssima recuperação, em 1979 já tinha ultrapassado a nível de Allende. Tiveram uma forte crise em 1982-83 e daí para a frente foi um dos países do mundo com maior crescimento (Top 3). Os “Chicago Boys” estiveram presentes até 1990. Convém nunca esquecer de comparar com o resto da América Latina.
GostarGostar
Caro Anónimo, obrigado pelo seu gráfico.
Segundo ele, e, pelo que vejo:
73: -5,6
82: -13,6
GostarGostar
A conversa sobre o Chile está agradavel, mas não nos leva a lado nenhum; o que nos deve preocupar é o que está a acontecer em Portugal e na Europa.
As finanças portuguesas, estão há muitos anos fora dos carris, mas quando eramos um país mais pobre, com uma população menos exigente, qualquer pequeno avanço, cheirava logo a desenvolvimento, e quando havia problemas, tinhamos o velho escudo, e era só por as rotativas a trabalhar que o dinheiro aparecia.
Agora fia mais fino: temos um estado, e uma parte importante da população que adquiriu habitos e tiques proprios dos ricos, e grande parte desses habitos são pagos com dinheiro emprestado. Por outro lado estamos metidos num sistema que nos obriga a cumprir regras apertadas, e nós sabemos como os portugueses são avessos a regras.
Posto isto, o que faz falta é quem tenha uma estrategia CORRECTA para meter de uma vez por todas as finanças publicas e privadas nos carris: o estado tem que emagrecer, e isso só se consegue gastando menos, não é aumentando os impostos como os socialistas andam a fazer.
Para emagrecer, o estado tem que despedir funcionarios publicos, e os que lá ficarem teem que ver reduzidos os seus ordenados nos escalões medios e altos, assim como as reformas acima dos mil euros, e o ministro das finanças, controlar cada centimo que o estado conseguir arranjar, fazendo investimentos correctos, e deixarem-se de magalomanias.
Paralelamente a isto tem que criar verdadeiros incentivos ao investimento , Tipo SIII dos anos 80 para os grandes empregadores que são as pequenas e medias empresas, porque é aqui que o estado vai buscar muitas receitas, talvez não em IRC, mas em IRS, e Segurança Social. As PME estão a fechar aos milhares, e o estado em vez de receber tem pagar os respectivos subsidios de desemprego.
Uma parte importante destes empresarios, são pessoas que se estão a aproximar de uma idade em que já não estão para correr mais riscos nem fazer mais investimentos, e muitos estão a recorrer a reformas antecipadas, apesar das penalizações.
O que aí vem é feio, e os politicos estão como sempre a por o interesse das suas agendas à frente do interesse nacional, incluindo o Presidente da Républica, não se vislumbrando nos tempos mais proximos uma inversão das politicas e das atitudes.
GostarGostar
Greece is not alone. Portugal’s position looks almost as precarious and its politicians are not even contemplating the sort of cuts that the Irish have put in place to haul their finances off the rocks.
It is hard to see how Greece and Portugal can escape the debt spiral unless they enjoy extremely robust economic growth. And that looks pretty unlikely without the safety valve provided by devaluation.
More at http://business.timesonline.co.uk/tol/business/columnists/article7099123.ece
GostarGostar
Parece que só o governo portugues é que não vê o que todos veem.
GostarGostar
Anti-comuna, leia-a:
«Dizem eles que os governos europeus oferecem ajuda de €30 mil milhões à Grécia . Soa muito bem, mas o diabo esconde-se nos pormenores. Os ditos cujos empréstimos de “ajuda” serão concedidos, se e quando o governo grego os solicitar, mas à taxa de juro praticada pelo mercado (agora em torno dos 5%). É uma exigência de Berlim que tal “ajuda” seja concedida à taxa de mercado. Contudo, isto não faz qualquer sentido: uma operação de salvamento é necessária precisamente quando os mercados deixam de funcionar e se recusam a refinanciar a Grécia a taxas sustentáveis. Assim, insistir em que o salvamento se verifique a taxas de mercado equivale a insistir em que não haja qualquer salvamento. As contradições deles são insanáveis.
Pelo seu lado, o Bundesbank está à beira de um ataque de nervos. Mas o que é que teme o banco central da Alemanha? Os seus receios são de que a Grécia se marimbe para a dita “ajuda” dos governos europeus e recorra directamente ao FMI. O Bundesbank acredita que o FMI imporá menos condicionalidades à Grécia do que a UE (chama-o de Fundo Maximisador da Inflação). Assim, o FMI teria de pedir dinheiro aos seus membros mais importantes em troca dos Direitos Especiais de Saque (DES) por ele emitidos. E nessa altura o Bundesbank seria imediatamente convocado a dar os recursos ao FMI a fim de este os transferir à Grécia. »
Fonte: um site que só vale a pena ler o diagnóstico.
GostarGostar
AC,
1. Mais grave do que os funcionários públicos são os fornecedores públicos e a economia dos BSNT, monopolista que subjuga a economia dos BST que exporta e que está situada sobretudo a Norte, Algarve e ilhas. Mas estes não são burros. Um dia destes os exportadores começa a criar unidades comerciais fora de Portugal para deixarem lá os lucros e colocam as unidades industriais em break-even.
2. Governo, oposição, bloggers, comentadores e MSM estão tão habituados à imbecilidade que julgam que todo o mundo é imbecil. Substimam, porque são meros chico-espertos.
3. Cavaco é um senil e foi bem humilhado. O comentador 17 apresentou a anedota do ano.
GostarGostar
#63,
e ao que consta será feito assim: garantia dos Governos emprestadores em papel. Os Bancos que emprestarem o dinheiro a 5%, 6% e 7% de juro apresentam esses papeis garantia dos Estados ao Banco Cntral Europeu que põe a rotativa dos Euros a funcionar e devolve aos Bancos emprestadores esse mesmo valor mas a 1% de juro. Mais ou menos o que esses mesmos Bancos pagam no caso de qualquer deposito a prazo aos seus proprios depositantes.
.
A rotativa funciona sejam Escudos, Euros, Yuans, Libras, Dolares, Coroas opu outras quaisquer.
.
Só não se percebe é porque é que o Banco Central Europeu não empresta directamente aos Estados a 1% a agencia a operação àq Banca que vaio cobrar mais 4,5,6% a mais.
.
GostarGostar
Caro JS,
“Assim, insistir em que o salvamento se verifique a taxas de mercado equivale a insistir em que não haja qualquer salvamento. As contradições deles são insanáveis.”
Não acredite em tudo o que aparece na imprena de fala inglesa. A prova é que, se fosse mesmo a taxas de mercado, eram cobrados 7% e não 5%.
O problema alemão é mais complexo do que parece. Por um lado, eles obrigar os países despesistas a saberem governar-se e não viverem à pala alheia. Por outro, os gregos acusaram os alemães de serem nazis e caiu muito mal na opinião pública alemã. Os alemães, ao contrários de muitos portugas, não aceitam críticas alheias por dá cá aquela palha. E os gregos foram muito mal educados e, ainda por cima, andam de não estendida. Ora, quem anda desesperado a pedir ajuda não pode insultar quem lhes pode dar a mão.
Os gregos são muito sabujos também. Os gajos querem a massa mas não querem cortar nas suas más políticas despesistas. (Um bocado como o governo português.) Eles temem o FMI mais que os alemães. Se eles aceitarem a ajuda do FMI, vai ser tipo Letónia: cortar a torto e a direito. E como os gregos são demasiado orgulhos, também lhes custa a aceitar serem governados pelos de fora. Daí que aquilo na Grécia é complicado e mais confuso do que nos parece.
Eu duvido que seja essa a razão que Vc. aponta. penso mesmo que os gregos estão convencidos que conseguirão fazer chantagem sobre os seus credores. É preciso entender que as intervnções do FMI são sempre para salvar os credores, nunca os endividados. Por muitos discursos que digam o contrário, é mesmo assim. Veja que a Argentina apresentou hoje um corte de 34%, no default deles. Se os gregos fizerem o mesmo, a banca europeia fica em maus lençois. Por isso é que eles andam a tentar jogar com o FMI, bundesbank, etc.
anti-comuna
GostarGostar
“Só não se percebe é porque é que o Banco Central Europeu não empresta directamente aos Estados a 1% a agencia a operação àq Banca que vaio cobrar mais 4,5,6% a mais.”
Porque se a Grécia der deafault quem iria pagar era o BCE, que assumia os riscos todos sem garantias de obter rentabilidades ajustadas ao risco. Além disso os tratados europeus proibem-no, para evitar precisamente o recorrer sistemático á impressão de euros. É que desta forma, o BCE pode a qualquer altura extinguir o QE e exigir de volta a massa, neste caso aos bancos que assumiram o risco. Que é que está programado, inclusivé.
anti-comuna
GostarGostar
.
“o BCE pode a qualquer altura extinguir o QE e exigir de volta a massa, neste caso aos bancos que assumiram o risco”
.
e quando os Bancos não têm a massa para pagar entram os bail-outs garantidos pelos impostos dos Cidadão. Se abrem falência os depositantes ficam a ver navios. Ou seja quer “os bancos que assumiram o risco” quer a solvabilidade surgem ZERO. E voltamos à estaca zero.
.
Sobre a Alemanha-ajuda à Grecia parece que as coisas ainda não são bem assim:
.
Germany’s E.U. Policy Shift Reflects Generational Change
.
GostarGostar
“e quando os Bancos não têm a massa para pagar entram os bail-outs garantidos pelos impostos dos Cidadão. ”
É verdade. Mas fica intacta a política monetária. E não se permite usar o euro para alimentar loucuras governamentais.
É por isso que os ingleses e americanos estão a dar o litro para tentarem destruir o euro. Se o euro sobreviver, tira o lugar ao dolar e permite aos europeus aquilo que os americanos andam a fazer há cerca de 50 anos. Está a ver o problema?
anti-comuna
GostarGostar
“A partir de 1975 começou uma fortíssima recuperação, em 1979 já tinha ultrapassado a nível de Allende. Tiveram uma forte crise em 1982-83 e daí para a frente foi um dos países do mundo com maior crescimento (Top 3).”
O crescimento médio pouco mudou. Pelo contrário, o crescimento médio (ou tendência do produto potencial) até baixou.
Logo, os chicago-boys foram burros. Faziam reformas em vez de matarem o paciente com a cura. Perderam anos que poderiam ter sido melhor aproveitados.
anti-comuna
GostarGostar
Anti
Mudou sim. Não podes ver o Chile isolado dos países que o rodeiam. De 1976 a 1981 o Chile cresceu em média 3% acima da América Latina. Nos anos mais fortes da crise (1981, 82 e 83), a América Latina caiu 6% e o Chile 10%; mas depois, foi o que se viu.
Os anos 80 e 90 espelham o resultado de uma sociedade estabilizada, com uma economia fundada na escola dos Chicago Boys e, apesar da crise de 1983, é inegável que o sucesso foi tremendo.
GostarGostar
Há os Chicago Boys e os “meninos tolinhos da Linha” a imitá-los.
Dá-lhes, anti-comuna- o JCD e o Luck-Lucky são umas abéculas comunas às avessas.
GostarGostar
FERNANDO NOBRE À PRESIDÊNCIA.
GostarGostar
Isto não vai lá com figurões.
O que se quer é maior capacidade de intervenção do povo nas decisões e uma justiça lipma que dê prisão à gatunagem que destrói o país.
GostarGostar
O pascácio já censurou tudo.
Este deixou de pagar as quotas mas ainda está inscrito no partido da censura.
GostarGostar
Como fica claro quando se fizer a necessária correcção o anti-comuna vai acusar quem a teve de fazer, não o PS – que com ajuda dos outros- durante estes anos todos levou o País para a bancarrota. A primeira década do século XXI não foi uma década perdida para Portugal, foi uma década suicida.
É bom que enfrentem a realidade e metam na cabeça que o país vai ficar mais pobre, porque estamos a viver largamente à custa da riqueza de outros.
Uma parte da Europa arrisca a ter uma história parecida com a Argentina no futuro.
GostarGostar
#70,
.
Hoje, escandalo bancário mundial:
Goldman Sachs FRAUD Charges Filed By SEC Over Subprime Mortgage Securities
http://www.huffingtonpost.com/2010/04/16/sec-goldman-sachs-charged_n_540377.html
.
-Banks Bundled Bad Debt, Bet Against It and Won
.
-Obama: I’ll Veto Financial Reform Without Derivatives Regulation
http://www.huffingtonpost.com/2010/04/16/obama-ill-veto-financial-_n_540817.html
.
GostarGostar