Aos piadéticos da brigada do reumático
10 Maio, 2010
lamento informar que é melhor reverem a piada porque a brigada do reumático de 1974 defendia a manutenção da situação. Passados para os dias de hoje os reumáticos de 1974 estavam mais ou menos para a política sobretudo a ultramarina do governo de então como Vossas Excelências estão para a política governativa dos dias de hoje, sobretudo naqueles momentos em que governo defende o investimento nas grandes obras públicas. Enfim, todas as épocas e todos os governos têm a sua brigada do reumático.
11 comentários
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tá bém, são os jovens do restolho
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Tem toda a razão. Não é a “brigada do reumático”, mas a “brigada dos arrependidos”. Talvez a vinda do Papa lhes proporcione o perdão pelo mal que também fizeram.
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a agonia do que resta deste rectângulo
é lenta e difícil como a de qualquer doente terminal
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O moderno agora vai ser membro do movimento de libertação nacional.Temos que copiar os bons exemplos do passado.Organizar a luta, guiar as massas,para a libertação da opressão colonialista do povo.A brigada do reumático que quer fazer um império cá dentro já foi.É passado!
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Muito bem!
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Fez muito bem, Helena Matos, ao “esclarecer” as diferenças entre o que ocorreu em 1974 e o que acontecerá hoje.
Ambos os casos, evidenciam sinais dum regime à deriva.
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Olha rica, esses são os grandes culpados do estado a que isto chegou.
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Estes não são bem a brigada do reumático, na altura constituida pelos velhos guerreiros que foram achincalhados pela “ordem nova” da situação que os queria substituir, com a intenção de injectar ideias, sangue, suor e lágrimas novos, no devir do país.
Verificou-se depois que a brigada do reumático tinha valores que foram espezinhados pela tal situação. Com o resultado que hoje temos à vista: miséria em todos os níveis.
O Eduardo Pitta é um idiossincrático. Um marginal que nessa medida deve ser considerado. Não um pária, mas apenas um marginal de certa maneira, como ditia o José Mário Branco. Não é nem deve ser o farol do modelo de comportamento. Apenas uma referência importante e digna dessa margem. Apenas isso.
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Não disse mal do Pitta. Apenas mostrei a margem de uma certa maneira porque é assim que se apresenta. E li uma crónica do mesmo na Ler que até gostei. Diz que na infãncia dele, o hábito era ler Roger Martin Du Gard e Les Thibault. Acontece que mais anos menos anos, tenho a mesma idade que o Pitta e sei que é verdade, isso que escreveu.
E ainda disse que aos 15 já lia Ionesco, Pinter e Beckett. Sinceramente, aí, julgo que inventa a tal margem de certa maneira.
De resto, o Pitta não me incomoda e até o leio com gosto.
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NA DISCUSSÃO que por aí vai acerca da oportunidade dos grandes investimentos, é-me penoso constatar que muitas pessoas inteligentes vêem o assunto em temos exclusivamente partidários de “esquerda-direita”.
Na realidade, é muito mais fácil “apoiar os nossos e atacar o inimigo” do que pensar um pouco em coisas como «Quanto custa? Há dinheiro ou não? Quem vai pagar, como e quando? Os benefícios são superiores aos custos?»
E é particularmente irritante que aqueles que, com toda a pertinência e legitimidade, colocam essas questões (ou os que, muito simplesmente, pedem que nos mostrem as contas – que, decerto, foram feitas…) sejam apelidados de ‘bota-abaixistas’.
Quanto à expressão “brigada do reumático”, essa… foi aplicada àqueles que – precisamente! – continuavam a defender o absurdo contra todas as evidências, pelo que esse epíteto assenta como uma luva aos “socratistas” e não aos que, lucidamente, se lhes opõem.
Que diabo!, trata-se de uma questão que é mais de semântica do que de política!
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Tudo o que não seja esta molecada dos trinta e quarenta (ex-geração rasca) que hoje se acoita sob a bandeira do liberalismo caseiro, escudeiros dos endinheirados deste país e fanáticos talibans do laissez-faire, passa à abjecta categoria de brigada do reumático. Mas os únicos economistas com tomates para denunciar com rigor a grande bosta em que este governo medonho nos lançou estão nesse grupo: Jacinto Nunes e Medina Carreira são dois dos mais veementes entre deles. E não há dúvida que os amanhãs que cantam metem nojo, seja sob a bandeira da foice e do martelo, ou sob a bandeira das listas, a do colgate-palmolive.
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