O caminho da servidão
12 Maio, 2010
Sim, Luís Naves, tem razão, trata-se mesmo de uma golpada, das grandes. Não lhe chamaria é «evolução», mas sim regressão. E das mais danosas e perigosas que se possam imaginar. Nem sequer um estado federal se permite interferir nos orçamentos dos estados que o constitui. Essa coisa napoleónica do «governo económico» é mais apropriada a sobas e protectorados. Coisa que pelos vistos muita gente gosta e deseja intensamente. Alguns dizem mesmo «que já veio tarde». Confesso que ainda me choca ver tantos a desejarem ardentemente a servidão.
BLASFÉMIAS 
Foi este tipo de ameaça de “intervenção” que conduziu directamente ao 28 de Maio. O problema é que já nem tropa temos para coisa alguma.
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Não consigo abrir o link a que conduz a palavra «golpada».
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há uns postes atrás a conversa era outra, com esse acordar para a realidade ainda te tornas um perigoso cripto-bloquista.
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Luis (2)
corrigido, thanks
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Querem ver?
Um novo 28 de Maio?!?!??
ahahahahhahaah
ahahahhahahaah
O efeito novidade perdeu-se. O Séc.XXI não é o Séc.XX.
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Sim, a golpada é enorme.
Entrávamos para o Euro, seríamos federalistas, estávamos no espaço Schengen e, last but not least, podíamos fazer um brilharete à maneira “europeia sofisticada”.
Mas a gaita é que nos comportamos como o cunhado desempregado que anda com gel no cabelo a armar-se em Cristiano Ronaldo e a emprenhar as raparigas do shoping que lhe aparecem à frente.
A gaita é que o velhos chegaram de férias e viram a rebaldaria que o rapaz andou a fazer.
Tradução para português: A Europa não mudou, fomos nós e outros como nós que não se souberam comportar como os outros.
E agora ou entramos no modo de vida deles, ou vamos tocar fado para a europa turística.
Foi isso que disseram ao Sócrates e que ele ouviu (se fosse o PPC ouvia na mesma, pois a Merkel é democrática).
Se o Sr. Naves e outros patriotas como ele não gostarem podem sempre pedir um referendo para a saída do euro.
Eu voto contra.
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Soberania?
Independência?
Auto-determinação?
Sócrates fez a proeza de diluir tudo isso…
Até a língua erudiram…
1640
1640
Restauração da independência, já!
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Peço desculpa Gabriel, mas eu também sou dos que pensam que veio tarde. O sistema capitalismo de estado em que vivemos, um regime xuxualista e corrupto, já não se consegue reformar por dentro, tem demasiadas pessoas penduradas nas tetas.
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um fato à medida dos nossos neolib:
http://arrastao.org/e-a-economia-estupido/o-economicamente-correcto/
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por mim…o desmembramento dos estados nação não me arrepia nadinha. é da maneira que chegamos mais depressa a um feudalismo moderno e depois às cidades estado ( ai , democracia directa , tão livre !). os impérios têm vida curta.
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O toninho gordinho amigo dos pobrezinhos fez com Mefistófeles um pacto para que o povo vivesse feliz e contente por uns anitos. O seu ajudante de campo entusiasmado pela construção dos estádios lançados pelo inocente cruz, prosseguiu naquela senda suicida: Sempre em frente, nariz suspeito, é o caminho para a perdição.
Agora é o diabo, a energia satânica insufladora da paixão pela técnica e pelo progresso que as obras públicas e o magalhães atestam esvaziou. O senhor do fraque mandou dizer que há contas para pagar e não são poucas. Em bruxelas já começou a puxar as orelhas. Não se admirem que a certa altura ele ponha a voz grossa e desate às caneladas. Um dia pode mesmo mandar-nos às malvas já que estamos perto de África e ainda temos alguns amigos, dos que precisam de lavar dinheiros. Por enquanto é só comunicados, tal e tal, a senhora angela já não se deixa beijar pelos labregos efusivamente. O sarkozy perdeu o sorriso alarve e deixou de dar abraços, o trichet não sabe onde se esconder. O fabuloso constâncio continua a debitar pesporrências. Pelos campos e até pelas cidades começam a avistar-se bois esquálidos de cornos cerrados. Põe-se a pergunta: “E vai ficar tudo na mesma?”
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Caro Portela Menos 1,
Alguns resultados da governação neo-liberal nos últimos anos em Portugal:
% das receitas do Estado no PIB – 1996 – 39.6% | 2008 – 43.2% | 2009 – 41.6%
% das despesas do Estado no PIB – 1996 – 44.1% | 2008 – 46.1% | 2009 – 51.0%
Se estiver interessado, poderá consultar estatísticas mais detalhadas do eurostat aqui, confrontando os resultados portugueses com os demais países da UE que, genericamente, como se depreende da leitura dos números foram também eles de violenta governação neo-liberal como por exemplo o Reino Unido ou a Espanha.
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Eduardo F.
13 Maio, 2010 às 12:11 am
Obrigado, consultei os números, na diagonal.
Onde se pode ver a relação “rendimentos do trabalho versus rendimento do capital” ?
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Uma das coisas que ficou apagada da história não sei porquê, foi o fim da nossa excelente marinha do tempo dos descobrimentos. Muitos pensam que foi erro de governações. Errado. Quando da integração de portugal em castela, nossa marinha foi incorporada na armada espanhola, A chamada “armada invencivél”. A guerra entre castela e a inglaterra, e a derrota da armada invencivel, destruiu a nossa marinha toda.
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A culpa não é dos outros, mas do excelente PM que gasta o que tem e o que não tem, alinha com a corrupção e desbarata o dinheiro do país.
Ainda bem que alguém mete travão neste louco que devia ter sido corrido a pontapé há muito.
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Prefiro ser vassalo de Bruxelas do que escravo de Lisboa.
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