Saltar para o conteúdo

“Crenças e funerais” *

24 Junho, 2010
by

«O que mais me impressionou foi o sentido devoto que impregnou quase todos os discursos, que se percebia no vigor e tempo das palmas e que se derramava nas declarações populares que ostentavam um fervor mais típico de quem gosta de exibir os joelhos roçados no Santuário de Fátima do que em experimentar a mágoa da partida de um escritor (…) Daí Saramago ter-se acicatado contra a Igreja numa dose tamanha. Percebeu melhor do que ninguém que aquela era a única crença capaz de rivalizar com a sua dentro do mesmo terreno “feito daquilo de que os sonhos são feitos”. No fundo, como deduzo do ‘L’Osservatore Romano’ e de alguns funerais, é uma disputa entre semelhantes excessivamente desconfortáveis de tanto assim o serem

* Ontem, no Diário de Notícias

8 comentários
  1. Piscoiso's avatar
    24 Junho, 2010 11:47

    A diferença é que Nossa Senhora de Fátima não escreveu nenhum livro.

    Gostar

  2. Romão's avatar
    Romão permalink
    24 Junho, 2010 12:04

    Ó Amorim, não tem vergonha de escrever isto num jornal de tiragem nacional:

    “(…) mais típico de quem gosta de exibir os joelhos roçados no Santuário de Fátima do que em experimentar a mágoa da partida de um escritor.”

    depois de, ainda não há muito, chamar aos seus leitores iletrados funcionais e analfabetos da gramática?

    Valha-nos o Senhor não ter lido mais do que um parágrafo, sabe-se lá que surpresas mórbidas reservaria o restante texto à língua portuguesa…

    Gostar

  3. Desconhecida's avatar
    INRI permalink
    24 Junho, 2010 12:57

    Tou bêbedo mas lúcido!

    No Porto, um bêbedo estava a passar pelo rio Douro, quando viu um grupo de evangélicos a orar e a cantar. Resolveu perguntar:
    – O que se está a passar… hiiic… aqui?
    – Estamos a fazer um batismo nas Águas. Você também deseja encontrar o Senhor?
    – Hiiic… Eu quero, sim…

    Os evangélicos vestiram o bêbedo com uma roupa branca e levaram-no para a fila.
    Numa margem do rio estava um pastor que pegava nos fieis, mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:
    – Irmão… viste Jesus?
    – Ah, eu vi, sim…
    E todos os evangélicos diziam:
    – Aleluia! Aleluia!

    Quando chegou a vez do bêbado, o pastor meteu-lhe a cabeça na água, depois tirou e perguntou-lhe:
    – Irmão… viste Jesus?
    – Num bi! – Disse o bêbado.

    O pastor colocou novamente a cabeça do bêbedo na água e deixou-a lá um certo tempo. Depois tirou-a e perguntou:
    – E agora, irmão… viu Jesus?
    O bêbedo já bastante ofegante, lá disse:
    – Num bi carago!

    O pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbedo debaixo de água e deixou-a lá por uns 30 segundos. Depois puxou o bêbado e perguntou-lhe:
    – E agora, irmão… já conseguiste ver Jesus?
    O bêbado, já mole e trôpego de tanta água engolir, disse:
    – Carago , já disse que num bi caraaago! Bocês têm a certeza de que ele caiu aqui????… Num estará no estádio da Luz a treinar o Benfica ? …

    Gostar

  4. zézinho's avatar
    zézinho permalink
    24 Junho, 2010 17:23

    Este Amorim devia dedicar-se também à cortiça.

    Gostar

  5. João Amaral's avatar
    João Amaral permalink
    24 Junho, 2010 18:31

    Compreendam que o CAA é um adepto incondicional do papa tripeiro Pinto C., que vai a Fátima todos os anos pedir protecção para os árbitros do seu clube enquanto em sessões espíritas promete o título de campeão a defuntos que já partiram há 30 anos para o além…..

    Gostar

  6. Desconhecida's avatar
    incréu crente permalink
    24 Junho, 2010 20:40

    eh! eh! eh!

    Ó CAA, o que é que Fátima tem a ver com o resto?

    És mesmo obcecadinho da silva.

    Cura-te.

    Gostar

  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Junho, 2010 21:29

    Este Amorim dedica-se é a ser rolha. Não perde uma oportunidade para o jacobinismo e para os ódios de estimação. Apaga lá este ò rolha!

    Gostar

  8. john's avatar
    john permalink
    24 Junho, 2010 22:23

    L’Osservatore de muleta a remoque tão tardio só podia dar no que dá, no mero remoque vazio, tão-só.

    Gostar

Os comentários estão fechados.