Em estado de negação
Gabriela Canavilhas deu uma entrevista. Da sua leitura resulta claro que ela – como a generalidade dos ministros – ainda não percebeu o sarilho em que o país está metids. Ela ainda não percebeu, por exemplo, que aos cortes de 2010 vão suceder cortes maiores em 2011, pelo que afirma repetidamente que só quer sobreviver a este ano, pois o próximo será melhor. Também ainda não percebeu que não pode continuar a resolver os seus problemas criando novas taxas, pelo que anda a ver como é que aumenta o esbulho sobre os agentes económicos para financiar o cinema português. Garante também que vai dar seguimento à Cinamateca do Porto, apesar de ter escolhido para dirigir a Cinamateca alguém que é contra esse projecto. Por fim chama “independentes” aos artistas dependentes de subsídios, o que até nem estaria mal se o seu assumido sonho não fosse transformá-lo em contratados. Um verdadeiro susto da primeira à última linha. Uma prova que muitos ministros continuam a viver numa espécie de universo paralelo, o que torna a sua acção especialmente desastrada e perigosa.

o habitual na area … qdo não há dinheiro , não há palhaços
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Em resumo: uma Ministra com discurso igualzinho ao do indivíduo que está no lugar de Primeiro Ministro.
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Ainda bem que tu percebes tudo, só não percebes a triste figura que andas a fazer, e não é por causa deste post é por causa de tudo aquilo que tens escrito.
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A CRISE e os “sarilhos em que o país está metido” parecem precipitar um único tipo de pensamento e um único receituário.
A questão que diz da cinemateca do Porto é mentira, e não vale a pena discorrer muito sobre o assunto.
Por fim, a produção cultural nunca foi totalmente independente do Estado, mas também nunca foi exclusiva do Estado nem há grande tradição propagandística em Portugal. É mais um chavão que quer colar…
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“A CRISE e os “sarilhos em que o país está metido” parecem precipitar um único tipo de pensamento e um único receituário.”
Claro, chama-se viver com o que se produz. O receituário passado e ainda presente também é único, chama-se pedir dinheiro emprestado.
“nem há grande tradição propagandística em Portugal.”
Tudo o que é feito nas artes subsidiadas em Portugal tem uma visão particular…
….
Depois dos cortes de 2011 se seguirão os de 2012. É preciso cortar 20% nos gastos do Estado.
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Segundo o articulista, o país está metido num sarilho.
Ofereço-lhe um vídeo do que é um sarilho:
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É claro para Piscoisos, vivendo à sombra e à custa da Máfia Socretina, não há crise. Crise haveria se a Oposição fosse para o Poder.
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Ó Licas, eu vivo ao sol, sem custas.
E tu, seu estafermo, vives à custa do chulo?
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#3 «««Ainda bem que tu percebes tudo, só não percebes a triste figura que andas a fazer, e não é por causa deste post é por causa de tudo aquilo que tens escrito.»»»
E tu, Elisário “Socretino” Figueiredo, que tipo de figura fazes tu com estes comentários? Nem um argumentozinho, por mais fraquinho e ignóbil que seja? Essa cabecinha socretina não dá para mais, não é?
Mas dá graça ver os socretinos a ganir e a recorrerem a “argumentos” típicos da pré-primária, tipo “só fazes figuras tristes”, “o meu pai é maior que o teu”. Que canalha!
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não, não percebo… então não é por aqui no blasfêmeas que se diz que tem de haver menos estado e menos despesa?
é-se preso por ter cão e por não ter… em que pé é que dançam, afinal?
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A Ministra esteve bem.
Não é obrigação do Ministério da Cultura «fazer» Cultura.
Esta canalha tem dinheiro para a cerveja e para o futebol e não tem dinheiro para espectáculos culturais ou para irem a museus ou comprar livros?
Se eu fosse Ministra acabava e já com muita merda «coltural»!
Parabéns, Srª. Ministra, esta malta quer é viver à custa dos contribuintes.
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E como é que ela sabe que estará “lá” para o ano????
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