Saltar para o conteúdo

Onde pára o Henrique Chaves?

14 Julho, 2010

«A ministra da Cultura anunciou que este ano não vão abrir concursos para apoios pontuais a projectos artísticos relativos ao segundo semestre, pelo facto de a verba que lhes estaria destinada ter sido gasta no concurso do primeiro semestre pelo ex-director-geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, que se demitiu do cargo na semana passada

12 comentários leave one →
  1. Outside's avatar
    Outside permalink
    14 Julho, 2010 14:12

    Houve uns tempos em que se iniciava agora a silly summer season.

    Agora…agora dura 365 dias por ano.

    Gostar

  2. AB's avatar
    14 Julho, 2010 14:31

    Se a moda pega o País passa a fechar no fim de junho!

    Gostar

  3. MJRB's avatar
    14 Julho, 2010 15:07

    Gabriela Canavilhas nunca dominará o interesseirismo que grassa e move os lobbys da cultura.

    A sua presença na Ajuda tem sido fátua, irrelevante. Está mal aconselhada e acompanhada.
    Aquela decisão, há dias, desautorizou-a para sempre. Nitidamente uma cedência eleitoralista e para tentar evitar consequências nefastas para si e para o governo na comunicação social.

    O novo DGArtes nada acrescentará de novo.

    Sócrates nunca se interessou verdadeiramente pela cultura, antes e depois de PM.
    Está também interesseiramente assessorado nesta “matéria”…

    Gostar

  4. Pinto's avatar
    Pinto permalink
    14 Julho, 2010 16:05

    A cultura é cara como o raio.

    O realizador Leonel Vieira afirmou hoje que a longa-metragem “Arte de roubar”, que estreia quinta-feira, “vai vender internacionalmente mais do que qualquer filme português vendeu até hoje” (…) sublinhando que o projecto custou cerca de dois milhões de euros e contou com quase um ano de trabalho de pós-produção por conta de efeitos especiais.

    Agora os resultados:

    Relatório n.º 6/2010
    Relatório e Contas do Exercício de 2008
    Obra: Arte de Roubar
    Tipo: Longa metragem
    Espectadores:28.942
    Receita Bruta: 125.582 €

    O filme custou dois milhões de euros. A receita foi de €125582. Quem pagou o que falta – 1874418? O filme só se financiou em 6.28%. Quem pagou os outros 94% do custo de produção?
    Feitas as contas conclui-se que cada espectador tenha pago, em média, €4.34. O povo português pagou os restantes €65.

    Gostar

  5. MJRB's avatar
    14 Julho, 2010 16:33

    Alguns realizadores tugas são expeditos em percentagens –melhor, em arrecadarem para si elevadas percentagens…– sobre os subsídios estatais.
    São, dentre os comparticipados pelo MCultura, os que mais usufruem da não-‘vigilância’ sobre os destinos desse dinheiro.

    Gostar

  6. Pinto Calçudo's avatar
    Pinto Calçudo permalink
    14 Julho, 2010 16:42

    #3, MJRB

    “Sócrates nunca se interessou verdadeiramente pela cultura”

    Bem, primeiro era preciso que ele soubesse o que isso é, não acha?

    Gostar

  7. MJRB's avatar
    14 Julho, 2010 17:01

    Pinto calçudo,

    saber, sabe, mas só minimamente.
    Trata-se dum conhecimento ‘levezinho’, assim tipo: ‘oh Teixeira, ainda falta resolvermos o ministério da cultura. Quanto é que tens disponível ?’
    Ou então, vira-se para o assessor da “matéria” e pergunta-lhe: ‘oh Xandre, éh pá, há meses que a gente não falava sobre isto da cultura. Como é que estão as reacções do maralhal da cultura ?’

    Etc, etc.

    Gostar

  8. MJRB's avatar
    14 Julho, 2010 17:13

    Helena Matos,

    Esqueci-me: O primeiro “Henrique Chaves” de Sócrates começou com a demissão de Luís Campos e Cunha. Presidente da República nesse momento: Jorge Sampaio.
    Depois, como se sabe, outros “HChaves” saíram, mas “a grave situação internacional e do país”, mais as presidenciais em 2011, fechou convenientemente a sete chaves a porta de saída de Sócrates.

    (Também é sabido que, dadas as diversificadas circunstâncias, Sócrates ‘domina’ Cavaco…).

    Gostar

  9. o sátiro's avatar
    14 Julho, 2010 18:29

    Os €€€ gastos no Ministério da Cultura, com o título cínico e aberrante e arcaico de apoio à cultura, devia ser pormenorizadamente investigado por MºPº e P.J.

    SÃO OS NOSSOS IMPOPSTOS QUE ESTÃO EM CAUSA!

    Gostar

  10. MJRB's avatar
    14 Julho, 2010 20:04

    Afinal, segundo afirmou a ministra há poucas horas, não despediu o DGArtes porque iria custar ao Estado uma indemnização de 44 mil Euros !…

    Ou seja, ao ex-director, se não tivesse renunciado, era-lhe permitida continuada indigência e nefasta presença a favor de lobbys contra a ministra, o ministério e uma hipotética e linear direcção da coisa…

    Gostar

  11. MJRB's avatar
    14 Julho, 2010 20:09

    O Sátiro 9,

    No Ministério da Cultura o destino do dinheiro concedido nunca foi, não é e possivelmente nunca será questionado…
    Está atribuído e pronto(s) !

    Compreendo e aceito que excepcionalmente, Gabriela Canavilhas honrasse compromissos com produtores e autores cujas obras estão já programadas, em plena realização ou montagem.
    Mas não compreendo a decisão de há dias, generalizando e, afinal, apoiando quase tudo e todos.

    Gostar

  12. MJP's avatar
    MJP permalink
    14 Julho, 2010 21:42

    Coitadinha da senhora! Só pode estar a dar resposta a quem exigia uma ministra da cultura com visibilidade. Esqueceram-se dizer, e ela de entender, que era por bons motivos…

    Gostar

Indigne-se aqui.