Governo faz auto-crítica

o actual fascismo devia criar
o ministério da ‘Procuradoria’
e escolher o ‘foge fatinha’

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O problema do PS é que teve SEMPRE problemas com a justiça.
Desde o caso Emaudio/fax Macau até ao Freeport, passando, pela Casa Pia, TVI, Cova da Beira etc, etc, e em especial com o sr. Socrates.
Quis sempre controlar o MP, alterando as leis à sua medida.
Este ciclo está a chegar ao fim graças a Deus.

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bom, JM,

já percebemos que este blogue não foi criado para que os problemas sérios que este país tem sejam debatidos entre os seus comentadores…

pega-se pelo canto retorcido das questões e acena-se, como o toureiro acena com a capa, que pode ser vermelha, rosa ou laranja, pouco importa para o caso, e os comentadores, em geral, espumam, fazem movimentos de cabeça a mostrar o par de pontas afiadas e marram no canto retorcido da capa, mas com maior violência se a capa for rosa ou rosa a tirar para as cerejas… o que se procura aqui, não é uma mínima objectividade ou um mínimo fundo de verdade…

se não querem ver que o ministério público – com minúsculas – é um estado dentro do estado, quando deveria ser apenas um poder independente específico, é porque essa ideia vos convém, porque pode servir os vossos interesses do momento…

porque razão não dá a comentar a parte em que um dos magistrados do processo diz que ouve lapso, ou coisa que o valha, no já despacho de antologia? é que esta também é de antologia!…

vive-se na tirania das corporações, não há governos que durem o suficiente para pôr ordem em certas casas… mas quem está a pagar, e de várias formas, é o tuga… temos uma péssima justiça, também porque as magistraturas estão mais preocupadas com os seus poderes, “independência” e interesses, do que com o verdadeiro serviço público que deveriam prestar, porque é para isso que são pagos a peso de ouro!…

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Serão os procuradores que investigaram o caso Freeport impreparados e imbecis ao ponto de levarem toda a gente, como politicos do PS, comentadores, jornalistas, bloggers, e PGR, a fazer a sacrossanta e indignada pergunta: tanto tempo que durou a investigação, e não tiveram tempo de interrogar Socrates e Silva Pereira?
No lugar deles, eu tambem não o teria feito, sem antes se perceber o que aconteceu ao dinheiro que os donos do Freeport pagaram, mas parece que ninguem recebeu. E enquanto esse misterio não estiver desvendado, as perguntas que os magistrados querem fazer aos dois principais figurões deste governo, não trazem nada do novo.
Como lhes foi imposto um limite temporal para encerrar as investigações os procuradores em causa, optaram e a meu ver bem, por deixar tudo em suspenso, e não quiseram acusar figuras menores, enquanto outros se saiam a rir desta historia.
Em face das reacções de jubilo que Socrates os seus apaniguados tiveram nos dias a seguir ao anuncio do fim das investigações eu disse aqui que eles estavam a cuspir para o ar; agora está-lhes a cair em cima.

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Pedro Silva Pereira já está com o tabo a fugir à seringa : Como Secretário de Estado di Irdenamento do Território na altura, afirma que
nada teve a ver , nada, com o caso Freeport . Vejam como eles são AMIGOS (aqui do Sócrates), quando lhes chegamos a roupa ao pelo. . .
LIVRA !!! CAMARADAS DESTES NEM DE ENCOMENDA. . .

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Resumindo e como adenda a # 11: o mundo é “perverso”; SPereira é mais pelo “preverso” — por isso é porta-voz do governo e de Sócrates.

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Perverso.

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Falando de preversidades, não vejo que que mais perverso haverá que o governo(!?) que (não) temos.

Aquele governo(?!) que vem espoliando sistematicamente os portugueses ao mesmo tempo que, a pretexto da “salvação” do “estado social”, vem diminuindo não menos sistematicamente as pensões de reforma e de invalidez, as diferentes prestações socais como o anterior “rendimento mínimo”, hoje rendimento social de inserção, o subsídio de desemprego, etc.

Aquele governo(?!) que (só) aposta em obras de fantasia como o TGV, as autoestradas ou museus ou renovações de escolas, tudo obras estupidamente caras na sua construção mas, e sobretudo, financeiramente insustentáveis na sua exploração.

Um governo(!?) que apesar do contínuo e sucessivo espremer dos contribuintes não é capaz de suster a despesa do estado pelo que a única coisa que é certa é continuarmos a ser sujeitos a uma “medicina” cujos resultados estão à vista de todos e que cada vez mais agrava o futuro (vd. evolução descontrolada da dívida pública). Haverá coisa mais preversa e menos esperançosa que esta? Não me parece.

Precisamos mudar de governo. Sobretudo, precisamos de mudar de primeiro-ministro. Está em causa a esperança de um país. Está em causa o futuro dos nossos filhos.

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David Almeida 16,

Tanto quanto sei, o próximo programa eleitoral do PSD para as legislativas conterá sómente as tais 27 (“perversas”) perguntas, com notas de rodapé dos procuradores envolvidos no caso Freeport.

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