Ainda há quem não acredite em bruxas
A Mota-Engil, empresa de obras públicas, contrata para presidente executivo o ex-ministro das Obras Públicas, Jorge Coelho.
A Mota-Engil torna-se no maior accionista da Lusoponte, empresa presidida por outro ex-ministro das Obras Públicas, Ferreira do Amaral, “pai” do primeiro contrato de concessão.
O actual acordo de concessão da Lusoponte foi renegociado em 2000, em condições consideradas muito favoráveis para a empresa, por Jorge Coelho.
A Lusoponte detém o exclusivo da construção de pontes no Tejo a jusante de Vila Franca, o que implica que o Estado tenha de negociar com ela para construir qualquer nova travessia.
O polémico projecto do TGV implica a construção de uma ainda mais polémica terceira travessia do Tejo em Lisboa, um projecto caríssimo para o qual os especialistas dizem existirem melhores alternativas.
Quando foi aberto concurso para esta travessia ficou classificado em primeiro lugar um consórcio espanhol, TaveTejo, liderado pela FCC, que ofereceu menos 300 milhões de euros do que o consórcio da Mota-Engil.
A Mota-Engil terá tentado, ainda antes do anúncio de que o concurso poderia ser anulado, levar a FCC a desistir da sua proposta e a entrar no capital da Lusoponte.
Quando a anulação do concurso é formalizada, o consórcio espanhol diz-se surpreendido com a decisão e contesta os seus fundamentos.
Como dizia o outro: há quem não acredite em bruxas, mas lá que elas existem, existem…

http://tv2.rtp.pt/acores/?article=17247&visual=3&layout=10&tm=7
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Claro que sim, anda para aí muita gente distraída, ou são muito tolinhos. A única razão para o concurso ter sido anulado foi porque a Mota Engil (2º classificado) não tinha qualquer hipótese de o vencer pois a sua proposta era 320 milhões de euros mais cara que a proposta dos espanhóis (1º classificado), que também era mais económica na manutenção. Ahh, e os espanhóis estão estupefactos pois sempre tiveram o financiamento garantido, problemas bancários a existirem são apenas no consórcio português. O país está na bancarrota mas esse concurso irá para a frente de qualquer forma, há sempre mais algum contribuinte para saquear, tal como foi para a frente Caia-Poceirão. E o vencedor já sabemos que será a Mota Engil, depois de umas quantas piruetas que vão inventar.
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à margem,
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o novo visual regrediu em qualidade e facilidade de consulta. Operacionalmente para o internauta, piorou. Que tal reflectirem para regressarem à versão anterior uma das melhores no universo blog nacional ?
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Eu gostei da recuperação do logotipo do Blasfémias.
A primeira paragem que fiz neste blogue, foi a apreciar o bom gosto da imagem no topo.
Neste regresso às origens, o que acho pior é o design da caixa de comentários.
O espaço do texto em geral, com bolts e espaços excessivos, está piroso.
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Meras coincidências, essas contratações, presidências, acordos, contratos, negócios.
Em Portugal não há corrupções nem favores especiais, tudo é cristalino, linear, legal — O PS, porque “socialista”, democrático, não permitiria tal coisa. Mário Soares ou Almeida Santos, Manuel Alegre ou Jaime Gama, denunciá-los-ia imediatamente .
Sócrates-o-inatacável, cortaria cerce quaisquer processos mafiosos.
Sócrates, que “é como Deus está em toda a parte”, perturbaria a vida a bruxas que adivinhassem “janelas de oportunidade” para negócios ilegais, processualmente duvidosos.
Alegre, se PRepública(como alguns social-democratas e liberais não se importariam como vingança sobre Cavaco), não permitiria sequer insinuações sobre Mota Engis ou Lusopontes.
E se Coelho fosse PM (com Alegre PR), opor-se-ia a negociatas e mega-negócios condenáveis e judicialmente puníveis.
Alegre/Coelho, ou Alegre/Sócrates : um arco-íris envolveria a vida tuga.
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Pressentimento meu:
Esta investida da PJ até convirá às “partes”, a todas as “partes” envolvidas no mega-negócio.
Concluirá que nada de anormal ocorreu — siga o baile ! Perdão, siga o negócio !
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Diz mto ben MJRB , ironicamente falando, claro.
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O outro template era foleiro até dizer chega. Este está bem. Pode faltar o nº de comentários e qualquer outra coisa que ainda nem notei. Mas 3 colunas não servem para nada.
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E estou à vontade porque tenho o mais bonito de toda a blogosfera.
“:O)))))
A sério. Já criei outros para trabalho (alterações de originais) e também oefereci mais uns, mas o Cocanha é perfeito. Não há hipótese de lhe melhorar nada.
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Os títulos em rectângulo são únicos- porque leva z índex. E é tramado porque tenho de andar com a versão mais antiga do blogger já que nas recentes não dá. Nem na wordpress. O sujeito que criou aquilo podia fazer novos com este truque. Mas, se calhar ninguém repara nestes detalhes.
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este novo visual do blog é muito pior.
regressem ao anterior, p.f.
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Mais claro do que esta sequência noticiosa não há:
http://lishbuna.blogspot.com/2010/09/um-belo-e-raro-naco-de-jornalismo-entre.html
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exacto,como referido supra será ferreira do amaral versus jorge coelho e a bófia irá acusar alguém do pp ou do bloco ou do pcp….siga a banda!
haja liberalidade liberada!
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A minha opinião, de tudo quanto tenho lido e ouvido, é a seguinte:
1. A Mota Engil ia perder um concurso de muitos milhões de euros.
2. O Governo não tinha como justificar uma eventual escolha da Mota Engil em detrimento da FCC pois a proposta desta era substancialmente melhor.
3. A Mota Engil vinha, sem sucesso, fazendo um esforço por descredibilizar a proposta da FCC, apontando possíveis lacunas e faltas de qualidade para justificar a diferença abismal no preço.
4. O Governo não podia permitir que os amigos que dão emprego aos ex-ministros perdessem esse contrato.
5. Logo, anula o concurso com o pretexto de que é para aumentar as ajudas da UE, quando, na verdade, a única intenção é fazer com que a Mota Engil, num novo concurso que se vai abrir em breve, apresente uma nova proposta que tenha condições de ganhar.
6. O futuro aí estará para nos dizer se tenho ou não razão…
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«Ler mais…»
Não necessário.
Salta à vista, o concluio, entre partidos (PS e PSD e restantes), na ocupação «devorista» do Estado.
Idem para Soares e Cavaco, irmãos gémeos na defesa da Constituição do reino. Deles.
O Pôvo?
O pôvo que se lixe.
Vantagens da «bovinidade» instalada.
A bem do Regime.
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Estou curioso de qual vai ser a reacção da firma ABUSADA face ao conluio
ALEGADO, POIS ENTAO !!! Jorge Coelho – José Sócrates.
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E já viram como é (ou foi) constituído o Tribunal arbitral que estuda as novas condições para a Lusoponte, com vista a indemnizá-la dos “prejuízos” que vai ter na Vasco da Gama ? pela Lusoponte Ferreira do Amaral; pela Motta-Engil (maior accionista- Jorge Coelho; presidente, escolhido pelos outros dois Murteira Nabo.
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luis Moreira
Posted 18 Setembro, 2010 at 21:22 | Permalink
. . . E já viram como é (ou foi) constituído o Tribunal arbitral que estuda as novas condições para a Lusoponte, com vista a indemnizá-la dos “prejuízos” . . .
*******************+
No que , pela sua ISENTA composição , podemos inferir que o PS/GOVERNO não está
a ser pressionado para ACEDER ÀS EXIGÊNCIAS DA QUANTIA – RESSARCIMENTO.
Mas que País, mas que gente . . . MAS QUE ROUBALHEIRA !!!
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MAS *ISTO* É UM TRIBUNAL ARBITRAL . . .
OU UM BANDO EM EXERCÍCIO EXTORSIONÁRIO ?
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Fora do tema do post …
http://www.educar.files.wordpress.com/2010/09/publicacao1.jpg
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Vamos Lá Pensar Nisto De Outra Maneira
Falo do encerramento das escolas, da abertura dos Caixotes Escolares e
da criação dos mega-agrupamentos. Pensemos antes assim: será que
encerrar escolas e mega-agrupar permite mesmo muitas poupanças?
Eu acho que permite algumas, mas de modo nenhum algo que seja
relevante em termos de défice, em especial se tomarmos em linha de
conta os custos acrescidos com os transportes escolares, eventualmente
com a alimentação por via da Acção Social Escolar e diversos outros etc.
Porque não pensamos antes assim: estas medidas são necessárias para
que, por via do investimento nas obras em Centros Escolares e Escolas
Secundárias, se continuem a absorver fundos comunitários do QREN,
empregar transitoria e precariamente uns milhares de trabalhadores,
impedindo o descalabro nos índices de desemprego por um par de anos
(até 2013, no máximo) e assim tornar a Educação como que uma espécie
de pequena almofada que atenua o maior estrondo da crise em que vivemos.
No fundo, o que está em causa é a necessidade de, numa adulteração
minimalista do keynesianismo do New Deal, manter o investimento
público no sector das obras (que já sabemos por via das autoestradas
cavaquistas e expos guterristas e estádios do bloco central ser um
investimento de consumo quase imediato e sem dividendos para a
economia futura) e assim satisfazer algumas clientelas no sector
empresarial e dar emprego pouco qualificado a alguma gente. Resumindo:
o modelo jardinesco de desenvolvimento.
Na verdade não são as pequenas escolas que necessitam de fechar por
razões económicas directas: são os Centros Escolares que necessitam
ser construídos para aplicar verbas comunitárias e gerar
indirectamente emprego e receita fiscal.
Na verdade não são os mega-agrupamentos que permitem grandes poupanças
na gestão: é a Parque Escolar que assim alarga a sua área de
influência sobre mais umas dezenas de estabelecimentos de ensino,
entrando no mercado das EB2/3.
Realmente a nossa ingenuidade tem sido enorme e o ME tem razão: fechar
escolas não é uma medida economicista e talvez até seja uma medida
que, na sua análise mais simples, esteja longe de ser economicamente
muito vantajosa. Construir e abrir novas escolas de grandes dimensões
é que é uma medida com interesse económico.
E de certa forma, as Novas Oportunidades também têm uma lógica
semelhante, ao gastarem grande parte das suas verbas numa rede
administrativa e burocrática de certificação que cria algum emprego de
consumo rápido até 2013.
E neste caso a Educação é o motor da Economia não pela qualificação e
formação da população, mas porque permite a continuação de uma
estratégia de IBM (Introdução aos Baldes de Massa) para muitos dos
ex-alunos.
Em 2013, esgotadas as verbas do QREN, logo se vê, o que interessa é
manter isto com uma aparência de acção… porque as eleições, o mais
tardar, são nessa altura… e o pior é o que virá a seguir…
http://www.educar.wordpress.com/2010/08/27/vamos-la-pensar-nisto-de-outra-maneira/
Na verdade os encerramentos de escolas e e os mega-agrupamentos só se levaram a cabo –
contra todas as razões de racionalidade, de pedagogia e de bom-senso -porque havia que
criar obra pública que permitisse retribuir os imensos favores que firmas amigas nos
fizeram durante uma campanha eleitoral extenuante e, na impossibilidade de se fazerem
pontes, aeroportos e tgves, havia que ser imaginativo.
http://www.educacaosa.blogspot.com/2010/08/elementar-meu-caro-general-depois-de-o.html
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Investimento da Parque Escolar segura sector da construção
Nuno Aguiar, 24 de Agosto de 2010
.Só o investimento público continua a segurar a economia. Parque Escolar vale 32% dos
concursos públicos este ano
http://www.ionline.pt/conteudo/75078-investimento-da-parque-escolar-segura-sector-da-construcao
Parque -Escolar-Mota-Engil.
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