Saltar para o conteúdo

Critérios

18 Setembro, 2010
by

Os critérios jornalísticos são fascinantes. Todos os canais de televisão e de rádio noticiaram o tiroteio em Alcains. Falaram de pessoas, de famílias, de primos e tios. Houve vítimas, mortos e feridos. Um homem de quarenta e tal anos, outro de vinte e tal. Também ouvi a expressão ‘comerciantes’. Nunca a expressão ‘ciganos’ apareceu, em qualquer notícia de qualquer jornal -pelo menos dos que me passaram pelos olhos – apesar de todos os envolvidos serem ciganos. Compare-se com a situação das expulsões de França. Se as notícias tivessem sido dadas do mesmo modo, apenas saberíamos que um grupo de emigrantes ilegais que se dedicavam ao tráfico de droga, à mendicidade e aos pequenos furtos tinha sido expulsa do país. Nada de extraordinário. Poupavam-se muitas indignações.

58 comentários leave one →
  1. Walker permalink
    18 Setembro, 2010 20:33

    Sim mas neste nosso país que se quer da transparência, ao que se diz designar a raça dos malfeitores nos media não é permitido, ou sou eu que estou errado?

    Gostar

  2. MDN permalink
    18 Setembro, 2010 20:48

    Mas e depois do que fala a fatima lopes? E o politicamente correcto? E as minorias parasiticas, que só por serem minorias têm mais direitos do que qualquer pessoa.

    Gostar

  3. 18 Setembro, 2010 20:49

    ehehe

    Essa teve piada.

    Ainda assim, na treta dos ciganos e das crianças goyim do mais que está para vir, insisto que ninguém quer ver de onde vem o problema.
    E quando virem, vai ser demasiado tarde. Porque a História repete-se. E o racismo é apenas uma palavra dada àquilo que nunca se quer entender antes de rebentar.

    Anda meio mundo a trabalhar para uma mentira- a miscigenação de mãos-dadas. E a camuflar os instintos em palavras politicamente correctas.

    E depois, como entopem demais, em saltando a tampa é que são elas.

    Gostar

  4. 18 Setembro, 2010 20:51

    Mas é um facto que de um extremo de hipocrisia e lavagem mental se passa ao outro num instante.

    E eu tenho verdadeiro asco a racismos. Deve ser mesmo dos raros preconceitos que tenho- mete-me nojo manifestações racistas. Dá-me sempre ideia que é gente que lá imagina que a merda deles cheira a rosas.

    Gostar

  5. 18 Setembro, 2010 20:55

    Significa isto que, gosto de ser politicamente incorrecta mas sou capaz de saltar para a barricada oposta em vendo a grunhice a vir à tona.

    Neste caso dos exemplos dados- acho que deveria ser natural dizer-se que a porrada foi com ciganos. Ou com negros, se fosse o caso, ou com outro colectivo facilmente identificável.

    E só por cinismo e hipocrisia se tem medo de falar assim, hoje em dia.

    Mas, em contrapartida, sei que os franceses são chauvinistas e a cena dos ciganos está mal contada.
    No caso das crianças goyim, não está mal contada mas também é um case studie o facto de tanta gente a ter silenciado.

    Como por exemplo aqui no Blasfémias.

    Não houve um único post a comentar o facto de Israel expulsar 400 crianças não judias.

    Eu fiz post e disse por imagens o que pensava.

    Gostar

  6. 18 Setembro, 2010 20:58

    Agora o problema base é outro e nem vou repetir qual é.

    Aposto é que podem chover dezenas de comentários e ninguém se lembrar dele.

    Por acaso, no Cachimbo de Magritte, a propósito dos ciganos, apareceu lá um meco que o formulou de forma perfeita.

    Mas foi só um em toda a blogosfera e num local escondido em caixinha de comentários.

    Gostar

  7. Francisco Colaço permalink
    18 Setembro, 2010 21:02

    O violador de telheiras era um engenheiro. A comunicação social não teve péias em o papaguear até à exaustão.

    Eu sou engenheiro, alguém dirá por isso que sou necessariamente um violador? Porque raio é que não dizem que foram uns ciganos? Têm medo de serem acusados de serem discriminadores por dizerem a verdade?

    Gostar

  8. João Moreira permalink
    18 Setembro, 2010 21:04

    Este texto é extraordinário. Acaso alguém sabe apontar-me uma notícia da secção criminal de seja que jornal for onde se escreva algo como “o indivíduo, caucasóide do tipo celto-italiota, munido de uma ponta-e-mola assaltou um transeunte”? Tenham dó! Só numa mente fachizola tem sentido referir a etnia do meliante. E sobre a França, se, como é o caso, as expulsões estão a ser feitas porque os escorraçados são ciganos é bom que se diga isso. Que se denuncie isso.

    Gostar

  9. lucklucky permalink
    18 Setembro, 2010 21:21

    Zazie:”E eu tenho verdadeiro asco a racismos. Deve ser mesmo dos raros preconceitos que tenho- mete-me nojo manifestações racistas.”

    Zazie: “Aquela gente não é chinoca grunha.”

    ——————————
    No Jornal Publico ameaças Islâmicas ao Papa nem aparecem …

    Gostar

  10. 18 Setembro, 2010 21:27

    É verdade. Topaste bem a contradição.

    E eu reparei que a tinha largado mas não expliquei.
    É verdade que é uma contradição para quem, como eu, passa a vida a dizer que não tem filias a magote. E não tenho.
    Mas tenho umas 3 coisas na vida que me tocam- acho que toda a gente sabe quais são e, à cabeça, vem o respeito para com o património histórico.
    Os chineses são um povo- creio que o único, que conseguiu a proeza de deitar fora todo esse património. Uma coisa que nem canibal era capaz de fazer.

    Quer isto dizer que embirro com chineses?
    Não- pelo contrário- até tenho um grande fraquinho por orientais.
    Ora o racismo é o oposto- é uma tendência para incapacidade de proximidade com o “outro”.

    Aposto que não vais perceber porque o teu problema é este- apanhas palavras no ar mas não pensas.

    Gostar

  11. 18 Setembro, 2010 21:31

    E, nem sequer considero racismo ter preferências físicas por raças ou embirrações dessa ordem.
    No meu caso, tens azar porque o povo com que posso ter algum parti-pris- por questão de desprezo por património- é até aquele que fisicamente acho mais atraente. As mulheres chinocas são lindas e há chineses do sul absolutamente espantosos.

    Portanto, nem por aí entendias que o magote é mais perigoso quando se transforma em “filia” do que quando é embirração natural por colectivos.

    Costumo citar o Swift- deteste todos os colectivos- só gosto de pessoas uma a uma. Mas não gosto de racismos- e aqui incluo até aqueles que são inofensivos e que se ficam por “nojos” de convívio.
    Desconheço esse problema.

    Gostar

  12. 18 Setembro, 2010 21:33

    aliás, o racismo só existe em relações de poder. Só há racismo quando existe ascendente sobre o outro.
    O resto são gostos e embirrações que deviam ser tão naturais como se preferir louras ou morenos.

    Gostar

  13. 18 Setembro, 2010 21:36

    E deve-se chamar sempre as coisas pelos nomes.
    Porque o contrário é que é imbecil. É viver do avesso para policiar o próximo.

    Há-de ser o maior defeito da escardalhada- a pancada de fazerem patrulhas de consciência à custa de palavras proibidas.

    E depois, como a natureza fala sempre mais alto, a hipocrisia em se quebrando mostra mais grunhice recalcada.

    Gostar

  14. Francisco Colaço permalink
    18 Setembro, 2010 21:36

    João Moreira,

    Onde há ciganos, há problemas. Eu até fui criado junto a ciganos, e juro por alguns, mas entre eles mesmo têm diferenciado entre os estultos e os cordatos.

    Por mais que queiramos alhear-nos à realidade, a verdade é que grande parte dos tiroteios urbanos acontecem entre ciganos. Não dizer isso é omitir a realidade, fechar as cortinas do comboio parado e fingir que está a andar normalmente (uma anedota russa que contei anteriormente).

    Aliás, gostaria de pensar que, quando não dizem nada, é porque o criminoso faz parte da maioria étnica, e não há nada de especial.

    Se, no entanto, alguém pensar que irá expulsar os ciganos de Portugal por serem ciganos, podem contar com a minha oposição firme e vociferada. São portugueses, vivem cá famílias há mais de 500 anos, desde que vieram da Índia, e têm todo o direito a viver cá. Sendo parte inalienável de nós, de Portugal e dos portugueses. Não são asiático-africanos, como já li por aí. São portugueses como eu e qualquer um de nós e qualquer expulsão seria por isso um exílio.

    Agora, aqueles romenos ciganos que andam a incomodar-nos nos semáforos— e que aliás os nossos ciganos detestam igualmente— podem desaparecer do país, que eu não fico a chorar por eles. Quem quer viver legalmente e a trabalhar honestamente por cá, seja cigano, ucraniano ou africano, bem vindo seja; quem se quer aproveitar do nosso sistema que se ponha a andar. Se estão cá é porque não obrigamos os nossos governantes a fazer alguma coisa por medo de sermos acusados de extremismo, de racismo ou de nazismo.

    Os nossos ciganos não são conhecidos por decepar crianças para a mendicidade.
    Estou certo os ciganos portugueses até aplaudiam a expulsão dos rom romenos que andam por aí a mendigar e a sujar-lhes o nome.

    Porém, não é preciso sermos nós a expulsá-los. Basta dizer ao Sócrates quanto é que eles nos custam em apoios sociais e em despesas de polícia e ele mesmo os escolta à fronteira e lhes dá um chute nas suas baixas partes.

    Gostar

  15. Capitão Gancho permalink
    18 Setembro, 2010 22:13

    A insistência no tema «Ciganos» parece-me, por estes lados, parece-me um pouco excessiva. Os perigos dos ciganos, um dia, darão lugar aos muçulmanos islamitas, ou à conspiração judaica, com ou sem os sábios de sião. É necessário explicar que expulsar «ciganos búlgaros ou romenos» é completamente diferente de expulsar «criminosos de origem cigana romena ou búlgara»? Porque o que está em causa é o labéu que se lança sobre um povo, coisa que Hitler, e Estaline fizeram. E, num outro plano, será possível um discurso alternativo ao politicamente correcto, sem cair na tentação infantil de dizer o contrário?
    Eu tenho uma resposta: sim, é possível um discurso alternativo ao politicamente correcto, desde que tenhamos a preocupação de o pensar.

    Gostar

  16. Eleutério Viegas permalink
    18 Setembro, 2010 23:12

    Correr com a ciganada de cá, romenos ou não, até é uma boa ideia. Aliviava esta merdaleja…

    Gostar

  17. 18 Setembro, 2010 23:24

    Como é óbvio para quem quiser ver, os ciganos só são ciganos quando entendem que estão a ser discriminados. Aí sim, são todos muito ciganos, coitadinhos, e lá vem a União Romani e os anormais do SOS Racismo, apoiados pelos Danieis Oliveiras e quejandos.
    Mas quando fazem porcaria, quando cometem crimes (situação incomparavelmente mais vulgar que a das imaginárias discriminações), espera lá! Ciganos não, que é racismo. São cidadãos portugueses, comerciantes, feirantes, indivíduos, enfim tudo menos ciganos, palavra que, nessas ocasiões, quem pronunciar é um racista, “faxista” (ou “fassista” em algumas regiões de Portugal) e xenófobo.
    Caraças, estou mesmo farto desta nova censura do politicamente correcto. Foram ciganos, foram! Fazendo aquilo que eles fazem tantas vezes, borrifando-se para o facto de estarem rodeados de pessoas que nada têm a ver com as rixas e ódios ridículos deles e que acabam baleadas também. Se há gente visceralmente racista, radicalmente hostil a quem não é da raça deles, são os ciganos. Têm dúvidas? Experimentem passear casualmente por um acampamento de ciganos, assim como quem não quer a coisa. Ou entrar num bloco de apartamentos pagos pelos contribuintes para alojar ciganos, subir a escada e voltar a descer. Se saírem de lá vivos, contem quantas provocações, ameaças e insultos vos foram dirigidos. Mas os racistas somos nós (brancos ou pretos, para os ciganos tanto faz).

    Gostar

  18. 18 Setembro, 2010 23:44

    Correcção ao meu comentário anterior: Não, para os ciganos não é indiferente os outros serem brancos ou pretos. Eles odeiam especialmente os pretos, pela singela razão de que estes, ao contrário da grande maioria dos portugueses brancos, ainda serem pessoas normais e sem medo dos ciganos. Ou seja, os ciganos fazem porcaria, os brancos acagaçam-se todos e fingem que não é nada com eles, até por que dizem alguma coisa são racistas, mas os pretos, e muito bem, reagem como pessoas normais e indignam-se. Recordam-se do tiroteio da Quinta da Fonte? Foi porquê?

    Gostar

  19. Francisco Colaço permalink
    18 Setembro, 2010 23:47

    ZL,

    Nem todos os ciganos são assim como os pintas. Aliás, se o fossem, já que não são assim tão poucos, Portugal andava a ferro e fogo.

    —-

    Eleutério Viegas,

    Alguns maus não justificam um opróbio sobre toda uma raça. Além disso, não os podes expulsar. Terão estado cá há tanto tempo como os Venegas que vieram de Espanha e deram origem ao teu apelido (ou do mouro Ali Vega, que se converteu no Século XIV, segundo outras versões). Se te expulsasse de Portugal expulsaria porventura um español ou um mouro?

    Para criminosos nacionais, há polícia, tribunais e prisões. Para ESTRANGEIROS CRIMINOSOS, há as mesmas medidas e a expulsão.

    Gostar

  20. piscoiso permalink
    18 Setembro, 2010 23:49

    Também pode acontecer, agora depois do Verão, um gajo moreno e cabelo preto, com roupa em segunda mão, na feira do não sei quantos, dar uma navalhada num gringo que lhe chamou filho da puta.
    Se o Caetano fosse jornalista, escreveria que foi um cigano, ou ia lá primeiro perguntar se o navalhista era cigano?

    Gostar

  21. 18 Setembro, 2010 23:56

    Oh. Passei a adolescência à pedrada com ciganos e íamos lá para “a montanha” (agora é uma rotunda da Bela Vista, ou lá como se chama) e não havia a paranóia que há hoje em dia.

    Porque os ciganos ainda podiam viver nas roulottes e vender as tretas que hoje em dia vende a concorrência chunga das zaras e coisas assim.

    E pronto, estragaram-lhes a vida e agora vendem droga.
    Mas é exagero dizer-se que são todos um perigo. Dei-me com vários nos Olivais e no Alto de Pina e não era assim tão temível. Agora com esta cena do Rendimento dizem que se armam em dondocas e exigem mordomias.

    Gostar

  22. 18 Setembro, 2010 23:59

    Mas faz todo o sentido caracterizar-se quem comete crimes ou cenas de roubos e tiroteio. Aliás, se assim não fosse, nem existia polícia a fazer investigação com retratos robot. Claro que é absolutamente natural e até necessário caracterizar socialmente os autores dos problemas.

    Para os minimizar. Se for para deixar andar, então está bem- digam apenas que foi um ser humano ou um animal.

    Gostar

  23. 19 Setembro, 2010 00:02

    E é absolutamente imbecil considerar-se insulto chamar os grupos pelos nomes que os próprios se atribuem. Sempre que se fala em judeus diz-se que é xenofobia, quando a causa judaica não foi inventada por quem não é judeu. E o mesmo para os restantes.
    A sociedade é isso- são agrupamentos com características próprias.

    O jacobinismo é que inventou essa patranha do “cidadão”. O tanas- existem povos, grupos, culturas, raças e costumes distintos e alguns deles com bruta necessidade de preservar as suas diferenças.
    O tribalismo não acabou nem acaba com essa patranha da lavagem na loja do cidadão.

    Gostar

  24. 19 Setembro, 2010 00:06

    Mas é estranho em França correrem com os que acampam. Esses ciganos à antiga é que eram bacanos. Agora os que vivem nos bunkers citadinos, sustentados pelo rendimento mínimo têm os defeitos de sempre mais a dondoquice de betão.
    São mesmo essa patranha do cigano-loja-de-cidadão- com-assistente-social-privativa.

    Gostar

  25. galaaz permalink
    19 Setembro, 2010 00:12

    Tenho um amigo cardiologista que é de origem cigana, mas não é cigano. Não há uma etnia cigana, povo cigano, menos ainda uma raça cigana. Como todos sabem, os ditos ‘ciganos’ são mais portugueses que metade dos que se julgam tugas dos quatro costados. Um ‘cigano’ que trabalha e vive honestamente não é cigano. Cigano é apenas um estilo de vida. Muita gente da geração barriguda e mariconça que nos desgoverna foi cigana nos anos 60-70. Trabalho e sabão acabam com os ciganos. Mas há um problema e sério. A ciganada vivia há 50 anos da venda ambulante de expedientes inócuos. Nos anos 80, os centros comerciais e as marcas de roupa com os seus capangas das polícias acabam com as feiras. Ainda sem rendimento mínimo, de mãos a abanar, os ciganos passam naturalmente ao tráfico de droga. A pequena delinquência de quem não tem eira nem beira transforma-se em violência armada. Em 3 décadas um grupo apenas incómodo transforma-se numa perigosa rede de violentos habituados à violência. Ainda por cima, cheios de boas intenções, mas desgraçadas, as câmaras resolvem engavetar esta maltosa em galinheiros de betão. Há um problema e sério. De facto a ciganada detém grande parte do tráfico e das vagas nas prisões. Há uma geração que está a ser criada sem pais, por vezes sem pai nem mãe. Só os vê em breves visitas, nas precárias ou entre condenações. Há um sério problema que só pode piorar: vem aí um geração de ciganos ainda mais violenta.

    Gostar

  26. 19 Setembro, 2010 00:13

    Quanto ao resto, o Francisco Colaço já disse o que havia a dizer.
    Existe a lei e os tribunais. E essa deve ser igual para toda a gente.
    E existe uma cena chamada ministério do Interior e outra políticas de emigração.
    Eu defendo que se limite a entrada a grupos naturalmente problemáticos. E até defendo que poderia ser legítimo deportar estrangeiros apanhados em cenas graves de desacatos e assim.

    Agora o que nunca defenderei e mete nojo é a bimbalhice de tratar mal- e cobardemente, quem se recebe.
    A hospitalidade devia ser um valor.

    Gostar

  27. 19 Setembro, 2010 00:15

    Mas é claro que ciganos tugas não são imigrantes clandestinos, como a HM fez crer.

    Já as criancinhas goyim de que não se fala, sim. Essas são filhas de imigrantes e postas na rua apenas por não terem a raça eleita.

    Gostar

  28. 19 Setembro, 2010 00:18

    E nisso os ingleses- snobs mas não chauvinistas, dão lições ao mundo. Aquele Mayor de Londres merecia uma estátua. Não há cidade que tenha mais inteligência e tacto a lidar com os grupos minoritários. Aqueles carnavais são uma bênção de sanidade mental.

    Porque o ser humano entende-se no que sabe bem. Há é que incentivar essas coisas.

    Gostar

  29. 19 Setembro, 2010 00:20

    Galaaz- foi o que eu disse- as zaras estragaram-lhes a vida.

    Os ciganos do mercado passaram a perna aos genuínos
    “:O))))))

    Gostar

  30. 19 Setembro, 2010 00:23

    O Galaaz explicou melhor tudo o que eu tentei dizer.

    É isso mesmo- os ciganos do betão e da Loja do Cidadão é que se tornaram perigosos e isto foi feito em nome das ditas “integrações” e modernizações normalizadas.

    Por isso é que não percebi a cena francesa. Esses ainda eram nómadas. E os gajos tiveram medo do nomadismo? sempre foi assim. Até ia postar umas imagens do Bosch que os retratou antes de serem expulsos dos Países Baixos no início do séc. XVI.

    Gostar

  31. Ala Dura permalink
    19 Setembro, 2010 00:30

    Todos sabemos quem afunda esta nação, e que no futuro se nada for feito nós portugueses NATIVOS desta terra seremos uma minoria no nosso p´roprio país.
    Enquanto isto se passa, entram mais brasileiros, africanos etc… e a criminalidade pois claro que aumenta, vamos ficar ao estilo do brasil, uma verdadeira vergonha
    Viva ao PNR

    Gostar

  32. 19 Setembro, 2010 00:45

    Depois temos os outros ciganos em quem todos votam… e que não andam aos tiros, antes pelo contrário…

    São mais do tipo… ciganos unidos para a roubalheira oficializada.

    Estes ao menos ainda se controlam uns aos outros… nem que seja a tiro.

    Gostar

  33. Nuno permalink
    19 Setembro, 2010 05:19


    Então e os brasiletas que enchem isto de poluição sonora, fazem concursos de expedientes e só não sacam o que não podem e têm uma predileção especial pela prostituição e por serem travestis?
    Não se tem ouvido falar de ciganos que se prostituam e tenham hábitos pedófilos. Embora, vendo bem, o Carlos Cruz tenha um ar um tanto aciganado…
    Nuno

    Gostar

  34. Capitão Gancho permalink
    19 Setembro, 2010 09:58

    Entre a novilingua do politicamente correcto e a antiquilingua que vejo nestes comentários, perdoem-me a franqueza, prefiro a novilingua. E isto porque alguns dos comentadores aqui presentes esquecem uma verdade fundamental: ninguém escolhe o berço em que nasce. Se isso acontecesse poderíamos, naturalmente, falar em responsabilidade colectiva ou individual, pois que alguns escolheriam ser ciganos, em lugar de viver na Lapa.
    Fala-se no tráfico de droga, como única alternativa de vida deste povo nómada… é possível, mas não vejo muitos ciganos a pilotar lanchas rápidas, ou a dirigir-se, em jacto privado, para um país da América do Sul. Também não conheço, devo acrescentar, banqueiros ciganos, com complicados esquemas de offshore e a inevitável filial-caixa de correio nas ilhas Caymann. É possível, porque tudo é possível, que existam, mas não são fáceis de encontrar. E nesta minha doce ignorância vos deixo: vós sabeis mesmo mais da vida do que eu.

    Gostar

  35. IRACUNDO BRAVO permalink
    19 Setembro, 2010 12:44

    Será apanagio dos portugueses complicar aquilo que é simples!
    Essa questão dos franceses não devia desencadear tanta polémica e tanta disparidade de opiniões!
    O que os franceses estão a fazer é expulsar parasitas que vivem ilegalmente no país e usufruem de subsidios pagos pelo contribuinte nuns casos,e por delitos grandes ou pequenos que prejudicam o cidadão mais uma vez!
    Para não falar dos casos daqueles que recebem ajudas do estado e roubam ou destroem os bens dos cidadãos prejudicando-o duplamente!
    Deixemo-nos de hipocrisias!É incomportavel para aqueles que trabalham sustentar tanto parasita!
    Apoio o governo Francês e acho que ainda lá fica muita gente por expulsar,até Portugueses!
    Olhem se estão com tanta pena dos deportados mandem-nos para cá!Ao fim e ao cabo este é o paraiso dos parasitas e chicos espertos!

    Gostar

  36. Joe Bernard permalink
    19 Setembro, 2010 14:03

    O que vale é que o GNR que foi entrevistado disse logo que eram ciganos.
    Os tais que têm diversos B.I.’s para receberem diversos subsídios, os tais que não têm carta de condução e ninguém lhes pede documentos, os tais que têm as armas que querem e ninguém lhes pede responsabilidades ou licenças, os tais que são diferentes, porque a lei não foi feita para eles, mas sim para quel lhes paga isso tudo: nós, os conribuintes!!!

    Gostar

  37. 19 Setembro, 2010 16:15

    Zazie: «Oh. Passei a adolescência à pedrada com ciganos e íamos lá para “a montanha” (agora é uma rotunda da Bela Vista, ou lá como se chama)»

    Mas onde é que a Zazie esteve na BELA VISTA? MAS ONDE?
    Está lá calada Zazie, na Defensor de Chaves não há nenhuma Bela Vista.

    Passaste a infância nas explicações de Francês enquanto o diplomata andava enrolado com a outra…. tá calada pá.

    R.

    Gostar

  38. 19 Setembro, 2010 16:43

    Galaz « (…) os ciganos passam naturalmente ao tráfico de droga. A pequena delinquência de quem não tem eira nem beira transforma-se em violência armada. Em 3 décadas um grupo apenas incómodo transforma-se numa perigosa rede de violentos habituados à violência (…) esta maltosa em galinheiros de betão (…) a ciganada detém grande parte do tráfico e das vagas nas prisões (…) Há uma geração que está a ser criada sem pais, por vezes sem pai nem mãe (…) vem aí um geração de ciganos ainda mais violenta.

    O Galaz trabalha na Câmara, e tem uma tia que é mediadora cultural. Provavelmente tem um irmão artista que tem a casa arrendada a custos reduzidos ali na “Alta de Lisboa”. O Pai e a Mãe estão aposentados da Caixa, e a moradia no Montijo continua intacta….

    Porque a pequena violência existe para os ciganos, para os negros, para os azuis, para mim, para o António, para todos. Não é exclusivo da comunidade Cigana. Assumir que sim é dar o benefício. A sociedade Portuguese coloca-os na Arca de Noé como coloca a comunidade Negra, como me coloca a mim e ao António. Porque são “nómadas”, ou porque cantam é me igual. Isso é fascínio pela comunidade? Deleite? Pena? É porque há outras comunidades inclusive aquela que pagam 11% do salário e mais 7% e também está vulnerável a todo o tipo de violência, tráfico, redes mafiosas etc. Porque é que os ciganos são mais especiais que as outras pessoas?

    R.

    Gostar

  39. Portela Menos 1 permalink
    19 Setembro, 2010 18:08

    eu não ficaria indignado se JCD, como jornalista, ao noticiar a sentença do processo Casa Pia se referisse aos condenados como … seis caucasianos!

    Gostar

  40. Francisco Colaço permalink
    19 Setembro, 2010 18:18

    Nuno,

    Por cada «brasileta» rabeta, 99 brasileiros fazem a sua vida honestamente em portugal. São tão filhos de Afonso Henriques quanto eu e cada um dos nascidos em Portugal.

    Espero que eles nos recebam tão bem lá (já que o fluxo migratório se vai invertendo) quanto os tentámos receber cá. E espero que os portugueses que tomam o um pelo todo tenham presente que o que disserem hoje, além de falso, irá prejudicar levas e levas dos seus compatriotas amanhã.

    Gostar

  41. Micas permalink
    19 Setembro, 2010 19:47

    jcd, não é verdade. no telejornal em que tomei conhecimento da noticia foi claramente dito que se tinha tratado de uma desavença entre ciganos. não fixei exactamente a estação, mas terá sido sic ou tvi.

    Gostar

  42. 19 Setembro, 2010 20:02

    ó Rogério troglodita e imbecil.
    Tu não sabes que os grupos sociais têm características distintas e que, de todos eles, os ciganos são mesmo os mais fora do baralho?

    Olha, são até o bom exemplo das vossas teorias liberais. Estão-se nas tintas para o Estado, não pagam impostos e vivem como querem.

    Gostar

  43. 19 Setembro, 2010 20:04

    Não se trata de “assumir” que sim, mentecapto- trata-se de factos.

    Olha, informa-te como funciona a Segurança Social de Santarém. Tenho uma amiga que tem lá a irmã como chefe.

    Pois bem, conta ela que até precisam de ter polícia à paisana porque a ciganada entra por ali dentro e já as ameaçou de porrada se não lhes dão logo todos os benefícios sociais que pedem.

    Gostar

  44. 19 Setembro, 2010 20:07

    Aliás, tive essa conversa recentemente e até achei piada. Ambas são de esquerda e nem eu era capaz de ter um discurso de tal modo racista.
    Há-de ser assim, de tanto se conviver com os coitadinhos, ganha-se-lhes pó.
    A irmã dessa minha amiga, que é toda de esquerda- votam ambas PCP, começou por se passar com os pretos. Que até a obrigavam a discar os nºos telefónicos por eles.
    Agora diz que os pretos são uma maravilha comparados com os ciganos.

    E falam assim, em termos de raça e a assistente social é ela. Não sou eu, que nunca teria estômago para isso.

    Gostar

  45. 19 Setembro, 2010 20:10

    E mais- dizem ambas que a culpa foi do Guterres que inventou essa treta do RSI.
    E até eu era capaz de defender o RSI em certas circunstâncias-
    E elas votam PCP ou PS e a uber-fascista sou eu.
    São assim as contradições de quem nunca conviveu com a diferença em pequeno.
    E, como disse o Galaaz- que deixou aqui os melhores comentários- isto não é nada.- ainda está para vir pior, porque estas gerações com pai na cadeia e famílias desfeitas, vão ser pior que argelino em França.

    Gostar

  46. 19 Setembro, 2010 20:12

    Mas v.s até dão vontade de rir. Apareceu aí um meco que disse que conhecia um cigano que era médico.
    Ora bem- assim também eu falava de ciganos.
    E, o que gostava de ver era esse médico cigano., largado num bairro destes. A ver se o reconheciam como cigano ou ele era tão fora do baralho como estes palonços que foram criados frente ao televisor.

    Gostar

  47. 19 Setembro, 2010 20:13

    “Ciganos”, aqui, é como dizer “os pretos da linha de Sintra”- não se trata de haver alguém de uma etnia que se portou mal mas de comportamentos tribais e em grupo de gente de determinadas etnias em bairros sociais.

    Gostar

  48. Francisco Colaço permalink
    19 Setembro, 2010 21:03

    Zazie,

    Queres maiores racistas que os russos e os chineses? Domínio dos russos europeus num caso e da maioria Han sobre as outras raças ASIÁTICAS do outro.

    O que falam na CCTV9 em mandarim e em inglês é totalmente diferente.

    Gostar

  49. porra permalink
    19 Setembro, 2010 21:37

    a estes tipos so falta tocarem a minha campainhas e dizerem: “acorda malandro, vai trabalhar para me pagarem o meu rendimento minimo!”

    Gostar

  50. 19 Setembro, 2010 23:01

    Rogério
    Posted 19 Setembro, 2010 at 16:15 | Permalink
    Zazie: «Oh. Passei a adolescência à pedrada com ciganos e íamos lá para “a montanha” (agora é uma rotunda da Bela Vista, ou lá como se chama)»

    Mas onde é que a Zazie esteve na BELA VISTA? MAS ONDE?
    Está lá calada Zazie, na Defensor de Chaves não há nenhuma Bela Vista.

    ******
    Começando com uma Nota de apreço mas não adulando: Zazie é viva,
    expontânea, espirituosa, de resposta rápida, de vocabulário castiço
    e não raras vezes tem piada. . .
    Mas não é disso que estamos a tratar, mas sim da CREDULIDADE.
    E neste particular IMPRESSIONA ter sido desmentida fomalmente e Não
    HAVER QUALQUER REACÇÃO da sua parte . . .
    E DEPOIS há aquele episódio dos *chinocas* que a Zazie tentou escapar-se
    da sua prévia declaração de que não perseguia etnias , dizendo que achava
    as chinesas do sul muito atraentes ( e os homens também).
    NÃO TIRO CONCLUSÕES : FICA A CARGO DE CADA UM . . .

    Gostar

  51. galaaz permalink
    19 Setembro, 2010 23:40

    Não tenho pachorra para azeiteiros hermenêuticos. Um cristão-velho que troca os vês pelos bês e se dá ao incómodo de pôr os pontos nos is – e isso não devia fazer sofrer rogérios analálicos – não pode ser deportado para o Montijo. Assim, por imbecilidade.

    Gostar

  52. Francisco Colaço permalink
    21 Setembro, 2010 11:49

    Vivo no Distrito de Castelo Branco, e ontem tive um pequeno colóquio com quem conhece metade dos ciganos da Covilhã.

    Bom, assim que o tiroteio aconteceu, a GNR perguntou de imediato que famílias estavam envolvidas. Após saber quem eram, e que um deles tinha familiares no Norte, a PSP e a PJ do Norte foram informadas.

    Esperavam-se cerca de mil ciganos em Alcains, e tiveram que parar e inspeccionar e reter alguns centos de carrinhas já referenciadas que íam na direcção de Alcains.

    Foi o que me contaram deste triste episódio. E se soubessem de outras histórias que aqui vão acontecendo, brincadeiras envolvendo posse ilegal de armas, felizmente sem vítimas, partiam-se a rir.

    Gostar

  53. 21 Setembro, 2010 22:18

    Desculpa lá, gajo. Como citas tudo o que os outros dizem, até troquei as imbecilidades do Rogério por palavras tuas.

    Sim, andei à pedrada com ciganos. E ainda tenho cicatriz num braço de uma troca com naifa.
    Ou penas que a seita das zundapps gamadas era monguice de condomínio fechado, como agora?
    Nada- fui criada na rua- em grupos de todo o tipo de classes sociais e com liberdade impar para a época, dado ser rapariga.

    Gostar

  54. 21 Setembro, 2010 22:22

    Mas eu fui desmentida em quê?
    Estes gajos são mongolóides. O outro idiota achou que me tinha apanhado em cena racista por ter dito que os chinocas eram uns grunhos.

    E eu expliquei-lhe que são enquanto povo- á molhada- coisa de colectivo por não respeitar o património, mas, um a um, até são giros.
    Dava-me com a comunidade chinoca cá e tive um namorado.: o Yung Fi, que era das pessoas mais bonitas de Lisboa, só para não dizer de Portugal inteirinho.

    Gostar

  55. 21 Setembro, 2010 22:23

    E sim, não tenho paranóias com etnias. Andar à pedrada com ciganos era uma forma natural de convívio.

    Porquê? tu só brincavas aos jantarinhos com os mariquinhas do teu bairro?

    Gostar

  56. 8 Janeiro, 2011 12:09

    Aos comentarios… tristes comentários de mentes baixas e doentias… cujos comentários racistas e xenéfobos de mentes preconceituosas. Q ue moral tem para comentar, ou que, não fazem os não ciganos que os ciganos fazem! AS mentes obscuras a falta de cultura de pura hipocresia, tentam sempre tapar-se com a capa dos mais fracos. Preocupen-se antes com a vergonha do país…as offeshores, os que matam em ser, e não são ciganos, a currepcão do país, BPN, aos tubarões da máfia, que não são ciganos. V ergonha da casa pia, os pedófilos, que violam crianças de 5 anos e menos e são brancos. Isso sim são os grandes criminosos. Mal vai o mundo…quando pessoas como vos vem com cometários da treta; de pessoas de mente baixa e sem personalidade. Na casa de banho lembram-se os ciganos de quem fala mal deles.

    Gostar

Trackbacks

  1. Critérios (II) « BLASFÉMIAS
  2. Critérios fascinantes « O Insurgente

Indigne-se aqui.