Caricato
7 Dezembro, 2010
A cadência é tanta e os novos modelos tão sofisticados, que não há rotativa que aguente e as notas já saem defeituosas. O que, convenhamos, não tem grande importância. A bem dizer, trata-se de dinheiro falso…
14 comentários
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Portugal: Mais de 40% dos desempregados sem subsídio
Mais de 239 mil desempregados não recebem prestações. O número voltou a bater recordes.
O número de pessoas sem emprego e sem subsídio continua a aumentar.
Em Outubro, apenas 57,5% dos desempregados inscritos nos centros de emprego – ou seja, mais de 239 mil pessoas – tinham acesso a um dos quatro tipos de prestações de desemprego.
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Vamos mas é apoiar a saída da Alemanha do euro.
A Alemanha não deve estar misturada com os PIIGS.
A Alemanha deve recriar o Marco (DM) essa sim uma moeda verdadeiramente forte e inabalável.
Isso é que era uma decisão corajosa da Chanceler, era de mulher.
O Euro não se pode comparar a um novo Marco, que seria um farol para o verdadeiro capitalismo neo-liberal europeu.
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PMP,
Mas você acha mesmo que é uma boa solução estar a imprimir notas às toneladas?
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LR,
Já lhe tentei explicar o que é fiat-money (o dinheiro moderno) , é tão simples que irrita mas é mesmo assim :
O sector privado quer vender mercadorias num mercado. Para isso precisa de uma estrada. O estado contrata um empreiteiro para fazer a estrada e paga-lhe com “dinheiro que imprime”. O empreiteiro compra mercadorias (alimentos) no mercado com “dinheiro” e parte vai para impostos.
No fim do ano o empreiteiro tem lucros e paga impostos. Assim ao fim de alguns ciclos de comercio o “dinheiro” desaparece em impostos.
Alguns consumidores não gastam todo o “dinheiro” e compram menos que o máximo. Esse dinheiro pode ser usado para emprestar a um empresario para comprar maquinas, que na compra pagam impostos.
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Já tentei explicar que a seta de causalidade é que primeiro vem a Procura e depois a oferta.
Assim se o estado não mandar fazer mais estradas a economia estagna a médio prazo.
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Isto é o caso geral, onde o “dinheiro” só é válido nesse país.
Com o euro é muito mais complicado pois os euros do nosso estado vão lentamente parar à Alemanha, e ficamos sem euros e temos de pedir emprestado, o que cria um cilco vicioso.
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O PMP “já tentou explicar…” mas não explicou nada.
Tentou, só!… mas nem isso é capaz de fazer.
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PMP,
Maravilhoso esse seu simplismo. só que as coisas não funcionam bem assim. Não quer dar uma saltadinha ao Zimbabwe?
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“Já tentei explicar que a seta de causalidade é que primeiro vem a Procura e depois a oferta.
Assim se o estado não mandar fazer mais estradas a economia estagna a médio prazo.”
Não há por aqui alguma confusão???
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LR,
Explique então você como é processo num país com moeda propria como o UK ou a Autralia.
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Porque é que não acredita que é assim ? Vê algum “mal” escondido ?
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Não percebe que desta forma só o trabalho conta, só o esforço de cada um é recompensado com “dinheiro” e é por isso que quando o padrão ouro desapareceu a economia explodiu ?
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“Já tentei explicar que a seta de causalidade é que primeiro vem a Procura e depois a oferta.
Assim se o estado não mandar fazer mais estradas a economia estagna a médio prazo.”
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Hehehe. Inacreditável.
E abrir buracos e tapá-los depois, não acha que é menos mau que asfaltar um País? Se abrirmos muitas valas e taparmos à mão não precisamos de importar máquinas. Daquelas máquinas malvadas – quase tão más como os neoliberais – que aumentam o nosso défice comercial.
Basta só os braços portugueses e pás que conseguimos fabricar. Não é boa ideia?
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“Não há por aqui alguma confusão???”
– Não não há confusão, ele julga que são as estradas que procuram os carros. . Ou seja os números e factos não interessam como por exemplo já existirem estradas mais que suficientes e carros. Depois faz-se mais estradas.
Para o PMP a economia nunca muda.
Quantas pontes sobre o Tejo devem existir? Infinitas…
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LL,
Você é um bocadinho tonto não é ? Não falei em contruir mais estradas em Portugal , mas sim num caso geral
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Vamos lá explicar novamente o caso geral de um país com moeda própria fiduciária (como têmo UK, Australia, EUA , quase todos os paises do mundo ) e depois passamos para o euro que é diferente. Vamos ver como é desde o inicio :
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1- Partimos de uma economia não monetária, mas viável, com um trocas directas de agricultores, construtores, pescadores, inventores de maquinas, etc, mas sem impostos. O Rei era fornecido directamente com produtos ou serviços á força.
2 – O Rei ou Presidente impõe a partir do dia 1 de janeiro seguinte impostos (IVA, IRS, IRC) que serão pagos com “dinheiro”.
3 – Os cidadãos só podem ter dinheiro para pagar impostos se prestarem serviços ou venderem bens ao Rei (ao Estado)
4 – No dia 1 de Janeiro o Estado passa a pagar os bens e serviços que recebia à força, com “dinheiro” que não tem valor quase nenhum como mercadoria
5- Se os impostos forem calibrados ao fim de alguns ciclos de comercio quase todo o “dinheiro” volta ao Estado, excepto as poupanças
6- Com essas poupanças pode-se financiar a construção de máquinas para aumentar a produção anterior, desde que haja conhecimentos para isso (educação)
7- Com máquinas pode-se produzir masi do que antes, o que leva alguns cidadãos a ficar sem emprego.
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E?
Assim é que chegámos aos 5 dias de trabalho por semana em vez de 7.
E já há algum tempo que podíamos ter passado para 4 dias.
Mas o Estado que está sempre a crescer não pode deixar.
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LL,
Então você prefere trabalhar apenas 4 dias em vez de 5, caso o sistema económico assim o permita ?
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Eu também prefiria, mas numa economia global monetária sem crescimento, os salários da classe média têm tendencia a descer e assim temos todos de trabalhar outra vez mais para comprar as mesmas coisas.
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E o desemprego a aumentar diminui a procura total, o que diminui a procura total, o que provoca mais desemprego, excepto se na economia global existirem deficits (EUA, UK, etc.)
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Não me tivesse eu por liberal e ainda proporia a prestação obrigatória de trabalho comunitário para quem denota uma atroz ignorância relativamente aos aspectos mais elementares do funcionamento de uma economia e da sua(s) moeda(s). O trabalho comunitário consistiria na leitura repetida, nas vezes que fossem necessárias, de “Economia numa única lição” de Henry Hazlitt (disponível, gratuitamente, aqui) e na organização de seminários para a divulgação dos seus ensinamentos.
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