o problema das medidas
16 Dezembro, 2010
O problema das medidas governamentais para “estimular” a economia não reside na natureza “boa” ou “má” das mesmas, mas na incapacidade do governo para entender que não é ele quem desenvolve a economia nacional, mas sim as empresas e a iniciativa privada. Este erro, de resto, muito persistente e que vem da promessa eleitoral dos 150.000 novos empregos, não resiste à evidência do bom senso: se o governo – este ou outro qualquer – pudesse desenvolver a economia através de medidas legislativas, não estaríamos no estado em que estamos. Assim, se o governo quiser ajudar, o que tem a fazer é não mexer nas empresas privadas e retirar todos os entraves para que elas possam livremente operar no mercado. O resto virá por si.
13 comentários
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e…ainda tem quem esteja no laisser-faire, laisser-passer!
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…
Este acordou, agora, depois de andar a chamar nomes a MFL…
Tristeza!
X x X
“Círculo virtuoso
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Como já aqui disse outras vezes, o problema mais grave de Portugal não é o défice orçamental – que se resolve com dois ou três anos de austeridade — mas sim o défice das contas externas, devido à falta de competividade da economia (que não promove as exportações e incentiva as importações) e à reduzida rentabilidade média dos investimentos (que não fomenta o investimento interno nem externo). Consumimos sistematicamente mais do que produzimos, à custa do endividamento externo.
Trata-se de uma situação insustentável. Torna-se necessário aumentar a produtividade, travar o aumento dos custos de produção (incluindo os rendimentos), conter o consumo interno, manter a inflação abaixo da média europeia. Só assim se recupera competitividade, se estimula o investimento, se aumentam as exportações, se diminui o défice externo e o endividamento externo da economia e se garante sustentadamente o crescimento da economia e do emprego.
Sucede que há uma dialéctica reciprocamente vantajosa entre as duas coisas. Por um lado, a necessidade imperiosa de consolidação orçamental, para equilibrar aas contas públicas e estancar o endividamento público, pode ser uma excelente oportunidade para ajudar a resolver também o problema da competividade externa da economia. Por outro lado, a criação de condições de crescimento sustentável constitui um elemento essencial para a recuperação sustentada das finanças públicas.”
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Mas há sempre boas notícias:
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Médicos alemães declaram cura de VIH em paciente após transplante de medula óssea
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O caso remonta a 2007. Na altura, um norte-americano de 42 anos, residente em Berlim e infectado pelo VIH, tinha desenvolvido uma leucemia aguda. A quimioterapia falhou e seguiu-se um transplante de medula óssea. Após a intervenção, as análises revelaram que o vírus responsável pela sida tinha desaparecido do seu corpo. Quatro anos depois, a equipa de investigadores alemães confirma que o transplante conseguiu erradicar o VIH do doente e deu-o como curado.”
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In http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/medicos-alemaes-declaram-cura-de-vih-em-paciente-apos-transplante-de-medula-ossea_1471250
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Se calhar temos aí a cura do HIV. Oxalá.
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Promessa eleitoral ? Ou objectivo ? Consegue perceber a diferença ? Não ? Então remeta-se ao que constava nos cartazes. Vamos lá:
Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.Objectivo, não promessa.
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“Como já aqui disse outras vezes, o problema mais grave de Portugal não é o défice orçamental – que se resolve com dois ou três anos de austeridade — mas sim o défice das contas externas, devido à falta de competividade da economia (que não promove as exportações e incentiva as importações) e à reduzida rentabilidade média dos investimentos (que não fomenta o investimento interno nem externo). Consumimos sistematicamente mais do que produzimos, à custa do endividamento externo.”
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Este não é o mesmo que tem um tacho na EDP, uma empresa protegida do regime? Se for o mesmo… lololololololol
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Nop, o VM demitiu-se da EDP, há dois anos atrás. Fica aqui rectificado o meu erro.
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Para haver novos empregos e investimentos, basta que o governo deixe as pessoas trabalhar e , quando o fazem bem, ganharem dinheiro.
Pode não ser socialista, mas é simples, barato e resolve a maioria dos problemas do país.
Até os comunistas chineses já perceram isto.
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E, sobretudo, abandonar a triste ideia de as apoiar com dinheiros públicos. Sendo privadas, todos os investimentos que fizerem devem ser feitos com capital próprio e com o auxílio da banca privada. Do Estado, apenas, os incentivos fiscais, o que já não é pouco.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 16/12/2010
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Jorge Manuel Brasil,
(…) “Do Estado, apenas, os incentivos fiscais, o que já não é pouco.”
É muitíssimo!!! Os incentivos fiscais deveriam desaparecer. Para além de outras distorsões, criam uma desigualdade inaceitável entre os contribuintes.
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Jorge Brasil,
É assim tão difícil perceber que para uns terem benefícios fiscais alguém tem que os pagar?
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Consumimos mais do que produzimos, eis uma verdade histórica multisecular, hoje agravada pelo facto de termos trocado a pouca indústria, pesca e agricultura que tínhamos por auto-estradas e outras obras de fachada. Vem do tempo do convento de Mafra a desgraça nacional da ostentação e de traficância, remetendo para o exterior a chave dos destinos pátrios. Com tal compulsão mercantil já pouco nos resta, quem sabe apenas arrendar a costa aos chineses para disto fazerem uma atracação proveitosa e organizada para introduzirem produtos na Europa. Cobraremos portagens. E pagaremos a tal da soberana dívida. E que ninguém duvide: continuaremos a ser os melhores do mundo no fabrico do Queijo da Serra e na confecção do Bacalhau à Brás e dos Pastéis de Belém. No resto somos uma nódoa, como se vê.
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Se o marquês de Pombal inventou novos nobres para combater outros que considerava incompetentes e parasitas, por que motivo não pode um governo promover uma nova classe empresarial?
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O problema das medidas destes socialistas é serem desmedidamente estúpidos.
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