O cubinho da questão*
28 Fevereiro, 2011
( Futuras piscinas do Campo Grande, Lisboa)
Na verdade, já não os posso ver. Ganhei-lhes um fastio militante. Falo dessas coisas cúbicas, com uns painéis de madeira, outros de metal e umas janelas encaixadas lá no fundo, a lembrar umas fortalezas, com que se têm revestido escolas e demais edifícios públicos por esse país fora. Tudo aquilo me parece uma recriação da arquitectura do efémero que fez as delícias dos nossos antepassados barrocos: não se vê o que está por baixo e desfaz-se ao primeiro safanão dos ventos ou inclemência do sol. Dos pavilhões multiusos aos cafés de praia que dantes eram amarelos, verdes e de feitios vários já sobram poucos que não tenham sido submetidos à estética dos cubos.
A próxima vítima do cubo-encaixotamento vai ser a lindíssima piscina do Campo Grande, da autoria de Keil do Amaral. Numa carta que escreveu para o PÚBLICO o presidente da CML considerou que eu escrevo dislates mas um presidente da autarquia de Lisboa que deixa destruir um edifício como aquele, que não vale apenas por ele mesmo mas também pela forma como se integra naquele jardim, arrisca-se a ficar na história da cidade por algo bem pior do que ter dito ou escrito uns dislates. De mim, amanhã ninguém lembrará os textos. Do actual presidente da CML poderão dizer: dantes havia aqui um belo edifício que um presidente de câmara deixou destruir para que se fizesse isso que aí vêem.
A próxima vítima do cubo-encaixotamento vai ser a lindíssima piscina do Campo Grande, da autoria de Keil do Amaral. Numa carta que escreveu para o PÚBLICO o presidente da CML considerou que eu escrevo dislates mas um presidente da autarquia de Lisboa que deixa destruir um edifício como aquele, que não vale apenas por ele mesmo mas também pela forma como se integra naquele jardim, arrisca-se a ficar na história da cidade por algo bem pior do que ter dito ou escrito uns dislates. De mim, amanhã ninguém lembrará os textos. Do actual presidente da CML poderão dizer: dantes havia aqui um belo edifício que um presidente de câmara deixou destruir para que se fizesse isso que aí vêem.
Obs. Não deixa de ser interessante seguir a evolução de algymas personagens. Em 2007 Helena Roseta disse isto sobre as piscinas dos Olivais. Em 2011 Helena Roseta diz isto: “Neste momento já não havia muito para salvaguardar. Se a câmara estivesse a nadar em dinheiro, a solução podia ser outra“,
*Adaptado do PÚBLICO
BLASFÉMIAS 
vamos á luta!
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O António Costa é que diz tantos dislates, mas tantos dislates! Basta vê-lo a falar na Quadratura do Córculo, defendendo sempre posições que levaram o país ao estado em que se encontra, para perceber que é outra nulidade. Tudo o que ele tem feito por Lisboa, naquilo que me toca, mais valia estar quieto. Desde ter que ficar com lixo em casa 2 dias, porque agora não tiram todos os dias, até obrigar a ter caixotes de lixo no hall de entrada do prédio à vista de quem entra. Aquele homem é na verdade prejudicial para Lisboa.
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Numa sociedade onde os velhos morrem sozinhos onde o velho é sinónimo de caduco de dispensável só o novo tem lugar ..
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Um documentário interessante..boa semana…
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lá para inícios de abril, a confirmar-se 6,8% ou 6,9% do défice de 2010 e com os resultados da execução orçamental do 1º trimestre teremos um e renovado alento,espera-se.
até lá já se sabe que muito ódio vai ser destilado nos teclados!
b. shaw bem dizia que o ódio era a vingança dos cobardes.
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mais um cubinho de boa-notícia :
O valor médio das avaliação das casas por parte da banca cresceu, em Janeiro. O aumento foi de 0,2%, face ao mês anterior, o que já não acontecia há seis meses.
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mais duas, a título exemplificativo:
a bolsa nos 8 mil pontos;
a divisa € quase a 1,39usd$
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Tem toda a razão. Também não suporto esta “arquitectura” encaixotada e, ainda menos, a destruição da espantosa arquitectura que tivemos, para trocar por estes espantalhos.
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Ainda este fim de semana passei pela Avenida de Roma, e reparei que aquilo que antigamente eram as Piscinas do Areeiro, agora mais não passam do que umas piscinas abandonadas.
Fala-se de falta de dinheiro, mas o que não falta são exemplos de dinheiro mal gasto, que bem poderia ser utilizado em recuperar infra-estrututas necessárias para o bem estar de viver em Lisboa, de forma a captar mais residentes para a cidade.
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Sinceramente, não sei o que é pior: se a porcaria da “arquitectura aos cubos” se a falta de vergonha da arquitecta(?!) Helena”vira-casacas” do Rego da Costa.
O problema de quem projecta e promove porcarias edificadas é que que elas permanecem muito tempo no futuro como espelhos de quem as projectou e promoveu.
E eles vão destruindo alegremente tudo o que lhes apetece (valores, edificados e tantos outros) porque os cidadãos verdadeiros já não têm força para lutar contra tanta maldade e estupidez.
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“porque os cidadãos verdadeiros já não têm força para lutar contra tanta maldade e estupidez.”
.
Maldade e estupidez, na verdade. Basta ver que António Costa sempre defendeu o TGV, independentemente da situação precária do país. Da mesma maneira como agora defende a construção de piscinas novas quando se sabe como a sua manutenção é cara. Se ele perguntasse ao povo lisboeta, de certeza que este escolheria não ter o salário reduzido ou não ter de ficar sem abono de família para pagar, entre outras coisas, as estúpidas piscinas dele.
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Miguel Abrantes aqui é Campos de Minas. A mesma aldrabice, a mesma falta de vergonha.
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António Bosta é aquilo que se vê e ouve na Cavalgadura do Círculo: um calhau com óculos.
Entretanto, Lisboa está um caos. Há anos, por exemplo, que o trânsito no Cais do Sodré é uma indamissível bandalheira e a Ribeira das Naus uma estrumeira pública. Isto em duas zonas eminentemente turísticas da cidade. Tudo o resto, claro, está ainda pior.
A roseta, o zé que não faz falta e os decorativos psd’s, o que farão na Câmara, além de abicharem os chorudos ordenados sacados aos nossos impostos e taxas? Que vergonha de gente!
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Quem sente Lisboa como Olissiponense – qualquer cubo, ou trapézio, é bonito que se veja.
Lisboa é Linda
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Sou o primeiro da minha criação a nascer em Lisboa, Hospital Militar Principal, Lapa-Estrela. Andei no Colégio Militar, Luz-Benfica.
E depois no Técnico, Alameda.
E depois em Letras e no ISCSTE, Cidade Universitária, Campo Grande.
Todos os meus antepassados nasceram fora, nas colónias ou no estrangeiro.
Conheço Lxª como a palma das minhas mãos, cada rua, cada cantinho.
Como não conheço mais cidade nenhuma, e vivi em várias outras.
(Vivi em Alfama, e na Madragôa -Santos, e em São Domingos de Benfica também.)
Já não vivo lá, vou lá o menos possível, mas tenho pena dakilo em que se tornou.
Too many people, me thinks.
😦
Nem axo que o dito Costa seja assim tão mau, há e houve muito pior.
O que axo que é a dimensão da coisa a tornou ingovernável, e portanto meninos e meninas, é cavar dali.
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A Helena Salema é de S.João do Estoril, Lisboa apenas “lhe aconteceu”
Este é de Lisboa (Bairro Alto, se não erro)…)
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Tudo indica que, às 24h de hoje, o número de lagostas que devem a vida à insensibilidade da autarquia lisboeta (face aos pequenos-grandes problemas que infernizam a vida de quem anda pela cidade) atinja o número de 70. Ver [AQUI].
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Amigo James
Eu te nomeio com a condecoração da ” Espada de Olissipo”.
A partir de hoje tens uma condecoração que nos orgulha
Os Mouros? embora sejam aceites na nossa Olissipo… há que os combate-los
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Este tipo de problema resolvia-se muito facilemente: referendo sobre os empreendimentos da Câmara. Nem que o resultado acabe por ser ruinoso para o contribuinte não aportava, teria aprovado sabendo dos riscos. Isto sim é liberalismo.
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Isto faz lembrar o Palácio de Cristal no Porto. Agora tem lá uma bola com uma mota dentro e uma série de camelos que ficaram todos felizes na altura e ainda há que diga que o Salazar era Monárquico
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Silveira,
o único abrantes que conheço é este fotógrafo; se gosta de fotografia linke!
http://www.jokerartgallery.com/fotos/foto/pa/pa.php
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Campos de minas,
E o que é que eu tenho a ver com isso?
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Helena Roset gosta muito daquele discurso politicamente correcto, de que as pessoas estão fartas dos partidos e do que isso representa, gosta de dizer que a ela ninguém a cala. Pois é só nºao a calam quando o presidente da CML é do PSD ou da familia centro direita. Quando o responsavel da CML é da sua côr politica então agora já não há solução.
Afinal em que ficamos Ssenhora arquitecta? Não é a senhora que fala independentemente se isso agrada ou nao aos seus “colegas” de familia política?
Uma total desilusão, porque afinal a senhora arquitecta contribui também para a desacreditação total da classe política.
Obrigado.
Achava que fazia parte de um grupo de gente (muito restrito!) de gente coerente com o seu pensamento, mas o pelourozinho obriga a isto não é?
Já tinhamos percebido o que se passava com o Zé. Agora é a senhora.
Esclarecidos.
Obrigado por contribuir para o aumento da abstenção.
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