“Em busca vã de um PS voluntariamente perdido” *
Em boa verdade, o partido socialista já não existe enquanto tal – resignou-se a um estado de hibernação socrática que abjura as suas origens e contesta os dados mais patentes da realidade. Os partidários da coisa de Sócrates comportam-se como prosélitos e não como agentes políticos. Desdizem todos os trágicos resultados dos últimos seis anos. Repelem as suas causas e desmentem as consequências mais inquestionáveis da estadia do objecto da sua estranha devoção à frente do Governo. Aliás, aceitam com a fé dos irremediavelmente crentes a extraordinária interpretação que atribui as responsabilidades pelo afundanço de Portugal a tudo e a todos excepto a quem nos governou desde 2005.
O que é feito do partido socialista que conheci? Por onde esvoaçam os lutadores pela liberdade que tanto se destacaram antes e após o 25 de Abril de 1974? Onde estacionaram os seus valores, as suas nobres motivações de renovação social, as suas esperanças transbordantes num futuro digno para todos? O que foi feito das suas causas, dos seus desígnios? Principalmente, onde pairam os seus esclarecidos exemplos feitos de vidas inteiras sem mácula e pejadas dos esforços mais generosos que a política tem para dar? Como foi possível que um partido com uma história assim, em meia-dúzia de anos, se transfigurasse num amontoado de desvairados seguidores de Sócrates, sem outro ideal para além da defesa inexequível das putativas qualidades do seu Chefe?
O congresso que hoje se reúne é o de um partido irreconhecível – que se auto-mutilou de quase todas as virtudes e princípios políticos que o fizeram grande. Antecipo, com tristeza, uma reunião transbordando mensagens acéfalas de marketing por todos os poros, pejada de gente que nos últimos anos se foi abastecendo profusamente com nomeações políticas e cuja exclusiva motivação «ideológica» se traduz numa deplorável veneração do líder – tido por muitos como a receita única para a manutenção das prebendas estatais.
Sócrates moldou este novo partido socialista à imagem de si mesmo, dos seus melindres, do seu nível cultural e das suas idiossincrasias. O partido que estará em Matosinhos prescindiu de qualquer sombra de debate sobre si mesmo e aceita, sem rebuço, todas as determinações verticais que lhe ordenam as versões mais disparatadas acerca das crises em que estamos. Essa forma socrática de partido perdeu todas as bandeiras que o engrandeceram. Restou-se com um culto pessoal, política e eticamente minguado, entranhado num estado de negação insuperável acerca da tremenda incompetência governativa que assolou Portugal nos últimos anos.
Em boa verdade, o partido socialista já não existe enquanto tal – resignou-se a um estado de hibernação socrática que abjura as suas origens e contesta os dados mais patentes da realidade. Os partidários da coisa de Sócrates comportam-se como prosélitos e não como agentes políticos. Desdizem todos os trágicos resultados dos últimos seis anos. Repelem as suas causas e desmentem as consequências mais inquestionáveis da estadia do objecto da sua estranha devoção à frente do Governo. Aliás, aceitam com a fé dos irremediavelmente crentes a extraordinária interpretação que atribui as responsabilidades pelo afundanço de Portugal a tudo e a todos excepto a quem nos governou desde 2005.
Hoje, funestamente, o debate político com qualquer socrático assumido situa-se na desagradável fronteira entre a discussão de bola com um membro de uma claque ou uma inconsequente controvérsia acerca da existência de Deus com um fundamentalista religioso.
O congresso de Matosinhos não terá vozes discordantes. Não se enxergarão ideologias ou tendências, não existirão socialistas, regionalistas, defensores da manutenção das pensões mais baixas ou adversários do TGV (que os acólitos juram, sem pestanejar, não custará um só cêntimo aos contribuintes). Nenhum tema será polémico. Os aplausos e as vaias serão oportunos, ritmados com o fundo musical e sempre calculadamente arrebatados. O Chefe será a figura única, terá a palavra indiscutível, sentenciará tudo o que deve ser dito e o que tem de ser rechaçado. Antevejo uma assembleia em ansioso estilo evangélico com a diferença de que o candidato a divindade a pastoreará em pessoa.
O partido socialista, quando finalmente despertar, arrisca-se a pagar muito caro o preço desta hipnose deliberada em que se amarfanhou.
* Revista Notícias Sábado (JN e DN)
BLASFÉMIAS 
1/3 gosta de ser montada com selim ou albarda.
socialismo 0u ‘arte de ser cavalgado’
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A situação do PS tem uma explicação muito simples. Por um lado, tudo o que lhes resta é continuar a negar a realidade (e as responsabilidades) e continuar a enganar quem quiser ser enganado. Eles sabem que a mea culpa significava, destruirem-se numa vergonha Histórica (opção que nunca está sobre a mesa). Assim, a única saída é “bola pra frente”, negar tudo, sabotar tudo e o próximo que apague a luz (sabendo que sempre serão a segunda força de oposição no parlamento). Por outro lado, nesta altura NINGUÉM quer ser líder do PS e ter que enfrentar uma campanha eleitoral a defender (e responder por) a incompetência e irresponsabilidade de quem o precedeu. Qualquer pessoa que queira ser líder nesta altura, está destinado a ser mártir (Ferro Rodrigues e Fernando Nogueira have been there and done that). Quando o PS perder as eleições… aí sim provavelmente algum boy ambicioso (com ou sem mérito) há de por as suas ambições em prática e mover-se. Mas provavelmente ninguém em seu juízo perfeito irá desejar o lugar de Sócrates (e engolir os sapos que tal implica).
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Sócrates vai regressar em grande.
Como todos os grandes líderes e estadistas, ele vai ser magnânimo e vai perdoar todas as alarvidades que foram ditas sobre ele e contra ele.
Todos os agoirentos que conspiraram contra Portugal, pedindo a comparência do FMI, e empurrando nesta última semana o país para o abismo, deviam ser julgados.
A partir de 5 de Junho há que separar o trigo do joio.
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Hò PiscoisoArlindo:
Ministro sueco das Finanças: Governo português é responsável pela situação do país.
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Queres alguém mais insuspeito que os Suecos, hò astójio?
Ou a devoção canina ao grande Líder é incomensurável?
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O ministro sueco é um ingrato.
Quando eles estavam à rasca, quem é que os ajudou?
Esse sueco que vá jogar à sueca para o raio que o parta!
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Acabei de ligar a trubijão dos socretinos e dei coa a madama Ana Gones a esganiçar-se toda ao defera do PS… que ela quer a liderar!
Não queria mais nada, nem a gaja nem os filhos de uma vaca dos chuchalistas!
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«Sócrates vai regressar em grande»
Nada de mais correto.
Como Kadafi, talvez.
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O Piscoiso (que assina Arlindo)
Pela defesa patética, fazes lembrar os Domini-cane, ou seja os cães do Senhor.
Mas tu es mais pro sabujo.
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Dizes que os Suecos estão à rasca?
Tu drogas-te, só pode.
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Eu sei que o lobi ligado ao banco nacional dos pulhas está muito aflito, pois todo aquele saque e buraco vai ter que ser pago.
Mas desta vez, não vai ser pelos contribuintes.
Não é por acaso que alguns empregados da Sociedade Tuga de Negócios – armados em comentadores dum canal de televisão- andam a barafustar como gente doida contra o Sócrates.
Vão estar enganados.
Toda a ladroagem vai ter que devolver com juros o que roubaram.
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Ó «gol(p)ista»:
Da Suécia o que se aproveita são as suecas!
Por isso os «déficits» ou «buracos» como queiram, estão sempre (naturalmente) tapados….
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Arlindo da Costa,
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O Sócrates, magnânimo? Como foi com os procuradores que procuraram fazer o seu trabalho?
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Sinceramente, Arlindo, se esse trabalho que tem pagar mais de quatro mil e quinhentos euros por mês, amanhã ver-me-á debitar elogios ao mestre Pinto de Sousa com todas as minhas capacidades.
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Golpada,
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O Arlindo Pinto de Sousa tem um problema a enxergar a realidade. Chama-se socialismo e é uma doença que vai acabar por afectar cerca de 25% da população nas próximas eleições.
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Se por acaso o trabalho de defender o Chefe Pinóquio pagar mais de 4500 euros por mês, mudarei de opinião da noite para o dia,
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O Arlindo e o Piscoiso não são a mesma pessoa. Um deles é um burgesso e o outro é inteligente e sistemático. Vê-se pela colocação dos artigos e dos adjectivos na frase.
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(Isto é, um deles dá uma mocada na mulher para a anestesiar antes de a f…, e o outro dá-lhe seis orgasmos, mas não consegue ter um.)
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Ainda ninguém desligou a luz no Congresso do PS?
A ultima vez ficou tudo breu, excepto o halo de luz na cabeça de Socrates,
Nessa altura o Piscoiso que também assina Arlindo prostou-se reverencialmente à ditosa imagem verdadeiro farol, neste enevoado pântano.
Com zeloso afã tirou o terço do Partido do sacrário e passou a noite em claro, na beatude exalada das velas de perfume rosa do Partido.
Pela manhã a tia removeu-lhe o trapo das ventas, e a camisa de forças, (excepto as correntes que o atam à cama) para o habitual chá.
As melhoras…
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“Toda a ladroagem vai ter que devolver com juros o que roubaram”
Se isso se verificasse ( e o PS ficaria esvaziado e criminalizado ) então o crescimento do nosso PiB passaria a pelo menos 12%. Haja justiça!.. Prendam-se os ladrões!
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Ouvi agora uma parte do discurso do Jaime Gama, o peixão das profundesas. O gajo mais parecia o Pingo da Bosta a dizer que quem não é do Porto, tripeiro, não é bom português — disse o marmelo: quem não é do partido socialista, do PS, pois claro!, não é bom português.
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Haja quem ajude o Arlindo! O homem não me parece nada bem.
Será grave?
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é extraordinário como o Sócrates (um pouco à semalhança de Kadafi, percebe-se) colocou cães de fila nos lugares chave e amanteigou todos os que se lhe podiam opor, dentro do PS, com tachos. Conseguiu amarrá-los a todos ao saláriozito e ao tacho ,de forma a que têm de continuar a render-lhe vasalagem senão rapidamente são substituidos por outros
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O Arlindo está muito bem e recomenda-se.
Ainda esta noite, o meu tio Asdrúbal que vive no Funchal, me avisou que na Madeira, as farmácias já não dão mais crédito ao Governo do Alberto João Tarrão da Mamadeira e também já ninguém dá fiado às câmaras do PPD de lá.
Mais disse ele, se os continentais não tiverem juízo, ainda vão ter que mendigar medicamentos na rua, pois se a Rapaziada do Pote chega ao poder, a ordem é para desbastar em termos demográficos…
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A “rede” que o Sócrates criou está de tal forma bem concebia que vão ser precisos anos sobre anos para limpar a administração e empresas públicas dos boys, os quais, durante o tempo que permaneçam – com aquela qualidade de “lambe-botas” que lhes é característica – vão agarrar-se ao tachito com todas as forças da sua alma
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Francisco Colaço
Atente nisto:
“Ainda esta noite, o meu tio Asdrúbal que vive no Funchal”
Quando assina Arlindo invoca os tios.
Quando assina Piscoiso invoca as tias.
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Arlindo diz:
“As citações biblícas do comentador «Piscoiso» fazem todo o sentido.”
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A frase acima é uma tentativa patética de querer dissociar duas amebas, mas nas entrelinhas da diarreia verbal, o discurso cai na armadilha de repetir-se.
No fundo o discurso é similar ainda que manhosamente queira dar um ar diferente.
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Se gosta de ouvir os discursos inflamados do Sócrates.
Se gosta de pagar o gasoil que o Sr Governador Civil gasta no BMW que tem ao seu serviço.
Não hesite.
Vote no PS!
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Desculpem…entrei aqui….li…. e….. o Arlido Costa é atrasado mental …não é???? ou será esquizófrénico ….ou sofreu paralisia cerebral????
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Luís,
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O Arlindo da Costa é um cidadão português que está no pleno direito concedido pela democracia para dizer bem do José Sócrates, e que faz uso desse seu direito, como nós usamos o nosso de cascar em tal personagem. Não sendo líquido o Arlindo que seja muito inteligente e correcto nas suas escolhas, não é de modo algum, asseguro-lhe, um atrasado mental.
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Continuo a dizer o que disse acima. O Piscoiso e o Arlindo da Costa são duas pessoas distintas, unidas no amor ilimitado ao mesmo ídolo, e pelas razões que enunciei: um deles é bronco e o outro organizado e metódico.
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São heterónimos
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Ora, mais uma pregação no deserto do insígne dr. prof. CAA, até parece que quer fazer jus à tal
anedota do jornal espanhol, sobre a interrogação do condutor em sentido contrário! Infelizmente,
é o seu caso, um liberal, como pode entender o que se passa num partido socialista? Anuncia-se
como prof. universitário, logo, tem obrigação de bem preparar as lições…para o efeito, deverá
fazer alguma pesquisa sobre os temas em apreço, resumindo informar-se e, não faz!
Se tiver oportunidade ouça e veja uma recente entrevista dada pelo prof.dr. Jacinto Nunes, sobre
o despoletar do pedido de ajuda externa pelo Governo e as suas envolventes! Já que está com as
mãos na massa aproveite e leia a entrevista do prof.dr. Boaventura Sousa Santos, inserta no DN
de hoje! Acabe com a treta dos últimos cinco anos, o nosso problema é mais antigo ouça veja o
comentário de hoje do prof. dr. Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI! Ou então teremos que admitir
que diz mal por dizer ou porque é moda…não acredito que sejam ciúmes de Sócrates!!!
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“Onde estacionaram os seus valores, as suas nobres motivações de renovação social, as suas esperanças transbordantes num futuro digno para todos? O que foi feito das suas causas, dos seus desígnios? Principalmente, onde pairam os seus esclarecidos exemplos feitos de vidas inteiras sem mácula e pejadas dos esforços mais generosos que a política tem para dar?”
hum…em 30 segundos dê-me – por expl – uns 6 nomes daquilo q referiu…
pois
Em Portugal o socialismo não muda porque não precisa de mudar. O socialismo não presta contas a ninguém. O ónus da prova sempre foi invertido em seu favor. Vive como se fosse o exclusivo detentor da verdade e tudo o que é diferente necessita de demonstrar até à exaustão e repetidamente aquilo que deveria estar à vista de todos.
O “mundo Sócrates” ( como tão bem a Helena Matos tem explicado,aqui, ultimamente ) não é mais que uma variante aberrante dum socialismo português que nos governa há 30 anos.
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