Mistério ou talvez não

Só a concepção da ideia que o PS possa ganhar as eleições é absurda. Isso eleva este país a uma associação de atrasados mentais.
Também, se tal acontecer, é certo e sabido que o meu caminho será outro, bem longe deste país de vigaristas.

PS.: Peço desculpa às pessoas com menos capacidades intelectuais. Não se comparam nem de longe nem de perto às primeiras, são vítimas de outros desígnios

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“Só a concepção da ideia que o PS possa ganhar as eleições é absurda.”
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Exactamente. Que base têm para falar assim, as sondagens que dão quase 40% para PPC? A situação com Mário Soares repete-se, só quando se comprovou os 14% nas urnas, é que as pessoas suspiraram de alívio com o bom-senso do povo português.

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Julgo que convém não dramatizar demasiado até porque as sondagens continuam a dar uma vantagem importante ao PSD. Mas pessoalmente considero que o PSD não tem conseguido passra a sua mensagem nem fugir ao repto-armadilha do PS. Se quiser vencer com amioria absoluta tem de ser capaz de marcar a agenda do debate eleitoral, evitando que este se centre onde convém ao PS, o que para mim implica três pontos essenciais:
i) discutir as políticas erradas do Governo nos últimos 6 anos que nos conduziram (ou pelo menos foram incapazes de evitar) À grave situação económica, financeira e social que enfrentamos;
ii) desmontar a forma desastrosa como o Governo conduziu no decorrer do último ano o processo que nos levou até ao pedido formal de ajuda externa;
iii) demonstrar ser capaz de reunir as pessoas capacidade técnica e política para implementar as medidas – conjunturais e estruturais de que o país carece – e possuir, o espírito de diálogo e compromisso, para se necessário encontrar soluções parlamentares que permitam a construção de uma maioria de apoio parlamentar que possa garantir a indispensável estabilidade política.

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A coisa , na verdade, raia o patológico – mas o “torrãozinho de açúcar” é habitado por portugueses, uma “raça” que promoveu a primeiro – ministro um Dâmaso Salcede ( que nem possui a caligrafia do Dâmaso original…
A partir daí tudo é possível…

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Para além da natural tendência do povo português para acreditar em aldrabões bem falantes, o problema é que chegamos a um tal estado de descrença que já estamos naquela do deixa andar. O Zé Povinho já nem sabe de onde lhe chove e vai naquela ladainha do “São todos iguais” “São todos culpados”, esquecendo-se ou não percebendo que há uns mais iguais e mais que outros.

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O PSD não descola porque não tem e nunca teve uma verdadeira alternativa ao PS. Deixa-se sempre armadilhar nos ardis da Seita. (Partido da Seita, leia-se, PS.)
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E depois, também, porque parte do PSD e da oposição, em vez de prepararem um programa de governo alternativo ao PS (Partido da Seita, como ficou bem demonstrado nestas últimas horas), ficou à espera que o FMI venha dizer o que deveria ser um partido de direita e da oposição a o ter como programa de acção, caso seja governo.
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A Seita, como qualquer seita religiosa que se preze, divide o mundo entre o Bem e o Mal. Daí que o bem seja os tipos da seita, mesmo que ladrões, mentirosos e corruptos, e o mal o resto do mundo, a começar pela oposição. O mal é que deseja destruir o bem, a Seita, seja ele sob a face FMI, especuladores, CE, os ricos, os empresários portugueses, os professores, os médicos, os sindicatos, etc.
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E colhe em Portugal esta forma curiosa de fazer política. O PS, Partido da seita, é uma espécie de seita religiosa, cujo objectivo é salvar o mundo, neste caso especifico, Portugal, do mal, cuja face é o PSD.
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O PSD, por acaso, deixa-se tolher por esta forma de fazer política. O PSD, às terças, quintas e sábados admite que é necessário refazer todo o Estado em Portugal, o seu papel e limitações. Às segundas, quartas e sexta-feiras, o PSD tem medo do que a Seita diz dele e desdiz quase tudo o que diz às terças, quintas e Sábados. O mistério é este. E aos domingos? O que pensa o PSD? Talvez na praia, não?
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Vejamos as coisas como são. O partido da seita é um clube onde uns usam a credulidade alheia para lhes cobrar o dízimo. Uma espécie de seita religiosa à brasileira, mas travestido num partido político. Em que, perante a ameaça externa, se une no na defesa do pastor, nem que ele seja um intrujão de primeira. Esta seita sabe que o dinheiro deixa de correr no dia em que a seita perde o acesso ao poder. Às sinecuras, aos tachos, ao acesso a fontes de financiamento ilícito, etc. O que seria da Tó-Zé Seguro no dia em que o partido lhe cortasse o acesso aos dinheiros públicos? O que seria do Ferro Rodrigues no dia em que este deixasse de viver ás custas dos dinheiros dos fieis da Seita? Ou do Estado?
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O PSD não tem um programa ideológico alternativo ao PS. Esse é o verdadeiro problema. Ainda há poucos anos, o Marques Mendes disse em Barcelos que o PSD era um partido de esquerda. O Filipe Meneses fez em Gaia o que o Sócrates fez a Portugal. O PPC fez vida profissional nos rentistas do regime.
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Por isso, os portugueses, olham e analisam as coisas e dizem. Bem, no fundo, no fundo, são todos iguais, o que muda são os protagonistas. Este é o pecado original do PSD.
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Por exemplo. A vinda do FMI deveria ser o ponto de partida de uma refundação do Estado. Mas não o vai ser. O PSD vai arrostar com a impopularidade das medidas e sem ganhos políticos. E a Seita, depois, voltará ao poder para continuar a fazer mais do mesmo: tachos, corrupção, destruição do tecido produtivos e muitas benesses para os membros da seita.
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Já se está a ver o filme, não é? lololololololol
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O PSD diz que é preciso repensar o actual Estado. Mas ele já o repensou? Não. Se o PSD ainda não sabe o que fazer ao Estado, muito menos o PS, Partido da Seita, que sobrevive ás custas desse mesmo Estado.

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Se querem saber o que é o PSD é só ler o texto do cúmplice ainda mais cúmplice Pacheco Pereira no abrupto. Aquela pérola dos dois últimos parágrafos é o que se espera de quem não sabe fazer contas.

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lucklucky diz
O PSD apoiou o Orçamento 2010, o PEC I , o PEC II, o PEC III. O PSD apoiou Sócrates na fase final da ruína do País.
A Democracia Portuguesa só pode ser saudável se quando um partido levar o país para destruição os outros romperem totalmente com ele.
Se tivesse havido uma ruptura total com o Partido Soci@lista não estaríamos onde estamos.
Ora a ruptura não se verificou. Assim é impossível que quem falhe seja punido.
Estão todos manchados.
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lucklucky, leio com prazer muito do que escreve, mas quanto a isso parece-me bastante ingénuo. Quando o socialismo toma assim conta do país, é difícil combate-lo em eleições, existe demasiado parasita a viver à conta deste sistema corrupto, mais de um terço ou quarto da população. Você está agora a assistir à grande máquina de propaganda que esta máfia socialista é capaz, e eles vão às eleições e vão ter mais de 30% dos votos. Com a bancarrota e com o FMI, mas mesmo assim vão ter mais de 30% dos votos. E esperemos que não muito mais ou que as ganham mesmo. Se o PS tivesse sido derrubado o ano passado, meu caro, ganhavam as eleições, limpinho, com uma perna às Costas. Socrates deveria ter apenas caído no final deste ano, e montou toda esta encenação do PEC IV porque sabia que agora é a sua última hipótese de ganhar eleições ou obter um bom resultado antes do massacre das medidas de auteridade do FMI/UE.
Você que tanto fala do socialismo, e fala muito bem, surpreende-me que desconheça todo o seu sinistro poder. Combater o socialismo é talvez a batalha mais importante deste país nos últimos séculos, mas nunca subestime este inimigo, senão a derrota será implacável. Muita ingenuidade tenho visto sobre este assunto, sobretudo nas tropas de PPC, já dos tempos em que combatiam MFL.

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Não é difícil combater o soci@lismo. Mas para isso é preciso não ser corrupto e a corrupção em Portugal começa aqui, na palavra ou seja a Língua Portuguesa.
E o PSD é um dos maiores corruptores da Língua Portuguesa.
Não se pode dizer que Sócrates é um vigarista e apoiar os Orçamentos e PECs.
Não se pode dizer que a política económica é má, terrível e depois abster-se ou votar a favor.
Uma política económica má vai tornar as coisas piores por definição.
Como se já não bastassem Sócrates e os Socialistas tivemos o PSD a ajudar a tornar os significados na língua portuguesa em algo tão maleável que a tornou esquizofrénica.
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” Se o PS tivesse sido derrubado o ano passado, meu caro, ganhavam as eleições, limpinho, com uma perna às Costas. ”
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Depois de subirem o défice de 5% para 9%? O PSD deveria ter acusado o PS de fraude, derrubado o Governo logo a seguir a ser eleito.
Mas vamos supor para exercício que o PSD votaria contra o Orçamento e os PEC’s como deveria, o Governo cairia e o PS ganhava as eleições – e depois? a bancarrota não viria? O PSD não seria hoje um partido com muito mais credibilidade e a Democracia Portuguesa não estaria muito mais saudável hoje, apesar de estarmos na bancarrota na mesma? O PSD não seria hoje uma verdadeira alternativa com credibilidade por ter combatido o PS em vez de se ter aliado ao PS?

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É simples: O PSD tem dois cancros:
A social democracia e o cavaquismo.
Enquanto não se libertar deles, nada feito.

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Não há mistério nenhum, Senhor Professor Doutor.
O PSD não pega, por que aquilo é um saco de gatos. Uma trupe de maltrapilhos, ideologicamente falando.
Só um doido é que votaria naquela gente.
Espero que não seja o seu caso!

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