Sair do euro
21 Junho, 2011
Portugal não precisa de sair do euro para obter os efeitos pretendidos com a saída do euro. Bastará que o governo decrete:
1. Desvalorização em 30% de todos os salários, rendas ou qualquer outro valor contratado.
2. Desvalorização em 30% de todas as dívidas internas.
3. Imposto extraordinário de 30% sobre os depósitos bancários.
A saída do euro é uma forma opaca de atingir estes efeitos. Estou certo que os defensores da saída do euro não se importam que o processo seja assumido de forma transparente pelo governo em vez de se recorrer ao subterfúgio da emissão monetária.
65 comentários
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Trinta-por-cento?
Não querias mais nada?
E o Povo pá?
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Já percebi amigo Miranda que v/ tem o guilho todo nos off-shores.
E deve receber a mesada em cash.
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É impressão minha, ou o CAA vai começar a escrever no Blasfémias com alguns escreviam no CC, mas usando Abrantes no nome? ehehhehhehheh
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Se o CAA começa a fazer de Abrantes deste governo, temo pela vida do Blasfémias.
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Caro JM, e se baixarmos 30% os salários aos portugueses, teremos condições para competir contra os paquistaneses? Dudvido. lolololololololol
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50% era bem pior.
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Podem desvalorizar 100%, mas enquanto a moeda for o euro não há nada a fazer.
Solução: Preparar para daqui a 5 ou 6 anos sairmos do Euro.
Introduzir o «Novo Escudo»;
A seguir sair do Mercado Único.
Virar as costas ostensivamente à Europa e virarmos para o «rio» Atlântico.
Europa? Foi um pesadelo!
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Este João Miranda tem com cada ideia. Então como é que o Estado ia obrigar as empresas a vender produtos com prejuízo. No caso da saída do Euro as empresas não são obrigadas a vender produtos com prejuízo. Deixa-se o mercado adoptar o patamar correcto da taxa de câmbio que permite que as relações da economia com o exterior fiquem equilibradas.
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Em vez de Portugal sair do Euro ou outras tretas é melhor os portugueses saírem do país e deixarem cá ficar a m*rd+!
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“Este João Miranda tem com cada ideia. Então como é que o Estado ia obrigar as empresas a vender produtos com prejuízo.”
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Vc. além de não compreender a ironia do JM, ainda inventa. Onde é que ele diz que as empresas devem vender com prejuízo?
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Este é o post mais importante, sobre o assunto mais relevante, do João Miranda nos últimos 6 meses. Leiam-no bem.
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Ele diz lá “Desvalorização em 30% de todos os salários, rendas ou qualquer outro valor contratado”. Ora isso implicará que as empresas vendam produtos abaixo do custo (dependendo dos casos). Por exemplo, se eu faço um contrato com uma empresa para comprar 1.000.000 litros de diesel a x preço e depois esse preço é reduzido em 30% a empresa que me vende terá prejuízo.
A conclusão a que se chega é que o JM não sabe do que fala E quer evitar a todo o custo a saída do euro. Mal ele sabe que não tem hipóteses. O Euro está morto. Faça-se o enterro.
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O Novo Escudo permitiria a batota monetária, ou seja mais um shot na veia. Demonstrando o Poder dos Políticos em designarem vencedores e derrotados em vez de ser a competição entre eles.
Como o Povo não sabe fazer contas, logo a inflação para o povo nada diz.
Nem a corrupção.
Ferreira do Amaral & Co. acham-se com direito a destruir poupanças de décadas. Não há ética nem legitimidade só força bruta do Estado.
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Esse João Ferreira do Amaral não é o mesmo que há uns meses andava a defender a continuação das grandes obras públicas? Não foi um dos que assinou o famigerado memorando a defender o virtuosismo das obras públicas? O que esse socialista quer é evitar que Portugal faça as reformas económicas e no mercado de trabalho que o podem tornar competitivo. O que ele quer é manter tudo como está ainda que seja à conta do confisco dos aforradores. Quem andou a poupar e tem dinheiro nos bancos e em aplicações financeiras ou no imobiliário é que se ficava a lixar com o regresso à “merda” do escudo. Perdeu uma boa oportunidade para ficar calado. Aquela entrevista ao DN tem tudo aquilo que não se deve fazer.
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Só será possivel manter este EURO único se existir emissão de divida publica unica de todos os países numa quantidade significativa, tal como já se faz com o BEI e com os FEEF.
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Vejam que o juro pago na emissão para financiar Portugal andou à volta dos 3.5%.
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“Ora isso implicará que as empresas vendam produtos abaixo do custo (dependendo dos casos).”
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Vc. inventa largo. ehehheheehh
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“A conclusão a que se chega é que o JM não sabe do que fala E quer evitar a todo o custo a saída do euro. Mal ele sabe que não tem hipóteses. O Euro está morto. Faça-se o enterro.”
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Ele está a dizer a verdade.
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Sair do euro é a mesma coisa que roubar o poder de compra de que tem euros agora, baixar os salários dos portugueses e aumentar as dívidas. Mas ele até poderia dizer que, se Portugal sair do euro, a dívida pública não apenas subirá na nova moeda, como subirá pela assumpção de um sistema financeiro falido. Ou acha que a nossa banca se safará se sair do euro? Não. A nossa banca irá à falência e o estado terá que assumir a banca, com as suas dívidas. Se não salvar a nossa banca, o resto dos agentes económicos poderão ir á falência, porque até os depósitos serão sonegados a quem os tem. Certo?
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Se o euro está morto, porque está acima do valor do incio do ano?
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Dá-me a impressão que o amigo é que não sabe do que fala e quer chamar ignorante aos demais.
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O que ainda ninguém me explicou é como uma queda nos salários portugueses em cerca de 30% vai criar emprego. Porque o problema português é que tem salários demasiado elevados para competir com os países de mão-de-obra barata e não tem dinheiro nem estruturas organizativas para competir ainda contra os países mais desenvolvidos. E para competir contra os países mais desenvolvidos necessita de capital. Não o tendo precisa do exterior. Se sair do euro, além de ter mais dificuldades em conseguir dinheiros do exterior, as taxas de juro cobradas aos portugueses ainda serão maiores, matando logo á partida muitos projectos de investimento. Ou seja, não criaria empregos.
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Mas se houver alguém que me convença que sair do euro irá aumentar a criação de empregos, investimento e melhorar o nível de portugueses… Bora lá, que eu começo a defender a chegada do novo pataco!
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Só uma coisinha. Pessoalmente até me dava jeito que Portugal saísse do euro. iria comprar saldos. lolololololol Era desta que comprava um segunda casa no Algarve. para a vender mais tarde a um bife qualquer. lolololololol
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TLD,
A desvalorização afecta tanto as receitas como os custos.
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Deve ainda dizer-se que após a desvalorização a maior parte dos preços pode ajustar livremente. Os contratos já feitos é que ficam a valer menos 30%
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Os camaradas gozam com a pobreza. Mas ainda noutro dia encontrei o meu amigo Manuel Argentino que me falou da vantagem da paridade com uma moeda internacionalmente forte. Oh depois lamentou-se… sabe-se lá por quê.
Ele não gostou nada no corte dos 30%. É que ele é importador sedeado em Lisboa e tem um contrato para fornecer 1 milhão de euros de tecido para estofos do novo TGV, tecido importado da Argentina. Então não é que ele agora só vai receber 700.000 euros pelo tecido que ele já entregou aos armazéns da CP? Como é que ele paga aos fornecedores? Vai-te embora lucro que me dás prejuízo, diz ele.
No aeroporto de Alcochete é que não haverá problema, fazem a pista 30% mais curta. O que é revoltante é quererem diminuir em 30% uma parte do corpo dos homens que não é o dedo mindinho.
É por isso é que a classe operária anda tão revoltada e o povo tão triste.
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Oh Camaradas. Agora a sério… não façam pouco da pobreza com as Vossas sofisticadas teorias.
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A saida do euro é exactamente isto, regresso ao “antigo” modelo de desenvolvimento sul-americano, empobrecimento global e programado do país.
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“Deve ainda dizer-se que após a desvalorização a maior parte dos preços pode ajustar livremente. ”

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Pois. E porquê que eles não dizem que o preço da gasosa ficaria também mais cara? Os preços das máquinas? Das matérias-primas? Etc.?
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Sugiro que, aos que advogam a saída do euro, digam assim aos portugueses: se sairmos do euro, o preço da gasolina, em vez de 1,60 euros vai passar a custar cerca de 2,10 na nova moeda. E quem diz a gasolina, diz o pão, o café, etc.
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O custo de vida subiria tanto como a desvalorização da nova moeda. Se fosse só 30%, já era bom. Mas, olhando para o caso islandês (daqui a uns meses já se vão esquecer muitos que defenderam o que eles fizeram), a desvalorização andará pelos 50%. Dito de outra forma: em vez de terem uma dívida de, digamos, 100k euros, passariam a ter uma em 200k patacos, mas com juros mais altos. Olarila.
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Vamos lá ser honestos, amigos. É preciso dizer ao povo os verdadeiros custos de sair do euro. É que, se sairmos do euro, o país quase de certeza que estoira. Mas sair da crise… Tenho bastantes dúvidas. Mas tenho mesmo.
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Ou Vcs. pensam que os alemães não sabem que os gregos (ou quem que seja) não podem sair do euro, sem custos elevadissimos? É que, se os gregos (ou Portugal) saisse do euro, os alemães safar-se-iam, mas os gregos (ou os portugueses) é que faliam. E por isso é que os gregos fazem chantagem com os alemães, com o default, mas estes sabem que é bluff. Porque, em caso de default ou saída do euro, o país que o fizesse, tinha um terror económico para mais de 30 anos.
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Quem advoga a saída do euro que diga toda a verdade. E não seja populista nem prometa milagres que sabem que não os podem cumprir.
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Agora, para os que acham que o aéreo morreu, ponham os olhinhos ao ouro em euros:
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É que, neste gráfico, está lá quase tudo. Só não vê quem não quer.
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Só gostaria de aclarar isto, para não confundir ninguém:
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“O custo de vida subiria tanto como a desvalorização da nova moeda. Se fosse só 30%, já era bom. Mas, olhando para o caso islandês (daqui a uns meses já se vão esquecer muitos que defenderam o que eles fizeram), a desvalorização andará pelos 50%.”
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O custo de vida subiria sempre mais que a desvalorização da moeda. (Para quem gosta de matemática, não seria necessário explicar isto.) Ou seja, se a nova moeda caísse 30%, o custo de vida subiria 42%. Se a nossa moeda caisse 50%, o custo de vida subiria… 100%!!!!!!
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Eu sei que a generalidade dos liricos não gostam deste tipo de contas e não percebem estas curiosidades matemáticas. Mas pensem bem no que desejam. Porque aquilo que Vcs. desejam pode mesmo acontecer.
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Esqueceu-se dos preços. Esqueceu-se que os preços também teriam de cair 30%. Ou seja, esqueceu-se de ler a Teoria Geral, e assim estamos 80 anos atrasados.
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Luis Gaspar,
Os preços não contratualizados ajustam.
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«O Novo Escudo permitiria a batota monetária, ou seja mais um shot na veia.»
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Este é o cerne da questão. Gostaria de perguntar aos ilustres comentadores, nomeadamente ao lucky e ao anti-comuna, uma coisa muito simples, para aferirmos se, a introdução do novo escudo seria batota cambial ou não.
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Assim pergunto – se portugal não tivesse aderido ao EURO e, admitindo que o governo não tinha intervido na cotação do escudo, deixando a sua cotação fluir livremente em função do mercado, qual seria a cotação do escudo relativamente ao Euro???
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Da resposta que derem veremos se seria batota ou seria racionalidade economica.
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Cts
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Rb
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“Esqueceu-se que os preços também teriam de cair 30%.”
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Acha mesmo? ehehheheheh
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Faça assim. Imagine que o novo pataco furado, nova moeda tuga, passaria a valer tanto como o escudo cabo-verdiano. Agora pense quanto custaria um litro de gasosa, com os salários novos todos revalorizados. Ou seja, quem ganhava, por exemplo, 7 euros por hora, passa a ganhar 700 novos patacos. Como a gasolina duplicaria de preço, na prática, os custos da gasolina seriam de 350 paus por litro!!!!! Agora compare o aumento do custo de vida. Ou dos preços. Ou seja, quando antes um tuga trabalhava um hora e poderia comprar cerca de 3 litros de gasosa, agora só compra dois litros. É o ajustamento.
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“Assim pergunto – se portugal não tivesse aderido ao EURO e, admitindo que o governo não tinha intervido na cotação do escudo, deixando a sua cotação fluir livremente em função do mercado, qual seria a cotação do escudo relativamente ao Euro???”
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Caro Ricciardi, é impossível responder a isso. Esse cenário implica todo um conjunto de variáveis, que é impossível estimar isso. Não é que eu não queira responder, mas é mesmo impossível.
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Por um lado, se todas as condições se mantivessem constantes, talvez pudesse usar um deflator como a inflação. Por outro, mesmo assim, se a moeda fosse negociada livremente no mercado (o que duvido mas vamos supor que sim), tudo dependeria desse mesmo mercado. Ou seja. É impossível.
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Não consigo responder a isso. E duvido que alguém o consiga.
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A saida do euro tem 2 implicaçoes:
– para se salvar a banca, tem que haver aumento das dividas e os devedores bancarios tem um acrescimo de divida equivalende “a desvalorizaçao da moeda
– para que os devedores bancarios nao tenham qualquer acrescimo de divida, os bancos vao `a falencia
As soluçoes intermedias distribuiem as perdas entre bancos e devedores bancarios. Para o Estado seria indiferente dado que se renunciasse ao valor da divida em euros seria equivalente `a restruturaçao da divida.
Ora, entao, a quem interessa a de Portugal saida do Euro ?
– Aos especuladores que por razoes geo-politicas querem destruir o Euro
– Aos exportadores que apenas sabem competir pelo custo, na pratica os fornecedores de produtos comodoties e serviços standard como seja o turismo e call centers;
– Aos que vivem na ilusao que em caso de nova moeda, conseguem repudiar parte da divida;
– Aos que nao tem dividas, nem importam do exterior;
Quem defende a saida do Euro:
– Os macro-economistas com pensamento conjuntural, que nao percebem que no medio e longo prazo e´ possivel equilibrar a balança comercial nao competindo pelos custos mas pelo valor; A indutria do calçado nacional , conseguiu isso nos ultimos 10 anos;
– A blogosfera tipo bloco de esquerda
– OS interesses economicos de Lisboa, dado que nao tem viabilidade na situaçao actual dado serem importadores liquidos e se terem especializado nos ultimos 30 anos em bens e serviços nao transacionaveis que vivem do endividamento, consumismo, imobiliario e deficit estatal; Julgam que uma desvalorizaçao iria permitir ao sector transaccionavel equilibrar o deficit para que Lisboa continuasse com o mesmo modelo de negocio; Na pratica acreditam que os custos financeiros mais elevados, seriam mais que compensados pela manutençao do status quo originado pelo reequilibrio comercial realizado pelo sector transaccionavel.
Viva o Euro !
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“Ou seja, quando antes um tuga trabalhava um hora e poderia comprar cerca de 3 litros de gasosa, agora só compra dois litros. É o ajustamento.”
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Comprava 4 litros, isso sim. Ou compra. (Se o custo for aquele que eu vi aqui há dias.) E passaria a comprar dois litros. Assim é que está correcto. Mil desculpas.
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Caro José Silva, em qualquer situação de abandono do euro (ou defalut) a banca estoira. Se o Estado assume as dívidas, como bem diz, sobe a dívida pública. Anulando a desvaorização ou default. (Com a consequência de ficar impedido de ir ao mercado financiar-se ou se o consgeuir a taxas muito altas.)
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Não assumindo a banca, na prática sobe a dívida estatal por um forte aumento do défice orçamental, devido ás falências, queda no consumo, etc. Ou seja, fizesse o que fizesse o Estado, a dívida pública subiria sempre, anulando qualquer beneficio de uma desvalorização ou default.
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Por exemplo. O que aconteceria à procura interna, em especial o consumo privado, se saissemos do euro? Um forte aumento do défice orçamental, porque o consumo privado teria um colapso e com esse colapso a queda nas receitas fiscais. Sem falar no aumento das falências, respectivo desemprego, que também faria cair a arrecadação de impostos indirectos, como o IRS e o IRC.
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Eu dá-me a impressão que alguns economistas doutorados, como esse Ferreira do Amaral, percebem tanto dunfuncionamento económico como eu de futebol. Ou seja, dão uns bitaites mas não fazem mesmo a minima ideia do que falam. ehheheheheheh
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Se calhar ajudava se o Estado gastasse menos 30% nos contratos desastrosos que celebra
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o que positivamente não entendo é a marca de 30&;
porquê 30%???
por que não 25% ou 35%???
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Anti-comuna, pense como um ladrão. A sério :). Se v.exa. açambarcar os depositos bancários denominados em EUROS e substitui-los por escudos (mero papel), obtem uma chusma de dinheiro fresquinho de borla que lhe permite usar para pagar o endividamento externo, na verdade fica com Euros equivalentes ao montante global de recursos da banca toda. Não sei bem qual o montante de recursos da banca, mas imagino que o golpe possa dar uns dois ou três PiBs, não?
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Para evitar tensoes inflaccionistas só tem que NÃO usar o dinheiro do açambarcamento de uma vez… quer melhor negócio?
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Isto, a par da redenominação das dividas TODAS de euros para novos escudos dá uma pipa de massa.
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Rb
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Espero que o puppet-maker do Salgado não me deixe ficar mal e defenda o seu BES, lutando contra a saída do euro. Sei que Salgado já não é o nº1 no ranking do JdN, nem sei se ainda está nos 8 primeiros… mas espero que dê à perna.
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Salgado, aquele que jurava a pés juntos que os investimentos do estado, nomeadamente tgv’s, aereportos etc e tal eram vitais para o país?
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Rb
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Podemos aderir à zona do Escudo Cabo-Verdiano?
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Pergunta para JM:
“2. Desvalorização em 30% de todas as dívidas internas.”
Quer dizer que uma dívida relativa a um empréstimo bancário p.e. para habitação seria reduzida de 30% e, concomitantemente, a respectiva prestação mensal de amortização? E o valor de mercado da casa em questão? Subia ou descia? E qual era o impacto disto nos balanços dos bancos onde os valores de centenas de milhares de imóveis, dados como garantia dos empréstimos, entram em activos bancários?
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“Se v.exa. açambarcar os depositos bancários denominados em EUROS e substitui-los por escudos (mero papel), obtem uma chusma de dinheiro fresquinho de borla que lhe permite usar para pagar o endividamento externo, na verdade fica com Euros equivalentes ao montante global de recursos da banca toda. ”
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Não chegava. Mas dava uma folgava ao Estado, dava.
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Mas o que o JM refere é mesmo uma roubo de 30% sem qualquer ganho para o Estado. Mera desvalorização. Aliás, não é por acaso que a inflação é considerada uma ladroagem e/ou um imposto escondido. (O Lucklucky se calhar é que melhor explicaria como o Estado nos rouba através da inflação. ) – E por isso uma moeda mesmo que baseada no ouro estaria condenada ao fracasso. (Como no passado aconteceu.) Porque é o Estado (ou alguém, pode ser mesmo um particular) que emite e, em teoria, define o valor do papelinho em ouro.
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Ricciardi,
O que diz acima, se bem percebi, corresponde a uma prática Argentina de há uns anos e cujo resultado foi o resgate. Ou percebi mal?
Hoje, estou a gostar do anti-comuna. 🙂
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É por estas coisas que eu considero o €uro a melhor moeda do mundo. Melhor ainda que ouro, prata, crude, etc. Porque, seja qual for o activo que sustenta a moeda em si (lá está, ouro e prata, que agora é moda defender-se, mas que no passado ficou provado que falha como outro qualquer sistema), nenhum Estado tem um poder de estabelecer o valor da moeda. É mesmo um Banco Central muito independente. E cujo objectivo principal é a estabilidade de preços, depois da sua própria sobrevivência, claro.
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E é por isso que eu considero que, quem adere ao euro, só de lá sai (bem, há sempre os tolinhos) quem conseguir estabelecer um moeda tão boa ou melhor que o próprio euro e com os fundamentais económicos sólidos, que lhe permita não sofrer um ataque especulativo. Ora, há poucos países no mundo capazes de tal. Talvez só mesmo a Alemanha. E pouco mais.
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Para o bem ou para o mal, nós portugueses, estamos condenados a sobreviver dentro do euro. Para sairmos do euro, ou arranjamos credibilidade institucional e fundamentais económicos sólidos ou sairiamos muito penalizados. Além disso, em situação normal, ninguém troca uma moeda boa pela má. (Lei de Gresham.) Ora, se temos o euro, só mesmo quem é tolinho e não mede a nossa situação é que defenderia a saída do euro. Termos o euro, mesmo que nos custe a aprender a viver sob a falta de política monetária clássica, é uma coisa que nos caiu do céu e não devemos abandonar por nada deste mundo. A médio e longo prazo, os ganhos são muito grandes.
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Quem prefere moedas fracas, é como alguém aqui já o disse, prefere viver à sul-americano, com desvalorizações competitivas, mas roubos sistemáticos á poupança. O que é, em si mesmo, um erro de monta, já que num sistema económico dito capitalista, não faz sentido. Fazer batota aos aforradores e agentes económicos (que é um custo sobre os pobres para beneficiar os ricos) desvalorizando a moeda. Eé em si mesmo contraditório com um sistema económico que se diz capitalista.
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Os maluquinhos do ouro querem que seja o ouro a servir de activo á moeda, crentes que estaria livre das desvalorizações/roubos dos políticos. Mas falham precisamente porque, ou se usava mesmo o ouro fisico (e nem vou falar do crescimento anual da sua base, pois ainda se produz ouro nas minas, o que per si é uma desvalorrização) e isso é impossível. Ou teria que haver um governo ou instituição que desse um certificado/papelinho que determinaria o valor da moeda. Ou seja, as desvalorizações competitivas ou roubalheiras dos poderes públicos continuariam pois o valor dos papelinhos estaria sempre determinado pelos poderes públicos. Ou seja, acabam por não entender que não é o activo que está por trás que conta mas quem, que instituição e grau de independência política que são o mais determinante.
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E é isso por isso que o €uro é a melhor moeda do mundo. Nem a Alemanha tem poder para determinar a política monetária do BCE, memso que tenha um poder económico e político enorme sobre as instituições europeais. Repare-se que o Trichas já disse várias vezes aos alemães: o BCE não fará parte de uma reestruturação da dívida, imposta de fora para dentro do BCE. E quem manda, pode. ehehehheeeh
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À boa maneira tuga os arlidenses deste país vão orientando as antenas conforme os ventos e as marés.
Depois de terem chulado a europa dos subsídios e naõ terem feito nada de jeito e vendo que as “africas” e os “brasis” estão na senda do progresso, não se importam de fazer de Paulo Portas nos dias em que era anti-europeista reneando o seu pai da pátria marocas e filho pimogénito pinóquio chamando pesadelo à europa.
Nele encarna o verdadeiro espírito tuga, o da variação e adapatabilidade às conveniências esquecendo tudas as suas convicções e princípios desde que vaja uma vantagenzinha ali logo ao lado.
Continuam iguais a eles próprios.
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“É mesmo um Banco Central muito independente.”
Mais nada. Homens únicos isentos de paixões humanas, livres de idiossincrasias, espíritos puros devotados ao bem comum (whatever that means), impolutos heróis do cacau, “tudo pela moeda, nada contra a moeda”. Pena que estas pessoas não se queiram dedicar ao bem público, muitas pátrias seriam salvas.
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Uma outra vantagem de estarmos no euro é que irá obrigar os políticos a governarem melhor os dinheiros públicos. Baixar os salários através da inflação e da queda da moeda, uma forma dos políticos enganarem os eleitores e os cidadãos, deixa de ser possível. Logo, a transparência do discurso político sobe. Por outro lado, esta crise dentro do euro veio ensinar uma coisa básica aos portugueses: os dinheiros do Estado não são infinitos e cada tostão gasto pelos políticos é dinheiro dos cidadãos. Não é dinheiro “deles”, dos “outros”, dinheiro maninho. É dinheiro dos contribuintes. O que obriga a que políticos fatelas, que enganam o povo, acabem por serem afastados.
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Outra enorme vantagem de estarmos no euro é que irá prevenir o surgimento de maus políticos, que prometem mundos e fundos, sem terem bases económicas sustentáveis. Os políticos que prometem fazer obra passarão a ter que explicar como a pagarão. Onde irão encontrar os recursos que lhes permitam obras de fachada. Além disso, os políticos terão mais dificuldade em usar o dinheiro dos contribuintes para mera compra de votos e obrigará a que os governos sejam muito melhor geridos. O que tem vantagens profiláticas.
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Aconselho qualquer um a ler este documento do BCE, no Banco de Portugal:
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Click to access bmbce-jun11-pt.pdf
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Tem lá várias coisas que são interessantes, como uma pequena análise ao ajustamento dos países bálticos em regime de moedas de câmbios fixos. Mostrando como é possível corrigir desequilíbrios económicos mesmo com moedas fortes. Além disso, as correcções destes desequilíbrios são mais rápidas, o que custam menos, pois são dores concentradas no tempo e com perspectivas de melhoria do nível de vida das pessoas mais rápidas. E melhorias mais baseadas em sustentabilidade económica e financeira que mera “magia financeira”, usando o crédito, estímulos monetários, orçamentais, etc.
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É claro que há riscos enormes. Por exemplo, se impôr correcções de desiquilibrios a paíse pequenos é relativamente fácil, o que acontecerá quando essa correcção for necessária a um país grande como a Alemanha, uma França ou até mesmo a uma Itália? É que, numa moeda única, os erros de uns implicam custos partilhados por outros. E se um grande tem poder político e económico para impôr a um pequeno determinadas coisas, como será no dia em que existir um grande a fazer asneiras? Que poder terão os países pequenos?
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É por isso que é importante gerar novas regras no euro e, sobretudo, tentar obrigar os mercados financeiros a aprenderem a analisar melhor o risco de cada país e de cada dívida soberana. Não faz sentido que os incompetentes apanhem a boleia do esforço e competência alheia. E a crise actual é um mix de erros próprios dos países, das instituições europeias e, sobretudo, dos mercados financeiros, que foram incompetentes em atribuir risco a cada emissão soberana. E agora esses erros custam-nos bastante. Mas também é possível aprender com os erros e melhorar o que já temos.
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Uma coisa é certa. Se o €uro sobreviver a este seu primeiro grande teste poderá tornar a economia europeia na mais competitiva do mundo. Poderá transformar a Europa numa máquina económica formidável. E isso é algo que poucos estão a ver. Porque, como os desequilíbrios estão a ser paulatinamente corrigidos pelos Estados-Membros, lentamente se está a transformar as nossas economias em potenciais formidáveis competidores mundiais. E, claro, isso é que realmente preocupa os competidores dos europeus, porque ter uma moeda forte e economias fortemente competitivas… Vai ser algo que os nossos competidores não saberão lidar.
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O resto do pessoal, não sei, mas se a Grécia falir, levanto as minha poupanças e guardo debaixo do colchão, antes que o governo português as transforme em patacos furados. Pelo menos são euros. O que eu penso, pensa muita gente. Se a Grécia falir vamos ter uma corrida aos depósitos que vai levar a banca toda à falência…
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Os EUA para manterem o Dolar passaram por uma guerra civil….
A UE ainda não teve a sua guerra….
O Dominique já se entalou….agora já só faltam os outros todos….
Entretanto nos próximos 50 anos a UE vai deixar de ser cristã e isto fica tudo resolvido.
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Por uma vez que seja concordo com o João Miranda.
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Para quem tiver interesse em entender como funciona a economia :
Click to access keynes_and_the_moderns.pdf
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Agora percebo porque é que PP Coelho está tão seguro e confiante, afirmando que vai atingir os objectivos propostos e exigidos pelo FMI. Alguém lhe deve ter comunicado esta teoria económica que agora é publicada.
Estamos salvos.
VIVA PORTUGAL
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É tudo conversa fiada.
Essa gente dos ‘catastrofismos’ o melhor é calar-se. Já se andam a alambazar de mais pelo menos há uns bons 3 anos.
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A realidade e a verdade são completamente diferentes.
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Acaso falam assumindo que pessoalmente pagarão do seu bolso o prejuizo que essas ‘bocas’ ocasionam na perca de Investimento e na Retracção do Consumo, consequentemente em mais Empobrecimento e Desemprego ?
Irresponsaveis. Naturalmente que os ‘guidelines’ da Troika não são o ‘santo graal’. Sequer a solução divina. Ela própria com seriedade já o disse. Porque é a verdade. os catastrop0fistas querem o quê ?
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É obvio que a Europa entra com o bail-out à Grécia. O resto são ‘aflições’ para “sair bem no retrato”. Estupidamente pessoalismos vaidosos de Eurocratas que não valem um chavo, sem saber como deram por eles em sistios onde podem mandar umas bocas sem pés nem cabeça. Eles sim estão irresponsavelemente prejudicar e a arruinar o Euro e a União Europeia. E anda esta parte da elite com ‘muirta experiencia’ , com curriculos ‘invejaveis’, a ‘vender gato por lebre’ …. Ora, ora ….
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Vê-se.
Tanta experiência e enfiaram isto tudo na direcção da ‘auto-estrada dos esgotos’ alapados para serem os outros a pagarem as portagens.
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Quase apetece dizer,
é uma benção termos um Governo sem experiência senão o resultado era o mais do mesmo. Imprudencia, mais Empobrecimento, mais Desemprego, mais Destruição do aparelho produtivo nacional etc. O habitual ‘prudentemente muito experiente’
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Estamos numa aposta. Apostemos forte, sem medos.
Se falhar outras se seguirão. Mas era optimo e excelente não falhar.
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Ninguém tenha ilusões, estamos de facto numa CURVA DA NOSSA HISTORIA que se vai cumprir com estes ou com outros. Preferencialmente seria melhor com estes para os Portugueses não serem obrigados a pagar mais perdas de tempos e ilusionismos ou ilusões de Governança.
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“¿Qué pasa cuando un país sale del euro?”
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In http://www.libremercado.com/2011-06-22/que-pasa-cuando-un-pais-sale-del-euro-1276427354/
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Estes gajos hoje publicaram isto. Quase a mesma coisa que eu disse ontem aqui. Portanto, pensem lá um bocadinho a sério na coisa e deixem-se de lirismos e populismos demagógicos.
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O que eu não percebo – que sou leigo na matéria – é porque é que o Estado pura e simplesmente não aplica uma reestruturação “forçada” das fontes de dívida? Cancelando PPP’s (sem direito a indemenizações), extinguindo serviços, forçando a renegociação da dívida nacional (i.e. empréstimos bancários, impondo um spread máximo retroactivo a todos os contratos com o Estado)? Eu sei que isto ia dar confusão, mas parece-me melhor que uma economia estagnada.
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A falência não é do Capitalismo.
É do Sistema Fiduciàrio o que é bem diferente. Entretanto,
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-Los países de la UE tantean a la banca para reestructurar la deuda griega
Alemania, Francia, Italia y Holanda empiezan a dialogar con sus principales bancos para estudiar la participación voluntaria del sector en el rescate de Atenas
http://www.elpais.com/articulo/economia/paises/UE/tantean/banca/reestructurar/deuda/griega/elpepueco/20110622elpepueco_2/Tes
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-40 millones de euros españoles blanqueados en lavanderías chinas
La Guardia Civil desmantela el principal grupo criminal vinculado a la comunidad china en España / Un ejército de empleados lavaba los ingresos del contrabando a través de transferencias masivas
http://www.elpais.com/articulo/espana/millones/euros/espanoles/blanqueados/lavanderias/chinas/elpepuesp/20110622elpepunac_6/Tes
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-Guía fácil para una crisis de deuda
Esta es una rápida radiografía de la Eurozona y los problemas fiscales: causas y consecuencias
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España no es Irlanda, ni Portugal.
El de Portugal, una larguísima crisis, un grave problema de competitividad que dura ya 10 años.
http://www.elpais.com/articulo/economia/Guia/facil/crisis/deuda/elpepueco/20110621elpepueco_23/Tes
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-El Gobierno quiere reducir en un 10% el gasto de los Ministerios en 2012
El Consejo de Ministros aprobará este viernes un techo de gasto para los próximos presupuestos menos intenso que en 2011
http://www.elpais.com/articulo/economia/Gobierno/quiere/reducir/gasto/Ministerios/2012/elpepueco/20110622elpepueco_12/Tes
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Anti-comuna, não estou NADA em acordo consigo no que respeita ao EURO. O euro, como qualquer outra moeda deve reflectir a realidade economica e não uma ficção. Com o euro, Portugal adopta, é forçado a ter, taxas de juro absolutamente incompativeis com a dinamica da economia. O EURO só se tornará uma moeda boa quando a zona euro for um espaço FEDERAL, com orçamento, impostos e contexto legal iguais.
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Aproveitando os seus próprios argumentos, diria que o EURO proporciona a BATOTA cambial de alguns aderentes em claro prejuizo de outros. A alemanha tem hoje uma moeda muito mais fraca do que teria se tivesse o marco, uma vez que se trata de uma economia superavitaria na balanca de pagamentos. Pelo contrario portugal tem uma moeda muito mais forte do que normalmente estaria o escudo. Nesta medida o mercado não se consegue equilibrar em torno de um preço (a cotação).
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O euro é uma construção tipicamente SOCIALISTA, do tipo de construtivismo social, construido de cima para baixo, sem ter em conta o pulsar das diferentes economias.
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Não se pode forçar a economia a ser aquilo que queremos muito que ela seja. V.exa. tem boas intenções e acha que se os empresarios tiverem uma moeda forte, mais forte do que a pulsação, força-los-á a reconverter a gestão fomentando empresas de VALOR acrecsentado.
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Compreendo a ideia e partilho-a acredite, no entanto é uma visão redutora, o sucesso de um país não é só o sucesso individual de uma ou outra empresa, ou o mérito da gestão de uma ou de outra… isso é independente da moeda. A criação de VALOR é fruto do engenho dos empresarios.
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O país precisa de emprego de massas, já hoje, amanha é tarde, porque as pessoas precisam de comer hoje, e esse está nas industria de trabalho intensivo. Quem diz industrias diz agricultura ou pescas ou outra coisa qualquer. O emprego é fundamental. Ora, essas industrias competem em mercados do preço e o Euro não está a judar NADA, pelo contrario, foi desde a introdução do Euro que essas industrias do emprego desaparceram. A esperança para este desemprego, a continuar no EURO, está na eventualiadade de se conseguir captar muito investimento estrangeiro que, de alguma forma, consiga absorver parte do desemprego. Nada disto invalidade a orientação no futuro para outra mentalidade empresarial assente na criação de valor.
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Não é possivel a Portugal, por muito sonhos que tenhamos, competir em largo espectro com os alemães. É uma questão cultural. Nunca será tão competitivo como eles. Os alemães vivem numa disciplina fantástica, vivem para o trabalho; nos PiGS isso é lirismo. Talvez seja o clima, não sei, ou o arroz de cabidela ou até, quem sabe, as papas de sarrabulho, o que sei é que temos outros valores e outra cultura completamente incompativel com a disciplina alemã. Há excepções, obviamente, mas não é de excepções que vive um país.
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O que eu defendo é simples. A economia de um país não se constroi por decreto. Não se diz «agora façam-se empresa que acrescentem VALOR»… não, isso são coisas que levam o seu tempo e que tem a ver com muitas coisas, desde a educação, formação etc etc.
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Rb
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MerKel explicou bem nas ‘entrelinhas’ o ‘milagre da multiplicação dos pães’ dos espertalhões GANHADORES na negociata chico-esperta
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‘Europa sem fronteiras, sem barreiras alfandegárias, com directivas politicas UE e com moeda unica’.
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Disse ela fugindo-lhe a boca para a verdade:
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“2/3 das EXPORTAÇÕES da Alemanha são para a União Europeia”.
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E os otários PERDEDORES, os ‘europeístas’ nos quais me incluo (Grecia, Portgual, Irlanda, Espanha, Italia, Belgica) a SONHAREM que ela diria
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“2/3 das VENDAS DA ALEMANHA são para o MRCADO INTERNO da União Europeia’
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O Euro tem de continuar no interesse vital de todos, Ganhadores e Perdedores. Não há outra alternativa para todos.
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A União Europeia é que tem de levar MUITO RAPIDAMENTE uma grande volta.
Para a Europa não acabar colectivamente como no fim da experiência pangermanista da 2ª Guerra Mundial: o preço dum pão era um carrinho de mão cheio de papel moeda.
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Pois é.
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Vamos lá começar a descascar esta coisa.
Comecemos com os numeros em termos globais contra fantasias e teorias académicas (com quadro total):
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-How About Europe Learning from Mississippi?
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1.The European Union as a group ($32,700 GDP (PPP) per capita in 2010) ranks below America’s poorest state, Mississippi ($32,764).
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2. Even relatively wealthy (by European standards) Switzerland would rank #32 as a U.S. state, behind Georgia. The countries of Belgium and Germany would rank even lower at #46 and #47, and the U.K., Finland, and France would be close to the bottom of American states, below #48 South Carolina.
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3. Spain, Italy, Greece and Portugal all rank below America’s poorest state (Mississippi) for GDP per capita.
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http://mjperry.blogspot.com/2011/06/americas-economic-success-vs-europe.html
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Continuemos ‘Não é a Falência do Capitalismo. É a do Sistema Fiduciàrio Internacional. O que é bem diferente’:
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-Indeed, much of our debt is due to the wars in Iraq, Afghanistan, Libya and elsewhere.
Chinese Rating Agency Says “The US Has Already Defaulted” … German Rating Agency Downgrades U.S. Debt
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Now, Greece, Portugal, Spain and many other European countries – as well as the U.S. and Japan – are facing serious debt crises. We are no longer wealthy enough to keep bailing out the bloated banks. See this, this, this, this, this and this.
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The Bank for International Settlements (BIS) is often called the “central banks’ central bank”, as it coordinates transactions between central banks.
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The scope and magnitude of the bank rescue packages also meant that significant risks had been transferred onto government balance sheets. This was particularly apparent in the market for CDS referencing sovereigns involved either in large individual bank rescues or in broad-based support packages for the financial sector, including the United States. While such CDS were thinly traded prior to the announced rescue packages, spreads widened suddenly on increased demand for credit protection, while corresponding financial sector spreads tightened.
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In other words, by assuming huge portions of the risk from banks trading in toxic derivatives, and by spending trillions that they don’t have, Gouvernments have put their countries at risk from default.
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A study of 124 banking crises by the International Monetary Fund found that propping banks which are only pretending to be solvent hurts the economy:
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Existing empirical research has shown that providing assistance to banks and their borrowers can be counterproductive, resulting in increased losses to banks, which often abuse forbearance to take unproductive risks at government expense. The typical result of forbearance is a deeper hole in the net worth of banks, crippling tax burdens to finance bank bailouts, and even more severe credit supply contraction and economic decline than would have occurred in the absence of forbearance.
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Cross-country analysis to date also shows that accommodative policy measures (such as substantial liquidity support, explicit government guarantee on financial institutions’ liabilities and forbearance from prudential regulations) tend to be fiscally costly and that these particular policies do not necessarily accelerate the speed of economic recovery.
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All too often, central banks privilege stability over cost in the heat of the containment phase: if so, they may too liberally extend loans to an illiquid bank which is almost certain to prove insolvent anyway. Also, closure of a nonviable bank is often delayed for too long, even when there are clear signs of insolvency (Lindgren, 2003). Since bank closures face many obstacles, there is a tendency to rely instead on blanket government guarantees which, if the government’s fiscal and political position makes them credible, can work albeit at the cost of placing the burden on the budget, typically squeezing future provision of needed public services.
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http://www.washingtonsblog.com/2011/06/chinese-rating-agency-says-us-has.html
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prossigamos com outra das facetas dos ‘Catastrofistas’ ao estilo ‘Apré moi le deluge’ :
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Fear of Terror Makes People Stupid
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You are 17,600 times more likely to die from heart disease than from a terrorist attack
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You are 1048 times more likely to die from a car accident than from a terrorist attack
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You are 8 times more likely to die from accidental electrocution than from a terrorist attack
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etc
http://www.washingtonsblog.com/2011/06/fear-of-terror-makes-people-stupid.html
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Catastrofistas, aprendizes de feiticeiros e imitadores anquilosados de:
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“This and no other is the root from which a tyrant springs; when he first appears he is a protector.”
– Plato
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“If Tyranny and Oppression come to this land, it will be in the guise of fighting a foreign enemy.”
– U.S. President James Madison
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“Terrorism is the best political weapon for nothing drives people harder than a fear of sudden death”.
– Adolph Hitler
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“Why of course the people don’t want war … But after all it is the leaders of the country who determine the policy, and it is always a simple matter to drag the people along, whether it is a democracy, or a fascist dictatorship, or a parliament, or a communist dictatorship … Voice or no voice, the people can always be brought to the bidding of the leaders. That is easy. All you have to do is to tell them they are being attacked, and denounce the pacifists for lack of patriotism and exposing the country to danger. It works the same in any country.”
– Hermann Goering, Nazi leader.
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“The easiest way to gain control of a population is to carry out acts of terror. [The public] will clamor for such laws if their personal security is threatened”.
– Josef Stalin
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e continuando:
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-Memento Mori!
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“Epic disaster” in China
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The news is out that hedge fund giant John Paulson has “taken a bath” in shares of Chinese über-fraud Sino-Forest ($SNOFF). Estimates put his loss for investors in his fund at $720 million. Even for a $37 billion manager this is an epic disaster, the fund in question is said to have lost 13% just in the last month
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http://www.thereformedbroker.com/2011/06/21/memento-mori/
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O pânico, o resultado final ‘boomerang’ que se volta contra quem engendrou esta trapalhada toda.
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-A Lesson from the Gold Standard
Sir Isaac Newton invented the Gold Standard circa 1700. The Gold Standard undoubtedly ranks as one of his greatest achievements given that it became the backbone of the British Empire.
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The pound was “as good as gold”, as the saying went, and the pound banknote was accepted around the globe as a substitute for gold itself – but not always. The paper-pound was willingly accepted until there was a banking or financial crisis, which meant the quality of the currency and the reliability of banks became questioned.
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At those moments – which occurred with surprising frequency – there was a rush to gold because of its safe haven attributes. Gold is a tangible asset, and with tangible assets one does not have any risk of default. The value of a tangible asset is not dependent upon a bank or government promise.
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The clamor for physical metal will continue until debt is brought under control, and it is here where the Gold Standard is sorely missed. It no longer imposes an essential discipline on bankers who don’t know when to stop lending and politicians who don’t know when to stop spending.
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http://resourceinvestor.com/News/2011/6/Pages/A-Lesson-from-the-Gold-Standard.aspx
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Caro Riciardi,
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Excelente comentário , especialmente :
” O euro é uma construção tipicamente SOCIALISTA, do tipo de construtivismo social, construido de cima para baixo, sem ter em conta o pulsar das diferentes economias.”
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Este EURO é a constatação de uma certa convergência que tem existido entre uma certa ideologia “socialista iluminista” e uma certa ideologia “neoliberal austeritária”.
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Ambas têm como origem uma interpretação errada em como funciona a economia e em como manter um eficaz Estado Social.
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Não faz mal continuar a recordar que a Dinamarca, a Suécia e o R.U. não pertencem a este EURO exótico.
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Prosseguindo o atrás ‘em inglês’ que a elite sa não for em Inglês não bate a pala (não faz a continência)
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polémicamente sou amigo dos alemães embora nãoo ‘chupista dos alemães’. Mas há ali qualquer coisa que falha. Nem sei se promovido pelos próprios anti-alemães apesar da fama que os serviços de …… serem os melhores do mundo.
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Quando a Alemanha souber escolher ‘quem’ para se conseguir posicionar CERTO para sermos Europa no Mundo ninguém parará a Europa. Não é a Alemanha. É um porta-aviões muito maior que se chama ‘EUROPA’. Não é uma Europa tecno-maoista, tecno-politica, lobby-politica. É estadisto-politica. E aqui entram aliados OCIDENTAIS que a fantasia tem rejeitado a favor do xino-imperal-colonialismo.
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Mas por agora só tiros de polvora seca.
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Mas isto a escala da nossa ‘careta a olhar o atlantico’ são tremoços. Tão pequenos que somos e logo nos estupidamente colocámos ‘bodes-expiatóarios’ desta dimensão tão grande à nossa escala micro-mundial.
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Releiam lá o que tenho escrito e abram os olhos.
Para mim ‘self made man’ exactamente o que isso significa. Nem cobro nem um tostão nem quero nehuma cargo nem uma medalha. Posso ajudar a fazer ouro de pedras. O resto nõ me interessa. E é exactamente assim. Por isso um osso muito duro de roer. Não é auto-propaganda. É assim. Certo como um ‘matromano’ ou se preferirem um ‘omega’.
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(cont)
Embora eu defenda o Liberalismo Avançado (=Libertação dos Empregados e Empregadores da ditadura das governanças academizadas) com Direitos Civilizacionais Irreversiveies e Irrevogaveis na Universalidade Igualitária da Saúde, Eduicação, Idade de Reforma e Pensão de Velhice antes dos 60 anos independentemente dos descontos pois também pagaram com Impostos quando a S Social/ADSE etc não tinham dinheiro proprio para cumprir o seu Contrato Social.
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Prejudicados, à beira da inviabilização, pelo oportunismo e chico-espertice do que se identifica popularmente por ‘Capitalismo Selvagem’ que se apoderou no nome que também inventaram de ‘Estado Social’
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E é facilmente possivel.
Mera questão de vontades politicas pessoais de querer ou proibir. Birras, ‘experiência & prudência &bom-senso & teorias”, ou manhosices académicas ‘elito-tugas’, que depois dão Broncas Monumentais como surge no caso actual de Portugal. Mas ninguém aparece ……..
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Resolver isto não provoca enhuma dificuldade ou obstaculo ao Capitalismo. Antes pelo contrário.
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O que eu acho engraçado é que, num blogue que tanto exalta as virtudes do mercado como mecanismo de coordenação, se considere que uma autoridade central (ou quem sabe o João Miranda) está em condições de saber melhor do que o mercado qual o preço de equilíbrio. Não é por mais nada – só mesmo para registar a consistência.
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Há já quem vaticine a inevitabilidade da nossa saida do euro . Diz-se que é uma questão de tempo … E o nosso inevitavel incumprimento desta divida criminosa que corresponde já a 250 % do PIB (vulgo rendimento nacional) , é uma verdade de La Palisse . Retiramos de um estudo do vosso Ministro da Economia e Emprego :
Crescimento do Rendimento Disponível per capita em Portugal versus Europa:
1929-1938 Portugal 1,28% Europa 1,16%
1938-1950 Portugal 1,56% Europa 1,00%
1950-1973 Portugal 5,47% Europa 3,55%
E no pós 25 de Abril , Portugal nunca terminou um ano com superavit e não é
agora que o terá com uma população envelhecida … Assim , a ora necessária austeridade (com evidente recessão…) e o honesto cumprimento da nossa divida
(com o necessário crescimento económico…) , são incompativeis … Portugal , de facto , com elevados deficites e endividamento , não tem condições para se aguentar no euro a não ser , se possível , à custa de elevado desemprego e doloroso subdesenvolvimento económico.Entretanto haverá uma implosão social ? Ou regressar ao escudo ? Com uma desvalorização real em relação ao euro , com maior inflação e maior crescimento económico . Em contrapartida , fuga de capitais , pelo incumprimento e aumento dos custos de produção importados . E os portugueses que trabalharam sacrificados pelos que não trabalharam … E será muito mais dificil com os governantes que temos .
Portugal , Irlanda e Grecia (onde apesar dos boatos a situação é menos grave do que em Portugal que já vendeu as “joias da coroa” …) , não podem sair do euro . Seguir-se-ia a Espanha e a Itália . Mais de metade do saldo do FEEF (Fundo
Europeu de Estabilidade Financeira) já foi absorvido por Portugal e pela Grecia e já não há dinheiro para a Espanha e Italia . Avizinha-se um colapso financeiro mundial ? A Alemanha e a França são os principais interessados em que isto não aconteça . Mas os Países do Norte estão fartos de alimentar os Países do Sul que passam o tempo nos “banhos de mar” …
Mas os desequilibrios orçamentais não podem ser corrigidos dentro do Euro e o euro não sobrevive com estes desequilibrios !… a menos que a Alemanha e a França perpetuamente injetem dinheiro nos países endividados …
Assim , perspectivas de perda de soberania . Um controlo supranacional dos deficites e do endividamento . Mas tudo será mais dificil com os politicos que temos e não existir um amplo sector privado dinâmico que permita absorver a imensidão (50% ?) dos que hoje vivem à sombra deste Estado falido e sem vergonha .
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