uma boa lição
A derrota de Fernando Nobre deixou claro que a coligação PSD-CDS não é ainda um projecto político consolidado, mas que tem de o ser se os dois partidos quiserem manter o governo durante os próximos quatro anos. Para aguentar o que aí vem e aplicar as medidas necessárias à execução do plano de empréstimo do FMI, não basta uma aliança parlamentar e a repartição de ministérios e secretarias de estado. O governo e a coligação terão de fundar-se sobre uma plena sintonia de propósitos, de objectivos e de métodos entre os dois líderes e os respectivos directórios partidários, o que visivelmente ainda não sucede. É certo que Nobre não fora candidato da coligação, mas apenas de um dos seus dois partidos, e que o outro cedo adiantou que o não apoiaria. Na aparência cada qual cumpriu o que prometera aos seus eleitores. Mas não nascerá um projecto político sólido a partir de mais desentendimentos e equívocos deste género. O caso Nobre foi assim uma lição e poderá vir a ter, quando tudo passar, resultados positivos. É uma lição para Passos, que tem de compreender que não foi eleito para governar sózinho, e para Portas, que será fatalmente obrigado a ter em conta o desgaste que terá com mais gestos iguais a este. Nesta altura do campeonato do que o País necessita é de um projecto político comum e muito sólido, e não de dois partidos a atrapalharem-se reciprocamente. Está mais do que chegada a hora disso acontecer.

Coitado do sr. dr… 😦
Isto abaixo é sópara rir…
“Assunto: Carte a Segoléne Royale
Cher madame
Je vus ecri en françois técnique pour demander de me trouver une place pour aprendre filosofie à Paris. J`ai decidé de vous contacter pour obtenir um petit avantage comme on fais en bons socialistes, meme si vous etes royale et moi republican (ah ah ah).
Je vais etre um grande tromphe pour votre academie, car je m`apele Socrates et je serais une grande inspiration pour professeurs et eleves même si je suis en plein moyen age et je n`ai toujours pas bu la cicute (ah ah ah).
Vous pourrez peut-etre demander au recteur de me arranger un curriculum moins chargé. Je ne necessite pas de aprendre Filosofie Antigue, a cause de mon nom.
Je ne necessite aussi de aprendre Filosofie du Conheciment, car je connais tout le monde.
Je ne necessite non plus de aprendre Cience politique, car jai eté premier ministre du Portugal et jai toute la cience politique quil faut. Et je ne necessite aussi de savoir Etique car personne connait mieux la Etique que ce que la fuit tous les jours. Et comme la Logique est une batate (ah ah ah), je ne necessite de l`etudier aussi. Donc je crois pouvoir faire la licenciature en un an, ce que sera bien plus que le temps de me faire ingenieur.
Comme vous aurez des elections en bréve je pourrais aussi vous aider, car je sai tout de machines et propagande, et vous non. Je le ferais bien plus entusiastement si vous me trouvez un apartement au XVI que je ne sais pas ce que c`est exactement, mais Maria me dit que ça irai bien avec moi.
Je vous abrace cordialement.”
José
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Nobre devia demitir-se e Portas não traiu:
http://supraciliar.blogspot.com/2011/06/duplicidade-traicao-e-demissao-de.html
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portas deixou claro que só deixará passar na AR aquilo que quiser.
o importante é o cds e não o país
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A derrota não é de Fernando Nobre que aceitou um convite.
A derrota é de quem o convidou.
Foi uma derrota política
e Nobre não é político.
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Nobre vem à política tentar sacar algum para a sua dama, a AMI.
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Uma derrota bem cedo pode ser muito útil. Mostra como é difícil um percurso totalmente triunfante.
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Portas fará sempre como na fábula do escorpião, está-lhe no sangue.
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O Spin deu meia volta…
.
Já entrámos no mundo orwelliano: O “desgaste” do “excelente resultado”.
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isto vai se lindo:
de derrota em derrota até à victória final!
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Fernando Nobre não perdeu nada.
A derrota é de Passos Coelho e duma forma mais abrangente da coligação.
Esta coligação não tem estaleca nem pernas para andar.
Fernando Nobre fez mal em envolver-se com estes gangs e deliquentes politicos.
Nunca votei Fernando Nobre, mas não há dúvidas que ele está acima desta miséria politica e não precisa da caução dum parlamento que, segundo, o Dr. Paulo Morais, tem sido o «centro difusor» da corrupção.
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“se os dois partidos quiserem manter o governo durante os próximos quatro anos”
O governo vai manter-se enquanto o Paulo Portas achar que lhe convém.
Depois tira-lhe o tapete e põe o rabo de fora.
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Não vão atrapalhar-se. E penso, até, que houve jogada de bastidores, porque toda a gente sabia que Nobre não seria eleito. E como ele não foi capaz de desistir antes teve de assistir àquele espectáculo deplorável, por sua culpa. O resto já estava previamente concertado.
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