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Descer os salários reais

20 Julho, 2011

Quem defende:

1. Saída do euro

2. Euro fraco (por criação de eurobonds ou outro processo de federalização da dívida)

3. Reestruturação da dívida

está na prática a defender a descida dos salários reais.

26 comentários leave one →
  1. JEM's avatar
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    20 Julho, 2011 13:43

    Qual é a solução que o João Miranda preconiza que a Europa / Alemanha deverão seguir para resolver este problema, partindo do princípio que os devedores (grécia, portugal, irlanda, etc) não conseguirão pagar as suas dívidas?

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  2. Carlos Duarte's avatar
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    20 Julho, 2011 13:48

    Caro JM,

    A 3) não é evidente. Se Portugal reestruturar a dívida, como é que isso afecta os salários?

    Quanto às outras duas, a ideia é exactamente essa. A diferença está em que, por um lado, as pessoas não notam directamente (notarão pela subida dos preços), pelo que psicologicamente tem um impacto menor; por outro lado, o efeito sobre a inflação não ocorre de imediato, mas de forma faseada (e em certos casos, como em rendas / hipotecas, nem sequer tem qualquer efeito!).

    Vc. deveria saber que para se cozer uma lagosta, põe-se a mesma em água fria e aquece-se devagar. Quando esta dá por ela, está morta e cozida. Se tentar por a lagosta em água a ferver, ela salta de lá para fora.

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  3. ruy's avatar
    20 Julho, 2011 13:51

    A Dinamarca, a Suécia e o Reino Unido, por exemplo, integram a União Europeia, mas não fazem parte da união monetária. Não há nenhuma razão para que o projecto europeu não prossiga e que a UE não prospere sem o euro.
    E há boas razões para esperar que seja isso que aconteça. O problema é que a união monetária, ao contrário da própria UE, é um ambíguo projecto de direita. Se isto não era claro no início, tornou-se agora completamente evidente, numa altura em que as economias mais fracas da zona euro estão sendo sujeitadas a punições que antes estavam apenas reservadas para os países de baixo – e médio – rendimento, apanhados nas garras do FMI (Fundo Monetário Internacional) e dos líderes do G7. Em vez de tentarem sair da recessão através de estímulos fiscal ou/e monetário, como fez a maior parte dos governos do mundo em 2009, estes países estão sendo obrigados a fazer exactamente o contrário, com enormes custos sociais.
    Às feridas juntam-se os insultos: as privatizações na Grécia ou “a reforma do mercado de trabalho” na Espanha; os efeitos regressivos das medidas tomadas na distribuição de renda e riqueza; e um Estado Previdência que encolhe e enfraquece, enquanto os bancos são resgatados com o dinheiro dos contribuintes – tudo isto indicia claramente uma agenda de direita das autoridades europeias, tal como a sua tentativa de tirarem partido da crise para introduzirem mudanças políticas de direita
    Mais do que uma união económica ou social a União Europeia é hoje uma união financeira. E, neste sentido, o default financeiro da Grécia tornar-se-ia mais perigoso para esta União Europeia financeira que o seu “default” social e económico.
    Neste mundo neoliberal o mundo financeiro não existe para servir as nações, os povos, os cidadãos, mas ao contrário, são os povos que existem para servir o mundo financeiro. Neste mundo neoliberal, 80% da população cada vez mais pobre e sacrificada deve servir os restantes 20% cada vez mais ricos e folgados. Nestas “democracias” neoliberais, os sacrificados, a esmagadora maioria da população, deve servir os ricos como do interesse nacional se tratasse. É pelo menos isso que eles fazem crer como não podia deixar de ser. Com os poderosos meios de comunicação social ao seu serviço.

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  4. certo's avatar
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    20 Julho, 2011 14:14

    Reestruturar, for me, era tornar atrás, dar um valente piparote no Cavaco, no Guterres e no Sócrates, que o andaram a desbaratar, à toa, e recomeçar tudo, com regras, com honestidade e juízo, e em lugar desses pôr-se lá a dona de casa que sabe que o montante de que dispõe tem por força de chegar, sem fantasias nem vaidade de irresponavelmente gastar, gastar e gastar.

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  5. Miguel Madeira's avatar
    20 Julho, 2011 14:46

    Porquê o 3?

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  6. PMP's avatar
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    20 Julho, 2011 14:48

    Ao desvalorizar a moeda quer os rendimentos quer as dividas são desvalorizadas.

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  7. Pedro Barros's avatar
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    20 Julho, 2011 15:08

    … descer os salários a todos por igual, o que é deveras injusto. O sector privado há muito que se tem mais ou menos adaptado às condições do mercado, enquanto que o sector público…

    Exe: em média um engenheiro recém licenciado ganha aproximadamente o mesmo, ou até menos, do que há dez anos…

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  8. Outside's avatar
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    20 Julho, 2011 15:19

    “… descer os salários a todos por igual, o que é deveras injusto. O sector privado há muito que se tem mais ou menos adaptado às condições do mercado, enquanto que o sector público…
    Exe: em média um engenheiro recém licenciado ganha aproximadamente o mesmo, ou até menos, do que há dez anos…”
    Lamento dizer-lhe mas no que respeita a técnicos superiores (ex:eng conforme referiu) isto é uma inverdade, sem qualquer realidade nesse baliza de dez anos.

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  9. Outside's avatar
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    20 Julho, 2011 15:20

    …e com saìda ou sem saìda do euro JM defende a descida dos salários reais nest pas ?

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  10. JCA's avatar
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    20 Julho, 2011 15:26

    .
    Isto é preciso boa disposição,
    .
    1ª parte:
    ‘nós até vamos fazer mais do que a troika exige’ diz a fome à vontade de comer. E perguntam eles: mas afinal podem fazer mais do que o que acordaram ? Então enganaram-nos, temos de cair em cima deles; afinal até podem mais do que diziam.
    .
    2ª parte:
    “já temos dinheiro, já arranjámos dinheiro”.
    Só não explicam que não resolvem nada. Mais ou menos assim: “Somos os maiores, já temos aqui o dinheiro. Então e os mil milhões emprestados quando é que vêm ?” dizem aos mercados. Eles perguntam: “e como é que o produziram esse dinheiro que arranjaram? “. Bom, bem, bim, engasgam-se os respondentes: “Sacámos da carteira dos gajos como de costume. Quanto a pôr isto a produzir depois ver-se-á. É muito complexo, complicadissimo. Ainda vamos pensar”. Perguntam: “é que é preciso pagar as novas mais dividas e os novos mais juros. Durante quanto tempo é que vão pensar como produzirão esse novo dinheiro necessário ?”. Resposta: “Isso é imprevisivel como a metereologia, não sabemos, ainda temos que estudar”. Mas durante quanto tempo ? Respondem o mesmo, o disco riscou-se, repete sempre o mesmo.
    .
    Pois é, nota do resto das agencias de rating baixa, ou pior baixa mais, que a da maldita Moody’s. Eles é que têm o cacau !!! Pois é.
    .
    Naturalmente que este escrito é ficção literária. Não corresponde a verdade nenhuma.
    .

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  11. João Lisboa's avatar
    20 Julho, 2011 15:30

    Claro que há detalhes adicionais que tendem a complicar tudo (e todos os dias se descobrirá mais um):
    http://lishbuna.blogspot.com/2011/07/podera-parecer-uma-perplexidade.html

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  12. trill's avatar
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    20 Julho, 2011 15:45

    e sobre o “poder local” lá iremos, na ocasião apropriada, porque este caso é bem conhecido do Presidente da Câmara da localidade, que nada fez e nada faz sobre o assunto. Deve ter andado muito ocupado com projectos imobiliários…
    http://psicanalises.blogspot.com/2011_07_01_archive.html#3534402358342197999

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  13. Arlindo da Costa's avatar
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    20 Julho, 2011 16:07

    Acho bem.
    Espero que os autores do post sejam os primeiros a ser contemplados.
    Sem esquecer o Sr. Deputado da Nação, que com 1.000, oo euros certamente lhe servirá para os dispêndios mais necessários.

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  14. Pi-Erre's avatar
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    20 Julho, 2011 16:14

    Parlamento vai ser sede de Grupo Excursionista.

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  15. trill's avatar
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    20 Julho, 2011 16:35

    ” 3) não é evidente. ”

    Não é evidente?!

    Se Portugal reestruturar a dívida com o escudo o escudo valerá lixo, como Portugal importa quase tudo o que consome os preços dos bens subirão de acordo com a desvalorização do escudo, que será brutal.

    Dentro do Euro não haverá reestruturação da dívida. Se houver o Euro baixará. Como os salários dos países exportadores aumentarão, sob pressão dos sindicatos, para compensar a desvalorização do Euro, os portugueses pagarão mais caros os bens importados de acordo com a desvalorização do Euro. Escusado será dizer que não haverão quaisquer aumentos de salários em Portugal, em caso de forte desvalorização do Euro.

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  16. Carlos Duarte's avatar
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    20 Julho, 2011 17:08

    Caro Trill,
    1, 2 e 3 são opções, não um lista de consequências. Se Portugal se mantiver no Euro e não cumprir com a dívida, não tem (em teoria) grande impacto no valor real do Euro. Acaba por ter impacto por causa do mercado secundário da dívida.

    O PIB da zona euro (2010) foi de 9.176 mil milhões de Euros, os empréstimos que Portugal tinha contraído nessa altura eram de 21 mil milhões de Euros (0,22% do PIB da zona Euro) para um total de empréstimos na zona euro de 1.441 mil milhões de Euros (ou seja, os empréstimos contraídos por Portugal correspondem a 1,46% de todos os empréstimos da zona Euro).

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  17. Trinta e três's avatar
    20 Julho, 2011 18:31

    De acordo quanto às duas primeiras (a terceira não faz qualquer sentido e é bom que comecem a pensar nisso). O problema é que, os que defendem a manutenção, com a Europa que temos, conseguem precisamente o mesmo: degradação das condições de vida dos cidadãos.

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  18. lucklucky's avatar
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    20 Julho, 2011 19:20

    Trinta e Três, se 20% do que os Estado gasta por ano era pedido emprestado , logo quando acaba a riqueza artificial provocada pelo crédito dá menos riqueza=degradação das condições de vida dos cidadãos.
    .
    O João Miranda ainda esqueceu-se de dizer que não é só a descida dos salários reais, a desvalorização é também a destruição de parte das poupanças das pessoas, especialmente as mais vulneráveis.

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  19. silva's avatar
    20 Julho, 2011 20:04

    Um dos autores do estudo sobre oportunidades de corrupção encomendado pela troika considera que a Assembleia da República não tem idoneidade para fiscalizar a execução das reformas de ajuda externa e sugere a contratação de um equipa internacional.

    Em declarações ao DN, Paulo Morais justifica a acusação com os conflitos de interesses por parte dos deputados que acumulam funções no Parlamento “com lugares de administração ou consultoria de empresas que têm negócios com o Estado”.

    O relatório da organização Transparência e Integridade (TI), a que o DN teve acesso, aponta para a renegociação das Parcerias Público-Privadas, o pacote de privatizações e a reestruturação das Forças Armadas como oportunidades para actos de corrupção.

    A DGERT tem por missão apoiar a concepção das políticas relativas ao emprego e formação profissional e às relações profissionais, incluindo as condições de trabalho e de segurança saúde e bem-estar no trabalho, cabendo-lhe ainda o acompanhamento e fomento da contratação colectiva e da prevenção de conflitos colectivos de trabalho e promover a acreditação das entidades formadoras.
    Tudo uma grande mentira, as provas são dadas com o despedimento colectivo de 112 pessoas do CASINO ESTORIL
    “Para Os Trabalhadores da empresa casino estoril no final se fará justiça, reconhecendo a insustentabilidade de um despedimento Colectivo oportunista promovido por uma empresa que, para além do incumprimento de diversas disposições legais, apresenta elevados lucros e que declara querer substituir os trabalhadores que despede por outros contratados em regime de outsoursing”.

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  20. JCA's avatar
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    20 Julho, 2011 22:52

    .
    Tese + Antitese = Sintese.
    .
    Uns ‘tesam’, os outros ‘anti-tesam’:
    .
    “Clearly there is a lot more to the Murdoch scandal than we have been told.

    You don’t shutter a 167-year-old newspaper, the largest English-language weekly in the world, just because some reporters were overzealous in their quest for news.

    If the newspaper had only hacked the phones of Milly Dowler and the 9-11 victims’ families, I doubt we would be hearing about this.

    The newspaper hacked the phones, computers, bank accounts, phone and medical records of leading members of …………, Governors of the Bank of England, the royal family, and politicians and their wives such as Tony Blair, Gordon Brown, Jack Straw, Peter Mandelson and Alastair Campbell.

    My hunch is that, with police collaboration, Murdoch and his newspaper ran an intelligence gathering operation designed to blackmail …………….. and ensure they tow the line.

    The hacking has been common knowledge for more than a dozen years, when The Guardian exposed it in 1999. Remember when Prince Charles was recorded in 1989 saying he envied Camilla’s tampon? Nothing was done because this was the way power was organized.

    In 2003, News of the World Editor Rebekah Brooks admitted to a parliamentary committee that they had paid police for information and intended to continue. This has been public knowledge for some time!

    But the times are changing. Something went wrong. Perhaps Murdoch and his cohorts overstepped their bounds. Perhaps they started to monitor the wrong people. Perhaps they got too big for their britches.

    I don’t know the reason but the time had come to take Murdoch down and ……………

    These are dangerous times for ………….. No one is safe from swift demotion: Dominique Strauss-Khan, Muammar Gaddafi, Hosni Mubarak, and now even Rupert Murdoch.”
    .
    Comunicacionalmente cá pelo burgo e aos megafones de srviço: é melhor ‘wait and see’. Por enquanto nem uma meia duzia por cá sabem desta poda. E estão longe da CS. Pela minha parte, assunto encerrado.
    .

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  21. Buiça's avatar
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    20 Julho, 2011 23:01

    As dívidas existem, foram contraídas e são em euros. 1 e 3 são defaults. Deixamos de ter acesso a qualquer tipo de financiamento externo que não seja caridade. Tivemos mais de 20 anos com fundos grátis ou a custo baixo para, sem fronteiras, nos colocarmos em condições de competir com alemães e suecos. Como se fossemos holandeses, ali ao lado, ou um estado alemão mais pobre. Tivemos acesso a tudo, temos casas, carros e iPods como qualquer alemão, mas para ter isso tudo pedimos demasiado dinheiro emprestado e agora devemos muito mais do que conseguimos pagar. Fomos maus gestores. Falhámos. Se fossemos uma empresa abriríamos falência, ou éramos comprados por tuta e meia e mandados para a China.
    Corrigir o trajecto só com muitos anos de austeridade. Os Eurobonds só podem adiar o prazo de pagamento, a austeridade é inescapável e se não queremos desemprego assustador, o principal ajustamento vai ter que ser na maior despesa de todas, os salários. Numa economia de mercado a oferta de trabalho é feita pelos cidadãos e quando não há trabalho ou dinheiro para o pagar, o preço tem de se ajustar. Se não se ajusta, cai tudo e além do emprego desaparece também o empregador. Isto pode ser feito com o euro a valer quanto quiserem. Poupam-se inacreditáveis milhões em pouco tempo e de forma duradoura, evitando-se gastar o mesmo ou mais quando já tudo estiver falido e desempregado. Pensem nisso.
    abcs

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  22. Cfe's avatar
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    21 Julho, 2011 01:37

    Errado, meu caro, muito errado pois os salários reais já há muito cairam.
    .
    Haveria é uma adequação aos verdadeiros salários reais pois os atuais vencimentos portugueses estão inflados por dinheiros que não nos pertencem: vem de fonte alheia onde estão a fechar a bica.
    .
    E não só os salários mas todo tipo de rendimento: haveria, melhor dizendo… haverá um corte abrupto com o atual “modus operandi” da sociedade portuguesa que está habituada a viver muito acima das reais possibilidades e importa meio circulante sem criar meios para suportar esses custos.
    .
    Faltou dizer que a maior parte dos salários reais que valem a pena em Portugal são de pessoas que trabalham em áreas muito pouco produtivas economicamente. Se querem estudar ornintologia, o acasalamento dos morcegos ou a fenomenologia de Husserl que vão para a horta colher os vegetais da sopa porque as gentes que gostam de produzir estão a deixar Portugal.

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  23. Arlindo da Costa's avatar
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    21 Julho, 2011 01:58

    Não falta muito para que este «novo» governo decrete o instituto jurídico da escravatura , tendo o dono do escravo (trabalhador, inclusivé sexual…) direito a indemnização, caso este fuja.

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  24. Anti-Socialista's avatar
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    21 Julho, 2011 10:50

    «Tivemos acesso a tudo, temos casas, carros e iPods como qualquer alemão»

    Será? Consta que só 40% dos alemães vivem em casa própria. Em Portugal, quase 80% da população tem casa. Para além disso, pelo que vi na Alemanha, pelo menos nos jovens universitários, quase ninguém com menos de 25 anos tem carro, vestem-se de forma mais modesta que os portugueses e não andam com iPhones.

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  25. Anti-Socialista's avatar
    Anti-Socialista permalink
    21 Julho, 2011 11:02

    Os alemães são muito, muito mais poupados que os portugueses, os espanhóis ou os italianos. Por vezes até caem no exagero! Nós vivemos sim como imaginamos que se vive na Europa rica. Mas a maioria da população portuguesa recebe salários que nem as sopeiras alemãs recebem. Mesmo um médico ou um professor, cada vez mais, aufere menos em Portugal, a não ser que faça horas extra num consultório próprio ou a dar explicações. Depois por outro lado temos preços iguais ou superiores. Por exemplo, uma renda, em média, é mais alta em Lisboa que em Berlim. Os carros, os electrodomésticos ou as roupas têm os mesmos preços ou têm preços mais baixos. O nosso problema é cultural, é da sociedade portuguesa. Agora o Estado é que não pode continuar a sustentar fidalgos ociosos e sem dinheiro.

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  26. silva's avatar
    30 Julho, 2011 10:31

    O que se está a passar em Portugalvai ter consequencias futuras .
    1. Contrato único
    2. Banalizar o trabalho temporário
    3. Perseguir os desempregados
    4. Legalizar os falsos recibos verdes
    5. Reduzir a Taxa Social Única
    6. Amputar e privatizar a Segurança Social
    7. Imposto extraordinário sobre rendimentos
    8. Privatizar: vender sectores estratégicos a preços de Saldo
    9. Desvalorizar o trabalho
    10. Ampliar o prazo dos contratos a termo
    11. Tornar os despedimentos fáceis e baratos
    Vejamos respeitar o local de trabalho, mas fora dele começar a limpar os patrões e empresários.
    Que vantagens tem os empresários e os patrões em massacrar quem trabalha .
    Isto mais tarde ou mais cedo é o que vai acontecer. Andam a brincar com o fogo.

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