Estratégia orçamental – primeiras impressões
O documento (ainda sem a intervenção do Ministro das Finanças) está disponível aqui.
1. Parece que o Governo adoptou o acordo ortográfico. Mas página sim, página não, esquece-se (setor/sector, atual/actual ou ótica/óptica, p.e., são abundantemente usados, por vezes em parágrafos sucessivos).
2. O diagnóstico parece bem feito. O tratamento, nem tanto.
3. Sustentar a subida do IVA (ou, eufemisticamente, a “racionalização da estrutura de taxas do IVA”) para assegurar a neutralidade orçamental da descida da TSU está de acordo com a posição do PSD durante a campanha eleitoral. No entanto, “racionalizar já o IVA” e deixar para as calendas a descida progressiva da TSU não é uma boa medida, por duas razões. A primeira é que a descida gradual da TSU terá, certamente, menos efeitos positivos na competitividade e na criação líquida de emprego do que uma descida acentuada de uma só vez, como propunha a Troika. Por outro lado, o aumento prévio a racionalização prévia do IVA levará à acomodação da receita adicional imediata (se de facto a houver), obrigando a novo aumento nova racionalização se e quando a TSU baixar.
4. Algumas das medidas são contraditórias:
Na p. 52: “No IRC, a reforma terá como objetivos promover a internacionalização e aumentar a competitividade das empresas portuguesas.
Na p. 51: “em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) procede-se à eliminação de taxas reduzidas, à revogação de isenções subjetivas, à restrição de benefícios fiscais e ao agravamento temporário da tributação das empresas com lucros tributáveis mais elevados em sede de derrama estadual (taxa adicional de solidariedade);”

Com este «pugrama» Portugal baqueará definitivamente em 2014 e em 2015 sairá do Euro.
Escrevam isso nos vossos caderninhos, quando chegarmos a 2014 e 2015.
E depois digam que eu não avisei.
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Temos um abrantes do PSD por aqui. É a única conclusão a tirar destas primeiras impressões.
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Do lado da despesa ainda é muito superficial.
Querem criar um Conselho das Finanças Públicas. Porque não se isso significa dar mais poder (dinheiro não) ao Tribunal de Contas.
É bom terem falado do Sector Empresarial do Estado, das Administrações locais e do “Estado paralelo” (de terem tido em conta isso na despesa final) e de mostrar quais são os objectivos para eles e como os alcançar (bem que isso também é um pouco superficial).
Há coisas interessantes do lado da Educação, da Saúde e da Segurança Social (só que lá está… superficial visto que não é possível quantificar o que tal medida vai trazer).
Quanto aos impostos não digo nada, porque aqui já o foi dito e o será dito (mas mesmo assim preocupado porque mesmo que o esfoço seja “só” de um terço não estamos ao abrigo de más surpresas).
A ver vamos!
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Só faltava a inculturação do «acordo ortográfico» uma prioridade do anterior governo, a par com a falência do país.
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A Ignorância foi Oficializada, e deve ser seguida…
A Pobreza foi Oficializada, e deve ser seguida…por alguns…
Mas, se ontem conseguia visionar o texto, hoje, pedem-me uma senha (!?9…mas, mas, agora é secretoa a pesquisa e a divulgação da mesma?
O sinistro Big Brother a funcionar em pleno?
Tudo isto é SÓRDIDO!
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A Ignorância foi Oficializada, e deve ser seguida…
A Pobreza foi Oficializada, e deve ser seguida…por alguns…
Espero que haja resistência e desobediência civil a estas duas calamidades…
Mas, se ontem conseguia visionar o texto, hoje, pedem-me uma senha (!?)…mas, mas, agora é secreta a pesquisa e a divulgação da mesma?
O sinistro Big Brother a funcionar em pleno?
Tudo isto é SÓRDIDO!!!
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