Uma entrevista a ler
2 Setembro, 2011
«Estamos completamente encurralados pelo paradigma do 25 de Abril de 1974, que determina a nossa forma de falar, de ser entrevistado, de fazer declarações públicas. Quantas vezes tenho falado com políticos e com líderes que em privado afirmam uma coisa e em público outra. Acho isso extraordinário.» – Peter Villax numa entrevista ao I que vale a pena ser lida.
23 comentários
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essa do gostam de trabalhar pouco parece-se com a do alemão que disse nós aqui a esfolar e os gregos a beber Ouzo e a comerem souvlaki
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esse senhor tem razão em relação ao ex-pm josé mas isso já foi – a não ser q vocês o elejam pr! sria o cúmulo, seria o hilariante, seria o surreal-surreal, o ex-josé pm em pr.
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mas vamos lá pôr as coisas no sítio: se os autocarros da carris andam meia hora atrasados desconfio que o problema está na gestão da rede, não no motorista, que não creio ir beber Ouzo com os colegas entre as viagens…
O problema de portugal é um problema de administração, de gestão e de organização; os trabalhadores trabalham mais horas que os do país do sr em questão mas como o trabalho é mal planeado e mal gerido resulta em fraca produtividade. Vc sabem mto bem disto e n é lindo andarem a dar eco a teses qiue sabem ser falsas. psicanalises.blogspot
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E a partirem montras, a matarem pessoas nos protestos, a fazerem greves que obrigam os turistas a caminhar com as malitas para os aeroporto e hotéis… Enfim o alemão não disse nem metade da verdade
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o que é patético e revelador é terem sido estrangeiros a denunciar o ex-pm José pq os empresários portugueses, e os “grandes” administradores, esses, q agora não querem pagar mais impostos, andavam-lhe a lamber o cuzinho. Todos ou quase todos sem excepção.
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o que é patético e revelador é terem sido estrangeiros a denunciar o ex-pm José pq os empresários portugueses, e os “grandes” administradores, esses, q agora não querem pagar mais impostos, andavam-lhe a lamber o cuzinho. Todos ou quase todos.
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Uma só palavra – trafulhice.
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mas pq insiste em comparar os tugas c o gregos? Sabe quanto ganha um porteiro na empresa de petróleos pública grega? (e noutras empresas públicas n anda mto longe disso) Quase 100.000 por ano!
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Vou ler sim!
Mais Sócrates não, por favor!
Mais uma negociata do Governo Sócrates que há que conhecer: a Nova Casa SA para onde se mudou o Tribunal da Maia. Rendas chorudas, contratos esquisitos, medo que mudasse o governo, validade 15 anos e contrato assinado a 20 de Junho de 2011… Ainda há quem se admire com o que vamos ter de pagar!
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os gregos ganham bem e apanham sol, os tugas – excepto, claro, a “oligarquia” e os “grandes administradores” – andam deprimidos, a cair pelos cantos, andam btranquinhos pq nem sol têm vontade de apanhar e sofrem o fado com resignação. Onde é que estão os pontos em comum c os gregos? Só se fôr a péssima administração dos “grandes” administradores que transformaram ambos os países em locais pouco produtivos, com a diferença que os tugas “arranham” que se fartam, gostem ou não de trabalhar.
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Sim, ainda ele não saberá muitas histórias! E não há comparação entre o tuga e os gregos! O Tuga é aquele que vai para férias no Algarve e na vinda inventa avarias no carro, para vir no reboque para o norte sem pagar combustível e portagem! Há sempre uma imaginação criadora para lixar alguém!
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tou a referir-me ao “tuga comum” evidentemente, pq há outros que apanham sol, mto sol, e sol nas estâncias de ski, q é bem mais agradável do que a praia c a areia a entrar nos olhos…. Mas em pt o problema é mesmo a administração ruinosa das EP’s, das PPP’s e da res publica em geral pelo Estado e pelos “grandes” administradores. É pena que o tal senhor da entrevista não tivesse vislumbrado isto e se o vislumbrou se limitasse a lugares comuns para o show-off
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” O Tuga é aquele que vai para férias no Algarve e na vinda inventa avarias no carro, para vir no reboque para o norte sem pagar combustível e portagem!”
é possível. O tuga – comum e o não comum – é uma espécie pouco fiável. Uma espécie cheia de estratégias para tirar proveito do Outro. Mas eu achoi qe isto é mais uma falha educacional, da escola, porque as famílias cultivam o chico-espertismo e tem de ser a escola a educar e a formar, contra a família e a sua ratice tradicional.
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a Escola, a grande tragédia da tugolândia! Tivessemos uma escola de exigência e que educasse para a cidadania e o respeito pelo Outro e agora o país estaria bem diferente. As gerações do chico-espertismo desapareceriam e as novas gerações seriam diferentes e construiram um país a sério. Mas não. A escola e o eduquês mantiveram a evolução na continuidade da bronquice, do tal chico-espertismo e pior: na agressão e insulto gratuíto. Agora é o que se vê: Pt não tem produtividade e a prespectiva de longo ciclo é – evidentemente – má. Olhem os irlandeses: arrasados pelo mercado mas confiantes que vão retomar – e os mercados acreditam neles pq sabem que têm formação e capacidades.
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«Estamos completamente encurralados pelo paradigma do 25 de Abril de 1974, que determina a nossa forma de falar, de ser entrevistado, de fazer declarações públicas. Quantas vezes tenho falado com políticos e com líderes que em privado afirmam uma coisa e em público outra. Acho isso extraordinário.» – Peter Villax numa entrevista ao I que vale a pena ser lida.
Muito bem, mas quem sabe o autor da frase também esteja a falar de si, jmm
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Este tema – e outros como o do post de helenafmatos sobre sindicatos – não existiria se “regressássemos” a 24 de abril de 1974. E até jmf não se irritava com os “politicamente correctos”. É tudo uma questão de encaixe e os nossos liberais não convivem bem com este tipo de organização das sociedades; são mais pela não existência de Estado, pelo terrorismo/anarquismo financeiro, numa palavra: salve-se quem puder.
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Qual deve ser o papel do Estado na economia?
Acredito em muito menos Estado e muito mais forte. Para termos um Estado melhor temos que começar por ter tribunais muitíssimo melhores. Fico admirado pela forma excelente como Portugal funciona na ausência completa de eficácia jurídica.
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Falou e não disse nada. Valia mais ter ficado calado.
Quanto ao resto, banalidades.
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Completamente de acordo: o problema está na educação! Tudo se desmoronou quando se transformou o ensino em facilitismo, quando se retirou autoridade aos professores, quando os pais fizeram da escola um depósito e se abstiveram de educar em conjunto com a escola, quando os programas se alteravam todos os anos, quando a vida dos professores se transformou em fazer reuniões da treta e preencher papeis!
Quanto à entrevista do i, está belíssima! É espantoso como alguém pode dizer tanta coisa em que me revejo e não tenho a oportunidade de dizer! E não sabia que o entrevistado foi aquele senhor que eu vi enfrentar José Sócrates com muita responsabilidade! Sempre me admirei bastante com o comportamento cívico e laboral dos emigrantes nos países para onde se deslocam. Em Portugal não se consegue que as pessoas sejam assim. Porque será? Conheci emigrantes que viveram em condições sub-humanas na Alemanha. Mas trabalhavam à séria e não desperdiçavam dinheiro em cafés! E sabiam o que lhes custava se saíssem à noite de carro para beber uma cerveja ou cafe e bagaço e ao dobrar da esquina encontrassem a polícia!
Em Portugal, mais precisamente no meu concelho, vejo as pessoas sairem dos empregos para ir tomar mais um pequeno almoço ao café e por lá ficam em descontraída cavaqueira! E os da função pública nem é bom falar!
Eu nem queria acreditar quando ouvi pela primeira vez que as pessoas pediam empréstimos para viajar e para casar um filho! Tem sido um país de doidos!
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(…) Temos um país mais ignorante do que há 20 ou 30 anos e o potencial de enriquecimento foi enfraquecido. Eu vejo isto: há 20 anos eu recrutava uma secretária com o 12.º ano, neste momento tenho que a recrutar com uma licenciatura, porque quem me aparece com o 12.º ano, infelizmente, já não está ao nível das necessidades. E isto acontece com várias pessoas que conheço.
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Com o ensino superior é diferente?
Todos os meus filhos foram e irão para a Universidade portuguesa. O ensino superior português é de elevadíssima qualidade. As nossas escolas de engenharia são das melhores do mundo. O Instituto Superior Técnico é uma das melhores escolas de engenharia do mundo. E eu sei, porque temos na Hovione engenheiros vindos das melhores escolas do mundo. (…)
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Qual é o crédito que se pode dar a esta contradição entre o recrutamento de alguém com o 12ºano não ter nível e a seguir dizer que as universidades portuguesas são de elevadissíma qualidade. Mas não são os recusados por Villax – com o 12ºano – que entram nessas universidades de elevadíssima qualidade? Ou não será que é muito melhor recrutar um licenciado ao preço de um com o 12ºano, tendo em conta a oferta de licenciados existente?
helenafmatos deu mais ênfase ao facto de Peter Vallex não gostar do paradigma do 25Abril74 !!!
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Peter Vilax tem razão: pos portugueses, principalmente os políticos, são uns malandros.
Temos agora um primeiro-ministro que começou a «trabalhar» (a sério!) aos 37 anos…
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O que se nota é o jornalista soci@lista querer harmonia fical. Não admira.
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O problema não é tanto o de trabalhar pouco, mas mais o de trabalhar mal. E devemos estender este pensamento a todos os escalões numa empresa. Ou seja, também os “empresários” não sabem o que é gerir uma empresa.
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A grande gaita é que existindo, de facto, escolas superiores técnicas de elevada qualidade como o IST, aos seus cursos não é dada equivalência e é difícil dar continuidade e progredir nos escudos das outras universidades, tanto nos USA como na Europa, em particular no Reino Unido.
A inversa já é verdadeira.
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