Terras da Costa*
As chamadas Terras da Costa, que são constituídas por 200 hectares dos melhores solos agrícolas de Portugal, são o local escolhido pela autarquia de Almada para construir um bairro social. Do ponto de vista ambiental e agrícola estamos a falar de um crime ou de uma opção trágica. Mas como no imaginário mediático está mais ou menos institucionalizado que questionar a habitação social é sinónimo de se estar a tirar algo a alguém, não admira que muitos bairros sociais acabem a ser implantados em locais cuja urbanização levantaria polémica noutro contexto. O actual momento de crise talvez suspenda esta desastrosa opção, como já suspendeu em Lisboa a transferência do IPO para Chelas, mas convém que nos interroguemos cada vez mais sobre aquilo a que as autarquias chamam “habitação social”.
Resido muito próximo de vários bairros onde foram feitos investimentos nesse tipo de habitação e não compreendo como é possível que, em escassos meses, portas, janelas, vidros e persianas desapareçam, se partam ou deixem de funcionar sem qualquer outra consequência que não seja o esperar que um dia “a câmara” mande alguém arranjar o que foi estragado. Mais bizarro é ainda que boa parte das notícias sobre apreensão de armas ilegais leve quase invariavelmente a esses bairros. Será que os autores destes delitos continuam tranquilamente a usufruir de casas pagas e mantidas pelos contribuintes portugueses, casas essas onde se dedicam a tais tráficos e que muitas vezes só lhes interessam para esse fim?
Cada vez mais duvido que caiba ao Estado promover zonas habitacionais onde todos têm o mesmo tipo de rendimento e a mesma cor ou etnia, como é politicamente correcto dizer. E onde a casa social não é entendida como uma ajuda temporária, mas sim como uma dádiva para a vida que se transmite para a geração seguinte, que por sua vez ali fica também agarrada àquela casa cada vez mais gueto. Investindo as autoridades em Portugal na chamada “habitação social” Terras da Costadesde o início do século XX, há que perceber quais os casos em que esse investimento foi melhor sucedido, entendendo por sucesso também a capacidade de a geração seguinte deixar de precisar desse tipo de apoio.
Parece-me claro que os Estados devem apoiar aqueles que não conseguem pagar uma casa, mas o bairro social não pode ser a única resposta para este problema e muito menos se pode aproveitar o rótulo “social” para urbanizar o que não deve ser urbanizado. Como é o caso das Terras da Costa.
*PÚBLICO

Bom dia
A habitação social , tal como os colégios da Antiga Roma Cesarista , são hoje e ontem neste Portugal ainda marcado pelos efeitos do Rendimento Social de Inserção , os locais de recrutamento eleitoral dos partidos “amigos dos pobrezinhos das fuscas e caçadeiras de canos serrados “.De facto é dar casa e subsidios e recolher os votantes com a camioneta da Camara para apor o seu voto do habitual no PS ou CDU … o BE é muito urbanite ( prefere dar apoio a fazedores de drogas sinteticas ou canabinoides vários).
Ainda há quem pense que quem promove estas urbanizações se move por uma lógica humanista .Ora .
É preciso é manter as populações refens da “caridazinha do Estado Social ” e tirar daí os beneficios .
É a lógica do Poder Local Democrático para o Resultado Eleitoral Nacional .
A lógica do Pão e Circo funciona.
Umas casinhas dadas , uns subsidios , e umas festarolas promovidas pela Camara bastam para manter as populações anestesiadas e bem comportadas na hora da eleição do Bonzo local .
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Já que cita o Público, na edição de hoje vem algo que peço desculpa destacar:
Governo não vai parar o TGV, mas vai construí-lo em via única!!!
Portugal será o primeiro país no mundo a construir uma via férrea de alta velocidade em via única.
Será também o primeiro a ter um choque frontal entre dois TGVs, se houver uma qualquer falha.
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Vivem por lá os gangs de brasileiros que assaltam os restaurantes da Costa.
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Agora que aquilo até está agradável e apresentável não se pode gozar- os tipos até metralhadoras usam e já fizeram mortos.
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Porque será que o PS é sempre o culpado e responsável pelos crimes dos outros?
Que seja culpado pelas suas responsabilidades não pelas dos outros.
É inacreditável a defesa de Alberto João quando deliberadamente ocultou as contas desde 2ooo, não estávamos comparados à Grécia mas agora com este dolo assumido já estamos em igualdade.
É desonesto compararem as contas do continente com as da Madeira, no continente as contass também foram fiscalisadas e ninguém as questionou nem as catalogou de crime.
É lamentável justificarem com a sua obra, quase quarenta anos não havia de haver obra?
E o continente está igual ao 24 de Abril?
No continente não houve obra?
Já não se lembram como era Porugal continental antes do 25 de Abril?
Não queiram atirar terra suja para os olhos de gente que por não ser xico esperto não tem que ser burro.
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o PSD está mais à rasca que a dita geração, vai engolir muita coisa.
Isto da Madeira ficou-lhes a matar…
O TGV que não era para avançar , o país não podia assumir obras desta envergadura agora já admitem uma linha, e só por agora, depois veremos.
Governo experimental, não se pode esperar grande coisa, mas ao menos não dêm tanta cambalhota que podem ficar tontos.
É um diz e dezdiz que já chateia, recuam conforme vem a onda, ainda não sabemos qual o rumo, só o ir ao bolso sem dó nem piedade.
E o mentiroso era o outro.
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AJJ é um abusador, sem educação e louco.
Assumir que escondeu as suas contas é obra.
A ditadura disfarçada de democracia que lá se vive, fez com que o povo tivesse medo de falar.
Aquilo parece mais uma carneirada amedrontada.
Já lá estive várias vezes e sei o que vi.
Quando ele deixar de ser o dono da Madeira, talvez lá chegue o 25 de Abril.
O PSD está em maus lençois, porque quer, só tem que se distanciar, e tirar-lhe o apoio nestas eleições ou ficará cúmplice desta fraude deliberada, assumida e inédita em Portugal.
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“Porque será que o PS é sempre o culpado e responsável pelos crimes dos outros?”
Claro que não é. Somos todos. Os crimes e incompetências dos poĺíticos são pagos por nós, que os elegemos. Quanto ao caso da Madeira, há vaŕios níveis de culpa. Do PSD Madeira, que fez a caramunha. E do PS nacional que esteve a governar este país durante esses anos e parece agora que nada tem a ver com o assunto.
Das duas um: ou sabia do que se passava e foi conivente, ou não sabia e foi incompetente.
De qq modo não sai bem na foto. Mas isso é o menos. Quem irá pagar essas e outras, somos todos nós. É bem feito, para não andarmos a eleger incompetentes, mentirosos e bandidos, só porque vestem bem e dizem umas frases giras, com muito “social” à mistura.
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As fiscalizações não funcionaram nem tinham que funcionar, porque foi isso mesmo que se criou
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E, pelos vistos , no que toca a segurança interna, vai continuar tudo na mesma.
A cúpula da “justiça” mantém-se, o código do costa idem ( a propósito, o costa , que num país decente já estaria preso, continua a exibir-se no “alterne” de S.Bento – como outros costas, aliás…), se um agente tem a “infelicidade “de acertar num marginal , em vez de ser louvado cai-lhe o Carmo e a Trindade em cima ( e então se for num preto está desgraçado).
O Estado continua a desbaratar dinheiro com o RSI , a subsidiar ONGs que são meras fachadas políticas , mas esquece-se de remunerar e equipar decentemente as forças de segurança – que são precisamente a sua primeira linha de defesa e afirmação.
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Nos anos 70, em Lisboa, comprei e fui viver com a família para um apartamento nos Olivais, então um local ajardinado que me pareceu excelente…
Pouco tempo durou o encanto, uma vez que, do outro lado da rua, a Câmara – em nome da chamada integração social… – mandara construir vários prédios e aí alojou dezenas de famílias ex-ocupantes de um bairro da lata. Em escassos meses, tudo aquilo se transformou numa estrumeira e, como ninguém trabalhava, a gritaria era ensurdecedora até às tantas da madrugada.
Não tive outro remédio senão vender a casa ao desbarato e ir morar para outro lado, em que se desconheciam as delícias da referida integração social…
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5 pontos.
1º – Falta de legislação.
2º – Falta de autoridade.
3º – Falta de vontade.
4º – Falta de critérios
5º – Falta de responsabilidade (e culpa)
A Gebalis, a Câmara Municipal, a PSP etc não tem autoridade para por exemplo forçar todos os inquilinos de um prédio (habitação social) a PAGAR o arranjo de uma simples porta, mesmo que todos os inquilinos estejam a pagar uma “taxa de ocupação” do andar. Coisas como arranjar uma simples porta, não existe. Forçar o despejo, não existe. Aliás, despejar um inquilino por qualquer razão legítima e prática, não existe. A ocupação indevida de andares (por exemplo quando um idoso morre) é endémica e só a Câmara Municipal faz o despejo, meses depois. No caso de famílias ciganas não as despeja, deixa-as ocupar o andar.
Não existe acompanhamento e as inúmeras habitações sociais servem mais para empregar psicólogos e acompanhantes (administrativos) nos respectivos pousos do que efectivamente ajudar quem precisa.
Casos estúpidos existem às centenas, como por exemplo rendas simbólicas para um filho de um ex-ministro Angolano.
R.
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bom … está mais que vista a falência do sistema
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Mas a parte mais gira deste artigo importantíssimo que a Helena vendeu ao Público, é quando diz que as terras onde vão ser feitas as habitações sociais são dos melhores solos da “coroa”. Autênticos reguengos régios e é um desperdício para a nossa agricultura.
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ahahahhaha
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Isto vindo de uma defensora dos serviços e turismo por todo o Portugal inteirinho, porque essa cena agrícola é medieval, quando não é feita em grande monopólio à “Monsanto”.
“:O))))))))
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Ó Zazie, o que são reguengos régios? São terras do rei real?
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Eram os melhores lagares que ficavam para o rei, porquê?
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O Zazie vai dar banho ao cão…
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“Eram os melhores lagares que ficavam para o rei…”
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Lagares?!… Tás c’os copos, ou quê?
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TGV’s pois. Aos Gregos também empandeiraram 7 submarinos e umas montanhas de equipamentos tal e tal. Moral da história: quem vendeu parece que recebeu à cabeça chorudas comissões. Consta que atal da ‘corrupção’ anda, ou andou, pelos Tribunais de Munique. Os Bancos emprestaram a massa para pagar a coisa. Agora ninguém paga a conta. Os gregos estão tesos, os Bancos querem a massa, os Governos entram com dinheiro publico para tapar o desfalque bancário na coisa. Ninguém quere os submarinos de volta (nós ´por sorte foi só 1, era para serem 2), Ninguém quere as marmitas que os francius ‘venderam’ com dinheiro emprestado pelos Bamcos. Os gregos que não rtinham dinheiro para mandar cantar um cego não pagam.
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Ora quem é que paga estes ‘crscimentos a martelo’ é o busilis da Europa. O melhor é leiloar os submarinos e as traquitanas todas que empandeiraram aos gregos a bem da união.
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Pois, pois. Mas isto resolve-se porque o problema nem é dos gregos que no limite seriam a brecha nas muralhas da União Europeia por onde entraria definitivamente a enxurrada xinesa que arrasaria os que passariam a ser os ‘pecados europeus’ em vez dos milagres e os sucessos a martelo. Mimeticamente sucederia o mesmo com Portugal, Espanha, Irlanda e Italia. A invasão do ‘LOW COST’ que já está adiantado de mais. Mas quem o ganha ao fiom do mês lá pelos corredores de Bruxelas que resolva. Para isso são pagos a peso de ouro sob os olhares atentos da populaça europeia……
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E a menos que estoirasse a III a Europa estaria aviada na tal de que ‘globalização’.
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É tão simples como isto. Há energia ou não para fazer da União Europeia uma maquina mundial a competior com a China etc etc ???? Para impor globalmente padrões civilizacionais avançados a Xinas, Indias, Brasis etc ? É o papel histórico da Europa no Mundo no sec XXI. Ou é capaz ou a torre vai ruir.
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A ignorância é muito atrevida. Se v. nem sequer sabe o que eram os lagares reais quer vir para aqui corrigir quem?.
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V. é besta. É ignaro e estúpido. Como é óbvio os reguengos começaram por ser terras régias mas depois foram doadas aos povoadores.
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Os lagares eram as mais produtivas e ficavam para a coroa por esse motivo.
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A HM lembrou-se do exemplo e escreveu esse disparate: «por 200 hectares dos melhores solos agrícolas de Portugal».
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Calhau- v. está a ver, no presente, o que são 200 hectares dos melhores solos agrícolas de Portugal? Eu vejo- deviam ser lagares cavaquistas, pela lógica dela.
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Vão cavar batatas para a Costa que v.s é que não dão para mais.
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Na volta, como são neotontos analfabrutos, preferiam cavar em mansos senhoris
“:O)))))))))))
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“V. é besta. É ignaro e estúpido. Como é óbvio os reguengos começaram por ser terras régias mas depois foram doadas aos povoadores.”
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Tá visto, a Zazie tá c’os copos. Como é óbvio!…
Ou então são ainda efeitos do congresso de Vilar de Perdizes, em que ela participou, obviamente.
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velho jarreta.
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Quem se lixa é mexilhão: paga as casinhas dos desfavorecidos, sustenta os habitantes e ainda paga para a esquerdalha comentar aqui na hora de expediente.
Quanto ao AJJ aplicou bem o dinheiro e não foi em robalos, off-shores, não vendeu coisa pública no banco traseiro do Audi do tio do zezito, não ficou rico e inaugura sem barraquitas a 30 000 euros cada. Querem pedir contas? Comecem pelo zangado filósofo que afundou o país. AJJ imitou mas mal.
Ide trabalhar malandros! Trabalhai como AJJ e mostrai obra, tristes.
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Mas eu nem tinha lido a notícia. A HM especializou-se em plagiar notícias dos outros para se armar em comentadeira e vende essas tretas aos jornais, como se fosse jornalista.
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E é claro que estou com os agricultores. Isto agora é sacar tudo para preencher quotas a minorias.
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Compreendo o ataque à habitação social, compreendo o preconceito, compreendo a tentativa de estereotipar os bairros sociais, compreendo os objectivos da conversa da treta, da argumentação básica e demagógica sobre as questões sociais, tudo isso é compreensível à luz do pensamento de uma burguesia que se arroga ao supremo direito de, pegando em duas ou três questões problemáticas, desenvolver um programa de ataque e destruição de todos os apoios e prestações sociais.
Já é muito mais difícil compreender que se afirmem coisas como esta: «200 hectares dos melhores solos agrícolas de Portugal».
É brilhante ver a facilidade como se reproduzem falsidades com o objectivo único de fazer valer a nossa argumentação.
Esqueceu-se contar a história toda desses terrenos, esqueceu-se de avaliar os problemas que serão resolvidos com esse projecto… mas nada disso importa, porque o que está em causa é a simples mesquinhez burguesa que não veria qualquer mal na construção de um campo de golfe naquelas paragens.
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«porque o que está em causa é a simples mesquinhez burguesa que não veria qualquer mal na construção de um campo de golfe naquelas paragens.»
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Num certo sentido isso é verdade. Sou obrigada a concordar. A quantidade de terrenos que até eram reservas naturais que foram à vida para porem lá a treta dos campos de golfe. E aí não se lembram destes descabelanços ridículos com os «200 hectares das melhores terras aráveis de Portugal»
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jal
Posted 20 Setembro, 2011 at 10:11
Justo rigoroso comentário. Coisas simples.
Só não comprendo muita da sua comprensão para com quem assim pensa e permanentemente distorce FACTOS.
Fique bem.
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