“Uma «resposta convincente»”?*
“O lado bom da crise, depois de conseguirmos sobreviver aos seus agressivos espinhos, será compreendermos que a inércia e a ineficiência descontraídas já não nos permitirão sobreviver tranquilamente; adoptarmos novos hábitos de rigor e de dinamismo, perdermos velhos vícios, públicos (sobretudo) e privados. Uma mudança de hábitos que envolverá, também, a política e os seus actores. Estes terão que ser mais preparados, desabituando-se de uma acção política meramente discursiva, palavrosa e sem consequências. O que implica frontalidade na abordagem dos problemas.
Ora, não creio que o acordo europeu alcançado, na madrugada de quinta-feira, para uma “resposta convincente” à crise do Euro (e, imediatamente, à situação grega), reflicta já esse novo paradigma. Foi bom, na medida em que terá sido, politicamente, o acordo possível. No entanto, trata-se de um acordo para responder a um problema do sistema (impasse?) existente, dentro da lógica desse mesmo sistema (…)”
Link para Texto Completo: aqui.
* Grande Porto, Ed. 28.10.2011 (Opinião)

E mesmo que as coisas não corram como PMF prevê, desde que nos sacrifiquemos muitos, sejamos humildes e tementes à Merkel, no final teremos sempre à nossa espera o Céu da Troika, e
“GOD BLESS THE USA!” And God bless you, meu filho, se possível com um pouco de discernimento, que bem precisado estás.
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infelizmente há uma crise que pelos vistos nunca deixaremos de sofrer, estamos sempre dispostos a baixar a calcinha às Administrações dos EUA assim como aos fortes da UE.
Acordo com EUA sobre dados biométricos publicado em Diário da República
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=31206
O voto dos portugueses não legitima de forma alguma este tipo de decisões criminosas contra a nossa SOBERANIA, os nossos direitos, a nossa privacidade.
Se algo como o que é descrito nesta notícia não faz acordar os portugueses e não os leva à REVOLTA, sinceramente já não sei o que os possa acordar desta letargia profunda.
Resultados das acções destes vendidos já as há http://goo.gl/ys9hi, aguardam-se aquelas em que a Administração Obama é tão pródiga, matar cidadãos sem que estes tenham sido acusados de qq crime por um Tribunal ou então por e simplesmente fazê-los desaparecer na calada da noite.
http://www.salon.com/2011/09/30/awlaki_6/
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O excerto do texto de “ovigia” traduz na perfeição o pensar de imensa gente: «O voto dos portugueses não legitima de forma alguma este tipo de decisões criminosas contra a nossa SOBERANIA, os nossos direitos, a nossa privacidade.
Se algo como o que é descrito nesta notícia não faz acordar os portugueses e não os leva à REVOLTA, sinceramente já não sei o que os possa acordar desta letargia profunda.»
Será bom pensar nisto.
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Neste momento já não há condições para uma europa federal, a não ser pela via da ditadura. Uma europa federal em que a Alemanha dita todas as regras e todos os outros aceitam não tem interesse.
Mas temos que reconhecer que já vivemos numa ditadura soft. A forma como a Constituiçao é arbitrariamente desrespeitada na letra e no espírito mostra que já não estamos numa democracia.
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É a evolução tecnológica exponencial que está a mudar o mundo. Fruto dela, o trabalho humano vai continuar a desaparecer. Sem ele, não haverá salários. Sem salários, não há vendas. Sem estas, não há lucros. Sem lucros, não faz sentido a propriedade privada nos meios de produção.
Estamos a assistir a um «regresso» a um mundo pré-neolítico em que as pessoas viviam da recolecção e da caça. Apenas, na nova realidade, a natureza é substituída pela automação e pela robotização, e o acto de caçar e recolectar é substituído pelo teclar de alguns botões.
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Pois é, CA . a bancarota é inconstitucional. A Constituição até podia dizer que cada cidadão tinha direito a ser rico.
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Oscar, há muitas maneiras de se evitar a bancarrota. E se a Constituição se esquece assim com qualquer problema financeiro, também podemos nacionalizar sem indemnizações uns quantos bancos e grandes empresas nacionais, esquecer os contratos das PPPs nacionalizando tudo e não pagando mais um cêntimo, por exemplo! Direitos adquiridos, justiça, propriedade privada? A Constituição até pode dizer isso quando não estamos à beira da bancarrota.
Convém não esquecer que ao não respeitar os seus contratos o governo abre a porta a muita coisa.
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Diogo, ao contrário do que se depreende do seu comentário, a evolução tecnológica é trabalho humano.
Quem julga que projecta e executa a automação e a robotização?
E quem a monitoriza e faz a sua manutenção?
Menos gente, certamente.
E mais qualificada.
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Sair da Europa o mais depressa possível será o objectivo da nova geração de políticos.
A actual nomenklatura quer manter a todo o custo a quimera da Europa.
Com isso vão nos destruindo e empobrecendo.
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empobrecer…é o que nos resta:
A mulher entra na peixaria:
– Bom dia sr. Manel. Tem jaquinzinhos?
– Tenho sim, minha senhora.
– Dê-me então duas postinhas do meio, por favor!
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Caros,
Venho partilhar convosco o meu último posto no Antologia de Ideias sobre esta temática. Deixo aqui um extracto e o link abaixo. Convido a comentar, partilhar e subscrever. Bem hajam todos. CD
“Não se trata da facilidade com que nos movimentamos, estudamos, trabalhamos, compramos e vendemos neste espaço; nem da forma como o fazemos sem restrições, como se dentro do nosso próprio país se tratasse. Tão pouco se trata da ausência de câmbios ou controlos fronteiriços; sem as revistas e custos alfandegários, sem autorizações ou vistos de permanência, sem olhares desconfiados ou questões de preconceito. Somos europeus e o resto são complexos de inferioridade. Tudo isto temos nós presente, disto somos lembrados todos os dias. Falemos de outra coisa. Falemos de paz.”
(in http://antologiadeideias.wordpress.com/2011/10/29/europa-regresso-ao-passado/)
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