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As guerras do euro ainda mal começaram*

4 Dezembro, 2011
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Daqui por uma semana o euro estará salvo. Pelo menos será isso que titularão os jornais e proclamarão os comentadores depois de conhecidas as resoluções da próxima cimeira europeia. Tem sido assim sempre que os líderes europeus se reúnem e nada indica que algo de essencial esteja para mudar. É pois altamente provável que, passados dois ou três dias, o euro esteja novamente em risco e a Europa à beira do abismo.

Este roteiro, já tantas vezes repetido, dava uma comédia se não fosse uma tragédia. E é uma tragédia em boa parte porque há muita falta de claridade sobre o que está em causa. E muito nevoeiro nos termos da discussão. Vejamos alguns exemplos.

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“O problema da Europa é a falta de lideranças. Se ao menos ainda cá tivéssemos o Delors, o Mitterrand, o Kohl…”

Podemos discutir a falta de bons líderes europeus nos dias que passam, mas não podemos nem devemos tomar como modelos os líderes do passado que nos meteram no actual imbróglio. Eu sei que isto que estou a dizer é uma grande heresia, mas é bom que fique claro que chegámos onde chegámos porque criámos uma moeda única sem lhe darmos condições económicas e políticas para triunfar, o que aconteceu por responsabilidade desses líderes bem-amados. Nigel Lawson, que na época do lançamento do projecto do euro era ministro das Finanças de Margaret Thatcher, recordou recentemente num artigo da Spectator que logo nessa altura defendeu aquilo que hoje todos dizem: não seria possível construir uma união monetária sem um governo económico conjunto, e isso em democracia exigiria sempre uma união política. Lawson, naturalmente, estava contra uma união política (que também considerava impraticável) e, por isso, opôs-se ao projecto do euro. Mesmo assim esses “queridos lideres” do passado, Delors, Mitterrand e Kohl, decidiram avançar com a construção de um castelo sem alicerces. Foi isso mesmo que ainda há poucas semanas defendeu também Joschka Fischer, alguém que está nos antípodas políticos de Lawson. Segundo o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, quando o euro foi criado “a ideia de um governo central tinha poucos apoiantes”. Foi por isso que “essa fase da construção da união monetária foi adiada, deixando este impressionante edifício sem os sólidos alicerces necessários à manutenção da estabilidade em tempos de crise”. Ou seja, tanto à direita como à esquerda se admite hoje que esses “grandes líderes” não fizeram, em tempos mais prósperos e mais fáceis, o que se pede aos líderes de hoje para serem eles a fazer, isto é, a união política. Pelo menos é que pessoas como Fischer pedem abertamente. Outros, como Lawson, continuam a achar que tal não pode ser feito sem sacrifício dos princípios da democracia. É também o que eu penso, e só estranho que tantos desvalorizem este importante detalhe.

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“A Europa submeteu-se à dupla Merkel-Sarkozy. Vivemos na ditadura ‘Merkozy’”.

A Europa sempre dependeu do dinamismo do chamado eixo franco-alemão. Para o melhor ou para o pior. Foi assim quando nasceu, foi assim aquando dos principais “saltos em frente”. A boa saúde europeia sempre foi associada ao bom funcionamento dessa dupla, o que se compreende: a Alemanha é o maior e mais poderoso país da UE, a França vem logo a seguir, isto sem esquecer que os últimos dois séculos foram marcados pelas rivalidades, e guerras, entre estes dois países em luta pela hegemonia continental. E é bom lembrar que o euro foi imposto por Mitterrand a Kohl como moeda de troca pela unificação alemã (nessa altura também eram eles que mandavam na Europa mas ninguém se queixava da ditadura “Mitterrohl”…). Mas o pior neste discurso é que ele ilude o essencial, e o essencial é o que o politólogo norte-americano Walter Russel Mead definiu como a “guerra cultural do euro”. Na verdade boa parte das dificuldades actuais derivam do confronto entre duas culturas económicas diferentes. De um lado está a França e os países do “Clube Med” que preferem uma economia com alguma inflação e com desvalorização da moeda, semelhante às economias que tinham antes do euro. Do outro lado está a Alemanha, que prefere uma moeda forte e uma inflação baixa, com juros também baixos. Na altura da criação do euro os franceses só conseguiram convencer os alemães a abandonarem o seu querido marco prometendo que a nova moeda obedeceria às regras alemãs e não às francesas. Isto significou que, como referiu recentemente o anterior ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, quando nós próprios aderimos ao euro o que fizemos foi aderir ao marco com outro nome. Tudo isso ficou estabelecido nos tratados, pelo que uma boa parte da discussão que vai por essa Europa fora é em torno da revisão ou não desses mesmos tratados. Mais: há mesmo quem (como Viriato Soromenho Marques) defenda abertamente que se devem violar os tratados para salvar o euro. Ficamos porém sem saber o que poríamos depois no lugar desses tratados, sendo que se hoje eles ainda colocam limites à acção de Merkel ou Sarkozy, sem eles a discricionariedade da “ditadura Merkozy” seria total.

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“Temos é de caminhar para a união política. E temos de colocar o Banco Central Europeu a imprimir moeda”

Uma das características do debate europeu em Portugal é que ele tende sempre a esquecer que não existem almoços grátis. Todas as soluções alternativas à actual são apresentadas como milagrosas e sem defeitos. Mas isso nunca sucede. Basta ver o que se está a preparar para a próxima cimeira europeia. Face à pressão para transformar a União numa “união de transferências” – o que é contrário à letra dos tratados mas decorrerá sempre de soluções tipo eurobonds – a Alemanha propõe a revisão do Tratado de Lisboa com o reforço das competências europeias no que toca à governação económica. Sem resolver o essencial – o problema da falta de legitimidade democrática das instituições comunitárias –, a proposta sugere a transferência parcial para Bruxelas de uma das principais competências dos parlamentos nacionais, a da elaboração dos orçamentos. Se for aprovada, isso significará que continuaremos a não eleger a Comissão Europeia, tal como hoje não elegemos a troika, mas passaríamos a estar submetidos a ela como hoje estamos à troika, só que sem limitação temporal. Há sempre um reverso da medalha, e a perda irremediável de soberania será sempre a contrapartida de mais federalismo. Por outro lado, não deixa de ser curioso ver como a hipótese de colocar o BCE a imprimir notas não leva ninguém a meditar um segundo que seja nas consequências inflacionistas dessa medida. Será que pensam, por exemplo, que depois seria possível manter os juros tão baixos? Será que se esqueceram que a última vez que Portugal desvalorizou de forma abrupta a sua moeda (aquando do acordo com o FMI de 1983, era Mário Soares primeiro-ministro), a inflação disparou e, em pouco mais de um ano, os portugueses perderam em média mais 10 por cento do seu poder de compra, um tratamento bem mais violento do que o agora decidido pelo Governo? Podemos preferir mais federalismo e mais inflação, até há bons argumentos a favor de cada um desses caminhos – mas não se omita a conta que terá sempre de ser paga.

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A situação europeia parece-me demasiado grave e complexa para podermos evitar mais transferências de soberania e alguma forma de uma “união de transferências”. Sinto, no entanto, que isso será feito sem mandato democrático, por pura aflição. De resto na Europa, como já notou o filósofo alemão Jürgen Habermas, há muito que os tecnocratas fizeram um golpe de Estado silencioso e que o poder escapou das mãos do povo. Por isso é bom tentar olhar para o “dia seguinte” às medidas de emergência de hoje.

Uma hipótese é olhar para a ficção idealizada há duas semanas pelo historiador Niall Ferguson, que escreveu no Wall Street Journal um ensaio sobre como seria a Europa em 2021. Teríamos então uma Europa do euro hegemonizada pela Alemanha, uma espécie de novo Sacro Império Romano-Germânico onde os povos do Sul teriam o mesmo estatuto economicamente secundário que hoje têm os habitantes da antiga Alemanha do Leste. E teríamos, fora deste espaço, a Grã-Bretanha, a Irlanda e os países nórdicos, todos eles incapazes de aceitarem a submissão Berlim. É uma hipótese verosímil, por é exactamente ao afastamento das periferias que poderá conduzir mais integração europeia, um caminho que Londres, Copenhaga e Estocolmo nunca aceitarão (como já não aceitaram o euro).

Se assim for, de que lado ficará Portugal? Com os povos atlânticos, seus aliados históricos? Ou na periferia do bloco continental, um destino que sempre procurou evitar? Talvez este debate se coloque mais depressa do que hoje somos capazes de imaginar.

Público, 2 Dezembro 2011

30 comentários leave one →
  1. tric's avatar
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    4 Dezembro, 2011 15:41

    Se assim for, de que lado ficará Portugal? do lado de Portugal…cada qual cria o seu modelo económico-social !
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  2. tric's avatar
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    4 Dezembro, 2011 15:45

    Portugal económico-social é que não aguenta mais discussões sobre o Euro…

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  3. JCA's avatar
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    4 Dezembro, 2011 16:19

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    Surge simples, de Mestre, ‘o roedor que os Alemães tiraram da cartola. Não gosto da expressão ‘coelhos’ sejam de suposta Esquerda ou de suposta Direita, lembra-me herbivoros a comer couves cultivadas pelo suor de HOMENS e MULHERES. Prosseguindo, sugere que os Alemães apuraram uma boa solução ‘in extremis’ parecendo até um bocado a contra gosto apertados com a realidade europeia manifestada pela contestação e recusa das restantes Nações da espécie de Confederação de Estados a que se chama ‘União’ e/ou ‘Zona Euro’.
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    Sim também surge como uma solução que vai dar no mesmo (oportunamente e passado o nevoeiro explicarei este ‘mesmo’): criar Fundos Nacionais para onde se transfere a divida acima de 60% do PIB, divida essa a pagar em 20/25 anos. está nas normas habituais de qualquer Débito corriqueiro e desbloqueia a trapalhada confusa onde a União europeia e a Zona Euro Têm andado confusas e desorientadas.
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    É uma solução com boas pernas para andar. E andará por incontestavel. Sugere que de mestre que a pariram com muitas de parto e cesariana.
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    E é obvio, o Euro não vai acabar. Nem a União Europeia. Apenas uma fase de crescimento da que era ainda uma criança. Mas custou ……
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  4. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    4 Dezembro, 2011 16:24

    Seja com austeridade directa, indirecta (imprimir),um misto, invadir a Suiça,sei lá é bom que assegurem para já a manutenção do euro. Depois quem quiser ou tiver de sair que o faça com calma se é que isso é possível.

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  5. tric's avatar
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    4 Dezembro, 2011 16:35

    o momento feliz para a Europa, será quando os alemães derem um valente pontapé nos parasitas franceses…

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  6. JCA's avatar
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    4 Dezembro, 2011 16:39

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    Se virem por aí em posts meus de há uns anos discreta e antecipadamente disse mais ou menos isto para tranquilizar almas emocionalemnte mais hiperativas ‘vai ser a União Europeia a dispensar as elites corruptas que transitoriamente extão a existir para a União Europeia e a Zona Euro se implantar sustentadamente uma vez que os eleitotados locais estão anestesiados para o fazer por força dos próprios apoios da Comunidade Europeia’. Embora pareça desbocado nem sempre tudo pode ser revelado. Só estritamente necessário que parece tudo. Paradoxalmente e parecendo contradiório ou desbocado mas por obrigação de suprema seriedade, honestidade e boa fé. Abrir uma pontinha da cortina para sossegar os mais teóricos e academistas que teorizam cenários, por vezes a desgraça nalguns casos cofiados em designios destrutivos para o que academicamente sonham.
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    Ele foi na Grécia, ele foi na Italia, ele será em … na ……. São os Tempos Passados e o tempo Novo. A idade do Conhecimento a cimentar-se na Europa, pela mão da Fénix das fenixes que sempre soube sobrevoar o Mundo…..
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    ‘O dinheiro é a mola real da vida”, se quiseres saber o que aconteceu ‘follow the money” (se fores capaz de entender … )
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    Be happy.
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  7. O Bom Adamastor's avatar
    Joaquim Marques permalink
    4 Dezembro, 2011 17:04

    A força da Tecnocracia Bruxelense vê-se na imposição de nomes para chefiar a Grécia a Itália… embora tenham sido aprovados nos respectivos parlamentos,tal facto denota um total desprezo pela vontade dos respectivos Povos (na essência pela Democracia)!!
    Efectivamente estes Tecnocratas inventaram uma tal organização/regras de funcionamento de tal modo intrincada e incompreensíveis para o comum dos mortais, que acabam por ser eles a comandar os nossos destinos… a melhor caricatura que me vem à cabeça é a série “Sim Sr Ministro”…
    Sobre a pressão do Eixo Central, gostaria de ver o Parlamento Europeu a exercer uma real acção fiscalizadora dobre este abusos de uns Estados sobre os outros… Afinal, a pressa é inimiga fa perfeição…
    Uma outra questão relevante será ver se o eventual novo Tratado será referendado pelos Povos, que poderão não querer perder ainda mais soberania para Bruxelas (possivelmente, haverá alguns, nomeadamente na Inglaterra, Holanda e países nórdicos, os se pratica efectivamente a democracia…).
    Veremos até onde a casmurrice do Eixo Central nos leva…

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  8. Lionheart's avatar
    Lionheart permalink
    4 Dezembro, 2011 17:14

    A solução avançada recentemente por Schueble vai ao encontro do que Portugal precisa e certamente que serão os países que tentaram por a casa em ordem que dela vão beneficiar. Nao sei se um deles ainda vai a tempo. O que fazer com a Grécia vai ser um ponto de fricção no eixo franco-alemão. Por vontade dos alemães, a Grécia sai do euro.
    .
    Um coisa e’ de lamentar no meio disto tudo. Os avanços na integração política e económica que se avizinham, e com que pessoalmente nao concordo, são uma consequência dos falhanços governativos recentes de países como a Grécia e Portugal. ‘A pala disso os países mais fortes decidiram apertar as rédeas do poder, o que e’ sempre penalizador para Portugal. E’ por isso de dar a volta ao estômago ver a canalhagem socialista em ziguezague permanente, em que num dia nao querem ca’ a “troika”, no outro querem que a “ajuda” se mantenha por mais tempo (mas sem a “troika”, presumo). Nao sei para quem e’ Seguro fala. Só pode ser para os militantes do PS que, de resto, nunca censuraram a desgovernacao de Sócrates. Nao se aproveita um.

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  9. pedro's avatar
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    4 Dezembro, 2011 17:18

    o seu post está bem fundamentado e apresenta um cenário verosímil, mas a coisa é bem mais linear: alguns países da europa não crescem , logo, começam a não ter capacidade de manter a actual riqueza ,as pessoas resistem ao ajustamento, os líderes mentem e empurram com a barriga os problemas. Quando um alto representante diz que a solução é imprimir moeda, mente tanto ,como aqueles que dizem que a austeridade nos salvará. No meu entender o euro está condenado e a alemanha e a frança dizem uma coisa para a opinião pública mas internamente já se preparam para o fim do euro. No meu entender os países caloteiros e insolventes serão deixado à sua sorte , estou convencido que nem uma saída controlada do euro nos vai ser permitido, esta ,poderia ser uma boa solução, mas já é tarde.

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  10. Buiça's avatar
    Buiça permalink
    4 Dezembro, 2011 17:49

    Depois de 10 a 15 anos de estagnação, a Alemanha teve de digerir uma RDA nas lonas e tal, estamos prontos para prosseguir a integração Europeia. A integração é o objectivo desde o início, desde Jean Monet que se fala de Estados Unidos da Europa. Todos os avanços, liberdade de circulação de mercadorias, de pessoas, união monetária, abolição de fronteiras, de barreiras económicas, todos são avanços numa direcção que nunca foi segredo. Falta obviamente a união fiscal e orçamental, após o que a união política será apenas uma questão de discutir a forma.
    Não é um plano Alemão, é um plano Europeu, voluntário, onde quem adere, adere porque quer, porque acredita. Só os irresponsáveis ou inconscientes fazem questão de não pensar no que está na etapa seguinte ou no fim da linha. E são precisamente os irresponsáveis e inconscientes que aproveitaram estes anos de pausa para embolsar fortunas pessoais e negligenciar o futuro das suas nações, em vez de as fortalecerem para a cada passo da integração as suas populações terem uma voz activa e não uma voz refém.
    O crime está consumado, os “brandos costumes” impedem a condenação de responsáveis, mas o caminho continua lá, à nossa frente, e não é tarde para devolver a honra ao país, não é tarde para trilhar o caminho certo, para que quando chegue a altura de se negociar a integração, não nos reste apenas a vaga de colónia de férias (ou não).
    Nos Estados Unidos da América se eu quero trabalhar na bolsa não posso morar no Wyoming. Se quero plantar laranjas, não moro em Chicago. Se quero trabalhar na Boeing, provavelmente tenho de ir para o estado de Washington.
    Em Portugal temos muitas potencialidades, toca a aproveitá-las.

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  11. lucklucky's avatar
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    4 Dezembro, 2011 18:21

    “A situação europeia parece-me demasiado grave e complexa para podermos evitar mais transferências de soberania e alguma forma de uma “união de transferências””
    -Patético.
    Como sempre não entendem. Não vai resolver nada. Só vai piorar tudo.
    .
    Despejar dinheiro. Sempre a solução para os soci@listas de esquerda e direita.
    Há muito, demasiado até, dinheiro não falta.
    O que falta são pessoas competentes e que queiram criar e os incentivos que se têm destruído para tal acontecer numa sociedade cada vez mais soci@lista.

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  12. lucklucky's avatar
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    4 Dezembro, 2011 18:23

    “e os incentivos que se têm destruído para tal acontecer numa sociedade cada vez mais soci@lista.”
    .
    Deve ler-se : os incentivos que têm destruído a iniciativa numa sociedade cada vez mais soci@lista.

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  13. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    4 Dezembro, 2011 18:34

    Viva o Sócrates!
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    http://anortedealvalade.blogspot.com/2011/12/viva-o-socrates.html

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  14. lucklucky's avatar
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    4 Dezembro, 2011 18:54

    Destruição da Economia Livre na Republica Popular Soci@lista dos Estados Unidos da América:
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    Kennewick construction company auctions itself off
    By John Trumbo, Tri-City Herald
    KENNEWICK — It took Bob Bertsch 25 years to build his construction business and just a day for it all to go away.
    Bertsch’s Kennewick-based Ashley-Bertsch Group went on the auction block Friday at 9 a.m. By 4 p.m., Booker Auctions had sold off almost two dozen vehicles and trailers, tons of power tools and supplies, even the gas-fired fireplace in the office.
    Bertsch, 65, said he is down-sizing because the tax burden got too expensive to stay in business.
    After a quarter of a century of building a successful enterprise at 5903 W. Metaline Ave., Bertsch sat back and watched as about 200 people bid on what was left of his company — boxes of electrical parts, a drafting desk, high-end office furniture, TVs, computers and even the phone system.
    Anything that could be carried away, was.
    “I am tired of carrying all the tax load,” Bertsch said. “I renew 13 licenses here every year just so I can spend money in this city.”
    Bertsch makes no attempt to conceal his frustration with the costs government imposes on small businesses like his.
    “Government is killing small business. We used to have 24 employees at our peak. Now, all of those people who used to work here are in unemployment lines,” he said.(…)
    .
    P.S: O ex.empresário tem emprego no Estado. Acabou com a empresa e agora o dinheiro do seu ordenado vem dos impostos…É o que acontece quando os incentivos são para a destruição da Economia Livre e todos se pendurarem no Estado.
    .
    http://www.tri-cityherald.com/2011/12/03/1739803/kennewick-construction-company.html#disqus_thread

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  15. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    4 Dezembro, 2011 18:59

    Estamos à beira da guerra civil! Depois do ataques dos neoliberais às repartições de finanças, a tentativa da extrema-esquerda invadir o parlamento e retaliar contra a policia com ciber-terrorismo, agora os anarco-capitalista profanam a imagem do grande filosofo.
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    http://www.publico.pt/Tecnologia/socrates-e-o-alvo-de-hackers-em-ataque-ao-site-do-ps-1523733
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    Isto vai acabar pior que a I Republica.

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  16. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    4 Dezembro, 2011 19:14

    Estranho muito que o ilustre Professor Doutor Engenheiro JMF não tenha dito que a culpa da implosão do euro e de toda a bagunça europeia é do José Sócrates.
    Se José Sócrates continuasse como primeiro ministro e não tivesse sido vítima dum golpe de estado constitucional promovido pelo PR, com o apoio do BE, PCP, PSD e CDS, certamente que Portugal não estaria transformado num protectorado alemão.
    Antes, Portugal tinha um Governo da República.
    Hoje temos em Lisboa, um Governo Regional, do länder Lusitanian…
    Nem sequer o 1º de Dezembro escapou à sanha anti-portuguesa desta gente que tomou o poder em Lisboa (por poucos mais meses, diga-se de passagem…)
    Noutros tempos isto acaba tudo num tribunal de guerra!

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  17. licas's avatar
    licas permalink
    4 Dezembro, 2011 19:20

    Saif al-Islam, o filho arrogante, altivo , exuberante e desafiador de Kahdafi, agora apanhado pelas forças democráticas da Líbia, estudou em Inglaterra (London School of Economics) onde chegou a obter um Ph.D. Só que há um pormenor: uma doação de 2.4 milhões de euros (ou libras) foi por ele concedida.
    Houve cá no burgo um paralelo, um tanto enviesado conceda-se. A um putativo Engenheiro Civil de nome Sócrates, bastou-lhe apenas a portuguesíssima cunha (e um Professor de 4 das cadeiras aprovadas que foi cumulativamente seu sócio). Outra diferença: não consta que a LSE tenha sido mortalmente importunada pelo episódio, enquanto cá houve um tal Mariano Gago que arrasou o Instituto, MAS NÃO POR CAUSA DA FELONIA, POIS CAMARADAS NÂO SE PREJUDICAM MUTUAMENTE.

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  18. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    4 Dezembro, 2011 19:24

    «forças democráticas» da Libia.
    Este «Licas» é uma amélia!

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  19. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    4 Dezembro, 2011 21:51

    Arlindo da Costa,
    .
    Deixe o Licas estar, pois chamar honestíssimo, corajoso ou patriota ao José Sócrates Pinto de Sousa empalidece e ultrapassa a besta ironia de chamar àquela turba líbia encarniçada e selvagem forças democráticas.

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  20. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    4 Dezembro, 2011 22:28

    Em que é que José Socrates é mais mentiroso ou aldrabão do que o actual PM?
    E mesmo em relação aos anteriores PM’s, desde a guerra de 14?
    Provem, suas cabeças de alguidar!
    Ou é só goela e farelo da boca para fora?

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  21. amigo dos animais's avatar
    amigo dos animais permalink
    4 Dezembro, 2011 22:56

    Governo português concede direito de voto aos cães e aos gatos
    Foi ontem aprovada na Assembleia da República a proposta do Governo para atribuir direito de voto aos cães e gatos em todos os sufrágios nacionais. A nova lei, aprovada por todos os partidos políticos com assento parlamentar, concede também direito a todos os cães e gatos com cidadania portuguesa a formarem partidos políticos e a concorrerem em regime de plena igualdade com as pessoas a todos os cargos do Estado. Com a entrada em vigor desta nova lei, marcada para o dia de hoje, Portugal torna-se assim no primeiro país integralmente democrata, reconhecendo aos animais de quatro patas o direito de elegerem e serem eleitos, tal como já acontecia com os assassinos, violadores, sequestradores, torturadores, mentirosos, hipócritas, aldrabões, corruptos, trapaceiros, ladrões, vigaristas e todos os restantes animais humanos da sociedade.
    «Tratava-se de uma medida há já muito ambicionada, e que reconhece finalmente aos nossos concidadãos cães e gatos os mesmos direitos da restante população portuguesa», afirmou o Primeiro-Ministro de Portugal na conferência de impressa realizada ao final do dia de ontem no Palácio de São Bento. «Portugal está de parabéns por ter hoje entrado para a História como a primeira democracia plenamente abrangente», continuou o Primeiro-Ministro visivelmente comovido.
    A agência Lusa recolheu a reacção dos dois recém-formados partidos políticos nacionais, o PCT (Partido dos Cães Trabalhadores) e o PGP (Partido dos Gatos Portugueses).
    O Secretário-Geral do PCT, Dr. Bobby, referiu que «os cães de Portugal encontram-se muito satisfeitos com esta nova lei, que finalmente lhes reconhece direitos já há muito reivindicados». Lembrou também «o papel dos cães portugueses na defesa da Nação, não apenas os que trabalham nas forças de segurança, como também os que arduamente e todos os dias se esforçam pela protecção dos seus donos», sublinhando ainda que «não podemos também esquecer que a nossa espécie foi Historicamente fundamental na independência da Pátria, pois sempre zelou pelas suas donas que tinham os maridos a combater nas guerras».
    Por seu turno, o Dr. Tareco, Presidente do Partido dos Gatos Portugueses, que junta a Associação Sindical dos Gatos Vadios e a Associação Portuguesa dos Gatos Domésticos, afirmou à Lusa que este é «um momento Histórico na vida dos gatos, pois vemos finalmente reconhecido o nosso importante papel na sociedade, nomeadamente no controlo dos ratos e na componente emocional que representamos para tantas pessoas vítimas de solidão».
    «Mas não podemos ficar de patas cruzadas com esta vitória: ainda há muito por fazer, e o voto obrigatório é uma das nossas reivindicações, pois existe o perigo real de muitos donos trancarem os gatos em casa impedindo-os de exercerem o seu direito de voto», acrescentou.
    Avisou já que «também não toleraremos o aumento do IVA na comida de gato, nem tão pouco as restrições que certos espaços públicos aprovam contra a entrada de gatos», medidas estas que foram aliás também mencionadas pelo Dr. Bobby, concretamente no que diz respeito à comida dos cães e acesso destes às praias e centros comerciais, que serão já bandeira do PCT nas próximas eleições autárquicas.
    A Lusa questionou o Presidente do Partido dos Gatos Portugueses sobre um possível cenário de coligação governamental com o Partido dos Cães Trabalhadores, tendo aquele respondido «que só em caso de um imediato e incondicional cessar da perseguição canina a todos os gatos». Declarações a que o Secretário-Geral do PCT reagiu afirmando «que nunca existiu nenhuma perseguição de cães a gatos – tudo isso não passam de boatos inventados por alguns gatos vadios que nos tentam roubar o comer que conseguimos à custa do nosso próprio suor», ficando assim lançado o mote para o clima de conflitualidade que se espera entre o PCT e o PGP.
    Mas divergências à parte, o ambiente foi de festa nas sedes de ambos estes partidos políticos. No PCT as frases mais pronunciadas pela multidão de cães presentes foi «mais ossos para os cães» e «viva o cão», enquanto no PGP os milhares de gatos que ouviam o discurso do seu líder miavam «mais espinhas para os gatos» e «o gato ao poleiro».
    Mas já não foi de festa a reacção de outros animais a esta lei. Por exemplo a Associação Portuguesa de Porcos mostrou-se indignada pela «discriminação de que os porcos continuam a ser vítimas». O Sr. Porconço, dirigente desta associação, a mais representativa dos suínos nacionais, foi peremptório ao afirmar que «o governo português continua a alinhar por critérios totalmente incoerentes, e movidos por uma óptica puramente economicista, pois a carne de porco continua a ser a mais consumida em Portugal».
    A agência Lusa tentou recolher uma reacção do Primeiro-Ministro, mas este não se mostrou disponível, reencaminhando-nos em vez para um porta-voz do Ministério da Administração Interna que nos afirmou que «o alargamento do direito de voto a outros animais é algo que o governo leva muito a sério, sendo que já foi formada uma comissão especializada com o objectivo de estudar a integração dos porcos e das vacas no sistema eleitoral português».
    A aprovação da nova eleitoral poderá mudar radicalmente a cena parlamentar em Portugal. Em vez de cães e gatos com forma humana, o Parlamento e o Governo de Portugal poderão brevemente ser constituídos por cães e por gatos nas suas formas originais, um passo significativo para a consolidação da democracia.

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  22. Bruno Bossio's avatar
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    5 Dezembro, 2011 06:24

    É a coerência de pessoas como tu que me faz pensar que ainda veremos grandes mudanças no cenário mundial. Não por agora, louco seria aquele que acreditasse numa mudança da noite para o dia, mas eu o compreendo e sei que simplesmente não dá para parar de questionar. Continuemos questionando. Parabéns.

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  23. afédoshomens's avatar
    afédoshomens permalink
    5 Dezembro, 2011 10:34

    sim, «o momento feliz para a Europa, será quando os alemães derem um valente pontapé nos parasitas franceses…»
    sempre a hermenêutica:

    Durante muitos anos, conheci de perto os nietzschianos, e impressionava-me a «vontade de poder» deles e delas, uma vontade de que nunca partilhei, não é mérito nem demérito meu. A vontade de poder formulada pelo alemão é a expressão natural da força, e eu fazia parte dos fracos, pelo que isso não me dizia respeito. A vontade de poder é também resistência ao sofrimento, capacidade que na altura pensei que não tinha. E é ainda imunidade à piedade. Não é um detalhe: não há vontade de poder sem indiferença à piedade. Eu observava o desdém que eles e elas tinham pela piedade e achava exibicionista, escusado, julgava que podiam abdicar disso sem grande sacrifício, mas claro que não podiam, de modo nenhum, uma pessoa forte que seja sensível à piedade fica contaminada pela doença dos fracos. Segundo Nietzche, a compaixão aumenta o sofrimento, uma vez que aumenta o número de pessoas em sofrimento. E a compaixão é um mecanismo que multiplica os pontos de vista e estilhaça a unidade do ego. Há que ter cuidado. O forte pode ser compassivo para com o fraco por simples gesto aristocrático ou asceta, ou para ganhar ainda mais ascendente sobre o fraco; mas quem é forte não se pode deixar dominar por quem é fraco, e não pode sobretudo aceitar o discurso da piedade, que segundo Nietzsche é um discurso débil, próprio de mulheres e de cristãos. Exercer a piedade, poupando os fracos, é contrariar as regras da evolução, deixar para trás os melhores elementos da espécie em favor da sobrevivência dos inaptos. Já nesse tempo eu lia Nietzsche «como um derrotado»: ou seja, interpretava o mundo de um modo que me era desvantajoso; mas tinha um entendimento incompleto da vontade de poder, que via como uma cedência ao desejo, quando não é nada disso. A vontade é uma decisão racional, ética, uma decisão de querer determinadas coisas. E de as querer através da força e não através da fraqueza. Nietzsche diz que os fracos são bons porque não têm força suficiente para serem maus, e demorei demasiado tempo a perceber isso, enfeudado no meu cristianismo pueril. Por isso esperava que os fortes deixassem de ser impiedosos connosco, sem saber que assim se tornariam um Sansão sem cabelo, despojados da raiz do seu poder. Elas e eles eram fortes porque nos desprezavam. Alterar isso era alterar a origem das espécies.

    [lendo Anti-Nietzsche (2011), de Malcolm Bull]

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  24. António Paulo Duarte's avatar
    António Paulo Duarte permalink
    5 Dezembro, 2011 11:37

    Qual a solução? dizer não? A escolha entre o euro e a soberania é simplesmente a escolha entre o resto de bem estar que temos e a pobreza: não há volta a dar. A soberania ou tinha-se defendido não entrando no Euro e hoje estaríamos mais pobres mas sem a crise da dívida, ou assumíamos o caminho para a federalização. Hoje, para ficar no Euro, só nos resta apostar numa efectiva federalização para conservar com o Euro, a Democracia. Anão ser que queiramos viver na ilusão do melhor dos mundos?

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  25. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    5 Dezembro, 2011 12:51

    Arlindo da Costa,
    .
    Em que é que José Socrates é mais mentiroso ou aldrabão do que o actual PM?
    E mesmo em relação aos anteriores PM’s, desde a guerra de 14?
    Provem, suas cabeças de alguidar!

    .
    O cabeça de alguidar dá-lhe o gosto de o provar.
    .
    Veja isto, se quiser. Muna-se de lenços de papel ou de uma corda, consoante tenha uma desilusão ou uma depressão profunda.
    .
    Esta é a joia da coroa.
    .
    Quer mais?

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  26. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Dezembro, 2011 13:38

    Oh Sr. Francisco:
    Isso é contra-informação dos círculos que se dedicaram anos a fio a insultar José Sócrates, as instituições democráticas e que puseram Portugal na fossa.
    Você ainda acredita que a culpa é do Sócrates?
    Ou quer um consulta com a astróloga Maya? Eu pago, se isso ajudar a vossa sanidade mental…

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  27. JCA's avatar
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    5 Dezembro, 2011 13:44

    .
    Tric 16.35H, toca num ponto interessante, a França,
    .
    Era eu miudo, 17/18 anos fui a FRança. Vim ‘louco’ com a França, as francesas ….. Saido daqueles liceus ‘esquerda,direita opdois” que haveria de encontrar 2 ou 3 anos depois quando me me enfiarem uma G3 nas unhas para ir viajar para o capim deixando Vida ao desbarato (filhos, emprego, curso ao deus-dará) e outros meus amogos de infancia melhor orientados se paddaram para a Suiça, Bruxelas, França, Suecia … mas enfim é a vida, o Tempo, e quem do ou não sabe do Tempo, ou arrisca à paraquedista no Momennto,
    .
    se um emigrante que me levou a ver os ‘bidonvilles’ em que a ‘descompressão da miséria’ ao fim de semana era cortar a cabeça a uma galinha e vê-la a correr pelo lamaçal viva/morta sem cabeça mas ainda com vida (factos) para gargalhada e palmas como os futebois ou historietas da justiça ou … ou … para o pessoal desabafar,
    .
    e um emigrante que tinha sido empregado de escritório, uma ‘divisa grande’ nesse Portugal então. Português esse que para progredir na vida optou por ir fazer telhados em França, depois de passar por Mormugão na altura da construção do Aeroporto donde veio ‘maravilhado’ pelos ‘estranhos’ habitos goeses da vaca etc, e depois passou pela Alemanha empregado nos Correios Alemães donde relatou como é que a gestão e as relações ‘empregados-empregadores,
    .
    homem grande que no meio disto tudo lia, lia, lia tudo o que aparecia em qualquer boteco ou biblioteca me disse,
    .
    não te iludas com a França. Fiquei boquiaberto nos meus 17 anos. Então francesas, modas, livros desde o mao até ao hitler à disposição de qum quisesse. Como era possivel este ‘não te iludas’ ?
    .
    Reagi mal. Revoltei-me. desdobinei tudo o que me paraceia parecido no que vi. Ele ouviu. No fim do seu grande silencio a ouvir apenas disse,
    .
    é o unico País que fez a Guerra, por esmagadora maioria de votos elegeu democratica e indiscutivelmente o Governo nazi de Vicky mas quando ……. perderam a II Guerra Mundial ……. apresentaram como Vencedores ….. porque o maquis que eles matavam ….. lutaram contra Hitler …….
    .
    É apenas uma história porque na II Guerra Mundial o que me restas desse Portugal de então é um carimbo de ‘racionamento’ na minha Cedula Pessoal de Nascimento e no depois estas histórias de miudo ….. ou os das casas de opio do principio do sec XX nas baixas Lisboa, Porto ou Coimbra (droga de venda livre) ou Paris ou essa Berlim que era o maximo do chamado ‘libertarianismo’ nas artes, nos cabarets, na droga livre, no homossexualismo, no alccolismo etc …
    .
    Nem sei bem como foi porque ainda não era vivo, ficou-me apenas o ler que não é o ser. E como História, relato, nem bom nem mau. Era assim naquele Tempo, como o dehoje, vivia-se o Tempo e morria-se no Tempo. Nem bom nem mau, era o que queriam no seu diferente.
    .
    Mas esta historia, não historieta, enfoca no que disse não sabendo se o seu enfoque enfoca no meu pois há o risco de opticas diferentes do mesmo. Aquela ‘os meus olhos vêm coisas diferentes do mesmo’.
    .
    Sem polémica ou ofensa, este relatar é uma tentativa … de abrir a cortina do obscurantismo para começar a ver a luz. E que pouco serve para resolver o tempo de hoje que nunca será esse Tempo de então, seja de quaiquer anos até ao fim do sec XX.
    .
    Ora se ‘filmassemos’ o Sec XX e o passámos a ‘papel quimico’ para o XXI, surgiria mais do mesmo, Tempo sem Tempo: estamos no sec XXI praticamente em 2012, daqui a 2 anos teriamos outra grande Guerra Mundial, e daqui a 29 (um pouto nosso filho) teriamos a 2ª. Será ou seria assim no sec XXI ?
    .
    Ora não.
    .

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  28. JCA's avatar
    JCA permalink
    5 Dezembro, 2011 13:52

    .
    ora estes meus olhos já viram tanto, tando, tando que estão cansados de tanto ver, às vezes até lacrimosos não de pena mas de …. cansaço. Mas ainda prontos para ver o que vale a pena ver que nunca foi visto antes. É a vida, o avanço da civilização p’ara puxar os esfomeados desse tão grande mundo sem à custa dos que não têm fome passarem a esfomeados. Isto a um nivel. A outro que fazem parte do concerto, sem falirem para aparecerem outros novos no lugar deles, apenas por isso. Mais do mesmo sejam xenas, hidvs, matraquius ou seja lá quem for. EUROPA CEGA, NÃO OBRIGADO. NÃO OBRIGADO ESPECIE CDE CAPITALISMO ou DE SOCIALISMO. O mesmo fim mas outro caminho não IGNORANTE E IRRESPONSAVELMENTE DE ‘BASICOS’ como diziamos na tropa.
    .

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