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Vendetta

5 Janeiro, 2012
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A maioria dos grandes grupos empresariais cuja actividade ainda se centra em Portugal, desde há vários anos, tem vindo a decidir colocar a sua sede fiscal noutros países da UE. Pouco ou nada se tem dito sobre este facto. Contudo, o estardalhaço que implodiu com a decisão do grupo Jerónimo Martins não tem paralelo.
Mas tem uma justificação: o líder do grupo Jerónimo Martins tem-se destacado como uma voz desassombrada na denúncia de algumas lacunas deste País. E foi particularmente contundente na exposição das fraquezas do período Sócrates.
Assim, o que faz correr os impulsionadores do movimento pindericamente mesquinho (para além dos idiotas úteis que sempre seguem o que parece estar na moda) é o sentimento mais básico neste tipo de coisas: a vingança.
O resto é teatro…

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