Atrás do tempo tempos vêm
18 Janeiro, 2012
Vale a pena ouvir o diálogo entre o comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino e o Capitão De Falco da capitania de Livorno. Hoje De Falco é visto como um herói Mas creio que não tardará muito para que a sua linguagem comece a ser questionada como um sinal do passado nomeadamente quando se refere às mulheres e crianças.
14 comentários
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sem querer denegrir um povo inteiro esse diálogo surrealista dá-nos uma pequena imagem de uma parte talvez relevante desse mesmo povo. Por isso não é de espantar como uma personagem como Berlusconi governou aquilo tantos anos e como a Máfia continua activa. São os seres individuais que marcam a “grande história” e os países são o que os seus indíviduos que se projectam de alguma forma na história são. http://psicanalises.blogspot.com/
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no caso da Itália – berço de uma história da cultura absolutamente incontornável – o que agora se vê dá dó.
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a forma como elevam alguém a herói para se redimirem de algo mais vergonhoso dá-nos notícia de um povo e de um país perdido -> a metáfora da UE tem pertinência mas tenham muito cuidado porque acaba a UE e começam os golpes militares com inevitáveis intervenções exteriores como resposta inevitável de países vizinhos que não aceitam golpes militares mesmo numa europa desintegrada, resposta essa desejada e pedida por facções internas, com a possibilidade de uma guerra generalizada na Europa e no mundo c irãos e coreias do norte a tirarem vantagem e com chinas a ganharem posições estratégicas vitais numa pose de pretensa neutralidade.
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À menor alusão a géneros, a alucinada imaginação da Helena dispara, qual Diácono Remédios. “Creio que” – ó balha-me Deus… não habia nexexidade…
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Há um cómico italiano, Alberto Sordi, que fez imensos filmes com caricaturas de um certo comportamento dos italianos.
O diálogo do comandante Schettino lembrou-me o Sordi, designadamente quando ainda tem a lata de perguntar quantos mortos há, quando devia ser ele a fornecer essa informação.
O vídeo em baixo, mostra um comportamento típico, perante algo que saia da rotina.
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Exactamente, Piscoiso.
Ah! O exemplar comportamento italiano na WWII, como dizia o Archie Bunker – posreior , e devidamente , branqueado ” of course”…
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“posterior”
As minhas desculpas.
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Pensei que a Helena se is referir à linguagem vernácula que Falco utilizou, muito a propósito, pareceu-me. Quanto ao género, nada a dizer, nem me parecendo que os do costume aparecem a criticar o Homem.Seria de mais!
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O diálogo parece tirado de um desses filmes que o Piscoiso cita. O que na realidade sucedeu, nunca saberemos.
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É uma questão de civilização,honra militar e cavalheirismo militar.
Há, desde o princípio dos tempos, mesmo em tempos de guerra, a necessidade de proteger a Humaninade.
E são as mulheres e as crianças que simbolizam melhor este instinto natural de defesa e protecção.
Aliás, na Bósnia, o general sérvio Madlic, quando chegou à cidade de Sbrenica, mandou separar homens para um lado e mulheres e crianças para o outro. Depois todos nós sabemos o que aconteceu.
A observação da Drª Helena é patética.
Mas é muito capaz a central fracturante europeia e norte-americana (animada por judeus, ateus e relativistas) comece a questionar tudo e todos.
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trill
Posted 18 Janeiro, 2012 at 12:32 | Permalink
a forma como elevam alguém a herói para se redimirem de algo mais vergonhoso dá-nos notícia de um povo e de um país perdido -> a metáfora da UE tem pertinência mas tenham muito cuidado porque acaba a UE e começam os golpes militares com inevitáveis intervenções exteriores como resposta inevitável de países vizinhos que não aceitam golpes militares mesmo numa europa desintegrada, resposta essa desejada e pedida por facções internas, com a possibilidade de uma guerra generalizada na Europa e no mundo c irãos e coreias do norte a tirarem vantagem e com chinas a ganharem posições estratégicas vitais numa pose de pretensa neutralidade.
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Eina pai, o que para aqui vai !!!
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PS. notas de última hora a propósito de capitaes (de navios, avriles e outros varios) e afundamentos (de naves e paises) e demais tragedias.
O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino e tambm Capitao (a par que comandante) ainda que algumas mentes só associam pelos diálogos e pelos tacos com ó Capitão de Fragatta a De Falco da capitania de Livorno. Mais isso só subtilezas de autoridades e cargos.
Capitaes afundando naves pela ingrata saudadedizha de poder-saudar a sua family em passando pelo lugar de nascimento , afundando paises, isto que me com qué passados, e com quais capitais haverei de associar no futuro-próximo?
Depois de ler as últimas novas aquí:
“Ordenó a Schettino regresar a la nave: «¡Vuelva a bordo, coño!». Para «The Wall Street Journal», el naufragio es la metáfora del destino de la UE”
http://www.abc.es/20120118/internacional/abci-defalco-heroe-concordia-201201181111.html
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o fabulástico pedro mexia tem no seu blog a-leiseca estes rabiscos assombrosos:
«Já aqui escrevi que não sou fã de Filme Socialismo, mais pelo «filme», aliás, do que pelo «socialismo»; mas há alegorias que se tornam estranhamente literais: é o caso do gigantesco navio transatlântico Costa Concordia, que Godard usou como metáfora do capitalismo, e que agora, mal conduzido, encalhou e adernou, há feridos, mortos, desaparecidos, e o comandante está preso. »
este homem é o único português de direita com odor respirável.
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Mais um “post” infeliz e desnecessário, todo o mundo entendeu que não é uma questão de género
é, isso sim, uma questão de atitude e cumprimento do dever de um capitão do navio!
Partir para outros campos, é uma tentativa grotesca de tentar distrair e fugir às responsabilidades!!!
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