Abracinhos, abracinhos
19 Abril, 2012
Não sei quem é o assessor de imprensa de Paulo Macedo mas deve ter chegado de Marte recentemente a avaliar pela forma como tem gerido o caso da MAC. Só tem de ir às notícias sobre a transferência do IPO para Chelas ou Oeiras e copiar o argumentário. E claro a possibilidade do terreno/edifício da MAC ser vendido a um grupo imbiliário passa a ser uma vitória pois com os milhões que se arrecadam com a operação vai financiar-se o SNS ou uma cidade hospitalar. Vai ver que num ápice se acabam os abracinhos à MAC e que o BE começa aos abracinhos ao ministério. É claro que dava jeito que o governo fosse socialista para que este meu conselho resultasse em pleno mas tentar não custa nada.
8 comentários
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Que estranho fenómeno é esse que leva alguns jornalistas a pensar que têm conhecimentos para falar de tudo e mais alguma coisa? Lembro-me, no tempo de Correia de Campos (outro especialista em péssima comunicação), quando andava a fechar maternidades com um número reduzido de intervenções, que grande parte dos opinadores profissionais desconhecia que se tratava de uma diretiva da OMS e não de uma ideia do ministro. Lembro-me que, sobre o TGV, foi preciso procurar muito, para que se ouvisse uma opinião de alguém especializado em transportes. Ora, sobre a MAC, tenho ouvido médicos (nunca lhes perguntei de que partido eram) dizer que o encerramento é um disparate, como foi um disparate abrir o hospital de Loures e que há outras unidades hospitalares que, essas sim, justificavam encerramento. Será contra o código deontológico dar a caneta/microfone a essas pessoas?.
Já sobre imobiliário sei qualquer coisita. E sobre isso sempre digo à Helena que o problema não está em fazer um bom negócio imobiliário para aproveitar um edifício que, entretanto, perdeu a sua função. O problema está em encerrar um serviço de qualidade para fazer um negócio imobiliário.
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O IPO para Chelas?
Então e o Isaltino e todos aqueles (como, p. exº., a família Lima) que ‘investiram’ (à sombra do BPN) em Oeiras?
Não há dúvida que a “crise” é pródiga em oportunidades (para muito poucos)
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por falar em tratar da saúde, bem que podíamos exportar para angola se não uns hospitais, pelo menos umas morgues e funerárias: à custa de tanto o passos escorraçar os tugas para aquelas bandas , portugueses continuam a ser assassinados às dúzias que nem tordos!
se ele gosta tanto da áfrica vamos pedir ao otelo para o escorraçar para lá!
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Gostava muito era de ver o ministro Portas a usar o seu assento no C.S.da ONU para fazer qualquer coisa sobre isto:
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http://www.economist.com/node/21553029?fsrc=nlw|hig|4-19-2012|1436604|35333971|
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Aremandus às duzias ????? Você conta pelos dedos ? Ou tem que se descalçar e fica tonto com o cheiro que vem das peugas ?
Explique lá isso, adorava, pode juntar desde 2009 até agora sempre são 4 anos quase
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Continuam a chamar a sigla foleira à (ainda) Maternidade… Estes tiques de funcionário público não ficam bem a ninguém. Quanto ao edifício, dará um excelente hotel de charme…
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não ouvem o eleutério, o EV – desculpem a sigla – e continuamos em crise 🙂
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Helena, é um óptimo exemplo do “double standard” das redacções lusas… em cima, tanto tiro ao lado…
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