As pressões do lobby do betão
Bruxelas quer ferrovia entre Sines e Madrid que suporte velocidade de 200 km/h
Fica quase de borla, é financiada a 95%, embora nenhuma palavra seja dita sobre os resultados de exploração. Quando a esmola é grande…
Mas vamos admitir que existe funding de sobra para uma via férrea internacional, nunca de TGV, mista ou só de mercadorias e em bitola europeia. Seria preferível fazê-la de Sines a Badajoz, que iria em benefício sobretudo do comércio externo espanhol, ou de Aveiro a Vilar Formoso, por onde sai o grosso das nossas exportações para a Europa? Esta, ligaria o porto de Aveiro ao porto seco de Salamanca e a Valladolid, onde a indústria automóvel e respectivos componentes assume um peso relevante (fábricas da FASA-Renault, Iveco e Michelin). Um nó inter-modal em Viseu e outro na Guarda, atrairiam a instalação de inúmeras empresas ao longo da linha.
Afigura-se-me que os efeitos colaterais para a economia portuguesa da linha Aveiro-Vilar Formoso suplantariam claramente os da linha Sines-Badajoz. Mas não vejo que se equacione aquela alternativa. Porque será???

Aveiro a Vilar Formoso?!
Só se fosse uma montanha russa.
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Tem razão, mas, sem Évora-Caia não viabiliza os investimentos já feitos em Espanha, no mesmo corredor europeu financiável. Sines também fica servido, via Poceirão. Parece ser mais uma boa operação do nosso Álvaro, para quem muitos previram a honra de enterrar o governo… Défice de exploração do TGV fica para melhores dias.
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Porque a malta da capital só tem interesse pelo Norte e Centro quando dá jeito nas exportações , mas depois nos investimentos volta tudo ao mesmo.
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PSD e PS juntos a desgovernar o país pelo menos desde 1991,
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em vez de parirem na Alfredo da Costa vão de mercadorias para Badajoz
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“Fica quase de borla, é financiada a 95%, …”.
Será um dos ‘project bonds’ já tributários do ‘changement’ preconizado por Monsieur Hollande?
Fora esta linha internacional (sucedânea do engeitado TGV) existe algum planeamento estratégico para a tão falada ‘agenda de crescimento e emprego’?
Ou, eventuais investimentos utilizarão a ‘técnica da navegação à vista’?
Finalmente, Aveiro – Vilar Formoso é (mais) uma utopia. Uma adivinha: em que região do País fica a AutoEuropa?
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O ponto fundamental do artigo está no primeiro parágrafo:
“Fica quase de borla, é financiada a 95%, embora nenhuma palavra seja dita sobre os resultados de exploração. Quando a esmola é grande…”
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Até podiam pagar-nos para a construir (financiamento >100%) e ser um péssimo negócio para Portugal, se quem explorar a linha tiver à partida lucro garantido pelo Estado.
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Excelente post, jmm
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pois , financiado a 95% por quem ? por deus nosso senhor ? ou pelos pavalvos dos contribuintes europeus ? e claro que para além do betão deve meter a banca a ganhar buerere de juroooos sem fazer neron. belo esquema , esses dos “fundos comunitários.” e apesar dos lindos resultados elefantes brancos ainda há-de haver gente que não percebe que não passa dum esquema para transferir o dinheiro das pessoas para os glutões.
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O gorducho lá esteve ontem a lavar o relvado…
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Auto-estradas «olha lá vem um», PPP’s, nacionalização de negócios “madoffianos”, etc… existe por aí muito pessoal a querer mandar naquilo que não é seu: o dinheiro dos contribuintes!… Consequentemente, como é óbvio: O CONTRIBUINTE TEM DE DEFENDER-SE!!!!!!
[veja-se o blog «fim-da-cidadania-infantil»]
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A UE quer financiar a linha Sines-Badajoz a 95% porque apenas falta construir o troço de 100 km entre Evora e o Caia, cuja construção é relativamente barata, porque a linha será construida praticamente toda em planicie, e sem grandes obras-de-arte, e a maior parte dos terrenos onde irá passar a linha já estão expropriados, e alguns até já foram pagos.
Será alem disso a maneira de rentabilizar finalmente o maior “elefante-branco” construido em Portugal nos ultimos 50 anos: o Porto de Sines.
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Elefante branco o Porto de Sines??? Santa ignorância!!!! Já ouviram falar do alargamento do canal do Panamá em 2014??? Da nova rota da China para a Europa pelo Pacífico e pelo canal??? Esta gentinha, habituada a justificar as roubalheiras do futebol das “frutas”, a única estratégia que tem é sacar tudo para o seu quintalinho e fazer muito barulho se assim não fôr. O terem-se passado todos estes anos sem que o porto de Sines esteja ligado à europa por uma linha de mercadorias e isso ainda hoje possa ser tratado desta forma ignorante, pedante e egoísta é reflexo dessa mentalidade bacoca.
Aprendam alguma coisa do que são as possíveis mais valias para o país e aprendam que se Sines (que neste momento já abastece Madrid pela aberração do desvio pela linha do Entroncamento) se se implantar como pode e deve fazer, como o grande porto de chegada e partida da Europa, isso trará forçosamento o desenvolvimento da navegação de cabotagem e de todos os outros portos do país, em complementaridade ao serviço de Sines, único com aquele potencial. Só um tonto pode pensar que Aveiro, Lisboa, Leixões, Setúbal ou qualquer outro pode fazer o mesmo que Sines.
Para quem quiser começar a saber alguma coisa do potencial do mar para Portugal, aqui fica o estudo do Ernâni Lopes:
Click to access UPLOAD-bin2_imagem_0955656001242642284-657.pdf
Entretanto ficam aqui duas imagens para responderem a quentos destes querem meter em Aveiro por dia:
http://www.mscgva.ch/
http://www.boreme.com/posting.php?id=17257&page=1
Claro que o que faz sentido nalgumas cabecinhas é perderem-se oportunidades destas para eles ficarem mais contentinhos no seu quintalito. Pode ser importante a linha de mercadorias a partir de Aveiro? Força! vamos a isso, como se pode fazer? Se agora só se puder fazer uma é a de Sines, sem dúvida nenhuma, porque é a que traz retorno que nehuma outra pode trazer e por isso, a prazo poderá permitir acabar por fazer as outras que sejam (não igualmente, mas também) úteis.
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os finórios da Comporta é que não vão gostar do aumento de tráfego… é que realmente por Sines já se nota muita poluição. E que lobby do betão? Construtoras do Sul ? Quem constrói em Faro constrói em Bragança…
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No troço da Linha de Évora entre Évora e Casa Branca já foram instaladas travessas polivalentes, que permitem a colocação de três carris, permitindo operar comboios das duas bitolas, a convencional ibérica de 1668 mm e a europeia (TGV) de 1435 mm. No entanto esta experiência foi descontinuada.
O que se pretende para já é dar continuidade à instalação da bitola europeia em Portugal.
O resto, logo se vê.
Muda o governo e há TGV:
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Parece que P.R do PPD (não é Cavaco) e T.S do PS vão ao Chantilly do tio da Virginia ….
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= = Flame: world’s most complex computer virus exposed
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The world’s most complex computer virus, possessing a range of complex espionage capabilities, including the ability to secretly record conversations, has been exposed.
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http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/middleeast/iran/9295938/Flame-worlds-most-complex-computer-virus-exposed.html
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== Computer worm that hit Iran oil terminals ‘is most complex yet’
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Experts warn W32.Flamer may have been developed by a nation state as part of cyberwarfare activities
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http://www.guardian.co.uk/world/2012/may/28/computer-worm-iran-oil-w32flamer
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= Stuxnet x20: Massive cyber spy virus ‘Flame’ hits Iran, Israel
http://www.rt.com/news/flame-iran-virus-kaspersky-442/
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Isto é,um histórico acerto de contas, porque:
Foi um alentejano de Sines e o maior Navegador de todos os tempos, Vasco da Gama, quem abriu , pela via marítima, o Mundo à Europa. Nesse tempo nasciam aqui as idéis, e as pessoas, a arte e os meios.
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A via ferroviária de alta velocidade, de pessoas e bens, é uma alternativa fundamental ao transporte aéreo.
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Eu quero lembrar aos centralistas, que o Alentejo, quando foi chamado a votar a Regionalização, votou;SIM.
Isto para dizer que se neste momento o Alentejo fosse uma Região, outro galo cantaria.
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LR,
Não se equaciona Aveiro porque o seu porto não dispõe (que eu saiba) de um terminal de contentores, que por acaso, mas só por acaso, é a modalidade mais usual no transporte internacional marítimo.
E para melhor perceber as potencialidade de Sines pode constatar como o seu porto é utilizado pela segunda maior linha em tráfego de contentores a nível mundial.
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Uma linha rápida de transporte de mercadorias há muito que era necessária. É essencial para minimizar o handicap geográfico de Portugal. De transporte de mercadorias, não de passageiros!!!
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À mais de 30 anos que falo disso, mas o ” génio ” ” barroco ” do ” iluminado ” do Cavaco, que só destruição e miséria causou no país de que Guterres e o ” Turista Parisiense – o poupadinho ” são uma consequência preferiu as auto-estradas com os acréscimos de importação de petróleo que isso causou … mas BPNs eram precisos …
Triste fado o nosso … consequências do assassinato do Dr. Sá Carneiro … pois se ela não tivesse acontecido … essa canalha nunca teria chegado ao poder … mas o saque do fundo do ultramar e não só … a isso obrigou …
Fiquem em Paz
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Agora querem transportar por via férrea mercadorias, mas não pessoas, a alta velocidade.
Deve ser o lobby da aviação.
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Antigatunagem, 23:27,
Vossa inteligencia, cabecinha pensadora, sabe quando é que o Porto de Sines começou a ser construido, e porquê? Foi em 1970, há 42 anos, para descarregar e refinar o petroleo de Angola, e hoje ninguem sabe nem pouco mais ou menos, quanto é que já lá foi enterrado (é o termo). Por isso eu escrevi no meu comentário, que ligar Sines a Espanha por ferrovia, seria a maneira de FINALMENTE rentabilizar o investimento monstruoso que lá se fez. Percebeu, ou quer um desenho?
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André Miguel,
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“Não se equaciona Aveiro porque o seu porto não dispõe (que eu saiba) de um terminal de contentores, que por acaso, mas só por acaso, é a modalidade mais usual no transporte internacional marítimo.”
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E tb no transporte ferroviário e rodoviário. Mas qual é o custo de um terminal de contentores? Não me parece que seja um investimento de grande monta.
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para esta malta , não interessa para nada que as empresas exportadoras do Norte e do Centro continuem durante mais umas décadas sem transporte ferroviário de mercadorias eficaz para a Europa.
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O que interessa é uma utopia futurista de contentadores que virão da Asia de navio e farão transbordo para ferrorrovia, em vez de transbordo maritimo que é o normal. !
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o subconsciente de elites-escol “liberdade-tugo-salazaro-mete-secretas-partido-facricadas-encostadas-” sugere andar por aqui, “carrões novos” e é preciso money fácil e rápido porque ou há tempo para umas coisas ou há pra outras e o dia só tem 24 horas:
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http://www.youtube.com/watch?v=siKgHXNU9vU&feature=related
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‘Lobbys do botão’ nas reformas da Inducação:
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Daniel Bartovic – Stripterka (2010/2011)
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Sal&Pimenta, àcido para ‘adrenalizar’ a discussão:
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Não gozem as SENHORAS (letra maiúscula porque são mesmo Senhoras) do eixo ‘MerkoLagardes’ (& ‘NãoSeSabeAindaSeLlande”).
É por Bem contra o Mal. Querem salvar os gentios europeus de várias nacionalidades, malandros que não trabalham, chulos profissionais, bárbaros têm de levar com o chicote como já dizia o ‘meio bigode’ que estoirou, implodiu e fez da Europa um ‘matadouro de gado’ no seculo passado.
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Por amor de Deus respeitem estas Senhoras.
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Estão a fazer das tripas coração. Para melhor compreender ficcionam-se as acobracias possíveis e imaginárias a que a contra gosto são obrigadas para salvarem o Futuro desta gentalha toda e para a III não estoirar mais cedo que se poderia pensar no coração da Europa:
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“Não me parece que seja um investimento de grande monta.”
Seja de muita ou pouca monta quem tem que responder sobre a viabilidade do mesmo são os armadores e a necessidade de movimentar mercadorias nessa área geográfica. Ou primeiro fazemos um investimento, ainda de que pouca monta, e esperamos que as mercadorias surjam por artes mágicas?
Aveiro iria servir o quê e quem? O Norte do país? Tem Leixões. O Norte de Espanha? Tem Tarragona, Bilbao, Coruña, Santander ou Vigo. Agora compare com o Sul de Espanha que tem apenas Algeciras. Ou Sines.
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Estamos a falar de caminhos de ferro , não de portos.
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Sines é um porto, a ligação Aveiro Salamaca seria para servir as empresas que estão no Norte e Centro, não em Singapura !
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PMP,
Falamos de ligações ferroviárias a Portos.
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Sines será o porto de Portugal.
O problema foi sempre a falta de ligações rodoviárias (tantas autoestradas que andam por aí e ali nada) e, particularmente ferroviárias, deste porto. os transportes rodoviários estão em vigilância e os seus constragimentos serão cada vez maiores. Imagine-se os problemas ambientais, de segurança e congestionamento que estes nsportes fazem, por exemplo, em França? O futuro serão transportes ferroviários ou, num prazo mais alargado, maritímos.
Esta linha Sines- Badajoz, embora não seja a solução ideal, já será uma boa solução. O problema não é a velocidade, a questão é a bitola.
Comboio, direto de Sines para a europa e com bitola europeia? Só peca por tardio!
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Ao falar em portos vem à memória o investimento feito no pos25/4 em portos de pesca por toda a costa, que provavelmente ainda estamos a pagar, para pouco depois deixarem de os rentabilizar pois pesaram mais forte as lentilhas de Bruxelas para se abater a frota pesqueira e passarmos a comer peixe espanhol. Com o porto de Sines vai ser a mesma coisa, como já aconteceu com Alqueva – lago espanhol construído por nós – para depois de feito e distribuídas as comissões, deixá-lo ao Deus dará. A linha por Madrid serve apenas para condicionar ainda mais as nossas exportações. É a laranja, é o peixe, é a água, é a exportação….e agora vai ser a banca mais as consequências. É isso que Bruxelas quer: acabar com o “retângulo”. Dão-nos 800 milhões, para um investimento de 5 mil milhões. A minha avó também dava uma galinha a quem lhe desse uma vaca. É o sistema do pau com a cenoura. E nós personificamos o burro…
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André Miguel,
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“Seja de muita ou pouca monta quem tem que responder sobre a viabilidade do mesmo são os armadores e a necessidade de movimentar mercadorias nessa área geográfica. Ou primeiro fazemos um investimento, ainda de que pouca monta, e esperamos que as mercadorias surjam por artes mágicas?”
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No eixo Aveiro-Vilar formoso passa, desde há muito, o maior fluxo de mercadorias de e para a Europa. O eixo Sines-Badajoz é exponenciado para o futuro por causa desse “Santo Graal” que é o canal alargado do Panamá. Eu só ainda não percebi porque razão os navios que viessem do Extremo Oriente com mercadorias para a Europa do Norte e Central descarregariam em Sines e não iriam directamente para Roterdão, Antuérpia, Londres ou Hamburgo…
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Porque depois já não era possível construir a de Sines a Badajoz…ora essa.
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LR,
É muito simples: estes http://expresso.sapo.pt/sines-recebe-novo-gigante-dos-mares=f729618 navios rentabilizam-se a navegar entre continentes, não a correr de porto em porto, a deixar contentores aqui e ali. Quanto mais depressa descarregarem e carregarem de volta, mais lucram. Sines é o primeiro porto de água profundas, o de mais fácil acesso (ir para roterdão ou afins é mais demorado, mais distante e com condições de navegação até lá, de manobra lá e de congestionamento que implicam perder muito dinheiro (em dias de viagem). O Interesse deles é descarregar os contentores, que serão escoados por navegação de cabotagem (daí desenvolvimento para outros portos e reparação naval) e por linha férrea de mercadorias (tem de ser em bitola europeia, claro!) e voltarem para o mar a fazerem o que eles fazem muito bem, transportar imensas cargas (14000 teus), rapidamente, a grandes, grandes distâncias.
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Perfeito! O grosso da mercadoria destinar-se-á geralmente à Europa do Norte e Central e você defende que é mais barato descarregá-la toda em Sines e fazer a fazer a cabotagem ou expedição por via férrea da maioria da carga. Assim como ficará certamente mais barato um Jumbo ou um A380 proveniente de New York ou de Los Angeles, descarregar todos os passageiros em Lisboa e fazer a conecção com outros 3 ou 4 aviões para Londres ou Paris, o destino de 90% dos viajantes. De certeza que era essa a lógica do Cravinho quando se lembrou de fazer na Ota uma plataforma intercontinental, aproveitar o congestionamento do Heathrow ou do CDG. Depois congestioná-los-ia com o triplo ou o quádruplo dos aviões que fariam a “cabotagem”…
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“Será alem disso a maneira de rentabilizar finalmente o maior “elefante-branco” construido em Portugal nos ultimos 50 anos: o Porto de Sines.”
Esta pessoa vive em Portugal?
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