Contágio (intra) Europeu

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Ainda não se percebe bem o que se passa com Espanha.
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A Situação diz uma coisa, outros exatamente o contrário. A acreditar-se nos links abaixo surgem todos a nadar num oceano de àguas estagnadas, pantanosas:
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– España pide un rescate de hasta 100.000 millones para la banca
http://economia.elpais.com/economia/2012/06/09/actualidad/1339230670_176850.html
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– La eurozona se resquebraja
http://economia.elpais.com/economia/2012/06/01/actualidad/1338580537_103229.html
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– Esta vez, Europa está de verdad al borde del precipicio
http://economia.elpais.com/economia/2012/06/08/actualidad/1339182933_906945.html
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Agora é que eu sei que isto está mau.
O senhor anti-comuna veio como um lençol a explicar a saída do euro em vez de quatro lençois a mostrar a formidável recuperação com as exportações a crescerem mais do que aquele orgão que o John Holmes usava.

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Já agora, para os tontinhos sempre a reboque dos acontecimentos. Eu já tinha dito que o ciclo económico na Ásia devia ter invertido. E o ciclo económico na Ásia, hoje em dia, é muito mais importante para a economia portuguesa que o próprio ciclo ocidental. Pois bem. Os dados parece que confirmam esta minha ideia.
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Comecemos pelas vendas de carros na China, em Maio. Tal como eu esperava, bastou começarem a relaxarem os controlos de emissões de licenças (ou matrículas de carros, se o quiserem), alguns incentivos à compra de carros e aumento de empréstimos bancários oficiais ao consumo e as vendas de carros na China dispararam. (Da última vez que o fizeram, a venda de carros duplicou. Estão a ver a China passar de um consumo anual de carros de 18 milhões para 36 milhões, se tal ocorre como na última vez que deixaram o povo chinês comprar carros? É ter que aumentar a produção mundial de carros em… 20%. Repito, para os mais distraídos: AUMENTAR A PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARROS EM PELO MENOS 20%.
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Olhem aaqui:
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“China’s auto sales grows by 16 percent in May, showing signs of stabilization
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BEIJING – China’s auto market revved to life in May despite the weakening economy, with vehicle sales jumping nearly 16 percent from a year earlier to 1.61 million units, industry figures showed Saturday.
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Sales for May in the world’s largest market for new vehicles were sharply higher than earlier in the year. Total auto sales in the first five months of the year inched up 1.7 percent to 8.02 million units, the China Association of Automobile Manufacturers reported.
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Passenger car sales continued to outstrip sales of commercial vehicles, with 1.28 million passenger cars sold in May, up 23 percent from a year earlier, the association said. It said 6.33 million passenger cars were sold in January-May, up 5.48 percent year-on-year.”
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in http://www.startribune.com/business/158295715.html
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No mesmo mês de Maio, o comércio externo chinês voltou a disparar:
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“Trade posts surprise rebound in May to set new records
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CHINA’S exports and imports rebounded more strongly than expected in May, giving bigger breathing space for policy-makers to implement supportive measures.
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Exports rose 15.3 percent from a year earlier to US$181.1 billion last month, up sharply from 4.9 percent in April and 8.9 percent in May, the General Administration of Customs said this morning.
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Imports increased 12.7 percent to US$162.4 billion, also much quicker than April’s 0.3 percent and March’s 5.3 percent growth. But it was still a stark contrast with the 39.6 percent surge in February.”
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in http://www.shanghaidaily.com/nsp/Business/2012/06/10/Trade%2Bposts%2Bsurprise%2Brebound%2Bin%2BMay%2Bto%2Bset%2Bnew%2Brecords/
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Se em vez da malta andar a reboque o mundo anglo-saxónico, teria oportunidade de compreender que o problema da crise chinesa nada tem a ver com o que se passa no mundo ocidental. Lá a crise foi induzida pelas autoridades chinesas. Para rebentar com a bolha imobiliária, para rebentar com o sistema bancários paralelo e para controlar a inflação. Logo que estes três desideratos são consgeuidos pelas autoridades chinesas, a eocnomia PRIVADA, fora do chamado FIRE, dispara. Porquê? Porque a população tem dinheiro mas não tem onde gastar. Podendo-a gastar, eles começam logo pelo carrinho, que é um simbolo de enorme status social. Não apenas na China, mas hoje em dia, sobretudo na China.
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A economia mundial, hoje, é liderada pela China e seus principais parceiros comerciais. Portanto, por aqui se pode ver o quanto poderá a economia mundial voltar a crescer, se as autoridades chinesas deixarem o consumo de massas seguir o seu rumo normal.

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É a China a principal locomotiva económica mundial. E ela voltou a carburar forte e feio. Num mundo em que se produz, grosso modo, 80 milhões de carros por ano, o mercado chinoca represneta cerca de 18 milhões por ano. Num país com dinheiro, já com salários um bocado elevados, mas com uma baixissima penetração de carros por mil habitantes, que tenderá a aproximar-se dos padrões ocidentais. Basta as vendas na China duplicarem num ano (como aconteceu em 2010) e a produção mundial de carros tem que subir no mesmo ano, mais de 20%. Repito. A produção mundial de carros tem que subir 20%. E a industria automóvel tem um forte peso no mundo industrial. Só mesmo os mais distraídos não têm consciência do peso da economia chinesa no resto do mundo. Continuam presos á ideologia anglo-saxónica. Enfim.
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Agora, as vendas de carros voltaram a disparar em Maio na China. Quem está a vender mais carros na China? Os produtores estrangeiros, porque a industria automóvel chinesa está dominada por companhias estatais, que não têm pedalada das ocidentais que são… Privadas. Vejam lá quem está a aumentar fortemente as vendas:
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“GM, Ford Lead Automakers Counting on China Growth”
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in http://www.brandchannel.com/home/post/2012/06/07/May-China-Sales-GM-Ford-060712.aspx
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É claro que o título não diz tudo. A mentalidade americana gosta de passar-se pelo centro do mundo. Mas são as europeias as que mais ganham quotas de mercado. Leiam a notícia e notem isto:
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“BMW and Volkswagen’s Audi brand posted big sales increases in May, 32 percent and 44 percent respectively.”
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Estão a ver as marcas europeias a crescer muito acima das americanas e das chinesas? Estão a ver? E com o um euro mais fraco contra a própria moeda chinesa (que em maio caiu cerca de 4%), nem me admirava que daqui a uns tempos, as exportações de componentes de automóveis para a China se tornasse o pão-nosso-de-cada dia. Improvável, mas nunca se sabe.
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É caso para dizer: é a economia estúpido!

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É a economia, estúpido!
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A VW é o construtor europeu por excelência no combate pelos mercados de grande consumo de automóveis. Este construtor europeu deseja ser o maior construtor mundial em 2018. Vai conseguir mais ráipido. As vendas, só em Maio, subiram 44% face ao mesmo mês do ano anterior. Nos primeiros 5 meses do ano, na China, num mercado que cresceu pouco mais de 5%, a VW cresceu 42%.
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E no mercado americano. No mês de Maio, “apenas” subiu as vendas em cerca de 28% e mais ganhos de quota de mercado.
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E atrás da VW, claro, vai muita produção europeia. Como portuguesa, por exemplo. Não esquecer que a Autoeuropea é da VW e tem alguns seus modelos em forte crescimento na China. Com uma queda do euro contra a moeda chinesa, mais fácil é exportar a produção tuga para a China.
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Em 2010, quando as vendas de carros na China duplicaram, na Europa houve falta de componentes de automóvel e matérias-primas. Se na China as vendas duplicarem nos próximos meses, e se as marcas europeias ganharem quotas de mercado, provavelmente na Europa irão faltar componentes de automóveis e matérias-primas. Ora, Portugal tem aqui uma oportunidade para atrair investimentos na área dos componentes. Portugal está perto dos mercados americanos (por mar, logo custos de transporte mais baixos), está perto dos mercados europeus e até norte-africanos (onde a Renault-Nissan decidiu concentrar grand eparte da produção mundial de carros de baixa gama/preço, em Marrocos). E, claro, também pode fornecer a China por mar, ferrovia (via Alemanha) e por ar.
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A economia faz-se de produção real de bens e serviços, transacionáveis e não sustentados por dívida. Não são casas nem rotundas que irão salvar Portugal. Mas a agricultura e a industria. E pelo que se pode ver, os europeus estão a conquistar mercados, não apenas na China, como até no mercado americano. E no mercado europeu, os produtores externos estão em dificuldades em aguentar as quotas de mercado.
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Surge a questão dos produtores franceses, mais atrasados na evolução da sua produção e modelos face aos alemães. Mas não se deixem enganar pelas aparências. Os construtores franceses estão a mudar bastante a mais rápidamente do que se pensa. E será da China que grande parte da saída da crise será fundamental. A China ainda mal começou a entrar no mercado chinês. O ano passado, salvo erro, apenas vendeu 20 mil carros na China. Isto não é nada. Mesmo nada. Este ano, a Renault já prevê vender 50 mil carros, pelo menos. Isto numa altura que as suas previsões incporravam uma estagnação do mercado chinês. Agora, ele em crescimento novamente, dá para ver comoos franceses terão uma oportunidade do caraças para sair da crise, só pela entrada no mercado chinês.
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A malta está demasiada focuda nos problemas financeiros, mas esquecem-se que a economia não é apenas especulação financeira, imobiliária e cambial. Mas produzir bens e serviços que não abdicamos, nem mesmo na crise. Alimentos, transportes, roupa, sapatos, etc. Isto é que é a verdadeira economia. Não facebooks ou googles, por muito vistosas que sejam.
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É a economia, estúpido!

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Caro JCA, não tenha tantas certezas disto:
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“Dou-lhes os parabéns por ter a humildade de reconhecer que o seu fortissimo discurso de apoio cego aos austeristas, aos anti anglo saxonicos, aos seus pró-xina etc etc … acaba no seu de 11.39H contradizendo os seus eh, eh, eh, eh tão juvenislmente bonitos mas contra si. Inoportunos e desnecessários desvalorizando o seu trabalho …… Repare nem sou adepto da saida do Euro, mas sempre discordei em absoluto desta Eurozona. Por alguma razão.
.”
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Sabe porquê? Porque se o euro deixar de ser uma moeda de austeridade, eu prefiro uma nova que imponha uma grilheta aos… Políticos e governos.
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Vou voltar a repetir a si o que já responde aí acima. Se o euro se tornar numa moeda semelhante ao dólar ou à libre, eu prefiro que Portugal saida do euro, quando tiver a sua economia forte, para ter uma moeda “à la Bundesbank”. Ou seja, ter o seu próprio… Euro.
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Vc. continua convencido que a austeridade não é o caminho. E eu digo-lhe, é. Se o euro deixar os governos enganarem os cidadãos como acontece no dólar ou na libra, então eu advogo a saída do euro para termos um Escudo à semelhança do actual euro. Não se deixe enganar pelas aparências. Eu quero uma boa moeda em Portugal e na Europa. Se a Europa não o quiser e se fechar sobre si mesmo, para depois transformar o euro numa cópia do dólar, então não quero este euro. Ou outro euro qualquer. Prefiro o escudo “à la Bundesbank”. Ou “à la Botas”. A moeda é um intsrumento, não um fim em si mesmo.
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Porquê que é necessária a austeridade. Acha que só porque sim? Não. Para corrigir erros velhos e mudar a economia portuguesa. Apenas isso. Quando Portugal tiver um consumo abaixo do que produz (deve ser sempre a produção a gerar o consumo e nunca o seu contrário), Portugal ká não precisa de austeridade. Apenas deixar o tecido produtivo liderar a eocnomia e não os governos e os políticos.
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Não deitem foguetes antes da festa. Eu não sou colonizado mental. Eu sei o que quero, para o que quero, sei qual o caminho e seu para onde não ir. Portanto, não parece uma mudança tão grande como parece. É o mesmo objectivo mas com outras ideias, para conseguir o objectivo, se o euro não se mantiver como uma espécie de supermarco. Se o euro se sornar numa espécie de superdólar, eu prefiro o… Superescudo! ehehehehehh
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Eu digo-vos isto. Eu quero ganhar a guerra económica, não a cambial. Tudo o resto são tretas de quem vive agarrado ao modelos estrangeiros e não aos seus próprios modelos e ideias.

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Eu já deixei aqui uma vez este importante estudo. É um estudo tão importante para o mundo ocidental e até Portugal, que acho que devia ser obrigatório ler pelos nosso decisores económicos. Porque, este estudo mostra uma mudança de tal forma na economia mundial, nas próximas duas a três décadas, que quem ignorar este estudo, está a perder de vista o nosso próprio futuro. Enquanto cidadãos, consumidores, agentes económicos, decisores de investimento e alocação de recursos, políticos, etc.
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Aconselho a malta a ler este estudo. Porque é mesmo importante que o leiam: http://people.virginia.edu/~yo3t/wp/cars.pdf
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Genericamente este estudo mostra a relação causal entre o consumo de carros e os rendimentos em dólares. Em termos simplistas, este estudo diz-nos que o consumo em massa de carros acontece quando os rendimentos per cápita de um páis atingem os 5 mil dólares. Consumo esse que já foi ultrapassado no mundo, mas com elevadas disparidades. (Aconselho-os a ter em conta este link aos dados do Banco Mundial: http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.PCAP.CD/countries/1W?display=default )
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A indústria automóvel mudou a economia americana a partir da Década de 20, mesmo que pelo meio tenha havido uma depressão mundial. E os chamados 30 Anos Gloriosos, que ocorreu após o fim da Segunda Guerra Mundial, tanto na Europa como nos USA, muito se deveu ao forte crescimento na indústria automóvel. A posse de viatura própria que se democratizou após 1947, deu um contributo fabuloso para um crescimento económico elevado, durante quase 30 anos. Não foi o Plano Marshal, não foram as políticas keynesianas nem outras tretas do género. Foi a democratização da posse de viatura própria nas principais economias mundiais, que deu um impulso fantástico ao crescimento económico.
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A indústria automóvel cresceu, tanto nos USA como na Europa ocidental devido a dois principais factores. Primeiro, os preços dos carros cairam fortemente após o final da guerra. (E quando os métodos de produção em massa tornaram esta industria mais eficiente e produtiva, contribuindo para baixar os preços e a massificação das viaturas próprias. E ainda hoje os preços dos carros, em termos reais, continuam a cair. Mas os seus efeitos nas economias mais desenvolvidas (e maturidade na posse de carros próprios) perderam-se. Apesar do preço dos carros terem caído cerca de 50% em termos reais nos últimos 30 anos, a posse de carros atingiu um plateau nos mercados maduros, como o americano, alemão, francês, etc.) O segundo factor, foi que durante a guerra, os consumidores acumularam uma poupança de tal forma elevada, que quando acabou a guerra e os carros se tornaram baratos e ao alcance de qualquer cidadão, as vendas dispararam.
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A industria automóvel tem uma capacidade de multiplicação impressionante. Um emprego numa fábrica de carros, quase sempre implica (nos dias de hoje, antes ainda mais) dois empregos na indústria de componentes. E por cada emprego na produção de carros e seus componentes, implica mais ou menos o mesmo número, na venda de carros, serviço pós venda. Ou seja um emprego numa fábrica de carros quase sempre implica 5 empregos associados a esta produção.
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Mas a multiplicação de empregos pela indústria automóvel não se fica por aqui. Um emprego na indústria automóvel (seja nas viaturas, nos componentes e serviços venda e pós venda) represneta outros cinco, em todo o tipo de infraestruturas necessárias para a existência e posse de viatura própria. Falamos aqui da construção e manutenção de estradas; extracção, refinaçãoe distribuição de pitroil; financiamento à compra de viaturas, seguros, etc. Grosso modo, de acordo com alguns estudos, um emprego numa fábrica de carros, representa… 25 empregos em toda a economia. (Ver por exemplo, estudos da Center for Automotive Research, aqui: http://www.cargroup.org/ )
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A OCDE, bem recentemente, publicou um interessante estudo também. (Ver aqui http://www.oecd.org/dataoecd/57/61/44089863.pdf ) Há mesmo países que chegam a depender de tal forma da exportações de carros, que chegam a exportar 1 em cada 5 euros nesta indústria. Outros chegam aos 15%. E Portugal, cerca de 10%. E por aqui dá para se ter uma ideia da importância da industria automóvel.
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Nos próximos anos, muitos mas muitos países vão ultrapassar os 5 mil dólares de rendimento per cápita. E entrar no consumo de massas de carros. A China ultrapassou recentemente os 5 mil dólares. Mas muitos outros também ultrapassaram recentemente ou estão a ultrapassar. E são países bastante populosos. Estes países irão começar a consumir carros a uma velocidade maluca. E não se pense que o preço do combustível é problema para o aumento do consumo de carros. A avaliar pelo estudo acima indicado, os preços da gasosa não têm efeitos de longa duração na compra de carros.
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A produção de carros na Europa tem sofrido revezes, é verdade. Mas mais pela entrada de novos competidores no mercado mundial, que foram ganhando quotas de mercado aos tradicionais produtores. Mas o mercado de carros irá explodir nas próximas décadas. E vai ter um profundo impacto nas nossas vidas. Não apenas nos países que começam a consumir os carros. As exportações de carros e seus componentes deverá aumentar enormemente na Europa. Especialmente a Europa, hoje em dia, uma dos mais fortes competidores mundiais na indústria. O seu peso em termos relativos poderá baixar. E é natural que tal aconteça. Mas em termos absolutos, é bem provável que as exportações de carros e seus componentes deverá disparar. Para estes países que estão agora a entrar no consumo de massas de carros. Que tanto vai subir ainda mais o seu próprio crescimento económico, como catapultar o crescimento económico da Europa.
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Quem não se preparar para os próximos anos, irá perder grandes oportunidades económicas. E os portugueses, em vez de estarem sempre a chorar que se preparem para uma mudança enorme nas nossas vidas. E que se preparem para vender os lecinhos, por esse mundo fora.

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E passamos ao lado da reacção irlandesa ao resgate espanhol.
Por cá aceitamos ‘pacientes’ uma Europa a várias velocidades em que uns negoceiam em posição de força agitando o espectro do descalabro, i.e., a sua ‘queda’ implica o ‘caos’ e outros comem pela medida grande, jurando satisfazer os mercados, como se estes fossem saciáveis. Fora do baralho já foi colocada a Grécia onde as ‘coisas’ não correram bem e, portanto, o mais fácil é marginalizar e ameaçar (pelo menos até ao dia 17).
Chegamos finalmente ao execrável. Daqui para a frente vamos ser lançados uns contra os outros de acordo com as conveniências dos ‘mercados’.
Este deverá ser o ‘clima’ reinante na próxima reunião do Conselho Europeu a 28 e 29 de Junho.

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Já agora, sobre o que penso sobre o hidrogénio. Não sei se alguma vez iremos ter carros a hidrigénio. Não sei se até os tugas irão estar na linha da frente da massificação do uso do hidrogénio como fonte de combustível. (Podem ver aqui: http://www.leiriaeconomica.com/item7828.htm ) Mas sei que, com o avanço da nanotecnologia, quase que aposto que o homem será capaz de criar gasosa sintética em fábricas, como hoje já produz nylon, polyester, etc.)
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Essa investigadora de Aveiro parece ir por esse caminho. Isto é, criar gasosa sintética usando o grafeno (uma forma de carbono) para fixar as moléculas de hidrigénio nas de carbono. Se lhe juntasse o oxigénio, era quase a mesma coisa que a gasosa que a natureza nos oferece através do crude. Hidratos de carbono.
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Desde que surgiu este paper Storage of hydrogen in single-walled carbon nanotubes (ver http://www.nature.com/nature/journal/v386/n6623/abs/386377a0.html ) que é mesmo possível pensar que o homem abandonará a exploração e extracção de crude mesmo antes de este se esgotar das profundezas do planeta. Com as técnicas certas, eu aposto que o ser humano terá um combustível muito semelhante à tradicional gasosa para alimentar os pópózinhos. E será capaz de o produzir a um custo mais baixo que extrair pitroil.
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Os pessimistas dirão que é impossível ter um planeta com tantos pópós. Eu direi que onde existir uma oportunidade de lucro, o capitalismo quase sempre consegue responder aos desafios económicos e técnicos.
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O que me interessa a mim é saber que a economia chinoca está outra vez a carburar e a venderem-se carros como se vendem pãezinhos quentes. E enquanto assim for, deixo os profetinhas da desgraça a chorar, pois eu prefiro elogiar quem vende os lecinhos aos chorões.

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Por vezes não têm a sensação que o A-C é a zazie..?

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” Isso de estratégias para por os bancos a pagar empréstimos para a sua recapitalização é para pelintras como a Espanha (e, pelos vistos, a Irlanda). Não qeremos nada disso!”
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E vão pagar. E com taxas de juro elevadas. E se não pagarem, transformam-se em capital accionista e respectiva nacionalização. A coisa é tão dura para a banca que muitos duvidam que eles sejam capazes de pagar estas taxas de juro, na casa dos 8%. O BES para evitar este risco, decidiu nem recorrer ao empréstimo estatal.
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Não percebo onde é que Vc. inferiu que a banca tuga não pagará juros.

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A-C:
Referia-me á estratégia espanhola. Por cá os bancos estão a receber a um para emprestarem a cinco.

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“Referia-me á estratégia espanhola. Por cá os bancos estão a receber a um para emprestarem a cinco.”
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Ah! Peço desculpa. Mas ainda não se conhecem detalhes. Se calhar vão usar co-co, como os portugueses. Ainda é cedo e os irlandeses já estão a ganir, se os espanhois tiverem benesses em relação a eles.

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Embora a ‘gripe espanhola’ seja mais importante para o Euro, Uniao Europeia e PIIGS, parece que houve umas ‘eleiçoezitas’ hoje em França cujos resultados já são conhecidos.
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E os portugueses? Para quando os portugueses abocanham o seu bocadinho de um mercado em grande crescimento, quase imune a recessões. (A Mackinsei publicou este mês um relatório surpreendente. O enorme tremor de terra e o desastre nuclear não abalou de sobremaneira o mercado de luxo no Japão. Contra todas as ideias consensuais existentes.)
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O mercado japonês é o mercado mais maduro existente e, provavelmente, o mercado-exemplo para o resto da Ásia. Se no Japão as europeias dominam, é na China que os europeus são os campeões. E os portugueses? Conseguirão criar marcas de luxo?
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Quanto vale o mercado de luxo actual?
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“In love with luxury amid global gloom
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in http://www.china.org.cn/business/2012-01/16/content_24414980.htm
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Alguns excertos:
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“”Not long ago, the number one Asian clientele would have been Japanese (but) the Pacific’s financial tectonic plates have well and truly shifted. In the past 12 months, visitors from China have comfortably surpassed all the oil-rich Arab nations, Japan, Russia and the United States to become Selfridges’ number one overseas nation in terms of spending power.””
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“The global economy may be in a tailspin, and retail outlets across Europe, the US and Australia may be crying poor, but the high-end luxury market is blooming in Asia. Whether it be the opulent fashion shopping districts of China and Hong Kong, Singapore or Japan, 2011 was a big year, and 2012 is expected to be even better for some of the world’s biggest names in luxury.”
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“Brands such as Cartier, Jaeger-LeCoultre, Van Cleef and Arpels, Gucci, Prada, Hermes, Christian Dior and Burberry all reported significant sales increases last year – up to 20 to 30 percent – and an encore is likely in the Year of the Dragon.
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US-based marketing and consultancy group Bain and Co said the global luxury goods market last year grew by 10 percent to 191 billion euros ($242 billion), leaving far behind the 173 billion euros in 2010 and 153 billion euros in 2009.”
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“In key European luxury cities such as Milan and Paris, Chinese tourists accounted for more than 50 percent of total luxury sales.
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The World Luxury Association, the international nonprofit organization specializing in the management of luxury brands and market research, corroborated the study. It noted that Chinese tourists spent $50 billion in Europe last year, four times the amount they spent on luxury goods back home in 2010.
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Japan led the way in luxury shopping in Asia with 18.5 percent of the global market. China followed closely behind with 12.9 percent, while South Korea (7.6 percent), Hong Kong (5.8 percent), Taiwan (3.9 percent) and Singapore (3.2 percent) formed the rest.”
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“Leading brokerage and investment group CLSA forecasts that China will become the world’s largest market for high-end goods in five years.
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“Luxury sales in China represent 10 percent of the global market,” the group said in a report last year. “If we include sales to Chinese tourists abroad, we estimate Chinese consumers to account for 15 percent of global sales.””
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“”Emerging markets remain the main wealth growth engine, with the fastest growth seen in Latin America, Africa and Asia,” the report said. “In the next five years, global wealth is expected to rise by 50 percent to $345 trillion and wealth per adult to increase 40 percent to $70,700, led by growth in emerging markets.””
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E leiam muito mais neste artigo chinês.
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Perguntem-se a vós mesmo. Qual é o modelo anglo-saxónico? E qual o modelo Europeu? O modelo europeu é mais sofisticado, mais atento aos pormenores, mais focado e foge à concorrência pelo preço. E o modelo ango-saxónico? Compete pelo preço, pela baixa qualidade e pelas grandes séries. E o modelo Europeu?
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E em Portugal que modelo de pensamento domina os opinion makers? Anglo-saxónico. Por isso estão sempre a pedir cortes nos salários, quedas cambiais e luta pelo preço mais baixo e de menor qualidade. Quando se devia dar enfase à alta qualidade, altos preços e estratégias de fuga pelo valor acrescentado. Não salários baixos.
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A maioria destas marcas europeias de luxo não fazem ousourcing na Ásia. Já aprenderam que podem ser copiados. Há mesmo empresas, como a LV, que concentram a sua produção em França. Cerca de 70%. Ou marcas suiças de relógios, como a Swatch. Mas a LV quando deslocaliza, tem muito cuidado. Vejam que em vez de investir num país de baixos salários, está a abrir fábricas em… Portugal.
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E Portugal? Conseguirá produzir marcas de luxo? Provavelmente pode. Não é fácil, mas pode. Desde comida, águas, sapatos, etc. Mas é preciso deixar de pensar em truques para baixar a dor e o esforço que implica criar marcas e produtos de alta qualidade. Mas é preciso que os opinion makers deixem de estar colonizados mentalmente pelo mundo anglo-saxónico. Ponham os olhos em França. Tem tudo para ser um desastre económico, mas não o é. Como exemplo, há pouco menos de 10 anos, os vinhos franceses de alta qualidade viveram uma crise. Hoje, os vinhos estão mais caros e 1/4 da produção de vinhos de alta qualidade franceses são vendidos na China a alto preço. Podem ter custos de produção mais altos, mas também sabem vender pelo mundo fora.
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E em Portugal as mentalidades que mandam bitaites na imprensa? Quase sempre copiam o que lêm na imprensa anglo-saxónica. Por isso andam todos a amplificar as asneiras do mundo anglo-saxónico. Mas nunca mais aprendem. Preferem a facilidade de copiar que meditar nos problemas económicos portugueses. É muito triste. E são tão carneirinhos e calimeros, deus me livre.
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O que vale as empresas parecem estar a compreender melhor o seu caminho que os que botam faladura. Aleluia! Graças a deus não temos gente tão distraída no mundo das empresas. E por isso vão surgindo algumas coisas interessantes. No móveis, nos sapatos, etc.
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E Portugal? Vai conseguir abocanhar parte deste enorme e cada vez maior mercado mundial?

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Anti-Comuna,
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Só tenho pena que em Portugal ainda se esteja a discutir o sexo dos anjos.
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Deixe as elites e os jornalistas discutirem o que bem entenderem. Os nossos empresários passam ao lado das discussões estéreis e ei-los a fretar contentores destinados ao Império do Meio.
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Estou convicto que tanto menos as elites e os socialistas no poder se meterem nesta gesta, maior serão os lucros dos nossos empresários.
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Já agora, uma história verdadeira. Um empresário daqui do burgo com negócios na China levou os vinhos de um primo a testar a um chinês, importador de produtos de luxo. O homem ficou fascinado e desejou fazer um teste de mercado com algumas caixas de vinho.
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Ele pediu para fazer o teste um milhão de litros.

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“Ele pediu para fazer o teste um milhão de litros.”
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ehehehehehh
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Mas os tugas devem ter cuidado com as vendas em grandes quantidades. Pior que não vender uma vez, é vender uma e depois não ter serviço pós-venda ou stocks para alimentar os clientes ganhos com a primeira venda. É preciso ter muito cuidado com as vendas em grandes séries. 😉

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Não sabia que havia almoços grátis!
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http://elpais.com/

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Caros Anti, Colaço e LR

Desempenho das exportações continua a melhorar

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As exportações para o Japão continuam a subir e a aumentar o excedente comercial, segundo as autoridades japonesas:
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http://www.jetro.go.jp/en/reports/statistics/

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E Portugal aguentou bem a queda nas vendas para Espannha, que cairam quase 10%.
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Impressionante. Os portugueses estão a fazer algo que nem eu, por muito optimista que seja, esperava. Meu deus. Se os tugas continuarem assim… Ninguém os para. ehehheeheh

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