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Sentença de morte

31 Agosto, 2012
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A decisão tomada pelo Governo de privatizar a ANA em bloco, é a assinatura da sentença de morte do aeroporto Sá Carneiro. Será uma morte lenta por definhamento, que começará a partir de agora.

Em bom rigor, não é nada que o Porto e o Norte não mereçam. É o preço que pagam pela sua passividade, pela abulia da sua sociedade civil, pela gritante falta de líderes que saibam corporizar os verdadeiros interesses da região.

Infelizmente, isto não ficará por aqui. Em breve, a gestão de Leixões será telecomandada de Lisboa.

34 comentários leave one →
  1. Carlos Sanchez's avatar
    Carlos Sanchez permalink
    31 Agosto, 2012 10:31

    Parece-me um bocado exagerado…

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  2. Tiago's avatar
    Tiago permalink
    31 Agosto, 2012 10:59

    Um pais de merda, ou uma merda de pais, eis a questão.

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  3. JCardoso's avatar
    JCardoso permalink
    31 Agosto, 2012 11:05

    Com estes incentivos o aeroporto Sá Carneiro vai definhar e morrer? Será isso que levou o empresário da Douro Azul a investir ainda mais contando com milhares de turistas a chegarem ao Porto?
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=575587
    Nada mau, nada mau.

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  4. André Miguel's avatar
    31 Agosto, 2012 11:16

    Mas afinal somos liberais ou não? Então agora já não interessa privatizar?!

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  5. João Santos's avatar
    João Santos permalink
    31 Agosto, 2012 11:17

    Portugal com estas e outras troicadas já está no Guiness Book como campeão universal dos tiros no pé…

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  6. Pedrum's avatar
    Pedrum permalink
    31 Agosto, 2012 11:23

    Não sei porquê… Se uma ANA pública o aeroporto do Porto nunca foi prejudicado, não sei porque é que o seria numa ANA privada. No Porto nunca houve entraves a companhias como a Ryanair para proteger a TAP como ocorre em Lisboa. No Porto houve boas obras, é um terminal bastante funcional, Lisboa é uma manta de retalhos caotica, Porto atrai até carga a Galiza, como a Inditex, etc.
    A ANA, ou melhor, o poder político, tem sobretudo prejudicado é o aeroporto de Lisboa, basta olhar para a questão da Ryanair. E o poder político socialista obrigou a ANA a engolir o elefante branco de Beja, tal como obrigou a engolir a Portugália à TAP.
    Não vejo porque é que uma ANA privada será prejudicial ao aeroporto do Porto. Apenas o habitual bairrismo baboco, afinal o grande problema do norte.
    (sou natural do Minho já agora)

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  7. João Santos's avatar
    João Santos permalink
    31 Agosto, 2012 11:41

    Em Portugal rigorosamente, não há privatizações, apenas transferências de posse entre os Joaquins Corleone e os Manuéis Corleone.
    Ms recorde-se que se a Ryanair está em Pedras Rubras foi por decisão da ANA.EP, apesar das resistências, claro, porque o sr. Michael O’Leary veio oferecer filet-mignon a malta que só sabe de tripas…

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  8. A C da Silveira's avatar
    A C da Silveira permalink
    31 Agosto, 2012 13:28

    Respeito a sua opinião, mas gostava que nos explicasse porque é que a privatização da ANA é a morte anunciada do Aeroporto Sá carneiro, que nos ultimos anos tem dado provas de uma vitalidade sem precedentes, e já é mesmo um aeroporto de referencia na região noroeste da Peninsula Ibérica.
    Em todo o caso, porque é que os homens de negocios e industriais exportadores do Norte, não fazem uma vaquinha e no lugar de se lamentarem com o centralismo lisboeta, põem a carne no assador e vão à privatização da ANA? Afinal é tudo uma questão de dinheiro, e o Norte não precisa de autonomia politica como muitos reivindicam, precisa é de autonomia economica e financeira, mas largar os lugarzinhos há longos anos cativos à mesa do OE, acredito que não seja nada facil.

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  9. jose's avatar
    jose permalink
    31 Agosto, 2012 13:52

    Pois claro que privatizar é bom… e nao tem nada de errado, a não ser o que se vê. Passado alguns anos os custos para os bolsos dos utentes duplicam ou mais…. este é o unico problema das privatizações.

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  10. LR's avatar
    31 Agosto, 2012 14:27

    A C da Silveira,
    Não é a privatização em si que está em causa mas, como escrevi acima, a mesma ser feita em bloco. A alternativa passava por fraccionar a ANA em “ANINHAS” e vendê-las depois separadamente. A receita seria com certeza superior, pois os tipos da ANA sempre disseram que o ASC dava prejuízo, muito embora nunca tivessem divulgado as contas. Quanto aos empresários do Norte, o Grupo Sonae manifestou em tempos interesse em se candidatar a uma hipotética privatização do “deficitário” ASC. Acredito que outros interesses apareceriam se o governo o pusesse à venda de forma isolada.
    Mas porque será que os diferentes governos nunca equacionaram vender a ANA “retalhada”?…

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  11. Zé da Póvoa's avatar
    Zé da Póvoa permalink
    31 Agosto, 2012 14:35

    Privado ou público não será o verdadeiro problema. Este tem mais a ver com a forma como e a quem será feita a privatização. Pelos antecedentes mais próximos (EDP, REN, BIC, RTP, etc.) já se sabe que, através dos gabinetes de José Luis Arnaut, Sérvulo Correia ou outros laranjas, se desenvolvem contactos e oferecem o “produto” ao preço da uva mijona, sendo que nos “entretantos” é que está o busílis da questão, pois há muita gente a ganhar bom dinheiro e/ou a ficar com tachos catrogas.
    Como a massa cinzenta é igual temos que trazer à colação outros grandes negociadores da mesma família política com amigos poderosos, como Dias Loureiro, Oliveira Costa, Duarte Lima, João Rendeiro e muitos outros que se fartaram de ganhar dinheiro à custa do contribuinte, com as benções do costume!

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  12. Vasco's avatar
    Vasco permalink
    31 Agosto, 2012 14:46

    Mas que merda de post!!
    Afinal, qual é a justificação para tal posta de pescada??

    O autor deve ser xuxalista concerteza!!

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  13. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    31 Agosto, 2012 14:48

    “Mas afinal somos liberais ou não? Então agora já não interessa privatizar?!”
    Os liberais tambem nao gostam de monopolios.

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  14. JFP's avatar
    JFP permalink
    31 Agosto, 2012 15:05

    Parabéns pela oportunidade do post.
    Temos de ter paciência com esta gente incapaz de percepcionar os resultados de uma gestão privada centralizada.

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  15. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    31 Agosto, 2012 15:06

    “Se uma ANA pública o aeroporto do Porto nunca foi prejudicado, não sei porque é que o seria numa ANA privada.”
    Alguns exemplos de como o Porto tem sido prejudicado na ANA publica:
    – No inicio dos anos 90 a Fedex (ou a UPS, agora nao me lembro qual) decidiu que o local perfeito para o seu hub europeu era o Porto – tenha espaco para crescer, permitia voos nocturnos, localizacao ideal, etc. Este investimento permitiria criar varios milhares de empregos. A resposta do Presidente da ANA na altura foi: ou e’ em Lisboa, ou nao aceitamos. E apesar da insistencia da Fedex nao aceitaram mesmo. Resultado, o HUB foi para a Belgica.
    – A Ryanair quis instalar um base no Porto, prometendo trazer mais 3/4 milhoes de passageiros ao fim de 6 anos. Impacto: milhares de emprego. Resposta da ANA: nem pensar (ja para tentarem fazer o mesmo em Lisboa, com Ryanir e Easyjet, nao poupam esforcos). So apos muita pressao da sociedade civil e exposicao da posicao ridicula da ANA se conseguiu alterar esta posicao.
    – Mais recente – o aeroporto do Porto tem capacidade para 6 milhoes pax / ano, o que significa que o ano passado foi atingido o limite de capacidade. A ANA tem previso no seu plano estrategico que por um pequeno investimento consegue aumentar a capacidade para 9 milhoes pax. O investimento ja devia ter comecado ha 2 anos – sem isso o aeroporto nao consegue crescer (e note-se que tem crescido 15% ao ano). A ANA encontrou uma alternativa a fazer o investimento (a alternativa habitual): desviar voos para Lisboa: por algum motivo Lisboa e’ o unico aeroporto a crescer este ano…

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  16. Paulo's avatar
    Paulo permalink
    31 Agosto, 2012 15:11

    Concordo com o Silveira
    Explique lá porque razão diz isso?
    .
    É que o normal destas operações é o encaixe ser superior quando se vende em blocos, pois permite aos compradores gerir com aproveitamento de sinergias.
    É claro que vai acabar a mama de andar um aeroporto a subsidiar o outro, como até agora.
    .
    Mas para mim de fundo o que sobra é a conversa da regionalização. Se mais não houvesse, como os Açores e Madeira, agora bastaria olhar para Espanha.

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  17. Paulo's avatar
    Paulo permalink
    31 Agosto, 2012 15:21

    Ricardo
    São razões, mas muito tratadas pela rama.
    Nem tudo é assim a preto e branco.
    Portugal não tem dimensão para se fazerem HUB em todo o lado, vá lá que se consiga um de dimensão ibérica e depois aeroportos regionais. Se a ANA tem começado a dispersar, nem o de Lisboa sobrevivia. O mesmo sucede com a opção Portela + Alcochete, se for feito nem é carne nem peixe e Madrid vai caniblizar todos.
    Mesmo NAL sem o TGV e mercadorias ferroviárias para Sines e Europa em conjunto não tinha grande viabilidade.

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  18. LR's avatar
  19. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    31 Agosto, 2012 15:58

    Paulo,
    Hoje cada vez mais o modelo e’ o de voos ponto a ponto, e nao o de hubs. A Fedex ou Ryanair em nada contribuem para um modelo de voo (um porque e’ trafego de “mercadorias”, o segundo porque sao exclusivamente voos ponto a ponto). Da mesma forma o modelo Portela+1, ao separar modelo ponto a ponto de modelo hub, em nada prejudica uma estrategia de Hub para Lisboa.

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  20. Francisco's avatar
    Francisco permalink
    31 Agosto, 2012 15:59

    Bairrismo doentio… em boa parte pior que o centralismo lisboeta.
    Parece claro que desde que vos (a alguns ‘nortenhos’) dessem uns brinquedos idênticos aos de Lisboa ficavam satisfeitos.
    Foi também com tretas dessas que se fez a dívida: sucessivas duplicações para satisfazer pequenos mundos.
    Podiam, ao menos, olhar para Espanha e ver o resultado – a guerra Barcelona/Madrid e a pretensão catalã de administrar o ‘seu’ aeroporto para concorrer com Madrid deu uma manada de elefantes brancos num só aeroporto: o Prat tem um terminal quase absolutamente às moscas porque construíram outro ao lado.
    Se posso dar uma sugestão, do que o Porto (e o ASC) precisam é de melhores ligações de transportes colectivos para sul do Mondego: aqui também há clientes…

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  21. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    31 Agosto, 2012 16:00

    Ja agora, o NAL nao tem nem nunca teve qualquer viabilidade – e esta dependente da existencia de um monopolio. Por outras palavras, que o Aeroporto do Porto alinhe em preco com as taxas exorbitantes necessarias para o NAL.

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  22. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    31 Agosto, 2012 16:06

    “Parece claro que desde que vos (a alguns ‘nortenhos’) dessem uns brinquedos idênticos aos de Lisboa ficavam satisfeitos.”
    Pelo contrario, nao queremos brinquedos. Queremos mandar no que e’ nosso (vs. Lisboa que quer sempre mandar no que e’ dos outros). O seu comentario e’ bastante insultuoso para pessoas que lutam geracao apos geracao como adultos cidados, e nao criancas incapazes.

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  23. LR's avatar
    31 Agosto, 2012 16:34

    Francisco,
    .
    Você está a fazer comparações perfeitamente disparatadas. O que se pretende é, apenas e tão só, que o ASC tenha uma gestão autónoma. E já que ele supostamente dá prejuízos, há entidades privadas dispostos a assumi-los (vd. o meu comentário acima).
    Já agora, na sua casa manda você ou um parceiro que vive a centenas de kms de distância?

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  24. trill's avatar
    trill permalink
    31 Agosto, 2012 17:29

    o pessoal do Norte perdeu os tomates. (ou será que era tudo fumaça e nunca os tiveram?)

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  25. trill's avatar
    trill permalink
    31 Agosto, 2012 17:30

    (ou só têm tomates para bater nas mulheres e nas namoradas?)

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  26. fado alexandrino's avatar
    31 Agosto, 2012 18:00

    Com o devido resopeito um post perfeitamente idiota.
    Porquer razão é que um privado tendo em mãos um aeroporto com potencialidadews iria perder dinheiro deminuindo-o.
    A ideia de o cérrebro estar a cenbtenas de quilómetros então é de rir da bacocada.
    Crescam.

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  27. LR's avatar
    31 Agosto, 2012 18:28

    Fado,
    .
    Porque será que por esse mundo fora não se vêem empresas privadas a gerirem aeroportos próximos? Um exemplo recente da actuação dos reguladores nesta área aconteceu com os aeroportos de Londres há poucos anos em que a BAA, dominada pela espanhola Ferrovial, foi obrigada a alienar 2 dos aeroportos que detinha, o que aconteceu com Gatwick e Stanstead. Desde então, Gatwick que vinha declinando, relançou-se. Quer outro exemplo? O caso da “regionalizada” Espanha, em que a pública Aena consegue ser tão ou mais centralista que a nossa ANA. Só nos últimos anos e por pressão das Low Costs e dos poderes regionais é que cidades com a importância de Valência, Sevilha, Bilbao ou Saragoça é que passaram a ter ligações non-stop a uma série de destinos exteriores. Até então, tinham de se ligar via Madrid, em benefício da empresa incumbente de Barajas, a Iberia.
    Como noutras áreas, há naturais conflitos de interesses entre gestores aeroportuários, transportadoras e passageiros. Quem acha você que os reguladores devem beneficiar?

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  28. Vivendi's avatar
    vivendipt permalink
    31 Agosto, 2012 19:34

    Num país pequeno, altamente centralizado, carregado de mordomias, sobra essencialmente para as restantes regiões, a distribuição e a imposição de impostos asfixiantes.

    Temos aqui necessidade de promover um novo dinamismo contrário ao planeamento socialista e ao chicote falhado do centralismo.

    A indignação deste post arranca com a seguinte notícia:

    Norte quer aeroporto fora da privatização da ANA
    notícia aqui

    Mas quem terá dúvidas dos benefícios desta iniciativa?
    O aeroporto do Porto oferece atualmente, às pessoas, a oportunidade de poder viajar a preços altamente competitivos graças à instalação de uma base de redes aéreas low-cost. (capitalismo liberal no seu melhor).
    E importa recordar aqui, que se trata de uma relação de duas vias (partidas e chegadas) onde existe um processo verdadeiramente livre de mercado, por opção de circulação dos consumidores e não do Estado , onde já foi comprovado a eficácia deste modelo ao longo dos últimos anos, com o intercâmbio de milhões de pessoas proporcionando as mais diversas conexões entre gentes e lugares.
    Numa planificação central, entrega-se a decisão a um só player de mercado onde surgiria uma regulação de preços e escolha seletiva de funções operacionais de interesses centralistas e monopolistas, onde o consumidor seria o mais prejudicado (capitalismo do estado no seu pior).
    Estamos a falar de um país já por si difícil em manter uma concorrência mínima entre os poucos operadores concorrenciais existentes no mercado pela sua pequena escala.
    Enquadrar o Norte:
    O norte é, e sempre foi ao longo da sua história, a região mais liberal e onde se jogou nos momentos decisivos os períodos mais marcantes da nação portuguesa.

    Também na sua história económica recente, e muito antes da agora festejada balança comercial externa, já a região norte a possuía com a sua reconhecida capacidade produtiva instalada.
    É a região onde se encontram os salários mais liberalizados, onde a flexibilidade laboral é maior, e logo também onde existe naturalmente o maior empreendedorismo.

    Só que toda esta labuta se esgota na amargura da asfixia fiscal centralista (50% da economia portuguesa é absorvida pelo estado) onde não foi permitida a existência de uma verdadeira liberalização e competitividade levada ao extremo que pudesse ser estendida como exemplo a todo o país. Fica uma ressalva especial também para a zona centro onde também encontramos dinamismo empresarial dos seus empreendedores, a região do Algarve que procura uma dinâmica própria para a sua região e para a autonomia das ilhas.

    Assim o norte, e o resto do país, perderam esta luta para o terreiro do paço e para as empresas monopolistas de rendas garantidas, nos famigerados almoços de “negociata” em Lisboa.

    O que temos hoje à vista é um país inviável, num processo de ajuste doloroso, entregue a uma corrupção gritante, despesismos descontrolados, a inexistência de oportunidades de trabalho nem de investimento afetando essencialmente as classes menos protegidas .

    Ideias chaves para a liberalização a Norte:
    – Porto de Leixões/ Linha férrea, liberalização da gestão onde se permita o escoamento das mercadorias provocando uma maior competitividade ;
    – Centro de inovação e design (parece incrível mas não existe uma plataforma de apoio às indústrias do Norte ;

    – Marca Qualidade Porto (o nome Porto é a marca nacional mais conhecida mundialmente onde se pode criar uma mais valia de produção em determinados produtos de qualidade indiscutível (rótulo de chancela de qualidade e denominação de origem);
    – Barragem do Tua (cabe apenas aos habitantes da região a decisão e não ao centralismo);
    – Articulação e criação de plataformas comerciais com os diversos emigrantes (a maior parte dos emigrantes espalhados no mundo são oriundos da região norte);
    – Aprofundamento das sinergias do eixo económco-social Norte-Galiza (união natural);
    – Contínua imposição de descentralização do país e mais importante ainda permitir a descentralização da própria região levando com naturalidade ao aparecimento das mais variadas criatividades ligadas ao processo empreendedor;
    – Uma nova formação académica enquadrada na atual realidade global
    – Parcerias empresariais possibilitando aumento de escala

    Gentes do Norte, despertai!

    Aos estimados leitores de outras regiões e mesmo de Lisboa que não se revêm no centralismo tomem a liberdade de escrever a sua opinião.

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  29. Francisco's avatar
    Francisco permalink
    31 Agosto, 2012 20:56

    Ricardo e LR
    Comentário insultuoso porquê?
    Portugal não é Lisboa e/ou Porto. Embora pequeno é muito maior que isso.
    E é a minha casa. A minha casa não é a cidade/vila/aldeia onde resido.
    Portanto, pese embora lisboetas e portuenses não o perceberem, todos temos direito a opinião sobre tudo o que a Portugal diga respeito, seja o aeroporto Sá Carneiro, o estádio de Leiria, o aeroporto de Beja ou as ameijoas do Algarve.
    A luta contra o centralismo lisboeta não é exclusivo do Porto (ou do Norte que o Porto gostaria de ‘capitalizar’). Essa luta é (deve ser) de todo o resto do País. E quanto mais, aí, pensarem que é uma luta vossa, mais isolados ficarão

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  30. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    1 Setembro, 2012 02:12

    Francisco,

    O seu comentario é insultuoso porque assume que as “criancinhas” da provincia precisam do “papa” lisboeta / Estado central para tratar dos seus assuntos. Sou cidadao e exigo que seja respeitado o principio da subsidariedade consagrado na constituicao e na UE (e ja agora, pilar da democracia, e sem o qual falamos ou de ditadura ou de colonialismo).
    E apesar de falarmos do aeroporto do “porto”, eu sou de Aveiro, que esta na area de influencia deste aeroporto e por conseguinte penso que a minha opiniao deve ser considerada. Falo do que me diz respeito – se para si o aeroporto é um brinquedo, para mim é algo que me afecta bem como aos meus conterraneos. Nao quero viver a custa de ninguem e gostava que os outros parassem de tentar viver a minha custa…

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  31. Euro2cent's avatar
    Euro2cent permalink
    1 Setembro, 2012 12:09

    > percepcionar

    Agradecia-se escrita em português.

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  32. fado alexandrino's avatar
    1 Setembro, 2012 15:30

    LR THE POST AUTHOR Posted 31 Agosto, 2012 at 18:28 | Permalink
    Obrigado.
    Peço desculpa de tanto erro de português no comentário anterior, foi feito em férias num portátil tipo selo de correio.
    Não me interesam exemplos de lado nenhum, muito menos de Espanha onde a AENA teve que reduzir horários em vários aeroportos e onde há aeroportos majestosos às moscas.
    Quem ficar com a ANA vai certamente explorar um pintaínho de ovos de ouro, aquilo porque os senhores deviam lutar era para que a ligação Vigo-Porto (absolutamente essencial para ambos) ficasse rápidamente concluída.
    Até me palpita que o privado que ficar com a ANA vai nesse assunto metar “as mãos” à obra.
    melhores cumprimentos.

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  33. Pedrum's avatar
    Pedrum permalink
    1 Setembro, 2012 21:53

    Ricardo, (31 Agosto, 2012 at 15:06)
    Não me recordo dessa história do Hub de carga no Porto nos anos noventa, não duvido de si, mas parte do que refere não faz grande sentido, um Hub de carga europeu ser no Porto ou em qualquer outro local em Portugal não faz qualquer sentido, quando muito a coisa seria um hub ibérico.
    E continuo a insistir, a ANA pública tem é prejudicado Lisboa pois politicamente sempre se tentou proteger a TAP. Em aeroportos como Porto ou Faro, a ANA sempre teve maior margem de manobra, mais liberdade para fazer o que era correcto. Espero que com a privatização isso mude.

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