Metade das edições do Público têm mais erros que a média
Rankings: escolas públicas continuam a cair e metade fica aquém do esperado
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Metade das escolas ficam abaixo do esperado. Como é que foi calculado o esperado? Com base em dados sócio-económicos, as escolas foram divididas em 4 grupos. Por exemplo, escolas com alunos pobres e com pais com baixa escolaridade foram agrupadas no Grupo 1, escolas com alunos ricos e pais com elevada escolaridade foram agrupadas no Grupo 4. Para cada grupo fez-se uma média da nota nos exames nacionais. Essa média foi considerada o “esperado” para escolas desse grupo. Escolas com nota abaixo desta média são as que ficam abaixo do esperado. O Público dá notícia disto na primeira página. O que se está a noticiar é um artefacto estatístico. Numa distribuição simétrica, ou aproximadamente simétrica, como são as distribuições de notas em exames nacionais, metade dos eventos ficam abaixo da média e a outra metade acima da média.

Metade das escolas ficam abaixo do esperado.
Esperava-se, era corrente, que os portugueses viviam acima do normal e exigente, a bem dizer da média, mas não, os portugas andaram a viver esses últimos anos dew fundos da CEE, UE, acima da média e das suas posses, melhor dizendo, uns tantos mânfios, também dito gatunos, andaram a comê-lo à portuguesa e grande.
De modo que se assiste agora a um resultado ‘inesperado’ no ranking de aproveitamento e classificação das escolas. Mais de metade não atinge a média esperada. Mais de metade padece desta pobreza latente, a caminhar para a miséria, ainda antes desta tomada de austeridade para os mesmos, sobretudo, mais pobres, do que se ressente o aproveitamento dos filhos dos pobres que enxameiam as escolas.
E isso é que é o inesperado. Pois disseram-nos que andámos a viver à rica, acima das posses, o que é mentira, metade das famílias desses miúdos da escola já era pobre e passava necessidades, ao que se demonstra, antes deste aperto nunca visto, criminoso .
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“O tempo para uma discussão educada terminou.” Ex-vice da Mooddy’s
http://expresso.sapo.pt/ex-vice-da-moodys-apela-a-revolucao-na-zona-euro=f758145?fb_action_ids=290284347742341&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
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João Miranda,
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O que nos vale para o optimismo é que 50% das escolas estão acima do esperado. Ainda lhe digo mais: 25% das escolas estão entre melhor quartil das escolas portuguesas. E mais: 1/2000 das escolas estão no topo em três desvios padrão de diferença à média, com 95% de probabilidades.
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O primeiro comentador é que não percebe nada de estatística. Nem sabe ler o que o João Miranda disse.
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Depois das calinadas, das brutalidades, das obscenidades e da ignorância demonstrada ao longo dos anos por jornalistas e analistas das coisas da educação, designadamente dos rankings, este post até é razoável e tem graça.
Pelo menos, não entra na demagogia ignóbil e ignorante com que o tema é tratado por quem, parecendo que sim, não pesca absolutamente nada do assunto. Nem de educação, nem de sociedade.
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Rankings.
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um esforçado professor (em regra, os contratados que se esfarram todos para não irem para o Desemprego como o appartnik já se vingou neles), numa excelente escola se não tiver a sorte de ter ocasionalmente naquele ano lhe aparecer pela frente um grupo de alunos ‘abençoado pelos deuses’ (os pais estudados,, que em casa individualmente ao seu filho ensinam a ultrapassar o que na aula não hé tempo para fazer ou até o Professor do Quadro nem nunca soube fazer, a idade é um posto em certa Admnistração publica),
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a ESCOLA, publica ou privada, despenha-se por aí abaixo no Ranking. E tem alguns bons Professores e Boa escola equipada com os ‘tops’.
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O que ninguém quere resolver, sabe lá porquê (uso assim para não aturar ‘tiros de polvora seca’ de inteletuais de meia leca que julgam que é o que acreditam em fantasias porque a VIDA não existe na cabçea deles, só os livros e as sebentas);
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só há uma saida para, além das centenas de mil milhões de Euros investidos desde o 25 de Abril ditando orgiaticamente dinheiro sobre os problemas:
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com os Professores que puseram no ‘Campo de Concentração’ do desemprego (e campos de concentração fazem-se sem ser precsio armas, até basta a arma fiscal que estes gajos tentam usar, ou meter em ‘vagões para os novos ‘auschwitzs’ Professores que foram Professores mas ‘os meios bigodes’ decalram depois que não servem para Professores),
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ora são esses Professores de 2ª ou de 3ª classe dentro da elite da nomenklatura que instalarem, ou tiveram artes de instalar, no appartnik que se chama ‘QUADRO” mas nunca foi capaz de grande exito geral da EDUCAÇÃO e das ESCOLAS PORTUGUESAS embora se desculpem por isto e por aquilo,
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ora são esses Professores de 2ª e 3ª que desde a Ministrada Educação de Socrates foram vitimas da ‘limpeza rácica’ pelos dos Quadros, que são a solução para o EXITO e o SUCESSO da EDUCAÇÃO DOS PORTUGUESES:
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em pequenos grupos de até 7/10, durante 3 ou 4 horas, fazerem o trabalho aos alunos que naturalmente estão descriminados, não têm pais que podem pagar a Explicadores (sem recibo, geralmente pessoal da nomenklatura e do appratnik do Quadro do Ministério da Educação, não há perseguição fiscal por ser questão ‘inter pares’ ?) nem pais estudados com Tempo ou ESTUDADOS ´COM TEMPO ou CAPACIDADE DIFICIL DE RESISTÊNCIA AO STRESS POS LABORAL DE PROFISSOES DE ALTO DESGATE,
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o resto é o bacanal de muto mais de acima 500 mil milhões de Euros que se despejaram em cima da Educação, Curos de Formação Profissional para ‘ensinar a meter linha em agulhas de costura’, Novas Oportunidades,
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numa orgia de direções partidárias e governos que tem sido, e é, a EDUCAÇÃO em PORTUGAL.
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Apenas
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Metade dos jornalistas do Público sabe menos de matemática elementar do que os restantes ignorantes que se intitulam jornalistas e lhes fazem companhia na redacção…
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Mau demais. Valha-nos ser um jornal de referência, dos melhores que há para forrar o caixote do lixo.
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Há que duvidar que a distribuição seja simétrica, mesmo que tenha caudas semelhantes. Se fosse apresentado o gráfico da distribuição, então sim, podia ser obrigado a dar razão ao autor do post.
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Eu tenho um vizinho que acerta sempre no alvo, com a sua espingarda de setas. Segundo ele, procede desta maneira: primeiro atira a seta, depois pinta o alvo à volta da seta, que deixa ficar espetada na mouche…
O meu vizinho é um espertalhão!
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eu tenho um cão que me obedece, exactamente o esperado!
nem abaixo nem acima, é precisamente na media esperada.
Sacana do bicho é memo o melhor do Ranking.
Eu ordeno-lhe : “Bobi..ou vens, ou ficas !!! já !”
E o canito, ou vem ou fica…mas o facto é que obedece sempre. 100% das vezes.
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O problema destes Rankings, não são tanto os Rankings, nem tanto os “objectos observados”.
A questão está sempre nos Expectativas e nos Criterios aplicados.
É que “brincando” com estes dois dá para tudo: Para louvar os resultados…e/ou para denegrir os objectos do estudo…e/ou para desacreditar o proprio estudo.
Ou seja, dá sempre para encher a boca com um gravoso “Metade abaixo”…mas tambem encher a boca com um orgulhoso “50% acima do esperado”! Ora sendo ambos verdade…conlcui-se q daqui não se extrai nada.
O que será talvez a conclusão mais coerente do estudo.
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O que custa mesmo ao Miranda é que o Público se tenha dado ao trabalho de comparar as realidades socioeconómicas das diferentes escolas.
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Era muito mais bonito dizer apenas que as privadas têm melhores resultados que as públicas, não era, João?
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Que ideia é essa de as condições socioeconómicas dos pais terem influência nos resultados?
Estes tipos do Público são mesmo burros…
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Se António Costa fosse primeiro ministro a notícia teria sido “metade das escolas já está acima do valor esperado”. A irrelevância dos factos para o jornalismo de causas é um dos motivos para o país ter chegado à falência.
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As escolas públicas são uma máquina de apartheid que funciona em favor da esquerda: muitos pobres! Quantos mais melhor para ela.
Mais votos conseguem com canções de embalar.
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Durante uns anitos fui um feitor de dados estatísticos, com bonitos gráficos animados no powerpoint.
Com os mesmos dados de base, podia mostrar algo ou o seu contrário ao gosto do freguês.
É por isso que me rio quando vejo um gráfico, como se fosse um cartoon.
Sobre o ranking das escolas, ao menos tiveram o pudor de não apresentar gráficos… excepto umas pizzas nas páginas 8 e 22.
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Miranda e outros.
Quando se calcula o percentil de crescimento de uma população faz-se o mesmo, analisa-se a media dos existentes e depois medem-se as crianças para saber se estão na “media”.
Vale o que vale.
Neste caso a diferença foi usar a media actualizada, ao que parece tendo cuidado de considerar populações distintas. Nao se usaram os anos passados porque para isso as provas teriam de ser iguais, e para isso teriam de ser testadas as medias com a mesma população e avaliada a homogeneidade de variâncias.
Nao é grande coisa, mas já vimos muito pior.
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Posto isto, o que nao falta nos jornais é usarem-se médias de populações heterogéneas, como aquela habilidade do desconto de 5% nos salários dos funcionários públicos no tempo do Sócrates. Na verdade alguns descontaram zero e outros 10, mas passou vezes sem conta um erro estatístico básico.
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Bater em jornalistas do Publico nestes dias é de extrema crueldade e mau gosto.
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Piscoiso
Estou em crer que na audiência tinha palermas, porque nao sendo uma ciencia exacta a estatística também não é assim tão criativa.
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Paulo, a criatividade depende da imaginação.
O exemplo mais simples é o de um copo com uma determinada capacidade, apresentando-se com 50% de um líquido. Dá para apresentar o copo meio cheio ou meio vazio.
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Além do mais, sempre fiz essa trabalho no pressuposto de que era para pessoas suficientemente inteligentes para saberem que um dado objectivo pode ser apresentado de inúmeras maneiras.
A maneira escolhida reflecte apenas a posição do emissor dessa informação.
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Caguei para os rankings. Na escola onde anda o meu filho mais velho, há uma série de alunos CEF e profissionais a fazer exame.
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Pasme-se: alguns dos alunos dos profissionais, que frequentavam o 11.º ano, foram realizar exames do 12.º. Parece que há uma lei que o permite. Foi uma zerada. Como é que o «ranking» lê isto???
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Tudo isto é uma palermice.
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O que anda a fazer a ministra da Agricultura?
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De trator?
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Não há pastos para os animais. Vamos deixá-los morrer à fome?
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O vinho e o azeite portugueses não têm saída. As adegas cooperativas estão a pagar com dois e três anos de atraso… e mal.
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Se os demais ministros perceberem tanto da matéria respetiva como esta sr.ª percebe da «lavoura», estamos todos fod*dos! Olha, se calhar é por isso que estamos mesmo f*didos!
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A média é algo assim sempre redutor e relativo, meus senhores, já einstein disse.
A minha filha, nem de Lisboa nem do Porto, que nunca frequentou nenhum colégio, externato e coisa do particular de estufa, sem pais ricos, é desde o primeiro ano a melhor da turma, com tudo a cinco, como já ora, ao décimo ano, só a dezanove e vintes, isto tudo na província .
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João Miranda,
Não percebo a sua surpresa. Socialismo é todos ficarem na média ou acima dela portanto metade das escolas ficar abaixo da média merece “honras” de primeira página.
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gosto da comparação entre a primeira do ranking – 490 euros mês – e a última, a escola portuguesa da guiné bissau.
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é preciso dizer – principalmente a alguns otários comentadores – que o post de JMiranda não é tanto sobre Escolas e rankings; é mais sobre a a solução final do grupo sonae acerca do Público e de dezenas de despedimentos.
tudo o que seja sangue e vingança ideológica, JM e outros palermas…masturbam-se, pensando no liberalismo saloio.
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Ó portela, e não vai ser só os do público, espere.
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Ó javitudo, ainda vai haver mais disto, aguarde:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relvas-e-passos-agiram-em-simultaneo-para-angariar-1567238
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antes que fechem o jornal era bom que fechassem o governo:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relvas-e-passos-agiram-em-simultaneo-para-angariar-1567238
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Bem observado, João Miranda.
Como é que um lapso desses chegou à primeira página? Os envolvidos deveriam sentir-se envergonhados, e aprender um pouco de estatística já agora.
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Caro JM,
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O mais importante é saber ou inferir se o ensino privado fosse massificado e obrigatório se continuaria a ser melhor.
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Não me parece, sinceramente. O ensino privado é, foi e será sempre melhor do que o publico pela simples razão de que, além de nao ser para massas, mas sim mais dedicado ao aluno, é-o para gentes que querem de facto ser melhores.
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Na verdade se o ensino fosse todo PRIVADO e OBRIGATORIO (universal), veriamos que os colegios seriam OBRIGADOS a aceitar um aluno que simplesmente nao quer estudar. E isso faz toda a diferença.
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Nós sabemos que nos colégios privados os alunos maus são convidados a sair, que regressam à escola publica.
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A vida é assim mesmo. E sempre será assim.
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Gostava que um dia fosse possivel transformar toda a escola publica universal em privada universal e obrigatória para confirmar a minha tese. A tese que afirma que se transformarmos um ensino massificado publico num ensino privado massificado (isto é, financiado pelo estado), os alunos não ficariam com isso melhor preparados.
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Rb
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“(…) têm mais erros que a média” está errado. A forma correcta do grau comparativo é: “têm mais erros DO QUE a média”.
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Mais grave era se menos de metade estivesse abaixo da média: significaria que dentro do mau panorama do ensino havia meia dúzia de escolas péssimas que deslocariam a média para baixo. Estar próximo de uma distribuição normal é um (dos poucos) sinais de saúde do sistema de ensino
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