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O que é que estava marcado para hoje?

14 Novembro, 2012
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Também era uma manifestação (e uma batalha campal, digo, “pedral”) nas escadarias da AR?

Não era uma greve geral?

(PS – a pergunta não tem qualquer outro sentido que não o literal)

12 comentários leave one →
  1. Gonçalo's avatar
    14 Novembro, 2012 19:13

    Foi feio ver aqueles arrumadores e arruaceiros a mandar pedras daquela forma. Mas pior foi a atitude da TVI e RTP a tentarem obter opiniões abalizadas dessa malta…
    Mas temos de ser realistas e entender que os caminhos que seguimos estão errados.
    Será que não poderemos procurar caminhos alternativos para um orçamento não recessivo e abrangente?
    http://notaslivres.blogspot.pt/2012/11/o-meu-orcamento-para-2013.html

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  2. Gonçalo's avatar
    14 Novembro, 2012 19:14

    O meu orçamento para 2013. Como faria:

    1)Devolvia os 2 subsídios aos funcionários e pensionistas públicos e recolocaria o IRS nos valores deste ano. Eliminava a sobre taxa de 4%.

    2)Iniciava um processo de devolução do IVA cobrado em dormidas (e pacotes com as mesmas associadas) a residentes fora do País, tornando o Turismo nacional mais competitivo e dando ao mesmo um tratamento fiscal de serviço exportado.

    3)Reporia o IVA da restauração à taxa média.

    Parece impossível, não é? Mas continua:

    4)Juntamente com outros países em circunstâncias semelhantes (não serão tão poucos como isso) determinava uma moratória sobre a dívida: um período de 5 anos (2013-2017) em que todos os vencimentos e juros da dívida pública são pagos por uma nova série de títulos de dívida pública a vencer em 20 anos e com um juro pré-estabelecido Euribor + um pequeno spread. E que nunca poderá ser superior (pois já vimos que até a Euribor é manipulável) à inflação média europeia. O serviço desta nova dívida deve ser cumprido estritamente. Os Fundos Europeus de Equilíbrio Financeiro deixariam de apoiar os devedores e passariam a acudir os credores que desejassem vender (com ou sem perda associada) aqueles títulos de imediato.

    5)O Estado compromete-se a ajustar em 5 anos as suas contas, procurando um défice nulo. Estes défices, decrescentes durante esses 5 anos, devem ser financiado internamente pois fica, nesta fase, interdito totalmente o acesso a financiamentos externos.

    6)Invertia totalmente a política de trabalho vigente e introduzia uma nova medida com o objectivo de redistribuição do trabalho existente (enquanto não é possível a criação de mais trabalho). A medida é simples e passaria pela possibilidade, neste período de ajuste, do empregador (incluindo também o Estado) poder reduzir até 20% do tempo de trabalho e respectiva remuneração (para quem aufere acima de 120% do salário mínimo). Muitas empresas, confrontadas com a quebra do negócio, poderão se viabilizar desta forma, evitando a falência ou a necessidade de despedir. Outras, que estejam em plena laboração, poderão empregar. Desta forma seria possível reduzir o desemprego a 5%. Poderíamos aumentar os contribuintes e reduzir os subsidiados. Integrar os jovens e reduzir a sangria que se começava a verificar com a sua emigração. Impedindo que o nosso futuro, com essa emigração, se esvaia. Colocando muitos mais (com o seu trabalho) a contribuir para a economia do País. Mas também reduzindo os indignados nas ruas.

    5)Para olear a economia (já não se pode criar moeda) e financiar o défice, sem efeitos externos, criaria um novo tipo de títulos de dívida fiscais não convertíveis em moeda e que apenas existiria virtualmente nos sistemas informáticos do Tesouro. O Estado poderia pagar uma percentagem das remunerações dos seus funcionários, das pensões, dos subsídios sociais e dos bens e serviços adquiridos. Cada contribuinte teria uma conta associada ao seu NIF e o cartão de contribuinte seria utilizável para pagamentos nas relações económicas do dia-a-dia. As empresas poderiam fazer o mesmo face aos seus funcionários (parte das remunerações pagas por esta via) e o pagamento de impostos e contribuições pode também ser feito por transferências entre o contribuinte e o Estado ou a Segurança Social. Desta forma, teríamos os efeitos positivos de uma injecção de “moeda” na economia que a poderia colocar a mexer. “Moeda” que ficaria limitada ao país, para uso em determinados consumos (de preferência bens e serviços nacionais) e limitada à necessidade de financiamento do défice. Nem mais nem menos. Um valor que cresceria cada vez menos ao longo dos 5 anos (na medida do défice) até que, depois disso, seria totalmente retirado.

    6)Neste enquadramento, totalmente distinto do actual, então seria possível refundar o Estado porque, não nos confundamos, o ajuste nestes 5 anos é em baixa. E a vida que tivemos, nos últimos 15 anos foi de ilusão rosa, suportada por empréstimos que, agora, nos sobrecarregam e exigem tudo isto. Acabaremos este ajuste um pouco mais abaixo mas, provavelmente, consolidados e mais seguros para poder voltar a crescer (sem ilusões de voltar a ter aquela vida pois vivíamos como ricos e não sabíamos).

    7)Talvez assim, seja possível obter uma união das populações na recuperação da economia. Reduzindo o perigo para a democracia que vem do crescendo de indignados cavalgados pela esquerda negra.

    8)Numa fase posterior, avançaria para medidas mais drásticas: simplificação do sistema de impostos, que ficaria praticamente reduzido ao IVA (40%, que seja) que, inclusive, financiaria a Segurança Social. Desta forma, os nossos produtos ganhariam uma competitividade acrescida, quer no mercado mundial quer no interno (para as balanças comerciais, menos um euro importado é igual a mais um euro exportado) não “carregando” na composição do seu peso com os custos sociais e os impostos.

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  3. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    14 Novembro, 2012 19:35

    Passos continua optimista (15,8% desemprego) .
    Os “pessimistas” väo correr com este governo. Quando nao sabemos, mas vao ser corridos.

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  4. MJRB's avatar
    14 Novembro, 2012 19:40

    PMF,
    Estou convicto que a CGTP nada tem a ver com o que aconteceu apos o seu comicio junto da ARepublica.

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  5. gastão's avatar
    gastão permalink
    14 Novembro, 2012 19:59

    Não se preocupe, está tudo “sob controlo”, o Ministério do Interior vai ter mais dinheiro. Nunca se sabe, mais vale prevenir.

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  6. JDGF's avatar
    JDGF permalink
    14 Novembro, 2012 19:59

    As greves não se esgotam em si mesmas. São uma forma de protesto comum nos regimes democráticos (e só desses) e estas realizações – no nosso País – têm sido convenientemente enquadradas. Não têm – nunca tiveram – objectivos relativos à segurança dos cidadãos.
    As greves – por enquanto – são protestos institucionais e constitucionais. Outra coisa são as manifestações ‘ad hoc’. Quando existirem manifestações envolvendo – e essas situações parecem cada vez mais próximas – o espaço da segurança pública já não podemos falar de ‘greves’. Será, por exemplo, uma arruaça, um motim ou, no extremo, uma situação ‘insurrecional’. Convinha não confundir situações diferentes, com o intuito de baralhar … para contestar o miolo, i. e., o direito à greve.
    ‘Brincar’ com a crescente crispação social , assobiando para o lado, fechando os olhos ou entretendo-se com ‘bitates’, só pode agravar um clima que, no mínimo, se mostra bastante instável. São absolutamente dispensáveis estas petulâncias verbais ou, como se lê no post, ‘literais’.

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  7. BorNot2B's avatar
    14 Novembro, 2012 20:00

    Ainda bem que neste ambiente que se vive houve uma excepção e o governo decidiu aumentar os polícias. Costuma dizer-se: “quem tem cu, tem medo”! Não vá o diabo tecê-las e às pedras se sucedam outros objectos… Entretanto, mais uma vez este mesmo governo vai, generosamente, explicando as razões porque não consegue cumprir uma meta que seja. Ou não sabem fazer contas ou quem faz as previsões tem a bola de cristal avariada…

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  8. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    14 Novembro, 2012 20:06

    O portela é agora pessimista como eu? ora que estranho…

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  9. Zé Paulo's avatar
    Zé Paulo permalink
    14 Novembro, 2012 20:19

    Greves e manifestações?
    O governo não vê ou, se vê, faz de conta que não viu.
    Quando não quer ver por bem, pode ter de vir a ver por mal.
    Que abra os olhos e os ouvidos. Caso contrário a coisa vai piorar, ai vai, vai…

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  10. Me's avatar
    15 Novembro, 2012 00:07

    não faço ideia do que estava marcado para hoje , mas ficava-lhes bem alguns comentários sobre a queda de exportações , a queda do pib e mais não sei quê , ou o único nãoabrantes do blog é o rui a. ? santa paciência , pás. olhem que a reputação demora anos a construir e perde-se num minuto.

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  11. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    15 Novembro, 2012 00:16

    lucklucky, Posted 14 Novembro, 2012 at 20:06
    as aspas, lucklucky, as “.” fazem toda a diferença!

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  12. Sérgio André's avatar
    Sérgio André permalink
    15 Novembro, 2012 01:45

    Os portugueses VOLTARAM A VÊR o rosto do PREC! Desta vez, Foi tudo transmitido pelas televisoes e em DIRECTO e a CORES! http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/11/14/carga-policial-sobre-os-manifestantes-junto-ao-parlamento

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