não será para isso que servem as eleições?
Num comentário ao meu anterior post, o Sérgio Lavos inaugurou, também ele, uma outra forma de democracia: a directíssima. Isto é, se um grupo de ilustres cidadãos, de elevada estatura moral e política, entende que um governo está, no exercício das suas funções, a fugir ao que os partidos que o compõem prometeram no período eleitoral, podem remetê-lo para a estratosfera política, sem apelo nem agravo. Isso foi, mais ou menos, o que foi feito a Pedro Santana Lopes, quando ele, convencido que vivia num regime parlamentar, aceitou o presente envenenado de chefiar um governo sem ter ido pessoalmente a votos. Com algum chinfrim mediático, meia dúzia de trapalhadas de Santana (a mais imperdoável, a que conduziu à demissão de Henrique Chaves) e a ajuda do sempre terno e meigo Jorge Sampaio, o PS voltou alegremente ao governo a meio de uma legislatura com maioria absoluta formada do PSD e do CDS, tendo-nos dado as alegrias que sabemos e hoje estamos a pagar. É evidente que, a seguir-se o conselho do Sérgio, nenhum governo chegaria ao termo da legislatura, em Portugal, visto que, como já é doutrina mais ou menos pacífica entre nós, todos nos podem mentir durante o período eleitoral. Habitualmente, os eleitores avaliam se lhes mentiram muito ou pouco quando há eleições, e votam em conformidade com o que pensam ter sido o comportamento do governo. Por isso é que há governos que perdem eleições e governos que ganham eleições. Nas democracias maduras é para isso que elas servem, e não para serem pretexto para derrubar antes do tempo quem legitimamente as ganhou.

Percebo-te…, medo, muito medo de perder o pote. A democracia não devia ser algo que aparece só de quatro em quatro anos. Accountability é algo de permanente em ligação directa com os eleitores, particularmente quando já se afastaram do mandato para que foram eleitos.É por estas e por outras idênticas que os impostos chegaram ao que chegaram…
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Ficamos a saber que em Inglaterra nao há uma democracia madura. Quando Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher, renunciou ao cargo de primeiro ministro antes do seu terceiro mandato terminar , devido à sua impopularidade no pais e no seio do seu partido, vivia-se entao uma situação de pre insurreição no reino de Sua Majestade. Estes brits não sabem o que é democracia. Deviam ler mais Rui.a.
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O exemplo da Inglaterra é bom, mas há outros. O melhor é mesmo nosso: Santana Lopes não tinha legitimidade eleitoral, é certo, mas ainda assim não conseguiu fazer tanto e tão mal como a dupla Coelho/Gaspar. E a questão aqui é outra: um partido que não cumpre uma linha do seu programa e falha todos os objectivos a que se propõe vai perdendo legitimidade. Uma questão de, lá está, accountability. A democracia não existe apenas de quatro em quatro anos, qualquer Governo tem de prestar contas a quem o elege todos os dias, 24 horas por dia. E que contas este Governo tem para prestar? O contrário do que prometeu em campanha, o falhanço total das metas a que se propôs e as derivas totalitárias em que começa a cair. Se o Governo cai ou não, agora está nas mãos do outro senhor da balança, até porque, que me lembre, este ainda é um regime semi-presidencial. Se Cavaco nada fizer, ficará para a História como um dos coveiros da democracia portuguesa.
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rui a. evitava trabalho com posts e citava o seu “amigo” porta-voz do cads 🙂
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http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=63871
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“porta-voz do cds”
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eh, não será para isso?…
e eu só vos digo, às vezes o ter de ser engraçado à força tem que se lhe diga, a exemplo do Bruno Nogueira, hoje, à volta da Judite de Sousa e seu penteado fabuloso de ontem, na entrevista do ‘presunçoso’, ele, parvalhão que baste e os autores do texto, assim boçais, toscos, invejosos, sem necessidade, of course…
ou lá acham que dá tudo, como na política, como um primeiro que, depois de eleito, se permite, a capricho, o que lhe dá na real gana, mentiroso e desonesto, autista, com a mesma estupidez do déspota .
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Não sejas parvo Rui, por enquanto o Passos ainda consegue ser mais aldrabão que tu.
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Será que ainda há portugueses que não viram este vídeo ?
Será que ainda há quem defenda este mentiroso compulsivo, biltre sem vergonha na cara ?
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Eu também sou por princípio a favor do cumprimento das legislaturas. Por exemplo, irritei-me quando Eanes demitiu Soares sem lhe dar a chance de formar novo governo, se ele quisesse ou fosse capaz. Na altura, trili ou quadrili a Constituição e pareceu-me que Soares era dos poucos a interpretá-la devidamente (esta coisa de acharmos que os especialistas é que sabem do assunto, quando muitas vezes dizem o contrário do que lá está escrito, aborrece-me).
Quanto a Santana Lopes, fez muitas trapalhadas, mas mesmo assim foi óbvia a intenção de Sampaio de dar lugar a Sócrates. Para castigo deveria ir a Fátima pelo menos uma vez por ano.
No entanto, incomoda-me a ideia de que, sabendo-se que ninguém ganha eleições, mas que o partido do poder é que as perde, qualquer partido possa mentir compulsiva e maldosa ou incompetentemente, sem se sentir na necessidade de cumprir nada do que prometeu.
Passos Coelho já mentiu pelo menos tanto em dois anos (incluindo a campanha) do que Sócrates nos primeiro quatro. E diz agora o contrário do que dizia antes com um descaramento e uma insensatez (veja-se as gargalhadas dele e Gaspar quando nos estão a lixar – e aqui não falo de aumento de impostos) que até faz doer.
Não sei o que diga. Mas não me parece que eleições agora fossem uma coisa boa. A esquerda nem sequer está em frangalhos. Está numa situação de quarto estado: plasma. Ou mais propriamente, pastoso.
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“Santana Lopes não tinha legitimidade eleitoral, é certo”
Tinha só a legal, tal como o sucessor de Sampaio na CML que, se bem me recordo, na altura também não foi a votos, mas era de esquerda. Logo, com legitimidade eleitoral sucedeu ao trono.
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A esquerda não convive bem com democracia. Por eles estavam perpetuamente no poder. Foi o mais inútil dos presidentes desta chafarrica, de seu nome Sampaio que nos legou essa beleza de hortaliça que de cagaço se refugioun em Paris. Por vontade destas viúvas que por aqui cirandam ainda andávamos a plantar peks, uns atrás dos outros, até à eternidade.
A esquerda é assim, fica na cama até ao meio dia a expensas do socialismo e dos direitos adquiridos e depois reivindica aquilo que é daqueles que começam a trabalhar a partir das 4 da manhã até às tantas do outro dia…era bom, não era? Pois era mas a mamaacabou-se!
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O Basto_eu gosta de parecer vulgar. Se calhar, nem é, mas gosta de parecer. Acha você, Basto_eu, que se não fossem muitas e muitas lutas de gente de esquerda, e muitas vezes com adesões de pessoas mais conservadoras ou mesmo de direita, que teria as oito horas de trabalho diárias, férias e outras regalias que contribuíram para melhorar a vida das pessoas?
Se acha, tem um método porreiro. Passe a viver como se vivia no início do séc. XX.
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Isto está muito morto por aqui. Ninguém ralha, ninguém curte e ninguém diz bem. Mas eu, que não vi a entrevista de PPC, embora a tenha gravado (ainda queria perder uns minutos a ver), gostava que alguém me respondesse a isto: como é que é possível um governo cair na esparrela de aprovar os doze anos de escolaridade, principalmente quando o ensino superior foi brutalmente encurtado e desvalorizado, e agora vir admitir o seguinte: meninos, são obrigados a estudar doze anos, mas têm de pagar os últimos três.
Alguém acha isto normal? Quer diz (e faz) estas parvoeiras, como diria o Bolota, merece mesmo governar?
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Rui, estamos num momento em que a dimensão dramática do problema e consequências futuras já justificam claramente alguma forma de reacção como a que está em cima da mesa… Tudo tem escala de gravidade. Um tabefe é diferente dum assassinato. Se ninguém agir , em breve poderá ser tarde de mais…
Para entender a realidade é bom refrescar a memória, e os eventos cruciais estão ainda próximos… Quando um governo é eleito na perspectiva de não prosseguir com a política de austeridade do Sócrates tendo-o afirmado muitas e muitas vezes… Quando um candidato a PM faz promessas (que o cidadão entendeu como fruto de conhecimento da “situação real”), e depois age em sentido oposto perde várias coisas: consistência técnica, valor moral, e também, legitimidade política… Se Passos Coelho não conhecia o que o esperava, foi no mínimo leviano e negligente, pois os partidos tem acesso a muito mais informação do que o cidadão comum, o comentador ou o jornalista. Se conhecia a situação, foi manipulador e mentiroso (não há outra palavra). Do ponto de vista ético e em sentido metafórico, teria assim praticado um “golpe de estado”.
Partindo do principio benigno que prometeu o que pensava ter condições para cumprir, ao perceber uma conjuntura totalmente diferente, deveria ter dado conta disso formalmente aos portugueses, anunciando a impossibilidade de cumprir a promessas feitas. Poderia mesmo ter-se demitido, nem que no dia seguinte – face às circunstâncias – fosse de novo, nomeado. Nessa altura teria ganho uma legitimidade diferente.
Entretanto, factos são factos e ninguém é adivinho….
FACTO 1 – No tempo Sócrates, os portugueses viviam melhor. A economia ainda que afectada pela crise internacional, pelo raquitismo da produtividade e pesada ineficiência estatal (e apostas duvidosas…) lá ia sobrevivendo de mansinho.
FACTO 2 – Quando Sócrates tenta “passar despercebido” internacionalmente no meio da crise e ao mesmo tempo reformar, o PSD e CDS não deixam (os outros partidos nem contam para este “filme”).
FACTO 3 – É no momento em que se acentuam as divergências entre Passos Coelho e Sócrates que as agências de rating começam a morder-nos as canelas. Os juros sobem em paralelo com o discurso de fractura, até ao garrote final origina o anúncio do pedido de ajuda. Os juros, embalados, continuaram a subir – ao ponto de o próprio presidente da república reclamar publicamente contra especuladores. Neste caso especuladores oportunistas perante uma casa em que todos andam às “turras”.
Perante estes e muitos outros FACTOS ninguém – honestamente – conseguirá responder a ALGUMAS PERGUNTAS:
Será que a estratégia de “low profile charmoso” que o Sócrates perseguia a nível europeu com o PECs, com abracinhos à senhora Merkel (que nessa altura fulminava Coelho com os olhos, vendo-o como elemento “perturbador irresponsável”… Convém também não esquecer…), não poderia ter dado certo? Menos “chash” da economia, manutenção da receita fiscal, ajustamento progressivo ao nível da despesa do estado… E mudança também progressiva do paradigma de desenvolvimento, com, por exemplo, a entrada no mercado de toda uma fornada de gente que estava a sair das universidades com outra preparação e ambições, decorrentes do investimento público na educação.
À margem de mais raciocínios um facto é incontestável para o cidadão. Vivia-se melhor e havia rumo. Hoje vive-se pior e o futuro é incerto, mas sobretudo é negro…
Eu sei que o paradigma do “vivemos acima das nossas possibilidades” é a filosofia castradora e masoquista deste governo. Sei também que a ideia se torna cada vez mais verdade à medida que a economia implode. E, sei também quem foi o autor destas “verdades metafísicas”? – E quem foi? – Que eu saiba, foi o “mentiroso” de Massamá…
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Não são os governos que ganham ou perdem eleições. Quem vota é que joga o seu destino: ganha ou perde.
Por isso é que eu nunca voto; não gosto de jogar a minha dignidade de ser humano. Ninguém me pode representar senão eu próprio.
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Luís FA,
no tempo de Sócrates os portugueses viviam melhor? (Bom, tudo se mascarava: o desemprego com formações e estágios valiosíssimos, a iliteracia com as “novas oportunidades”, a economia nacional era dinamizada pelos investimentos ruinosos em autoestradas, TGV e sabe-se lá que mais.)
Havia rumo? Bom, então foi esse o rumo que prosseguimos. “Vivemos acima das nossas possibilidades” é uma filosofia castradora e masoquista?
Queira desculpar-me pela impertinência da pergunta que se segue:
are you on dope?
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“Sócrates…Vivia-se melhor…”
É preciso ser-se um refinado idiota ou julgar que os outros o são para escrever uma coisa destas e julgar que significa aquilo que quer dizer.
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É claro que se vivia melhor – o Estado endividava-se muito mais logo tinha muito mais dinheiro nas mãos.
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É como um tipo dizer que tinha muito mais saude quando fumava um cigarro que agora sem fumar mas com o cancro.
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Ó PiErre,
e quando você der completamente em maluquinho e lhe passarem um atestado? Depois tem de ter um representante legal. Ou não? 🙂
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@ – Aladdin Sane e lucklucky
Concluo portanto que mesmo eu estando “on dope” estamos de acordo num FACTO: vivia-se melhor… Infelizmente nenhum de nós pode provar que não continuaríamos com mais economia, mais receita fiscal, mais vida, mantendo o ritmo de crescimento das exportações que já então se manifestava…
Quanto ao “homem” ser um refinado mentiroso também penso que estaremos também todos de acordo. Em caso de dúvida, basta uma visita ao Youtube para o confirmar.
Já alguma vez uma criatura obstinada e sem escrúpulos salvou alguém ou alguma coisa dum precipício?
O PSD tem na linhagem gente de outro carácter. Nem é preciso recuar até Sá Carneiro.
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Este blog tem muitos colegas do Relvas, devem ter tirado os cursos com passagens
administrativas ou pelo novo método de equivalências! É só tretas e estão muito
contaminados pelas campanhas de asfixia intelectual, nem sabem ler a história
mais recente desta jovem democracia partidocrática e, entender como chegámos
onde estamos … na penúria! Por favor façam os trabalhos de casa, antes das pos-
tas que atiram para aqui, basta usar em intermitência dois neurónios para com-
preender que o Sócrates foi o menos culpado do buraco em que o País está mergu-
lhado … virem-se para a estrela de Belém!!!
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“algum chinfrim mediático”
Algum? Não houve cão nem gato que não ladrasse à ordem dos gangs do regime – o Santana não tinha quadrilha que se visse e tramou-se. (Não tivesse tentado mexer no arrendamento, queria tirar a mama dos empréstimos para compra de casa à banca, onde se viu?)
Até o preclaro VPV alinhou na canzoada. Já deve ter topado que foi levado que nem um anjinho, mas não dá parte de fraco.
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Não acham que já nos gozam à tempo suficiente?
Tudo tem um limite e a paciência acaba, no dia em que não tivermos dinheiro para dar de comer aos filhos.
Ainda existem filhos da mãe, e podem ter a certeza que somos mais, que os filhos da puta.
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Rui A.,
Não adianta falar de democracia a pessoas como o Sérgio Lavos. São incapazes de perceber esse conceito.
Para eles, “democracia” é umas dezenas ou centenas de pessoas juntarem-se no Rossio e, em “assembleia popular”, determinarem como o Estado deve funcionar. Quer dizer, dezenas ou centenas de “pessoas certas”, não um grupo representativo do país como se verifica nas eleições legislativas.
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“Infelizmente nenhum de nós pode provar que não continuaríamos com mais economia, mais receita fiscal, mais vida, mantendo o ritmo de crescimento das exportações que já então se manifestava…”
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Você sabe fazer contas, daquelas básicas somar e subtrair ?
Tem alguma compreensão básica do que consiste a dívida? do que é o défice? do que se coloca no mais e no menos?
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No fim do consulado Sócrates o Défice foi de 12% do PIB – cerca de 25% (1/4 do gastou o Estado – pensões, ordenados etc.. era pago pelo endividamento, ou seja 4 meses de pensões/ordenados) e o crescimento andava pelos 1% do PIB.
Sabe o que isto significa?
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bem , o psd ganhou as eleições com um programa e uma campanha de ” não mais impostos !!!” .. penso que foi assim que ganhou os votinhos , com essa conversa , logo , está a ocupar um lugar que já não é seu legitimamente. não dá para continuarmos com estas fraudes eleitorais , democracia de silicone , em que só os eleitores cumprem o seu papel ( papel de borregos , enfim )
estou só comentando a coisa de eleições e tal , que soares e companhia política não gramo , são parte importante neste lodo onde estamos metidos.
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J. Madeira,
é muito simpático da sua parte tentar instruir-nos com as suas referências à estrela de Belém, e a vermos “a floresta em vez da árvore”, uma expressão que está agora em voga. Será que alude a Cavaco Silva? A Jorge Sampaio? A Mário Soares? E que tal a todos eles? (Suponho que não inclua o general Ramalho Eanes no seu rol.)
Do mesmo modo, aprecio as suas considerações sobre “os colegas de Relvas plantados” no blogue e na caixa de comentários. Fez-me lembrar os comentários de notícias na internet onde, se alguém tem a ousadia de questionar o “revolucionarismo” de uma qualquer manifestação, logo vem a resposta: “Pois, deves é ter o teu tacho bem aquecido todos os meses”, ou “aposto que está bem na vida e não tem de passar provações”. Lembra-se do que dizia São Paulo? “Quem não é apóstolo, é apóstata”. E, para finalizar, está desagradado com a democracia partidocrática? Porventura preferiria uma “democracia de partido único”?
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Deveríamos ter reconhecido na carta dos 77, ou 70×7 ou lá quem são, um manifesto anti-partidocracia?
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@ lucklucky – Felizmente para si você não é tão “básico” como eu, que não sei “fazer contas”. Isso dá-lhe um ascendente técnico de relevo… Aliás, como se sabe, todos os economistas de renome concordam consigo…
Mas entretanto do tom do seu comentário (e anteriores) eu também tenho um ascendente que para mim é importante. Fui educado no respeito pelas opiniões dos outros e na discussão de argumentos com elevação e abertura. Concluo que você neste aspecto ainda não conseguiu sair do lodo da esgrima boçal… Em consequência divirta-se com os seus cálculos bem fundamentados e dispenso-me de lhe dar mais troco. É que a paciência com mal educados também tem limites…
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Esse Sérgio–além de GRUNHO—-é um analfabeto constitucional
ou melhor, NÃO SABE LER–INTERPRETAR –E CONJUGAR..
enfim
o k se há-de fazer com esta cambada?
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A fraqueza e exposição maior deste governo é o flagrante delito de estar a governar com um programa que vai completamente ao arrepio do programa (PSD+CDS-PP) proposto em eleições que legitimaram o governo.
Ou seja, as eleições legislativas não legitimaram este programa governativo, já que ele não surge como um desvio justificado e razoavelmente próximo do programa eleitoralmente proposto.
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E não há nada a comentar sobre esta enviesada democracia representativa? Será que a actual saga da reforma do Estado fazia parte do ‘pacote eleitoral’ de 2011? ‘Directissima tem sido a apropriação de legitimidades…que, de facto, ‘representam’ ocultas opções ideológicas (não sufragadas).
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E tem Portugal um suposto presidente para estar atento a aleivosias políticas e outras manobras que tais…
Mera suposição, pois…
Ou seja: Aníbal «suposto» Silva?!…
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MUITO BEM – Luis FA at 20:53
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“Ó PiErre,
e quando você der completamente em maluquinho e lhe passarem um atestado? Depois tem de ter um representante legal. Ou não? :)”
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Não. Nesse caso começam todos a votar em mim.
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Pois, se calhar é. 🙂
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