Chipre e a socialização das falências
18 Março, 2013
A União Europeia tem conduzido a crise da zona euro com base num princípio director: há um limite para a socialização dos custos. Isto é, há um ponto a partir do qual é cada país por si. Este princípio orientador é essencial para evitar o free riding que conduziria inevitavelmente a um cenário de tragédia dos comuns. As elites portuguesas vivem da esperança que não será assim, que depois das eleições francesas, ou das eleições italianas ou das eleições alemãs será diferente. Mas nunca é diferente.
16 comentários
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Mais astrologia…
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Cada país por si? Isso soa a nacional socialismo. Cada qual por si e o mercado (Deus) contra todos. Há que cumprir a lei natural.
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Os Portugueses estejam tranquilos , pois os alemães irão pagar todas as suas contas , as pensões , os fundos de desemprego, as subvenções vitalícias dos políticos,a fundação do soares e até o exílio dourado do socrates. Destruam tudo o que mexe com impostos e perseguições fiscais. Mantenham-se calmos e esperem sentados , tal como vem fazendo o governo, pois serão compensados pelos patronos do norte da Europa
“Fiem-se na virgem e não corram , não!”.
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Já foi dito por outros comentadores doutros seus posts. Mas não tiveram qualquer comentário seu, segundo me parece. Bom, acontece que comparar as falências dos bancos às das empresas verdadeiramente privadas é a maior falácia. Quando os banqueiros perceberem que podem falir como se fossem empresários em nome individual, e que podem ficar impossibilitados de voltar a ser gestores durante uma carrada de anos, e que podem ver o seu património familiar em risco, aí sim, poderemos comparar. Até então, continuará a acontecer como agora: podem arriscar, que é sempre o dinheiro dos outros. Gostava que o senhor João Miranda tivesse em conta estas enormes diferenças entre bancos e resto do mundo. Os bancos são muito importantes para a economia e tal, por isso têm tratamento de excepção. Os banqueiros, com a total conivência dos políticos, abusaram da situação. E tinham razão em fazê-lo, uma vez que, como pessoas individuais, vão ficar esplendidamente instalados para a vida. Valeu a pena.
Cumprimentos, Carmen
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19% de desemprego…e uma ecónomia destruida…
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Agora , falando sem ironia , o que está a acontecer em chipre é um ensaio que os cleptocratas no poder estão a fazer .
Se for bem sucedido , em pouco tempo teremos o mesmo em Portugal e não só.
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Chipre é um balão de ensaio para a máfia de colarinho branco que manipula os cordelinhos financeiros.
Não se trave tal máfia e logo verão que porta deixaram abrir…
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Por “elites portuguesas” entenda-se Tozé Seguro e seus Muchachos!
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A europa e o euro estão por poucos meses. “É a vida”. E os fantasmas da guerra voltam.A Rússia parece que não gostou da taxa de 10 % sobre os capitais russos que estavam na” lavandaria “de chipre!
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Esqueceu os cretinos cleptocratas em exercício ?
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Só não vê quem é cego:
1- a superclasse não só pretende conduzir os países à implosão da sua Identidade (dividir/dissolver identidades para reinar)… como também… pretende conduzir os países à implosão económica/financeira…
2- a superclasse é anti-povos, é conta os que pretendem sobreviver .
3- o caos proporciona uma OPORTUNIDADE à superclasse: um Neofeudalismo – uma Nova Ordem a seguir ao caos…
4 – Abram os olhos: vejam quem são os políticos que abrem oportunidades para a superclasse:
– privatização de bens estratégicos: combustíveis, electricidade… água…
– caos financeiro…
– implosão de identidades autóctones.
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Mas então não é a “superclasse ” que nos está a “emprestar ” o dinheiro ? não são eles os nossos credores?
Estavam à espera de milagres?
Aguentem!
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Tempos interessantes
Os tempos que vivemos são interessantes para um economista. Isto é dito do mesmo modo como um médico poderia dizer que um tumor é algo “interessante”. Os acontecimentos de Chipre ensinam lições. Em primeiro lugar deve-se assinalar o descalabro da Europa dos monopólios: O confisco de depósitos bancários é algo mais próprio do Terceiro Mundo do que de um país da União Europeia. Terem eles chegado a medidas deste tipo mostra o desespero em que se encontra o capital monopolista e financeiro europeu. Em segundo lugar, deve-se verificar o fracasso dos seus planos. O endividamento é a forma moderna de submeter à servidão países como Chipre, Grécia, Portugal, etc. O objectivo é transformarem-nos em pasto do capital monopolista e financeiro para o saqueio (através de privatizações selvagens) e da extracção permanente de rendas. Isso fracassou porque não tiveram cash suficiente para cobrir a dívida cipriota. E agora surge a jogada de mestre russa, com a oferta da Gazprom de cobrir a dívida cipriota. Ela é digna dos melhores jogadores de xadrez. A UE queria reservar o saqueio de Chipre só para os monopólios da Europa ocidental – não para os russos. A oferta russa veio estragar-lhes os planos. Bruxelas terá de contorcer-se toda a fim de encontrar uma justificação para a recusa. E já vai dando instruções ao seu preposto local na presidência de Chipre para dizer que prefere uma “solução europeia”. Aguardemos os próximos capítulos.
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Filosofia de ratos….
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Cá em Portugal já há algum tempo que é cada um por si, porque não ampliar o princípio
a cada país por si.
Pois é , pois é, faltam verdadeiros estadistas a Portugal.
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Tenho saudades do inicio da actividade bancária, naquele tempo os banqueiros Venezianos
tinham a totalidade dos depósitos nos seus cofres. Havia garantia.
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