Luta contra a realidade
23 Março, 2013
Ao fim de uma semana ainda ninguém conseguiu explicar como se resolve a falência dos bancos cipriotas sem recorrer ao Pai Natal. Há muito estrebuchar entre comentadores e bloguers, da esquerda à direita, mas soluções melhores que o bail-in é que nada.
33 comentários
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um resgate normal João, nos mesmos moldes que foi feito nos outros paises.É assim tão dificil que concluir isso?
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Anónimo,
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Não pode haver resgate nos mesmos moldes porque Chipre ficaria insolvente. União europeia não salva países insolventes sem um haircut.
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Mas isto resolve a falencia dos bancos cipriotas?
A fuga de capitais vai ser missiva. Aquele sistema bancário dependia dos russos, dos ingleses e do médio Oriente e da lavagem de dinheiro.nao tem futuro sem isso.
Chipre sai do euro . Russia apoia entao Chipre com emprestimos a troco do controlo estratégico e dos gás natural.
Europa perde Chipre . Quanto à Grécia vamos ver
Entretanto Magnata russo Boris Berezovsky morre em LondresSegundo agência de notícias, ele foi encontrado morto em sua casa no condado de Surrey, nos arredores da capital britânica
Teria dinheiro no Chipre? quantos inimigos de Putin têm dinheiro no Chipre? seria curioso saber.
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Massiva claro
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Mas esse é o problema de Portugal: muitas pessoas acham que connosco cá dentro há solução.
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Não pode haver resgate nos mesmos moldes porque Chipre ficaria insolvente. União europeia não salva países insolventes sem um haircut.”
E ficaria insolvente porque..? Explique-se
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Anónimo,
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Se fosse um resgate normal a dívida de Chipre ultrapassaria os limites do sustentável. Eles não conseguiriam pagar. Por isso a UE só empresta até um máximo de 10 mil milhões de euros. Estes 10 mil milhões são mais de 50% do PIB cipriota.
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Solução: deixar os bancos falir.
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Alguém muito gulosos quer as reservas de gás natural de Chipre e afastar possíveis investidores…
Das ist, Frau Merkel?!…
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Encontrei este video no “O Insurgente” e achei-o interessante por indicar, sucintamente, as origens e desenvolvimentos que levaram Portugal a’ situaçao actual.
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Marcianos nao vao gostar mas….. E’ A VIDA!!!
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“… mas soluções melhores que o bail-in é que nada.”
Como não vi solução melhor, aqui vai uma, com efeitos retroativos:
– besuntar com mel a cara dos responsáveis pela entrada do Chipre na zona euro;
-pendurá-los pelos pés;
– largar ursos no respetivo espaço. 😉
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Será a banca o único negócio que não vai à falência? Explica muito dos riscos que a banca corre com o dinheiro dos outros.
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“Se fosse um resgate normal a dívida de Chipre ultrapassaria os limites do sustentável. Eles não conseguiriam pagar. Por isso a UE só empresta até um máximo de 10 mil milhões de euros. Estes 10 mil milhões são mais de 50% do PIB cipriota.”~
Então deixe-se os bancos falir João Miranda.Uma coisa lhe garanto: o meu dinheiro não estará mais em bancos devido a isso.Um sistema financeiro assim não merece a confiança dos cidadãos.E essa solução que defende prejudicará no longo prazo a credibilidade dos bancos.
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Anónimo,
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O bail-in é uma forma de falência dos bancos.
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Gosto muito do seu sentido de humor João.Mas não passa mesmo disso: de puro e simples humor.Por isso continuo a dizer: ou se fecham os bancos, ou taxam-se mais os depósito acima de 200 000 euros.
Essa solução vai minar a confiança dos cidadãos no sistema financeiro.Mas quem vai querer ter dinheiro nos bancos depois dessa medida??
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Anónimo,
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Qual é o mal de minar a confiança na banca? A banca não merece confiança e quem confia ilude-se.
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É falência uma ova João.É um roubo.Mais vale não haver resgate nenhum, e possibilitar a saida do euro.
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Anónimo,
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Isso já é falta de juízo. Acha com uma falência sem apoio europeu ou com uma saída do euro os depositantes não perdem dinheiro? Não há roubo nos depósitos?
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Isso já é falta de juízo. Acha com uma falência sem apoio europeu ou com uma saída do euro os depositantes não perdem dinheiro? Não há roubo nos depósitos?”
Pelo menos o dinheiro não vai para a União Europeia.Nem os contribuintes alemães têm de financiar os cipriotas..Mas não é a unica solução.Considero aceitável que os depósitos sejam taxados a partir de um determinado nivel: 300.000 é um bom número.
Ainda há uma outra hipotse: porque não deixar que os depositantes retirem o seu valor do banco livremente? Porque obrigá-los a ter conta nesses bancos?
De qualquer forma continuo a não ver uma explicação decente para o bail in.
Qual é o mal de minar a confiança na banca? A banca não merece confiança e quem confia ilude-se.”
Então o João é a favor da extinção da actividade bancária? Não é mau pensado não Então não se percebe porque é que aqui em Portugal e nos outros paises os bancos receberam capitais publicos para se recapitalizarem.
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Anónimo,
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Estando os bancos falidos, não há lá dinheiro suficiente para pagar aos depositantes.
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Qual a diferenca entre roubar salários, pensoes ou depositos?
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Saída para os cipriotas.
Recusar pagar divida
Sair do euro
Nacionalizar os bancos
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Ha dinheiro para pagar aos depositantes , sim senhor
Saindo do euro , nacionalizando os bancos, emitindo moeda
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Joao Miranda, isso é muito discutivel. Mesmo que assim fosse, volto a perguntar, quem pode impedir um determinado cidadão, cliente de qualquer banco e levantar/transferir as suas poupanças??
Depois, qual é o motivo do ball in, se se pode pura e simplesmente deixar falir os bancos e são a mesma coisa??
uma das soluções seria as injecções de capital.Pagava-se os depósitos e partia-se para outra.
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Anónimo,
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O facto de não haver dinheiro impede o cidadão de o levantar.
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Anónimo,
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Ninguém injecta dinheiro em bancos falidos sem contrapartidas. A contrapartida da UE é o bail-in. Falido implica que não pode pagar nunca. Falido implica que o banco é um BPN.
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O facto de não haver dinheiro impede o cidadão de o levantar.”
Ok. Mas isso não pode significar que eu como depositante tenha que pagar essa taxa
Ninguém injecta dinheiro em bancos falidos sem contrapartidas. A contrapartida da UE é o bail-in. Falido implica que não pode pagar nunca. Falido implica que o banco é um BPN.”
Então mas o bail-in não é uma forma de falência?.Mas qual é a diferença entre o bail-in(era uma forma de falênciavocê próprio o disse!) e a falência de um banco? Mas qual é a necessidade então de se injectar dinheiro??
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Anónimo,
A diferença entre um bail-in e a falência de um banco não é nenhuma. O bail-in é um tipo de falência controlada em que os depositentes só perdem um bocadinho em vez de perderem muito.
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Mas os marcianos nao eram contra os “offshores”?
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Os bancos do Chipre sao o que, para alem de nao serem da Madeira?
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A diferença entre um bail-in e a falência de um banco não é nenhuma. O bail-in é um tipo de falência controlada em que os depositentes só perdem um bocadinho em vez de perderem muito.”
Um “bocadinho” na vida de algumas pessoas é um bocadão, e muitas vezes é o mesmo que perder muito.Por isso o plano original foi contestado.Felizmente só os depósitos com 100.000. euros serão taxados.
Ps: tem havido muitas discordâncias com o seu colega de blog Rui A, não tem havido? E com os insurgentes como é que estão as coisas?
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Ora, ora, essa coisa do *efeito dominó* : a falência de um levar à de todos
é papão para meter medo a imbecis úteis. Argumento para impedir a falência
dos Bancos cujos gestores aceitam emprestar *toxicamente*.
SEMPRE OUVI DIZER: a quem não sabe ser caixeiro, fecha-se-lhe a loja.
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Sao so’ “desgraças” marcianas…..
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“Apesar do corte nos subsídios, os portugueses não desistem das férias. Nem cá dentro nem lá fora.
Nesta Páscoa, as taxas de ocupação dos hotéis em todo o país deverão ser semelhantes às do ano passado. E nas viagens ao estrangeiro as quebras, a existirem, não serão significativas.
A crise reflete-se na duração da estada e na escolha de destinos mais próximos e mais baratos. Cabo verde e capitais europeias, como Londres ou Paris, são alguns dos mais procurados.”
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Ler mais: http://expresso.sapo.pt/crise-nao-trava-ferias-la-fora=f795598#ixzz2OVif8sI6
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Duarte
Posted 24 Março, 2013 at 22:03 | Permalink
Ha dinheiro para pagar aos depositantes , sim senhor
Saindo do euro , nacionalizando os bancos, emitindo moeda
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Lindo, genial !!!
Emitir moeda própria, levará imediatamente, à desvalorização pois vai competir com o Euro.
A cegueira comunista de que não é a economia (fragilizada) que comanda o bem estar mas a
posse pelo estado dos agentes monetários resolve logo os problemas. Nacionalizem os Bancos
e saiam do Euro e a inflação irá à estratosfera . . .
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