Preconceitos
17 Abril, 2013
Os destes texto do El Mundo cujo autor identifica independência com liberdade. Infelizmente boa parte das ex-colónias ficaram menos livres após as independências : «La ‘dictadura’ de los viejos en el Continente negro. La enorme brecha entre la edad de los dirigentes del cono sur africano y sus votantes está creando una África de dos velocidades, distintas, partidas. Por un lado, partidos que gobiernan con mano de hierro cuyos máximos dirigentes son ex guerrilleros que lucharon por la independencia, y por otro las nuevas generaciones de votantes que no han conocido los tiempos del colonialismo. No hay deuda por la libertad, la había ya cuando nacieron. »
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27 comentários
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BLASFÉMIAS 
Por vezes, achar que é preconceito…
é já um preconceito.
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Na superficialidade com que o trecho de texto aborda o conceito de liberdade até parece que não há gradações qualitativas na expressão e objectivos superiores da liberdade individual conectada com a soberania das nações…
Mas há uma diferença substantiva entre a dimensão da liberdade em situação de soberania nacional, ou de soberania estrangeira. E mais substantivas são ainda as consequências para a afirmação, consolidação e desenvolvimento das liberdades individuais numa matriz de soberania nacional reconhecida, desenvolvida, participada e pelas comunidades e indivíduos que formam tal soberania nacional.
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África-esqueçam, isso é para os chineses.
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Portanto para a Helena o melhor era continuarem colonizados.
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JSF, mas você acha que eles não continuam colonizados!
A diferenção é que agora são ainda mais explorados.
Em troca existe uma classe possidente, 0,01% a mamar.
África é um paraíso para alguns, nós vamos buscar as migalhas.
https://www.google.com/search q=angola%2Bpaz+video&rlz=1C1SKPM_enPT404PT440&aq=f&oq=angola%2Bpaz+video&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Olhem mais para a Holanda.
Primeiro, considere subaquática: A Holanda é vítima de crise económica.
Os Países Baixos, o mais importante aliado em Berlim empurrando para uma maior disciplina orçamental na Europa, caiu em si uma crise econômica. A economia, uma vez exemplar está sofrendo de enormes dívidas e uma explosão da bolha imobiliária, que parou o crescimento eo emprego em extinção.
“Underwater” é uma boa descrição da crise em um país onde grande parte do território está abaixo do nível do mar. Ironicamente, a Holanda, amplamente visto como uma economia de modelo, está voltada para o tipo de crise imobiliária que só afetou os Estados Unidos ea Espanha até agora. Bancos na Holanda também têm bombeado bilhões e bilhões de dólares em empréstimos para o mercado imobiliário privado e comercial real desde a década de 1990, sem garantir que os mutuários tinham garantias suficientes.
Em vez de pagar os empréstimos, os devedores normalmente colocar uma parte do dinheiro em um fundo de investimento, mês após mês, esperando um lucro. O dinheiro era para ser usado eventualmente para pagar o empréstimo, pelo menos em parte. Mas rapidamente se tornou habitual para esperar que o valor de uma determinada propriedade de aumentar substancialmente. Muitos holandeses poupadores esperar que a venda de suas casas geraria dinheiro suficiente para pagar os empréstimos, juntamente com um lucro saudável.
Nenhuma nação na zona euro é tão cheio de dívidas como os Países Baixos, onde os bancos têm um total de cerca de € 650 bilhões em empréstimos hipotecários em seus livros.
Dívida do consumidor equivale a cerca de 250 por cento do rendimento disponível. Em comparação, em 2011, até mesmo os espanhóis só chegaram a um rácio da dívida de 125 por cento.
A Holanda ainda é um dos países mais competitivos da União Europeia, mas agora que a bolha imobiliária estourou, ele ameaça derrubar toda a economia com ele. O desemprego está a aumentar, o consumo é baixo e crescimento chegou a um impasse. Apesar das medidas de austeridade duras, este ano, o governo de Haia irá violar o critério do défice da UE, que proíbe novos empréstimos de mais de 3 por cento do produto interno bruto (PIB).
É um fardo pesado, especialmente para o holandês Jeroen Dijsselbloem ministro das Finanças, que também é o novo chefe do Eurogrupo, e agora encontra-se no inesperado papel de ser tanto um cão de guarda para a união monetária e um candidato a crise.
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Javitudo; Portanto a solução é voltarmos a colonizar? eheheheh
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A independencia dos povos e das nações nao é condição suficiente para a liberdade , mas sem duvida que é condição necessária.
O resto é o velho sonho liberal de colonização e escravidão dos povos “inferiores” .
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Portugal perdeu uma grande oportunidade de ter feito uma verdadeira descolonização exemplar, ou pelo menos tão próxima disso quanto possivel.
O programa do MFA previa três grandes designios, conhecidos pelos três Dês: Democratização, Descolonização e Desenvolvimento. Mas estes designios “históricos” eram apenas para o futuro Portugal descolonizador, porque para o futuro das ex-colónias não valiam, na medida em que o consenso entre o MFA e os partidos de esquerda, o PS e PCP, embora por razões diferentes, foi de entregar as ex colónias a movimentos que de democráticos não tinham nada, e que estavam todos sem excepção na órbita da ex União Soviética. O resultado destas opções está à vista: guerras civis que provocaram milhões de mortos, e um retrocesso civilizacional em todos os novos países de muitas dezenas de anos, e um deles, a Guiné, condenado à indigência por muitos e longos anos.
Portugal como país colonizador, tinha por obrigação garantir que o que era bom e desejável para Portugal e para os portugueses, os 3 D’s, teria também de ser bom e desejável para as ex colónias, e para quem lá vivia, fossem pretos, brancos ou mulatos.
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Os 3 Ds foram “cançao de embalar” marciana……
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Engraçado, a esta distância juraria que os 3D do MFA eram dívida, desemprego e depressão.
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Se afinal eram os primeiros, então o MFA podia ter-se dedicado antes a jogar à sueca nas suas barraquinhas de campanha, que teria feito melhor ao país. Em 1974 o Expresso já existia, e desafiava-se a censura até em jornais locais como n’O Figueirense. Em 1975 fechavam-se jornais incómodos à marcianada vigente e havia listas de pessoas a eliminar.
(Obrigado, expatriado, pela expressão que melhor caracteriza os alienados)
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O contrário de marcianos?
Os cagacianos.
E por felicidade por aqui habitam muitos.
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preconceitos (I):
http://expresso.sapo.pt/cavaco-tenta-corrigir-erro-com-20-anos=f519785
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Preconceitos (II):
http://triplov.com/poesia/Alberto_Pimenta/Filho-da-puita/index.htm
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Francisco Colaço,
Nas barraquinhas de campanha, raramente se jogava à sueca; era mais à “lerpa”, ou então, coisa mais sofisticada, ao “abafa”. Quanto ao resto, estamos de acordo. O meu comentário foi feito a pensar nos “principios”!
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Sempre que o colonianismo vem à baila aparecem logo os saudosistas.
Acalmem-se rapazes, se houve erros na descolonização esses não foram só nossos. A França, a Bélgica e a Inglaterra também “descolonizaram” e apesar de ainda terem um pé e as mãos nas suas antigas colónias estas não são própriamente um modelo de virtudes. Tivesse Portugal feito a sua descolonização a tempo e horas e possívelmente teriam sido evitados milhares de mortos de parte a parte assim como os traumas da descolonização. Quanto aos países “libertados” do colonialismo que entraram em massacres e guerras civis a responsabilidade apenas pode ser assacada aos seus governantes e à teia de interesses que faz deles reféns. Infelizmente a história é esta e já não pode ser mudada.
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A propósito de PRECONCEITOS: foram “os loucos burocratas da troika e fmi”, ou os socialistas, que canalizaram, através do bendito “investimento público” à custa de dívida contraída nos “maléficos mercados”, mais de 100.000 milhões de € para as grandes construtoras e a banca?
Foram “os loucos burocratas da troika e fmi” ou foram os socialistas, que – em resultado da dívida contraída entre 2005 e 2011 – foram os responsáveis pelo aumento em cerca de 4.000 M € / ano, o valor de juros que Portugal tem de pagar aos seus credores? Curiosamente (ou talvez não…) é precisamente esse “o” valor que agora temos a necessidade de “cortar no Estado Social” …
Se ainda dúvidas existissem quanto à falta de memória que vai neste País… esse, sim, é o nosso maior défice!
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/falacia-da-realidade-paralela-socialista.html
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Crescimento em tempo de dívida ou como um doutoramento em folhas de Excel deu no que deu:
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http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3170787&page=-1
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Perguntem aos nativos de países descolonizados (atenção, não só ex-territórios tugas), desde por exemplo meados do Séc.XX ou antes, se se sentem hoje mais livres, independentes e orgulhosos do seu país, do que antes. Ou se preferiam o jugo, a humilhação, a exploração dos seus bens.
Óbvio : muitos saudosistas do colonialismo tuga veem mal em tudo o que aconteceu post- 25 de Abril. Hoje, alguns governantes locais são autênticos déspotas e gatunos — não haverá nos “brancos” recambiados, expulsos ou fugidos, irritação extrema por assistirem ao enriquecimento descontrolado de “pretos” ?
Também devo registar isto : muitos tugas foram injustamente desapossados dos seus bens e encontraram-se numa calamidade pessoal, profisisonal e social com o regresso a Portugal — foram, são outro tipo de “colonialistas”, muitos, brancos ou negros explorados pelo “patrão”… E outros, poucos, continuam nas ex-colónias, refizeram as suas vidas e hoje estão activos.
Não conseguiram verificar que erraram (e apoiaram Salazar no erro) de rejeitar duranmte décadas faseadas autonomias ou independências, como acontecia por parte de França, Inglaterra ou Hoplanda ?
A esses saudosistas, uma proposta : dada a vigente calamidade tuga que se prolongará certamente por mais 7 a 8 anos, querem sequer ponderar a hipótese de se deixarem colonizar por uma grande potência económica e política ? Gostariam de levar umas chibatadas se incumprissem deveres ou revoltassem ? Não os incomodaria reduzidos “soldos” ou só pouca comida/dia como pagamento do trabalho ? Poderiam os “patrões”, pilhar o património das pessoas, do país, apropriar-se de terras e bens ?
Etc.
Etc.
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Para os anti-saudosistas eu deixo aqui uma pergunta: em 25/4/1974, tirando a África do Sul, em qual dos paises que foram descolonizados nos anos 50 e 60 pela França, pela Bélgica e pela Inglaterra, se vivia melhor pretos, brancos e mulatos) do que nas ex provincias ultramarinas portuguesas? não se dêm ao trabalho: em NENHUM! Por razões que não vêm ao caso, tive oportunidade de em outubro de 1974 ir a Kinschasa, e aquilo era o que é hoje ainda: um imenso musseque a rodear três avenidas que os belgas tinham deixado 15 anos antes. Angola tinha os melhores indices de escolaridade e de mortalidade infantil de África. O resto é ideologia que nunca fez nada por ninguém, a não ser criar miséria, que é o que há mais em África. Liberdade, não estou a ver onde.
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ACSilveira,
Então, assinale num mapa-mundi as descolonizações desde meados do Séc. XX ou antes, “concedidas” por países europeus, e constate se foram ou não LOCALMENTE úteis.
Continua a mania que “os pretos” são inferiores ? Que os nativos não têm direito a viverem como quiserem ? Que “os brancos” são mais inteligentes e com ou sem a igreja como cartão de visita tinham –e têm– o direito de atravessar mares e terras para impôr regras e extorquir bens ?
Porra ! Desde o 25 de Abril é a terceira vez quer o FMI e não só, têm de socorrer “os brancos” tugas. Infira-se o que quiserem e, com ironia “do destino”, é “um preto” (arrepios para alguns…) que actualmente manda na Nação ex-colonizadora…
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(…) A esses saudosistas, uma proposta : dada a vigente calamidade tuga que se prolongará certamente por mais 7 a 8 anos, querem sequer ponderar a hipótese de se deixarem colonizar por uma grande potência económica e política ? Gostariam de levar umas chibatadas se incumprissem deveres ou revoltassem ?(…) MJRB dixit
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“querem sequer ponderar a hipótese de se deixarem colonizar…?”
mais do que já estamos? ou é por acaso que os saudosistas coloniais são os primeiros a apoiar o actual estado da política portuguesa, subjugada, de joelhos, de mão estendida?
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Sinceramente, estou com medo que esses governos venham buscar a rapaziada de tenra idade que enche os gabinetes do também experiente Passos Coelho.
O meu medo é por causa do grande serviço que eles prestam à pátria portuguesa. Por favor, fiquem que sem vós corremos o risco de empobrecer.
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Ainda não percebi porque é que aqueles que gostariam de ser colonos não vão eles mesmos tomar os saudosos territórios. Ou querem que sejam os outros a fazê-lo por eles?
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MJRB,
Em que país africano é que as descolonizações foram localmente uteis, e onde é que os nativos têm voto na matéria sobre a maneira como vivem? quanto ao resto, o que escreveu são considerações que só o responsabilizam a si. Não leu em nada escrito por mim que considero os pretos melhores ou piores do que quem quer que seja.
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(…) porque é que aqueles que gostariam de ser colonos não vão eles mesmos tomar os saudosos territórios. Ou querem que sejam os outros a fazê-lo por eles? (…)
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a resposta a esta pergunta está na relação que os colonialistas – em geral – sempre tiveram com o Poder e, principalmente, com as Forças Armadas. Sem um braço armado podem brincar aos desejos mais não são levados a sério; a tropa é essencial para implementar uma qualquer colónia. Exemplos? A India foi o primeiro caso; o resto terminou em 1974…
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“Ou querem que sejam os outros a fazê-lo por eles?” Isto é apenas uma forma argumentativa. Nem eu desejo que vão, obviamente. Nem eles irão. Continuarão a queixar-se eternamente. 🙂
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Notou-se o progresso e avanço tecnologico dos Paises colonizados pelos marcianos na Asia, Europa e Africa (nestes, apos a saida dos “colonizadores” apontados pelo Tratado de Berlin).
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Quando o muro CC(CP) caiu regressaram a’ Idade da Pedra…….
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