O discurso que daria a maioria absoluta a Seguro
Portuguesas e portugueses, a partir de hoje tratar-vos-ei como pessoas normais, a começar pela forma como vos endereço. Assim, portugueses, quero que compreendam que este discurso me afastará da liderança do Partido Socialista. Será impossível manter o apoio dos meus camaradas após dizer-vos a verdade. Mas tenho que o fazer. Alguém tem que o fazer. Os que o fazem são por vós ridicularizados. A culpa é nossa, que temos uma máquina de propaganda completamente obliteradora do vosso pensamento crítico. Eu tenho que o denunciar. Sempre vos pretendemos estúpidos, susceptíveis à manipulação e prontos a votarem em nós em troca de um osso. Nem compreendeis que sóis vós quem o paga. Desculpem-me. Eu também sou responsável por isso.
Portugueses, estamos muito mal. A culpa é do nosso partido. Durante décadas tivemos um modelo de desenvolvimento económico baseado no dinheiro dos outros, através de intervenção estatal desmedida e – hoje reconheço-o – causadora de desigualdades sem par. O Partido Socialista é o maior responsável, graças aos anos de governação obtidos traindo a confiança dos eleitores. Não fomos só nós. Porém, foi-nos dada a oportunidade de governar durante mais tempo que aos outros, o que só nos permitiu fazer mais asneiras dispersas por um período de tempo maior, com acesso a quantidades de dinheiro para vós inimagináveis. Seria fácil culpar os outros partidos que governaram: eles também têm culpa. Mas depois do que fizemos, seria sempre irrelevante essa contabilidade.
O nosso último governo ultrapassou todas as marcas. Passamos de uma dívida pública em grau aceitável para o total descontrolo despesista. Fomos levados pela parvoíce clássica de investir na economia, como se Keynes tivesse escrito apenas a página que nos interessa. Hoje vemos que não causamos qualquer crescimento. Pelo contrário, teria sido menos gravoso ter queimado o dinheiro que gastamos. Pedimos desculpa a Keynes, que tanto maltratamos.
Portugueses, não temos perdão. Mas temos uma mudança de rumo, uma alternativa que – caso confiem em nós contra todas as evidências demonstradas – permitirá sairmos deste pântano que criamos. Não será fácil. Exigiremos muita compreensão da vossa parte. Implicará sacrifícios que vos farão ter saudades de 2012 e 2013. Implicará que muitos de vós perderão o emprego, perderão subsídios, perderão apoio da rede social que expandimos até à explosão.
Isto não é conversa. Tenho propostas reais. A primeira é a redução de despesa. Pretendemos reduzir 30% na despesa. Não em gorduras, não em excessos: terá que ser na massa salarial. Os vossos salários, por muito baixos que possam ser por outros padrões de vida, são excessivos para o que, como país, produzimos. Isto é particularmente verdade para a função pública, que por definição, não produz, apenas consome recursos na tentativa de providenciar um serviço. Temos que despedir funcionários públicos, com indemnizações reduzidas. Temos que reduzir o nível dos serviços, nem que isso implique uma perda de qualidade, já que a quantidade, essa é mais que evidente que não conseguimos manter. Não há outra forma.
A segunda proposta é renegociar a dívida: queremos menos tempo para a pagar. Não podemos arrastar durante décadas a situação, temos que nos livrar deste problema o mais rapidamente possível. Decerto os nossos credores estarão dispostos a negociar e com isso reduzir a taxa de juro que pagamos. Todos ganhamos com isso.
A terceira proposta é retirar as balelas da Constituição. Impor limites não só ao endividamento como à sua variação anual. Era uma Constituição bonita, poética, mas irrealista e parva. O mundo não é assim. Vocês não são assim. Eu não sou assim.
A quarta proposta é a imposição de um limite ao défice, nunca superior a 3%, que terá que balancear em 0% no período de 4 anos. Isto é aliado ao limite ao endividamento e permitirá a sustentabilidade do Estado.
A quinta proposta é a redução da carga fiscal, quer aos trabalhadores, quer às empresas. Esta redução decorrerá paralela à redução do défice, e atingirá um tecto máximo, que será o máximo permanente. Esta redução será feita em 4 anos, o dobro do tempo para a redução do défice para 0% ou menos.
Se já tivéssemos feito isto há dois, três, quatro, cinco anos, hoje não teríamos o desemprego que temos. Peço-vos que aguentem os próximos dois anos: o desemprego vai aumentar, e muito. Não temos dinheiro para vos pagar subsídios. Desculpem. Tentem o apoio familiar, as instituições de caridade e até emigrar. Não temos soluções para esses meses excepto penar. Não adianta dourar-vos a pílula. Recorram o mais possível ao comércio paralelo: vamos fechar a ASAE já amanhã. Tentem arranjar formas de vos safarem.
Valerá a pena. Mas compreendo que agora já não queiram confiar. Obrigado por me terem ouvido.

Muito bem, 38 anos de moço. Já somos dois geminados no mesmo olhar sobre o partido despesista que mais dinheiro incinerou em Portugal sem que o País ganhasse alguma coisa com isso.
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E coragem para serem ditas estas verdades? quem a tem? Enquanto não varrermos com esta classe politica, que destruiu este País, nunca mais nos indireitamos.
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não há nada como o rotativismo…
o exemplo do regresso ao poder na Islândia dos que brincaram à bancarrota em 2008 é muito admirado pelos liberais portugueses.
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Deveria ter sido mais acutilante na sua proposta, pois o que está a reclamar não é algo
que se deveria ter feito há meia dúzia de anos para cá … essa necessidade deveria ser
equacionada logo em 1987 quando todos dias vinha um camião de “massa” para ajudar
no nosso desenvolvimento mas, ficaram-se pelo BPN!
É elementar, o Estado deverá ser compatível com a economia ou de outra forma, o pé
deve estender-se ao comprimento da meia! Convencer a partidocracia a acabar com as
clientelas, reduzir o número de deputados, fazer uma verdadeira reforma administrativa
que vá para lá das juntas de freguesia será uma tarefa quase insana … por isso basta
esperar pela implosão ou por uma revolução!!!
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E eis quando pensava que já ninguém podia ser mais estúpido que o próprio Seguro, leio este texto e percebo que a estupidez não tem mesmo limites.
Pena o autor do texto não perceber nada do que fala e mesmo assim deixarem-no publicar cenas
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Gostei particularmente da ideia de não permitir que publique. O ideal seria o estado criar um observatório para determinar os passíveis de publicação.
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Rinka, afinal a liberdade só funciona para uns e não para os outros? Que bonito, hein…
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se nao gostas, identifica-te
talvez faças parte da pequena maioria que rouba e continua a roubar
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Passos coelho tem endividado o país à razão de mil e quatrocentos milhões de Euros mês e não é socialista.
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Sócrates endividou o país (em 6 anos…) à razão de três mil e quatrocentos e trinta e seis milhões de Euros mês…e é socialista, e o seu número aí em cima (errado) pode ser diminuido…faltam 4 anos…
Só em março baixou 518 milhões.
Pertanto…
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A verdade é que dizem que Sócrates com as PPPs endividou o país para os proximos 20 anos em 8 mil milhões de Euros. Este governo em 20 meses endividou o país em 30 mil milhões, e não fez obra nenhuma
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E sem se endividar, por quantos dias mais consegue pagar salários e reformas?
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Maioria absoluta garantida. Porque este tipo de discurso acabaria de vez com a argumentação esquerdista que nos levou à miséria presente ( e à riqueza dos dirigentes politicos) e teria o condão de apontar que o rei vai nu. Duma penada desaparecia o voto do BE e PCP.
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De uma penada até se poderia arranjar uns fornos alemães para 20% de votos;
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Impôr coisas e modelos numa cosntituição é sempre passível de alguém fazer dela papel higiénico, como agora acontece. Retirar-lhe as balelas e reduzi-la à expressão mais simples? Concordo em absoluto. E ficamos por aqui porque algumas das suas propostas são tão irreais e abjectas como a política deste governo. Mas como as põe na boca do Seguro passam a ser tão abjectas e irreais como os discursos do próprio. Afinal não é isso que pretende com este post?
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Estaria tudo certíssimo – caso não se estivesse a dirigir ao excelso “povo do caldo da portaria do convento” .
Acrescentando , e parafraseando o grande Prof. infelizmene desaparecido, que de independência só tem a exterior aparência.
Aliás, agora nem isso…
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Muito bom!
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e o discurso de tozé-vitorcunha-seguro não tinha duas linhas para isto?
http://arrastao.org/2801682.html#comentarios
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Substituindo os nomes próprios por cobertores ou atoalhados, dá o discurso de um feirante.
De resto, até o recente discurso de Cavaco dava a sensação de que estava a vender qualquer coisinha.
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O VC deve abster-se de consumir aquelas pílulas com a gravação da efígie da Nª Srª. de Fátima…
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Gostei do discurso ! Com certeza, com este povinho, teria minoria absoluta !
Precisamos de arranjar outra constituição que determine um Sistema Democrático de verdadeira representatividade … círculos uninominais, candidaturas de partidos mas também de cidadãos sem filiação …
Gostava que este Governo (ao afirmar que há gente a receber reformas para que não descontou) começasse por uma Lei em que os políticos reformados fossem comtemplados com valores, como qualquer português, daquilo que efectivamente tivessem descontado e antes dos 65 anos só com penalização ! Agora sugarem aquilo que os funcionários públicos põem na CGA, chama-se chulice!
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Caro Vítor Cunha,
Não tinham fechado aquelas tais smart shops?
Por mais que fechem há sempre locais de compra. 😉
PS: olhe que o discurso contra o crescimento e a favor do empobrecimento não é de Seguro. É dos seus queridos “direitolas”. 😉
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Mas por acaso o discurso “a favor” do crescimento, a prazo destrói o mesmo. Como aliás destruiu – foi com esse tipo de discurso e governação que chegámos aqui.
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A rapaziada culta e educada vai-se entretendo debitando ideias que não têm em conta a realidade. O país estava falido ontem, está falido hoje e amanhã ainda estará mais falido.
A desgraça foi feita por diversas personalidades, desde o actual PR, que semeou o desastre quando era Primeiro Ministro e deu cobertura ao escândalo da nacionalização do do BPN tramado pelos socialistas e que beneficiou o pagode do arco do poder, até aos incompetentes governantes socráticos e passistas. Agora não interessa chorar sobre leite derramado. O enfermo não tem cura com a medicação que lhe está a ser ministrada. A dívida é impagável a médio prazo e com juros tão elevadas ainda menos. Só há um caminho possível; transformar a divida num contrato a 50 anos, com juros de menos de 1%, como paga a Alemanha, pois se estamos na UE os desgraçados não podem ser tratados como não cidadãos. Este tipo de solução deve ser generalizada a todos os países em situação idêntica à nossa. De contrário, a falência e a saída do Euro e começar de novo.
O mundo não acaba, ainda que civilizações e impérios estejam sempre nessa contingência.
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Nem mais.
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O Joaquim Carreira Tap não sabe por que razão a Alemanha paga juros mais baixos do que Portugal, a quem o Estado português deve dinheiro nem o que implica pagar uma dívida de quase 130% do PIB em 50 anos, pois não?
.
Não sabe nem quer saber. Os aspirantes a “donos da verdade absoluta” são avessos à realidade, à liberdade dos outros e à Matemática.
Não gostam da realidade porque esta tem a mania de demonstrar que as suas “soluções” (dos tais aspirantes) não passam de fazer mais e pior daquilo que causou os problemas.
Não querem saber da liberdade dos outros porque as “soluções” que defendem são sempre pagas pelos outros e não admitem que estes se recusem a pagar aquilo que não devem.
E detestam a Matemática porque esta é uma ciência exacta e não é “ajustável” à “narrativa” que lhes dá mais jeito.
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“Juntos seremos imbatíveis”.
Seguro contra todos os riscos…
O Seguro pelo seguro e para não morrer de velho quer uma maioria absoluta e com seguro multi-riscos com a oposição. Se o homem não endoidou de vez já para lá caminha, falta pouco.
Maioria absoluta-portas abertas a coligação e…zás…como que por encanto, desaparecem:
Dívidas.
Austeridade.
Cortes.
Défices.
Recessão.
Impostos.
Desemprego.
Mais…nem vai ser preciso chamar a troica nem nada. Limpinho!…
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http://psicanalises.blogspot.pt/2013/04/do-rico-estado-que-quer-despedir.html
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VitorCunha, acabou de ganhar 7.336 anticorpos na blogosfera. Mesmo tendo em conta que alguns são “schizo”, continuam a ser muitos. O país-psicanálise segue dentro de momentos.
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Muito bem, quase Bom
camarada Vitor.
E neste discurso,
quais os papéis para:
Jardim Gonçalves, reforma;
Assunção Esteves, reforma;
400 antigos políticos, reformas;
E a tribo Mexias, como é???
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O melhor é guardar o texto. Servirá, com pequenas adaptações de circunstância, para o discurso de Cavaco no 10 de Junho.
Com a maioria a aplaudir…
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vivemos num pais em que cada um de nos rouba o mais que pode,melhor roubava, nunca nos queixamos pelos que roubam muito, agora que nos os pequenos, nao pòdemos roubar, reclamamos pelos que nos governam que continuam a roubar, alem do mais somos tòtòs, podemos deixar de reclamar, NAO PAGAMOS, deixamos e ser manssos, falamos mui to e fazemos pouco, ja imaginaram se os restaurantes nao devolverem o iva ao estado? o estado vai mover um processo a todos?
imaginem que passamos todos um dia pela via verde, a brisa vai processar a todos?
imaginem que deixamos de meter cunhas para uma consulta, ao nosso amigo que trabalha no hospital, os medicos vao ter de atender a todos por ordem?
para mudar algo depende de cada um, mesmo, è pena nao acreditar em nos mesmos
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Desejo-lhe as melhoras. Chá de hipericão ajuda.
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Olha que giro. O Passos meteu uma cunha ao Vitor para escrever um post em nome dele a fazer de conta que era Seguro. Para terminar em beleza só faltou dizer que a culpa de todos os males que atingiram Portugal foi do melhor Primeiro Ministro que Portugal já teve .
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VM, Salazar também foi votado como “o maior português de sempre”, ou lá o que era aquilo. Essas coisas valem o que valem, e valem sobretudo pelo contexto (reacção à austeridade). E você sabe-o muito bem, por isso apra quê dar-se ao trabalho de nos brindar com esse link?
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(…) escolhido, pelos leitores do Económico (…)
Económico? Só podem ter sido os tugas do RSI a votar no homem 🙂
coitado do tóze!
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Desculpem, enganei-me…
O melhor Primeiro Ministro de sempre foi o Passos Coelho. mas é claro que eu não consigo justificar esta minha posição, mesmo que faça um grande esforço.
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vitorcunha não quer actualizar o gráfico da divida? http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=73965
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O discurso que transformaria Passos Coelho no melhor primeiro ministro de sempre:
Sobe sobe, dívida publica sobe.
Sobe sobe, dívida publica sobe.
“Eu vivo a sonhar, não pensem mal de mim
Quanto mais não vale viver a vida assim
Nas asas de um sonho é bom andar sem norte
não preciso vistos, nem uso passaporte
Não tenho limites, parar não é comigo…”
É obra!
“Entre Março de 2013 e o mês homólogo de 2012, a dívida subiu de 180 para 200 mil milhões de euros, ou seja, 5 mil milhões a cada trimestre, em termos médios. Estes valores contrastam com o ritmo de endividamento do período entre 2007 e 2010, por exemplo, quando a média trimestral oscilava entre 750 milhões (2008) e 2,5 mil milhões de euros (2009).”
“reacção à austeridade”, dizem eles…
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Folgo em ver que é a favor de cortes que impeçam crescimento de dívida (logo, défice abaixo de 0). Agora convença o Tribunal Constitucional: podem começar por um cortezinho no seu próprio salário.
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Muito bom 🙂 vai meter os Partido de Socretinos muito irritado..
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Continue a escrever assim e ainda chega a secretário de Estado
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Eu bem disse que o Vitor Cunha ia ser “mimado” pelos marcianos e extra-terrestres a partir do primeiro artigo.
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Eles ai’ estao tal qual “caes a atacar um osso”…….
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Vistas e revistas as tais propostas foram rejeitadas imediatamente pelas 2/3 partes dos componentes da troika….
So falta averiguar o terceiro traidor em discordia deste solido e monolitico grupo.Ja se sabe.Aquele que sempre gosta de ser tipo discordannte e tocarlhe nos tomates dos outros.
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Se me é permitido o comentário, por muito que concorde com o discurso, as ideias/propostas que dele fazem parte, creio que muitas vezes nos falta alguma sensibilidade na hora de as aplicarmos.
Considero-me um defensor das erradamente demonizadas ideias liberais, aliás como muitos dos autores deste blog, onde se inclui Victor Cunha. No entanto, também sou realista, e acho que por muito pragmatismo que devemos e deveriamos ter neste momento particular também deveriamos considerar bem o impacto das medidas descritas. Independentemente de onde elas provenham, seja do PS ou PSD, sendo que este ultimo tinha mais obrigaçao de as apresentar, a sua aplicaçao nunca poderia ser de animo leve. Declaraçoes como: “Não temos dinheiro para vos pagar subsídios. Desculpem. Tentem o apoio familiar, as instituições de caridade e até emigrar. Não temos soluções para esses meses excepto penar.” nunca seriam possiveis, o povo sairia à rua no minuto a seguir se Seguro fosse PM com este discurso, até PPC tem consciencia que nao pode afirmar algo assim. Sejamos sinceros, que percentagem de eleitores lê os programas eleitorais? mesmo que PSD apresentasse todas estas propostas no seu programa, das duas uma, ou votavam sem saber ou votam a saber e nunca ganhariam as eleiçoes.
Onde quero chegar é apenas a isto, uma coisa é o país que gostariamos de ter “connosco”, disposto a tudo o que nós próprios estamos, outra coisa é o país que temos e que, ou muito me engano empurrará sempre com a barriga qualquer reforma por mais pequena que seja. E nunca podemos ser insensiveis a todos os que dele fazem parte.
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