O ajustamento português III: Défice
Muito a custo e muito mais devagar do que o necessário, o deficit está a baixar.
O ajustamento português IV: Desemprego
Menos consumo público e menos crédito, numa economia que dependia muito do consumo interno e que se está a reestruturar resulta inevitavelmente em menos produção e mais desemprego.
O ajustamento português V: Divida
A dívida continua a aumentar em valor absoluto porque o Estado ainda gasta mais do que consegue tirar aos contribuintes. Continua a aumentar muito em percentagem do PIB porque o PIB está a baixar.
O ajustamento português VI: Consumo privado
Como o consumo estava a ser sustentado em parte por endividamento, menor acesso ao crédito associado a mais desemprego resulta em menos consumo privado.
O ajustamento português VII: Exportações
Estão a aumentar. E as importações estão a diminuir.
Se isso fosse crime…
O ajustamento português VIII: PIB
Ver IV e V.
Também insiste com os bombeiros para que, em vez de água, usem gasolina para combater os incêndios e culpa-os pelos incêndios ou só faz isso nas caixas de comentários dos blogs?
Continuando a citar o “i”
.
Défice
O acordo da troika com PSD, PS e CDS dizia que entre 2012 e 2014 Portugal acumularia um défice de 9,8% – com 4,5% em 2012, 3% em 2013 e 2,3% em 2014. Agora, as mais recentes previsões daCE apontam para um défice acumulado nestes três anos de 14,4%. A diferença, de 4,6 pontos percentuais, traduzida em euros, significa uma derrapagem de mais 7,6 mil milhões de euros de défice acumulado face ao desenho inicial do ajustamento português, valor que foi ajudar na engorda da dívida.
Dívida Pública
A derrapagem no défice, graças ao congelamento quase completo da actividade económica em Portugal, foi então uma das razões para que as metas definidas para a dívida também tenham derrapado, mas não foi a única.
O acordo inicial previa que este ano a dívida portuguesa chegaria ao seu máximo: 108,6% – perto de 184,6 mil milhões de euros. Porém, a evolução da crise, a deterioração da economia, das contas e das empresas tornou este objectivo risível. A última previsão daComissão Europeia para este ano aponta para uma dívida de 123% do PIB – 202 mil milhões de euros. São mais 17,5 mil milhões de euros que o previsto, uma derrapagem que equivale a 10,5% do PIBcom que Portugal chegará ao final deste ano. A derrapagem, contudo, não fica por aqui, já que a dívida deve continuar a crescer nos próximos anos, ao contrário do antecipado há dois anos.
Consumo privado
Era o alvo a abater pelas autoridades internacionais e nacionais:os portugueses vivem acima das possibilidades, logo, acabe-se com isso. Pior a emenda que o soneto:a austeridade devia fazer com que o consumo privado recuasse 5,1% de forma acumulada entre 2012 e 2013, mas a realidade e o “ir além da troika” acabou por provocar um recuo que já vai em 8,9%, contando com a quebra de 3,3% este ano, sendo esta a maior das causas da explosão do desemprego nos últimos anos.
Desemprego
Imagine cinco Estádios da Luz cheios. As cerca de 312 mil pessoas que enchem esses cinco recintos são aquelas que perderam o emprego em Portugal nos últimos dois anos e que, segundo a troika, não o iam perder. A austeridade, o congelamento do consumo e o intensificar da crise levaram a uma explosão do desemprego no país. Em meados de 2011 previa-se uma taxa de 12,4% de desemprego para este ano. Já as mais recentes previsões evidenciam que a taxa será no mínimo de 18,2%, ou seja: em vez de 668 mil desempregados, há 980 mil. São mais 47%.
Exportações
Era o trunfo na manga. A teoria para a recuperação portuguesa apostava em duas vias:esmagamento do rendimento para reduzir as importações e fazer explodir as exportações. A parte fácil até foi feita, com cortes salariais e o custo de vida a aumentar de tal forma que os portugueses deixaram de consumir. Agora, o difícil continua por fazer:o programa assenta a recuperação económica do país à boleia do crescimento das exportações, que deveria ser de 5,9% em 2012 e mais 6,5% este ano. Os números mais recentes mostram, contudo, que as exportações só irão crescer 3,3% e 0,9%, em 2012 e 2013.
PIB
A acumulação de derrapagens e dos efeitos secundários das mesmas, fez com que a evolução da economia portuguesa fosse no sentido oposto ao previsto no Memorando. Na teoria, seria já este ano que o crescimento regressava, com o PIB a expandir 1,2% em 2013, depois de uma contracção de 1,8% em 2012:os dois anos somados resultariam assim num recuo de apenas 0,6% do PIB. Os factos mostram um cenário bem mais negro:em 2012 e 2013 o PIB irá recuar 5,5%.
Portanto, a solução é o Estado endividar-se cada vez mais (sabe qual era a taxa de juro quando se chamou a troika e como estava a evoluir?) para distribuir dinheiro pelos portugueses para estes comprarem mais produtos importados ou fabricados com energia e matérias-primas importadas. Certo?
Claro que o endividamento exponencial só é possível se houver quem nos empreste dinheiro e isso é tanto menos provável quanto maiores forem a dívida e o deficit, menor fôr a vontade de reduzir a despesa (pública e privada) e mais se privilegiar o consumo interno em relação à exportação. Mas não convém deixar que a realidade influencie a “narrativa”.
A redução do PIB e o aumento do desemprego eram absolutamente inevitáveis. E, diminuindo o PIB, o aumento da dívida pública em função do PIB era uma certeza matemática.
O problema deste Governo não é ter tido políticas que levem à redução do consumo privado e ao aumento do desemprego. O problema é não ter tido a coragem de assumir que a cura será longa e dolorosa e ter optado por ir disfarçando os sintomas para perturbar o “doente” o menos possível.
Só que chegámos a um ponto em que, por muito que se tente, não é possível não perturbar o “doente”. Na realidade, para disfarçar alguns dos sintomas, é mesmo necessário incomodar o “doente”. Assim, além de deixar a “doença” progredir (o que torna a “cura” cada vez mais difícil e prolongada), o Governo apenas conseguiu fazer com que o “doente” não queira mais “tratamentos” e reclame por voltar ao que o deixou “doente”.
O portela queixa-se do déficit, da dívida, da quebra do consumo e do aumento do desemprego. Mas tem que escolher aquilo de que se queixar.
Não pode queixar-se disto tudo quando aumentar o consumo e reduzir o desemprego no curto-médio prazo só podem ser conseguidos com um aumento muito significativo do deficit e, portanto, da dívida. Aumento esse que, de qualquer forma, não poderá ser mantido sequer no médio-prazo.
eu não me queixo “disto tudo”; “isto tudo” é reflexo normal de uma política de Empobrecimento, logo, eu não estou de acordo é com a estratégia do governo que passa por exterminar o Estado Social e nem acho, nem um bocadinho, que gaspar e passos sejam incompetentes; trata-se de uma estratégia de ajuste de contas, um revanchismo ideológico com tudo o que seja de caracter público e social; é claro que pib, défice, desemprego, etc são “efeitos colaterais” de uma política de destruição da economia.
o resto são estados de alma dos supporters desta política.
Joaquim Amado Lopes:
Em que parcela das suas contas é que entra o pagamento dos juros? Depois, diz que a economia portuguesa se está a “reestruturar”. Onde é que vê tal “reestruturação”? Não vai voltar a falar na produção dos melhores sapatos do mundo, pois não? É que essa reestruturação foi muito anterior à entrada da troika em Portugal.
O pagamento dos juros entra na parcela da despesa.
Como o que o Estado “investe” na redução do desemprego e aumento do consumo interno tem que ser pedido emprestado, quanto mais desses “investimentos” o Estado fizer mais fica a dever e a taxas de juro cada vez mais altas. Ou seja, a parcela da despesa relativa ao pagamento de juros cresce exponencialmente a menos que o Estado comece a amortizar a dívida.
A economia portuguesa não se está a reestruturar tão depressa quanto devia mas está a acontecer. Vê-se no aumento das exportações e, p.e., na crise imobiliária.
Meu caro, quanto pior fôr a nossa situação financeira mais criteriosos somos naquilo em que gastamos o nosso dinheiro e, inevitavelmente, menos consumimos. Isto é tão elementar que dispensa explicações.
A única excepção é a de alguém que está no fim da sua vida (ou conta acabar com ela brevemente) e decide gastar tudo o que tem antes de morrer. Enquanto que uma pessoa ou uma família podem fazer essa escolha, um Estado não pode porque o Estado continuará a existir e ficará sempre alguém que terá que lidar com as consequências.
Eu sei que entra na parcela das despesas. Mas, no seu comentário anterior parecia estar “esquecida” (e, no entanto, é a maior parcela conjuntamente com salários e pensões).
Uma economia na se reestrutura só porque acabam algumas atividades (concordo, sempre concordei, que era importante acabar com as perversões da construção civil). Reestrutura-se quando as consegue substituir por atividades de maior valor acrescentado e capacidade de produção de riqueza- e isso não está a ser feito. Este aspeto é particularmente importante quando é inevitável a recessão generalizada da zona euro e quando as privatizações, longe de mostrarem uma reorientação do investimento do “nosso capital”, têm atraído investimento mais do que suspeito e vão saldar-se por um monumental logro.
Sobre o aumento das exportações, sabemos o que está a contecer.
Muito sinceramente, não entendo por que razão diz que me “esqueci” dos juros no comentário anterior (a qual se refere concretamente?).
Se o pagamento de juros (já?) é a terceira maior parcela das despesas então é ainda mais urgente começar a amortizar a dívida, o que obriga a superavits constantes, e apenas reforça o que tenho defendido de forma consiste desde há anos.
Ei, vocês entendem aí o gráfico(s) do JM? Têm sorte. A mim tanto me dizem que vai bem como vai mal e o John, de certez assim pensa, que se quiser prova à vontade que este é o melhor governo como se quer dizer mal nada falta a culpar-se o sócras e o teixeira. Embora nós bem saibamos, mais ainda os desempregados, aos molhos, cxomo as emptresas às moscas, que este governo tem levado o País ao desastre, tambném, puder, como tais dois parolos governantes, para mais vendidos e vaidosos, que nbunca assim se viu antes .
deluci, bastaria abrandar a tomada de dívida para que se desse essa catástrofe. A semente que levou a catástrofe foi plantada antes deste governo chegar. Não foram as medidas – inevitáveiis – deste governo que provocaram o problema. O que este governo está a fazer é RESOLVER o problema que já estava criado. É uma tristeza que as pessoas continuem burras o suficiente para não o compreender (a esmagadora maioria das pessoas pensa, erradamente, como o deluci).
Diz o Incognitus que “as pessoas continuem burras o suficiente para não o compreender (a esmagadora maioria das pessoas pensa, erradamente, como o deluci). E eu acrescentaria, lamentavelmente, para desgraça dos nossos filhos.
Um excelente “ajustamento” até podia ser melhor se o des-governo não
tivesse parado com alguns projectos das renováveis … a factura do pe-
tróleo continua a ser pesada na balança! Mera consequência da política
cega dos cortes, de resto tudo está muito pior como outros comentadores
já aqui escreveram!!!
Joaquim: meta do défice 2012: 4,5 Défice atingido: 6,4..Baixou sim.Mas convenhamos que foi muito mas muito aquém do pretendido,portanto algo falhou aqui.O objetivo final(4,5)é que contava,e conta.
E o governo poucas ou nenhumas reformas liberalizantes fez.Pelo contrário, á boa maneira socialista/estalinista pôs mais tetas a engordar o estado via impostos.A reforma do estado vai 2 anos atrasada.E arrisco dizer que não será feita..
A Balança de Pagamentos não é o déficit. A Balança de Pagamentos é a razão pela qual a solução passaria SEMPRE por um empobrecimento considerável no curto prazo.
A minha crítica a este Governo é precisamente não ter feito imediatamente o que tem que ser feito. Teria doído logo muito mais do que está a doer mas, desta forma, vai doer ainda mais do que seria necessário, vai demorar muito mais tempo e os portugueses têm cada vez menos paciências para as soluções e clamam cada vez mais pelos problemas.
Joaquim, a verdade , na minha perspectiva é esta: o governo em vez de ter feito uma reforma do estado, fazendo diferente do que foi feito até agora, optou por disparar mais impostos sobre os nossos rendimentos..Faz agora uns planos de reforma,em cima do joelho e caoticamente, que eu duvido imenso que passem á prática.Bem que se pode argumentar com os bagões e as manuelas deste mundo, que os passos e os gaspares deste mundo não são muito diferentes.
rr,
O aumento dos impostos era inevitável, a menos que fosse possível começar a amortizar a dívida pública imediatamente e, mesmo assim, ter superavit. Isso obrigaria a uma alteração radical da estrutura do Estado (que, na melhor das hipóteses, demora muito mais do que uma legislatura) como a Assembleia da República, o Presidente da República e o Tribunal Constitucional não o permitiriam.
Mas, sendo inevitável, o aumento dos impostos devia ter sido usado apenas para não deixar o país afundar completamente enquanto se empreendiam essas reformas. Onde este Governo falhou foi em não ter começado imediatamente essas reformas.
.
O Governo devia ter apresentado logo todas as propostas:
– aumento temporário de impostos (no mínimo para a legislatura);
– alteração definitiva da política de subsídios (de desemprego, de aborto, …);
– alteração definitiva e radical das regras de aposentação;
– retirada definitiva e imediata dos benefícios específicos para detentores de cargos públicos e funcionários públicos (incluíndo os reformados);
– reorganização da Administração Pública, com redução de salários;
– fim de todos os investimentos públicos não reprodutivos;
– denúncia de todos os contratos ruínosos (com queixa na Procuradoria da República contra quem os assinou);
– …
.
O que não passásse no Tribunal Constitucional justificaria uma alteração imediata da Constituição da República. Se esta não fosse possível e o que fosse aprovado não fosse suficiente, demissão e o Presidente da República que resolvesse o problema.
Quando o barco está a meter água por todos os lados e parte da tripulação insiste em abrir mais buracos no casco, não vale a pena atirar a mobília borda fora para o barco ficar mais leve.
E no lugar desse aumento, não era possivel fazer uma redução de despesa pelo mesmo valor.? Depois do PSD ter criticado os aumentos de impostos do passado? Sobretudo quando a carga fiscal já está no nivel que está,prejudicando familias e empresas? E depois admire-se dos casos da fuga ao fisco e da queda de receitas.Como contribuinte, sinto-me frustrado,e desculpe-me que lhe diga, mas não vejo convicção nenhum do governo em tomar um rumo diferente dos anteriores.É uma perspectiva radical,mas é cada vez mais aquilo que vejo e sinto.E para além do mais, o actual governo mostra falta de preparação para os desafios que está a enfrentar.Quer dizer, prometeram a reforma do estado e o não aumento de impostos, para depois negarem tudo aquilo que disseram..Isto é inaceitável.
É que isso a ser verdade de que o governo não começou essas reformas é duplamente grave.Além de o governo ter feito, não um minimo, mas o maior aumento de impostos da história, que não serviu para coisa nenhuma, não empreendeu nenhuma dessas medidas.
O Joaquim não sei como votará,no meu caso, a abstenção espera por mim.É como mudar a fechadura quando já foi arrombada.
Boa Noite
Anónimo,
“E no lugar desse aumento, não era possivel fazer uma redução de despesa pelo mesmo valor?”
Considerando a situação financeira e os compromissos que não podiam deixar de ser cumpridos a muito curto-prazo, não, não era possível.
.
Há despesa que podia ser cortada rapidamente e sem problemas com o Tribunal Constitucional mas tem um valor meramente simbólico (e só este já justificava que fosse cortada). O nível de despesa que é necessário cortar implica um processo demorado e atribulado, devido à resistência das corporações, incluíndo as que deviam apoiar o Governo (recordo-lhe a reacção do CDS com a alteração do cálculo das reformas, algo que só merece aplauso).
O aumento dos impostos deveria servir apenas para aguentar o barco até essas reformas estarem encaminhadas e o mal deste Governo é ter criado a ideia de que não tem realmente intenção ou coragem de as fazer, apenas a de ir aumentando os impostos para aguentar o barco e sem tentar realmente repará-lo.
.
Quanto a como votarei, atravessarei essa ponte quando e se lá chegar. Neste momento, quase de certeza que não votaria no PSD. E é só “quase” porque o PS está a fazer o possível e o impossível para me convencer a votar no PSD.
Considerando a situação financeira e os compromissos que não podiam deixar de ser cumpridos a muito curto-prazo, não, não era possível.”
Mas porque não?? E como as senhoras donas corporações, não querem(mas estão a mais!) temos que ser sempre nós contribuintes,iniciativa privada, que temos de pagar justos por pecadores? Acha que doi menos? Quando a fuga fiscal se acentuar,e quando acontecer uma greve fiscal, veremos quem é que faz resistência.
Isso diz muito da convicção e da coragem do governo em aplicar essas reformas.Então o Joaquim foi ingénuo, ao pensar que o governo alguma vez aumentaria impostos para “repará-lo”.Não, alguns ainda acreditam, a esta altura sinceramente eu não.
PS? Já vimos que,estar um ou estar outro é indiferente
JAL “Considerando a situação financeira e os compromissos que não podiam deixar de ser cumpridos a muito curto-prazo, não, não era possível.” (uma redução de despesa pelo mesmo valor do aumento de impostos)
rr: “Mas porque não??”
Leia o que escrevi a seguir. Está lá explicado.
.
“E como as senhoras donas corporações, não querem(mas estão a mais!) temos que ser sempre nós contribuintes,iniciativa privada, que temos de pagar justos por pecadores?”
Se alguém o empurrar de uma ponte para o rio, o rr pode recusar-se a nadar argumentando que não tem culpa por estar na água, se acha que isso resolve ou atenua o problema que não criou.
.
“Então o Joaquim foi ingénuo, ao pensar que o governo alguma vez aumentaria impostos para “repará-lo”.” (o barco)
Eventualmente. E o rr fica satisfeito por eu ter sido ingénuo?
.
Com o barco a afundar, há várias atitudes possíveis:
– apoiar o pouco que alguém esteja a fazer para salvar o que possa ser salvo e/ou adiar o fim o mais possível, na esperança de que acabem por fazer mais e melhor; (a minha)
– fazer ainda mais buracos no casco argumentando que tentar tapar alguns dos buracos existentes não está a resultar (a dos “que se lixe a troika”);
– sentar-se no chão e chorar;
– passar o tempo a azucrinar os ouvidos dos que ainda estão a fazer alguma coisa para tapar os buracos, queixando-se de que os buracos não deviam existir.
.
Qual delas o rr acha mais produtiva/recomendável?
Se alguém o empurrar de uma ponte para o rio, o rr pode recusar-se a nadar argumentando que não tem culpa por estar na água, se acha que isso resolve ou atenua o problema que não criou”
Isso é uma mera desculpabilização.Desde quando é que isso serve para não empreender as mudanças, preferindo proteger as raizes do problema?Mas , se o rio for muito agitado e com muitas correntes, e se eu não souber nadar,então eu não poderei nadar.Não é uma recusa, trata-se uma impossibilidade “nadar”, definhando no meio das águas.Acrescento que aquilo que o Estado tem de fazer, é mandar os seus tentáculos para debaixo da ponte, em vez dos contribuintes,de quem gera riqueza.
.
Eventualmente. E o rr fica satisfeito por eu ter sido ingénuo”
Não.Limitei-me a concluir que tive razão em pensar desde o principio da legislatura que reparar o barco não estava nos planos do governo, ao passo que muitos confiaram quase cegamente nele.Há um Passos Coelho pré legislativas, e há outro Passos pós-legislativas.Renegou de essencialmente tudo o que prometeu, e implementou aquilo que de dantes fugia como o diabo da cruz,
.
poiar o pouco que alguém esteja a fazer para salvar o que possa ser salvo e/ou adiar o fim o mais possível, na esperança de que acabem por fazer mais e melhor; (a minha)
– fazer ainda mais buracos no casco argumentando que tentar tapar alguns dos buracos existentes não está a resultar (a dos “que se lixe a troika”);
– sentar-se no chão e chorar;
– passar o tempo a azucrinar os ouvidos dos que ainda estão a fazer alguma coisa para tapar os buracos, queixando-se de que os buracos não deviam existir.”
O problema é que no meu ponto de vista ninguém está a fazer , seja muito seja pouco, para salvar ou adiar, nem a tapar buracos.Simplesmente não há! Há tanto como havia dantes, e era preciso haver mais do que antes.É a minha opinião , que pode ser diferente da sua.
Não acontece,e a esta altura do campeonato não acredito que aconteça, dado que já vamos numa fase adiantada.da legislatura.Só com muita fé é que se pode acreditar em mais e melhor.A altura em que o governo podia mostrar essa orientação já passou.E o governo não passou no teste,
Só posso dizer o seguinte: May god have mercy of us
Enfim
Boa Noite para si Joaquim
Em suma caro Joaquim, sei que muita gente é militante do PSD ou CDS, como militantes têm confiança no lider, e entendo isso.Porém, não devemos fechar os olhos aos erros que tem sido cometidos,ao arrastanço de pés que tem havido na reforma do Pais.Havia objetivos,estes não foram concretizados.Se o governo tivesse insistindo mais no corte de despesa estrutural,e muito menos, no lado da receita,acredito, que as coisas estariam melhor.Mas não.Não houve vontade da parte do governo.Podemos encontrar mil justificações e explicações, mas os factos estão bem á vista
rr,
“Porém, não devemos fechar os olhos aos erros que tem sido cometidos,ao arrastanço de pés que tem havido na reforma do Pais.”
Se esse reparo me é dirigido, então falha completamente o alvo pois desde há muito que faço essa critica ao Governo.
.
Mas não é verdade que não se esteja a fazer nada. Está-se a fazer muito pouco no sentido correcto e, claramente, não chega sequer para a situação deixar de piorar.
Mas são poucos os que reclamam que é preciso fazer mais do que está a ser bem feito e são demais os que “exigem” que se páre com esse pouco e se faça ainda pior do que antes.
Está-se a fazer muito pouco no sentido correcto e, claramente, não chega sequer para a situação deixar de piorar.
Mas são poucos os que reclamam que é preciso fazer mais do que está a ser bem feito e são demais os que “exigem” que se páre com esse pouco e se faça ainda pior do que antes.”
Muito poucochinho,muito poucochinho,com o ponteiro a tocar o 0.Não há muitas diferenças entre este e o anterior executivo.Se formos pelo “pouco que se faz”, também lembro-me que o executivo de Sócrates não hesitou em fechar escolas e hospitais, assim como congelar as carreiras durante o mandato de Correia de Campos, com os protesto não só da esquerda, como da direita inclusive.Certos partidos de indole social-democrata no Norte da Europa foram bem mais longe.
E quem protesta contra o que de pouco se faz.. está claramente á caça de gambuzinos,porque o governo quase nada tem feito..Gostava que a esquerda tivesse razão em falar de politicas(ultraliberais, não é assim que dizem?), mas tal não se tem registado.É pena
E depois Joaquim,sei que o grosso da despesa é salarios/pensões, é um facto indesmentivel,mas porque é que as ppp e a EDP se mantêm intactas.Porque é que o Henrique Gomes foi demitido do governo? Sinais preocupantes..
A Monsanto acabou de processar um agricultor aqui nos EUA por causa de patente, por o agricultor ter semeado as sementes do ano passado apos a colheita, ta no tribunal e ainda nao ha decisao. mas deduzo que a monsanto perca aqui nos EUA
Manobras extra-terrestres e marcianas
.
Parece brincadeira…. mas não é. Confirmem na Net
.
.
Depois das Fundações, tínhamos esquecido os Observatórios…
.
.
Observatório do medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde
Observatório da doença e morbilidade (…se só para a saúde são 3, para a doença 1 é pouco!!!)
Observatório vida
Observatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas (…mais 3 !!!)
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da comunicação
Observatório das actividades culturais
Observatório local da Guarda (o quê, só da Guarda? E as outras cidades? Não há direito…)
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional (…???)
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria(…o que é que esta gentefará ??)
Observatório sub-regional da Batalha (…deve observar o que o de Leiria deveria fazer ??)
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras (…deve ser para observar o SATU !!!)
Observatório da criação de empresas
Observatório do emprego em Portugal (…este é mesmo brincadeira !!!)
Observatório português para o desemprego (…este deve ser para “espiar” o anterior !!!)
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português (…importantepara os acordos “Brasilaicos-Portuenses” e mudar a Estória deste Brasilogal !!!)
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo (…este deve ser para criar o tal deserto do Sr. “jamé” !!!)
Observatório de cheias (….lol…lol…)
Observatório das secas (….boa. Este trabalha em alternância com o anterior)
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade dos serviços de informação e conhecimento (…mais 3 !!!)
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores (…serão da DECO ??)
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal (…o que é estes fazem ???)
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório para as crenças religiosas (…gerido pelo Patriarcado com dinheiros públicos ???)
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório dos mercados rurais (…espetacular)
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais (…valha-nos a santa virgem !!!)
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira (lol…lol…)
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações (…este não existe !!! é mesmo tacho !!!)
Observatório da natureza
Observatório da qualidade (….de quê??)
Observatório quantidade (….este deve observar a corrupção descarada)
Observatório da literatura e da literacia
Observatório nacional para o analfabetismo e iliteracia
Observatório da inteligência económica (hé! hé!! hé!!! Aoestado a que chegámos onde está esta inteligência?)
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório das ciências do 2º ciclo (…será que a Troika mandou fechar os do 3º, 4º e 5º ciclos?)
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil (…o que é estegente fará ??)
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local (…e estes ???)
Observatório jornalismo electrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico (…minha nossa senhora !!!)
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto (…e se emcada cidade fosse criado um ?!)
Observatório do fogo (…que raio de observação !!)
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar (…o Instituto de Meteo e Geofisica não faz já isto ???)
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais (…este é bom !!! com o nosso desenvolvimento aero-espacial !!!)
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia (…o Instituto de Meteo e Geofisica não faz isto também ???)
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra
.
Perguntas:
– O que é que toda esta gente observa?
– Que utilidade têm para a sociedade?
– E vivem à conta de quem?
Em resposta ao cds/pp vitor gaspar respondeu que só conhecia 3 observatórios! Será que os 150 e tal que existem não estão pendurados no orçamento do estado ? Claro que não. E para as associações penduradas no orçamento de estado não havia espaço no blog ,são milhares ,e, muitas também têm nomes exóticos e quase esotéricas!E se pegar no orçamento de estado e descacar os institutos públicos ,agências,ect ,verá que o regabofe continua .
O argumento de que a Troika e o governo falharam as previsões é mais falso do que verdadeiro e não prova que outra politica teria dado melhores resultados.
Certo, a maior parte dos numeros são menos favoraveis do que os que foram previstos inicialmente. Mas previsões são apenas previsões. Indispensaveis mas sempre faliveis. Em primeiro lugar, dependem de circunstancias que podem mudar e são por isso susceptiveis de revisão a alteração. Em segundo lugar, é extremamente dificil fazer previsões num pais com uma crise interna grave e num contexto internacional também ele de crise e grandes incertezas. Desde ha muito que a maior parte das previsões, não apenas em Portugal, ficam longe da realidade. De resto, a maioria dos que agora se escandalizam com o suposto fahanço daquelas previsões fizeram eles proprios previsões gerais, muito mais vagas e faceis, sobre o timing e a dimensão do falhanço da politica de austeridade que não se verificaram de modo nenhum. Basta dar uma vista de olhos pelas caixas de comentarios e ver os que previram desde o inicio “um grande estoiro” que, pelo menos até ver, não aconteceu, nem tera de acontecer se a politica de austeridade for continuada e aprofundada.
Quanto ao essencial as previsões não falharam. O déficit publico foi controlado e desceu, a balança de pagamentos melhorou, as taxas de juro baixaram. O ajustamento esta a ser feito. O consumo interno caiu, as importações diminuiram, as exportações aumentaram. O custo real do trabalho baixou. O desinvestimento de factores produtivos em sectores de bens e serviços não transaccionaveis (incluindo o Estado) esta a acontecer, o que explica o aumento rapido do desemprego. O que esta mais atrasado é o processo subsequente de reinvestimento dos recursos entretanto disponiveis em sectores de produtos transaccionaveis, o que explica o prolongamento da fase recessiva e a permanencia de um desemprego elevado. Este atraso compreende-se pelo facto das reformas estruturais internas estarem a ser mais lentas do que seria desejavel e, sobretudo, por um menor crescimento da procura externa num contexto internacional menos favoravel. Um atraso, um adiamento no tempo de certos efeitos, não significa que estes não cheguem e, consequentemente, um falhanço da politica em curso.
Se as diferenças entre os numeros reais e as previsões mostram alguma coisa é antes que, se uma politica de austeridade não tivesse sido entretanto implementada, a situação seria hoje muito pior, as diferenças muito maiores, o ajustamento não estaria a ser feito, as contas publicas estariam completamente descontroladas, os compromissos financeiros do pais não estariam a ser respeitados, o financiamento da economia e do Estado estaria interrompido, a crise seria bem maior e duradoura.
Um dos argumentos preferidos de Sócrates no seu tempo, era a chamada crise internacional.Sempre a crise internacional a culpada…Isto é o primeiro de muitos sinais de que mudámos de partido,mas não de politicas.É uma continuação do passado,autentico socialismo laranja.Com os mesmos problemas de previsão.Com o mesmo método de Ditadura Fiscal,em detrimento de uma reforma do estado,liberalizante. Um verdadeiro reformismo.
Quanto ao essencial, o défice ficou 1,9 pontos acima do previsto inicialmente(a meta de défice é que conta, a redução de 1,3 face a 2012, é minima), a balança de pagamentos equilibrou-se mais por via da diminuição das importações do que pelo aumentos das exportações(aumentos que tem vindo a desacelerar).Atrasos só? Ou é antes a falta de vontade de mudar o pais?
Baixar taxas de juro, significa menos vontade em cortar despesa da parte do Estado, significa depender mais da divida.Não deviamos depender dos mercados
Em suma, temos que liberalizar o Pais.Diminuir despesa estrutural, com vigor e convicção, mesmo a parte de salários e pensões.Privatizar tudo, deixando só a defesa e segurança.Vamos te-lo de faze-lo, mais tarde ou mais cedo.Baixar o IVA,IRC,IRS e o resto das taxas.
Não disse que a crise internacional é “culpada” de tudo… Recordo apenas uma evidencia. Quando as tais previsões foram feitas, no inicio de 2011, a economia internacional, incluindo a europeia, estava com mais crescimento e as previsões para os anos seguintes eram mais optimistas. Hoje o crescimento mundial desacelarou e a Europa estagnou. Para uma economia aberta, como a portuguesa, em que qualquer ajustamento tem de passar pelo aumento das exportações, é um factor importante. Ignora-lo ou nega-lo é um disparate !
Ja agora, falando do tempo de Socrates, também é uma evidencia que a crise internacional agravou a situação portuguesa e lançou o pais na recessão. O erro de Socrates foi não ter percebido que a crise era também interna e estrutural e que as medidas que então se impunham eram o contrario do que foi feito então, isto é, aumentar ainda mais os gastos publicos agravando assim ainda mais a situação. Assim sendo, o governo de Socrates não fez internamente as reformas que se impunham e continuou, como o rr, a acreditar que sem austeridade se poderia resolver a crise financeira e voltar a crescer.
Quanto ao déficit e à divida, ja o disse : mesmo ficando quantitativamente aquém das previsões iniciais, e por pouco que fosse, a verdade é que o déficit desceu, invertendo assim a tendencia anterior. Nunca isto teria acontecido, antes pelo contrario, se se tivessem seguido as politicas que as diferentes oposições à actual politica de austeridade, incluindo a sua, propõem : aumentar o déficit para crescer !
Quanto à balança de pagamentos, mais uma vez, a verdade é que tem vindo a equilibrar-se. Por sinal, até mais depressa do que estava inicialmente previsto. As exportações cresceram. E não cresceram mais porque ha precisamente a condicionante externa e porque a competitividade nacional ainda é insuficiente para a conquista de novos mercados. O facto da redução das importações ter contribuido de modo importante para a melhoria da balança de pagamentos é algo que estava previsto e é um aspecto extremamente positivo. Inclusivamente tendo em conta os limites no crescimentos das exportações pelas razões que acima referi. Se ha algo a lamentar é o facto das importações não terem diminuido ainda mais, sobretudo no que se refere a bens de consumo final e bens intermediarios na produção de bens e serviços não transaccionaveis. Nas condições actuais do pais e da envolvente externa, que inicialmente eram dificilmente previsiveis, seria desejavel uma redução ainda maior no consumo interno, a qual, muito embora pudesse acentuar ainda mais a recessão, reduziria ainda mais as importações improdutivas e favoreceria a transferencia de recursos dos sectores não transaccionaveis para os transaccionaveis.
O que o rr diz sobre a baixa das taxas de juro e a divida não faz qualquer sentido. A redução das taxas de juro é extremamente importante. Por um lado contribui para a consolidação orçamental e, consequentemente, para o controlo da divida publica. Por outro lado é um sinal de que os mercados acreditam nos resultados da politica de ajustamento e de que, por esta razão, é expectavel uma melhoria das condições de financiamento da economia portuguesa.
O resto que o rr diz na parte final do seu comentario é muito bonito, eu até concordo com os objectivos, mas é algo que apenas pode acontecer progressivamente e não é de modo nenhum uma alternativa que substituiria a actual politica de austeridade.
Claro que é preciso continuar a liberalizar e a privatizar. Claro que é preciso continuar a cortar nas despesas, incluindo a redução de vencimentos e pensões. Claro que é também preciso encarar a possibilidade de começar em algum momento a baixar alguns impostos. Mas, neste caso, apenas desde que existam margens de financiamento compativeis com os objectivos do programa da Troika (que, por sinal, até podem implicar o aumento de outros impostos). O que é certo é que não é realista pensar nesta fase em baixas generalizadas de impostos. Este tipo de “choque fiscal”, para além de não ser aceitavel para quem nos financia actualmente (nem para a Troika e nem sequer para os mercados), levaria no imediato a um agravamento do déficit e da divida e provocaria uma crise financeira e economica muito mais grave, de proporções incalculaveis e com uma provavel saida da Zona Euro.
Mas a crise internacional não surgiu do nada, tem algum agente causador pois claro.As exportações nossas são as importações de alguém.
Quanto a Sócrates, eu não recuso a austeridade.Nunca o fiz.Recuso sim,a pagar mais impostos sempre que há algum problema orçamental.Ao contrário de si,recuso pagar, pura e simplesmente..Quem vive do Estado é a quem grosso modo deve arcar com as consequências. Mas pelos vistos, o Fernando, tal como Sócrates, também não conhece outro método senão a perseguição e demonização do contribuinte. isso sim.Sim, Fernando, as medidas tem sido iguais,essencialmente.Não é segredo que na verdade o Pec IV não morreu.
Se tivessem reduzido despesa estrutural mais cedo, não utilizando a carga fiscal, teríamos atingido as metas orçamentais.É um facto.
Balança de pagamentos: quando as importações voltarem a aumentar, a balança tornar-se-á novamente negativa.As pessoas(conforme as suas possibilidades) têm a liberdade de consumir o que entendem.Chama-se liberdade individual.
Faz sentido sim: Significa depender mais da divida,
E o que no ultimo paragrafo fiz, é sintomático da incompreensão, do Fernando, em relação á questão do excesso de fiscalidade e de burocracia que atrofiam o Pais ..Reduzir o Estado é progressivo , diz o Fernando.Digo eu: E acha que suportar aumentos de impostos, quando metade dos rendimentos vão para o Estado, é mais suave e sensato.Não é! Suportar aumentos de impostos não é absolutamente nada menos doloroso,,moderado e sensato do que reduzir a despesa, ao contrário do que claramente julga.
É errado pensar que aumentos de impostos são mais simples.É um contra senso, invocar a sensatez e a moderação, e por outro lado, insistir numa medida tão radical e violenta.
Algo que se vê também, nas questões da renda energética.Não há um ataque aos interesses que atrofiam a economia.Intenções não são Feitos.
Existe um laxismo quanto á reforma do Estado, mas
E o governo ainda não fez quase nenhumas liberalizações ou reforma do estado..Ok, privatizou a edp,ren e ANA.Lamentavelmente, falhou na Tap.
Só e apenas reduzindo despesa é que cumpriremos as metas orçamentais, no curto, médio e longo prazo,
Irrealista, é pensar que estamos perante um governo com vontade de mudar, que vai diminuir impostos e liberalizar.
O Fernando até mostra ser uma pessoa bem intencionada e de boa fé ao acreditar nas boas intenções do governo.Mas, conhecendo eu a história do Pais recente, não tenho garantias e provas suficiente para confiar no governo.É preciso ter uma fé inabalável
rr : “Mas a crise internacional não surgiu do nada, tem algum agente causador pois claro.As exportações nossas são as importações de alguém.”
E depois ?!!……
rr : “eu não recuso a austeridade….Recuso sim,a pagar mais impostos sempre que há algum problema orçamental.”
.
Portanto, recusa a austeridade !
rr : “Se tivessem reduzido despesa estrutural mais cedo, não utilizando a carga fiscal, teríamos atingido as metas orçamentais.É um facto.”
.
Não é um facto, é um teorema.
A “despesa estrutural” é “estrutural”, não se reduz de um dia para o outro sem consequencias. De resto, ao contrario do que o rr pensa, a redução da despesa, e não o aumento de impostos, é a principal causa do agravamento da recessão. O seu teorema não tem ponta por onde se pegue !
rr : ” quando as importações voltarem a aumentar, a balança tornar-se-á novamente negativa.”
.
Outro teorema. Se o aumento das importações for a contrapartida de mais produção e forem mais para investimento produtivo, se as exportações aumentarem, não ha razão nenhuma para que a balança de pagamentos se degrade.
rr : “As pessoas(conforme as suas possibilidades) têm a liberdade de consumir o que entendem.Chama-se liberdade individual.”
.
Devem ter. Eu não disse nem defendo o contrario.
rr : “E acha que suportar aumentos de impostos, quando metade dos rendimentos vão para o Estado, é mais suave e sensato”
.
Suponho que é uma pergunta …
Não é certamente “suave”. Ninguém gosta de pagar mais impostos. O Estado que temos é demasiado pesado. O Etado deve ser redimensionado. Devem ser criadas condições para uma redução de impostos. Mas na vida real não ha milagres. As coisas teem o seu tempo. No imediato é inevitavel e sensato manter impostos elevados. Insensato e irresponsavel seria baixa-los agora.
rr : “É errado pensar que aumentos de impostos são mais simples.”
.
Claro que é mais simples. Como se tem visto, de resto. Mas é também inevitavel. No curto prazo não ha outro modo de sanear as contas publicas e de reduzir o excesso de gastos e consumos do pais.
rr : “.Não há um ataque aos interesses que atrofiam a economia.”
.
Até ha. Por isso é que os principais interesses instalados ligados ao modeo économico estatista e despesista que nos trouxe para a crise actual, incluindo importantes sectores empresariais e uma parte significativa das classes urbanas mais instruidas e com rendimentos acima da média, se opõem com todas as forças à actual politica de austeridade.
rr : “E o governo ainda não fez quase nenhumas liberalizações ou reforma do estado..Ok, privatizou a edp,ren e ANA.”
.
Ja é alguma coisa. Mas fez mais ? Não é suficiente ? Claro, é preciso continuar. O que é certo é que os outros, os que constituem uma real alternativa politica ao actual governo, fariam muito menos, muito pior.
rr : “O Fernando até mostra ser uma pessoa bem intencionada e de boa fé …”
.
Obrigado e reciprocamente … Mas sabemos todos que de boas intenções esta o inferno cheio !… 😉
rr : “É preciso ter uma fé inabalável”
.
Nenhuma fé, quanto mais inabalavel !…
Ja disse varias vezes que não sou um apoiante incondicional de coisa nenhuma, nem sequer de mim proprio.
Apenas prefiro o que me parece ser o menos mau possivel !!
(…)Russian Prime Minister and President-elect Vladimir Putin on Sunday took part in a ceremony at Moscow’s Novodevichy Convent, which was being presented with the Iveron Theotokos, an ancient Eastern Orthodox icon of the Virgin Mary.”
.
Em suma, o ajustamento da balança comercial fez-se por diminuição intensa das importações e aumento moderado das exportações.
.
O caro JM conclui que a consolidação está à vista. Eu concluo outra coisa:
.
1º que a consolidação é nominal, temporária, já que não se produziu substituição de importações. Deixou-se de importar, não porque criamos alternativas à importação, mas sim porque os governantes acham que as pessoas não sabem decidir se tiverem dinheiro nas mãos. Que decidem mal. Vai daí subtraem-lhes salário.
.
2º que a consolidação é nominal, já que se reduziram importações aumentando massivamente o desemprego. A procura morta não consome o que quer que seja.
.
3º que a consolidação é nominal, colada a cuspe. Os custos de contexto, nomeadamente o custo da energia, telecomunicações etc, que permitiriam alavancar a produção industrial, não se deu. pelo contrario.
.
4º que a Deflação Benigna interna pretendida resvalou para uma Deflação Maligna. Nas palavras de Hayek, uma deflação MALIGNA dá-se quando a queda nos salários é SUPERIOR à queda dos outros preços.
.
5º que a consolidação é nominal e aparente, já que se diminuimos a exposição ou as necessidades de financiamento à economia, ao mesmo tempo elevamos o endividamento PUBLICO em cerca de 20% do PiB. Isto quer dizer que pedimos o dobro do dinheiro emprestado do que a consolidação das contas externas efectuadas. Consolidamos nominalmente 8% na balança comercial, mas endividamos o estado em mais 20%. Uma péssima aplicação de recursos.
.
6º o aumento do desemprego, soubesse agora, não deveio principalmente dos sectores não transacionaveis. Nada disso. O desemprego proveio em cerca de 30% dos sectores dos transacionaveis. E isto coloca em causa as teorias dos méritos do ajustamento. Afinal de contas, a produção industrial e as encomendas à industria descem consecutivamente.
.
7º Por fim, o paupérrimo ajustamento do defice orçamental, que ainda está na casa dos 6,4% exigiu um esforço muito além da consolidação efectiva. Reduziu-se o defice face a 2010 em cerca de 5 mil milhoes de euros. Em contrapartida sugaram-se os portugueses em mais de 14 mil milhoões. Ora sugar 14 mil milhões para consolidar 5 mil milhoes, parece-me um pessimo negócio. Daí que que os desvios orçamentais são uma constante. A exigência de cortes de 6 mil milhoes derivam da má aplicação de politicas economicas, Mormente os efeitos da DEFLAÇÃO MALIGNA em curso.
.
Rb
Não é verdade que a produção industrial esteja continuamente a descer!
A produção industrial recuou 1,7% na zona euro e 1,1% na União Europeia em março, relativamente ao mesmo mês de 2012, mas Portugal contrariou a tendência e registou um crescimento de 0,7%, divulgou hoje o Eurostat.
A subida homóloga registada em Portugal, em março, foi a primeira desde outubro de 2012, enquanto os decréscimos verificados na zona euro e na União Europeia (UE) foram os menores desde outubro de 2012.
Já na comparação com fevereiro deste ano, a produção industrial em Portugal registou um aumento de 5,3%, o maior entre os Estados-membros e superior às subidas de 1% na zona euro e de 0,9% no conjunto dos 27.
Portugal acumula, assim, três meses consecutivos de subidas mensais da produção industrial, depois dos aumentos de 4% em janeiro e de 0,5% em fevereiro.
O que deveras me surpreende é ainda haver gente culta, educada, bem escrevente, que defenda o caminho que Portugal e a Europa seguem na perseguição de uma dívida estrutural e impagável, mesmo que reduzam parte da população à confrangedora miséria. Os despedimentos arrastam mais descontrolo económico, se acaso existe algum, porque a menor circulação da moeda gera menos impostos e as burocracias que deles se alimentam são cada vez suportadas por menos contribuintes. É um ciclo demasiado vicioso que se implantou e só uma nova e diferente estruturação dos Estados e das regras sociais poderá vir a dar uma nova estabilidade. O caminho em que andamos só vai conduzir ao caos, se é que já lá não estamos. É preciso começar de novo! Como? Não sei! MAS É PRECISO!
Muito bem dito, Joaquim Carreira. Sem resolvermos o problema do desemprego, não resolvemos coisa alguma. E isto é particularmente importante, quando sabemos que no “pós-troika” não vão aparecer atividades com capacidade para o reduzir, até porque isso implicaria um enorme retrocesso na utilização da tecnologia disponível. É a transferência para esse novo paradigma que está completamente ausente dos obcecados pela solução austeritária.
O problema do desemprego é de facto um problema. mas entre 2005 e 2011 destruiram-se quase 400 mil empregos em Portugal, e ninguém se lembrou de falar do assunto.
Só se combate o desemprego se houver investimento, e só há investimento se houver investidores e dinheiro para investir. E já agora que tipo de investimentos se pretendem fazer, e em que actividades.
Falar de combate ao desemprego e politicas de crescimento económico como se anda a fazer em Portugal é o mesmo que falar aos peixinhos e aos passarinhos. É muito bonito, soa muito bem, mas não resolve nada.
A demonstração de que a “cultura” e a “educação” não são uma condição necessaria ou suficiente para uma visão lucida sobre a crise actual e os caminhos para sair dela…
Por sinal, grande parte da maior oposição e resistencia à actual politica de austeridade até vem de sectores da população das zonas urbanas mais importantes e com niveis de escolaridade e rendimento bem acima da média nacional.
No fim de contas, estes sectores foram dos que mais beneficiaram com as “generosidades” do modelo économico que nos trouxe para a crise actual e receiam agora perder esse estatuto com uma mudança a sério.
As mais das vezes as “elites” portuguesas determinaram-se em função mais dos seus interesses imediatos do que de projectos de reformas de fundo necessarias para dar sustentabilidade economica ao pais.
Inteiramente de acordo, Fernando.
Infelizmente, a maioria de nós, os portugueses, age apenas a pensar nos sues interesses, defendendo aquilo que. julgam, melhor os protege. Se necessário, até vendem a alma ao diabo…
Do alto da minha ignorância, parece-me que o que vai resolver isto é a economia informal. Um dos lemas da Revolução Francesa não era “laissez faire, laissez passer”?
Bem, o PiB em 2008 era de cerca de 172 mil milhões de euros (pordata). O desemprego em 2008 era de 427 mil pessoas (pordata).
.
Em 2012 o PiB foi de 165 mil milhões e o desemprego foi de 860 mil pessoas.
.
Isto significa que perderam emprego 440 mil pessoas, que geravam PiB, impostos etc.
.
Ora, de 172 para 165 de queda no PiB são menos 8 mil milhoes de euros a menos no PiB no espaço de 4 anos.
.
Sabendo que o peso das receitas do estado no PiB é de +/- 50%, isto significa que o estado perdeu em impostos 4 MIL milhoes de euros em 4 anos. Mil milhões a menos todos os anos.
.
Básicamente este é o valor dos desvios orçamentais do sô Gaspar cujas contas nunca consideraram o impacto do desemprego na performance economica do país.
.
Mais grave, além do prejuizo incorrido pelo lado das receitas, o orçamento de estado viu-se com despesa suplementar derivada dos subsidios de desemprego adicionais e impactos nas contas da Seg. Social. Só na SS a queda da receitas de 440 mil pessoas anda nos (440 mil * 11200 euros (Sal. Medio) * 34,75% (TSU’s) = 1,7 mil milhoes de euros. Se multiplicarmos este valor por um factor igual a 2 obtemos ao fim de 4 anos a módica quantia de 3,4 mil milhões. Os subs. de desemprego adicionais andam à volta de mais 800 milhões de euros (mas devia ser de mais de 2,7 mil milhões se todos fossem subsidiados), isto é, multiuplicando pelo mesmo factor teremos ao fim de 4 anos 1,6 mil milhoes de euros de despesa.
Tudo junto estes valores orçam em cerca de 9 mil milhões em prejuizo efectivo para as contas do estado ao fim de 4 anos, a saber:
– 4 mil milhões de queda na arrecadação de impostos
– 3,4 mil milhões na queda receitas da SS
– 1,6 mil milhões em subsidios
.
E isto explica e revela de que forma se esteve a tentar fazer uma consolidação das contas publicas e das contas externas.
.
As primeiras não foram consolidadas coisa alguma. As segundas estão consolidadas por natureza desde que o desemprego se mantenha ou suba mais. Em suma consolidações manhosas…
.
Rb
Não quero generalizar, mas tenho a impressão de que a maioria das pessoas que comentam nestes blogues são classe média de grandes cidades, muito culta, empregada talvez com salários comparativamente razoáveis, mas com pouco preparo e experiência do mundo exterior. Mas dêem uma volta pela província, falem com a gente imensa do mundo do trabalho, com os pequenos produtores de bens úteis (e não de colheres de pau ou de serviços improváveis), com os negociantes com circulação (e não sentados atrás de um balcão) e verão a fina percepção que eles têm da situação, e como têm arte para ir superando os sucessivos problemas que lhes caiem em cima. Claro que isto não é a solução global, mas essa solução passa por aí.
Hawk, por acaso era bom que alguns postadores largassem as cadeiras das universidades e fossem falar com os empresários. É que se falassem com um empresário textil ele dir-lhe-ia que nunca esteve preocupado com os custos laborais da sua empresa. Que o que o preocupava eram os custos energéticos que, em média, naquele sector representam 30% do total de custos de produção.
.
Mas esta gente não sai dos gabinetes e não fazem ideias da realidade. Sendo assim, perdoa-lhes Senhor, por eles não sabem o que fazem.
.
Em vez de estarem a pressionar os governos a acelerar medidas para a substituição de importações ennergéticas, para fazer baixar os custos de contexto à industria, em vez de estarem a engendrar ideias para diminuir impostos sobre a produção de riqueza (IRS e IRC), dedicam-se a atazanar a população com soluções financistas, frequentemente manga-alpaquistas, que passam invariavelmente por reduções salariais.
.
E não percebem que o problema nunca esteve no nivel dos salarios.
.
Rb
.
E a montante e a juzante de tudo o atrás dito,
.
surge que a Ideologia que comanda politicamente este arco de governação de neos isto e aquilo nesta coisa que eles batizaram de ‘austeridade’ em vez de miséria ou mais disfarçadamente ‘ajustamento’ que nada ajusta,
.
é a destes ‘DEMOCRATAS’, ‘RESPEITADORES DA VIDA HUMANA’ e ‘EXPOENTES MAXIMOS DA CIVILIZAÇÃO HUMANA” que também se justificaram pelos joelhos e pelos cotovelos carregados de ‘razões inevitaveis’ e sois que brilhariam a seguir:
.
.
-ADOLF HITLER:
.
“O Medo e o Terror são as melhores bombas políticas pois nada manipula melhor os Cidadãos que o medo do empobrecimento súbito ou da morte repentina”.
.
.
-JOSEF ESTALINE:
..
.
“O método político mais fácil para ganharmos o controle absoluto sobre as populações é fazermos atos de Terror, de Medo e de Empobrecimento. Os Cidadãos suplicarão por novas Leis e Ditadura se conseguirmos ameaçar a sua segurança pessoal”
.
.
Pois, a papel quimico em Portugal. Se não é façam o favor de explicar.
.
.
Não sei se há em Portugal alguma instituição oficial que tenha como missão maxima a garantia dos principios da Democracia. Se houver tem de ter obrigatoriamente a responsabilidade e o dever de proibir estes desvios fundamentais,
.
.se não há, ou há e não quere propositadamente, resta então assumir publicamente que o que agora vale são principios ideologicos da Ditadura.
.
É preciso acabar com acobracias e tretas de contrabandistas, os Cidadãos têm de saber exatamente com o que estão a lidar em termos de Governação, sem serem enganados pela Politica sobre os principios fundamentais do Regime que DE FACTO os representa para governar.
.
Apenas uma questão de seriedade essencial salvo se já nem Regime há. Ou melhor há mas é o do vale-tudo. E aí os Cidadãos fazem a mesma coisa, vale-tudo, ninguém se queixe.
.
.
Que brilhante definição do chefe do Comando Vermelho de S Paulo às televisões, um favelado que lia filosofos gregos,
.
“os de cima roubam com a caneta, os de baixo roubam com a pistola, os do meio são roubados pelos de cima e pelos de baixo’
.
Tal e qual. É só projetar para o Portugal hoje. Se gostam, aceitem mas não se queixem nem andem para aí com sótãos de numeros, percentagens etc. O problema é outro, mais acima desses.
.
Fernando S:
Portanto, recusa a austeridade !”
Nada disso.Defendo a redução de despesa estrutural.Defendo a reduçaõ de pensões, de funcionários publicos,de gasto, de tudo.Não entendo porque é mais simples fazerem de mim escravo fiscal do estado
.
“despesa estrutural” é “estrutural”, não se reduz de um dia para o outro sem consequencias. De resto, ao contrario do que o rr pensa, a redução da despesa, e não o aumento de impostos, é a principal causa do agravamento da recessão. O seu teorema não tem ponta por onde se pegue !”
E não se reduz rapido porque? E o aumento de impostos não tem as mesmas ou piores consequencias?? E quais são as provas em que baseia? Isto é, a sua “ponta”
.
for a contrapartida de mais produção e forem mais para investimento produtivo, se as exportações aumentarem, não ha razão nenhuma para que a balança de pagamentos se degrad2
Pois.”Se” aumentarem, o que sendo uma possibilidade, não é algo seguro.
.
. Ninguém gosta de pagar mais impostos. O Estado que temos é demasiado pesado. O Etado deve ser redimensionado. Devem ser criadas condições para uma redução de impostos. Mas na vida real não ha milagres. As coisas teem o seu tempo. No imediato é inevitavel e sensato manter impostos elevados. Insensato e irresponsavel seria baixa-los agora.”
E ninguém gosta de pagar mais despesa.Não há dinheiro para sustentar mais despesa.O Estado é despesa,e cada imposto financia uma despesa.Logo, porque não há de ser menos inevitável reduzir a despesa estrutural? É isso que não percebo. O fernando mostra-se cauteloso com uma reforma do estado, porque é muito dura e chata, mas perante uma opção igual ou pior, deriva numa exacerbação.Há aqui uma dualidade.
.
“Claro que é mais simples. Como se tem visto, de resto. Mas é também inevitavel. No curto prazo não ha outro modo de sanear as contas publicas e de reduzir o excesso de gastos e consumos do pais
Ver a resposta imediatamente em cima.
Até ha. Por isso é que os principais interesses instalados ligados ao modeo économico estatista e despesista que nos trouxe para a crise actual, incluindo importantes sectores empresariais e uma parte significativa das classes urbanas mais instruidas e com rendimentos acima da média, se opõem com todas as forças à actual politica de austeridade”
Quais, se o governo até agora não implementou nada contra eles?
suficiente ? Claro, é preciso continuar. O que é certo é que os outros, os que constituem uma real alternativa politica ao actual governo, fariam muito menos, muito pior”
Na realidade, os de Cavaco e porque não Durão até fizeram politicas muito parecidas com este governo.Até de Soares..
O problema é que o governo situa-se mais do lado de lá(centro e esquerda) do que de uma direita liberal-conservadora
Obrigado e reciprocamente … Mas sabemos todos que de boas intenções esta o inferno cheio ”
Pois.E é pelas intenções serem assim, que deixei de acreditar no governo.
.Nenhuma fé, quanto mais inabalavel !…
Ja disse varias vezes que não sou um apoiante incondicional de coisa nenhuma, nem sequer de mim proprio.”
Não me parece nada meu caro..Nunca lhe vi nenhuma critica ao governo.Pois, mas não vejo como é que o governo vai finalmente um dia liberalizar e diminuir despesa, dada a história e dado o que tem feito.Logo, só com fé é que se pode acreditar que um dia acontecerá.
rr : “Nunca lhe vi nenhuma critica ao governo.”
.
Sempre considerei desejavel que o governo fosse o mais longe possivel e o mais rapidamente possivel na implementação pratica das orientações principais da politica de austeridade e ajustamento.
O que nunca me viu foi criticar estas orientações juntando a minha voz ao coro de todos aqueles que à esquerda, tal como o rr, desejam manter intacto o modelo economico que nos trouxe para a crise actual e acreditam que é possivel sair da crise sem consolidação orçamental e sem recessão.
Pelo meu lado, a si (e a todos os seus alter egos), nunca vi criticar os argumentos das esquerdas nas criticas destas à politica de austeridade do governo. Antes pelo contrario, vi-o sempre ao lado dos comentadores de esquerda que avançavam e defendiam estas criticas e estes argumentos.
Não é de admirar porque, com pequenas nuances proprias de um “liberalismo de pacotilha”, o rr partilha com as esquerdas a mesma visão keynesiana da economia :
– tal como as esquerdas é contra o aumento de impostos que reduz a procura efectiva e pelo aumento do déficit a curto prazo para fazer crescer a economia ;
– tal como as esquerdas ve os cortes nas despesas como sendo sobretudo medidas de curto prazo, contra os privilégios da Banca, das energéticas e das PPPs, e ignora as medidas verdadeiramente estruturais de reforma do Estado (que, por definição, se fazem em prazos mais longos e que, consequentemente, não podem ter efeitos financeiros e economicos a curto prazo).
Ainda não me esqueci de quando o rr, tal como as esquerdas (incluindo as do PSD e do CDS), criticava o governo por estar a fazer cortes em subsidios a funcionarios publicos e a pensionistas, confundindo-os com aumentos de impostos, por achar que aqueles, tais como estes, levavam ao empobrecimento das pessoas, à queda do consumo privado e à recessão.
Dito isto, devo reconhecer que entretanto até evoluiu alguma coisa na medida em que percebeu finalmente que se trata de cortes na despesa publica e agora até ja lhe passou a “indignação” com o que considerava então a “insensibilidade social” de quem tomava e defendia estas medidas pelo que ja não fica incomodado com o empobrecimento e o desemprego destes cidadãos (que entretanto na sua tabela parece que passaram de 1a para 2a).
rr : “O fernando mostra-se cauteloso com uma reforma do estado, porque é muito dura e chata, mas perante uma opção igual ou pior, deriva numa exacerbação.Há aqui uma dualidade.”
.
Eu não sou simplesmente “cauteloso”. Acho a reforma do Estado muito importante e defendo que se faça tão rapidamente quanto possivel. Mas não serve de nada, é antes contraproducente, estar a pedir o impossivel para ja.
Por achar a reforma do Estado indispensavel é que apoio o actual governo nos esforços que vem fazendo para a levar a cabo, contra inumeras oposições e resistencias.
Mas, ao contrario do rr, tenho consciencia de que a reforma estrutural do Estado não é uma brincadeira que se faz no curto prazo e que, por isso mesmo, são necessarias num prazo mais curto outras medidas, de caracter fiscal.
Não ha “dualidade”. Apenas tempos diferentes.
desejam manter intacto o modelo economico que nos trouxe para a crise actual e acreditam que é possivel sair da crise sem consolidação orçamental e sem recessão”
De onde é que retirou isso??? É de rir essa conclusão.Ou sejam,para si, quem é contra o governo, é de esquerda.Pois está equivocado Fernando.O Fernando que é um visitante do blog Insurgente,verá que há muita critica á direita do governo(mais á direita do que o governo em termos económicos, liberais “radicais” na sua versão,e com todo o gosto).Dir-me-á, que eu e outros estamos no lado insignificant da guerra.Não.Da minha parte, mostro a minha oposição á esquerda e a este governo, que faz mais parte do lado da esquerda e do passado, do que da direita.O Fernando apresenta o governo como o mais liberal de sempre, e o menos mal de todos quando na realidade, essencialmente tem seguido as mesmas politicas dos ultimos 39 anos, o que inclui todos os governos até agora.Com umas diferenças minimas,no essencial é igual, o que faz deste mandato, mais semelhante aos outros do que diferente, como o Fernando retrata.O Fernando vê diferenças, eu dvejo semelhanças.Apoiar este governo, é apoiar Sócrates,Soares,Guterres, e os demais..É o que penso . E o que é manter o actual modelo economico? Eu desejo menos estado, menos funcionários, menos impostos, mais iniciativa privada, mais capitalismo, mais liberdade Não goze comigo.
E a sua história é peculiar: e eu a pensar que a esquerda é que queria mais estado e mais impostos, e a direita é que queria menos estado e menos impostos.Parece que Guterres, Soares e Sócrates são de direita, parece que os sociais democratas suecos e dinamarqueses são libertários,e parece que os tea party são autenticos trotskistas de esquerda.O que uma pessoa descobre ao fim de uns anos.Parece que Ron Paul,Aznar e Ayn Rand são esquerdistas perigosos..Uauu..Estou chocado.
E eu a pensar que o liberalismo deseja a liberdade individual dos cidadãos, de serem livres do peso do estado, sem o Estado a planificar os consumos e a economia do Estado, via aumentos de impostos, como a esquerda no mundo inteiro tem feito.(bom Rajoy também parece mais de esquerda para ser sincero).
Mas está enganado, ou confunde-me com alguém: eu nunca mas nunca defendi o aumento do défice(!?? ),claro que sei que as despesas das ppp e rendas energéticas, são irrelevantes e não bastam mas sim a redução da despesa estrutural,que devia ter começado há 2 anos atrás.E, o Fernando continua sem explicar porque é que uma reforma estrutural é parade “médio e longo prazo”(essa definição soa tanto a calendas gregas,e normalmente é assim, não vejo razões para deixar de ser assim) e porque é que é mais complexa e mais dolorosa que aumentos de impostos, que já atingiram o limite.Não percebo o que quer dizer com “o impossivel”, quando aumentar impostos é pior ainda talvez.Dai a dualidade.
Sim, a politica e as ideias não são objetos que são bons ou maus consoante os tempos, e que se usa e deita fora.São bons por si mesmo.Sem o interferir dos tempos
Quanto ao ultimo paragrafo,o que diz a meu respeito dista bastante da verdade, já que eu nunca protestei contra os cortes em subsidios e pensionistas, mas sim a sobretaxa em IRS e sua reestruturação e os aumentos do Iva. E relembro-lhe que por pouco não houve um aumento no IMI.E por ultimo, a taxa de segurança alimentar.
Estou aonde sempre estive, aonde sempre estarei.Não tenho culpa do Estado ser grande, de muitas pessoas dependerem dele.E mais vale salvaguardar a iniciativa privada
E se sou “liberal de pacotilha” o que dizer dos que prometeram não aumentar impostos,e protestaram por anteriores governos por isso(o partido dos contribuintes eheheh).Pseudo-Liberais? Socialistas com discurso liberal?
É que já tivemos governos de direita(Cavaco,Durão,Santana) que nunca concretizaram o que o Fernando diz.A história é mesmo assim, e ela volta.É a realidade
Peço desculpa, mas tenho,tos alter-egos quanto o Fernando penso que tenha, ou seja,nenhums(a menos que o Fernando tenha mesmo e eu não saiba claro)
Sobre
“Não há um post sobre a proibição de trocar sementes entre os agricultores.
Imposição da Monsanto nesta Europa decrépita” (yoannis4 acima)
.
estes dizem isto relacionado em outros cenários polémicos:
.
.
-GeoEngineering: The Basic Science of Cooler Summer and Frigid Winter – The Answer to the Scam of ‘If it’s ‘global warming’, why is it so cold?’ ChemTrails*
OsCrimesDeGaspar
.
O ajustamento português III: Défice
O ajustamento português IV: Desemprego
O ajustamento português V: Divida
O ajustamento português VI: Consumo privado
O ajustamento português VII: Exportações
O ajustamento português VIII: PIB
GostarGostar
dois( 2) anos de troika:
.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/dois-anos-troika-promessas-falsas-sacrificios-acima-esperado
GostarGostar
O ajustamento português III: Défice
Muito a custo e muito mais devagar do que o necessário, o deficit está a baixar.
O ajustamento português IV: Desemprego
Menos consumo público e menos crédito, numa economia que dependia muito do consumo interno e que se está a reestruturar resulta inevitavelmente em menos produção e mais desemprego.
O ajustamento português V: Divida
A dívida continua a aumentar em valor absoluto porque o Estado ainda gasta mais do que consegue tirar aos contribuintes. Continua a aumentar muito em percentagem do PIB porque o PIB está a baixar.
O ajustamento português VI: Consumo privado
Como o consumo estava a ser sustentado em parte por endividamento, menor acesso ao crédito associado a mais desemprego resulta em menos consumo privado.
O ajustamento português VII: Exportações
Estão a aumentar. E as importações estão a diminuir.
Se isso fosse crime…
O ajustamento português VIII: PIB
Ver IV e V.
Também insiste com os bombeiros para que, em vez de água, usem gasolina para combater os incêndios e culpa-os pelos incêndios ou só faz isso nas caixas de comentários dos blogs?
GostarGostar
estamos a falar de que país? 🙂
GostarGostar
Continuando a citar o “i”
.
Défice
O acordo da troika com PSD, PS e CDS dizia que entre 2012 e 2014 Portugal acumularia um défice de 9,8% – com 4,5% em 2012, 3% em 2013 e 2,3% em 2014. Agora, as mais recentes previsões daCE apontam para um défice acumulado nestes três anos de 14,4%. A diferença, de 4,6 pontos percentuais, traduzida em euros, significa uma derrapagem de mais 7,6 mil milhões de euros de défice acumulado face ao desenho inicial do ajustamento português, valor que foi ajudar na engorda da dívida.
Dívida Pública
A derrapagem no défice, graças ao congelamento quase completo da actividade económica em Portugal, foi então uma das razões para que as metas definidas para a dívida também tenham derrapado, mas não foi a única.
O acordo inicial previa que este ano a dívida portuguesa chegaria ao seu máximo: 108,6% – perto de 184,6 mil milhões de euros. Porém, a evolução da crise, a deterioração da economia, das contas e das empresas tornou este objectivo risível. A última previsão daComissão Europeia para este ano aponta para uma dívida de 123% do PIB – 202 mil milhões de euros. São mais 17,5 mil milhões de euros que o previsto, uma derrapagem que equivale a 10,5% do PIBcom que Portugal chegará ao final deste ano. A derrapagem, contudo, não fica por aqui, já que a dívida deve continuar a crescer nos próximos anos, ao contrário do antecipado há dois anos.
Consumo privado
Era o alvo a abater pelas autoridades internacionais e nacionais:os portugueses vivem acima das possibilidades, logo, acabe-se com isso. Pior a emenda que o soneto:a austeridade devia fazer com que o consumo privado recuasse 5,1% de forma acumulada entre 2012 e 2013, mas a realidade e o “ir além da troika” acabou por provocar um recuo que já vai em 8,9%, contando com a quebra de 3,3% este ano, sendo esta a maior das causas da explosão do desemprego nos últimos anos.
Desemprego
Imagine cinco Estádios da Luz cheios. As cerca de 312 mil pessoas que enchem esses cinco recintos são aquelas que perderam o emprego em Portugal nos últimos dois anos e que, segundo a troika, não o iam perder. A austeridade, o congelamento do consumo e o intensificar da crise levaram a uma explosão do desemprego no país. Em meados de 2011 previa-se uma taxa de 12,4% de desemprego para este ano. Já as mais recentes previsões evidenciam que a taxa será no mínimo de 18,2%, ou seja: em vez de 668 mil desempregados, há 980 mil. São mais 47%.
Exportações
Era o trunfo na manga. A teoria para a recuperação portuguesa apostava em duas vias:esmagamento do rendimento para reduzir as importações e fazer explodir as exportações. A parte fácil até foi feita, com cortes salariais e o custo de vida a aumentar de tal forma que os portugueses deixaram de consumir. Agora, o difícil continua por fazer:o programa assenta a recuperação económica do país à boleia do crescimento das exportações, que deveria ser de 5,9% em 2012 e mais 6,5% este ano. Os números mais recentes mostram, contudo, que as exportações só irão crescer 3,3% e 0,9%, em 2012 e 2013.
PIB
A acumulação de derrapagens e dos efeitos secundários das mesmas, fez com que a evolução da economia portuguesa fosse no sentido oposto ao previsto no Memorando. Na teoria, seria já este ano que o crescimento regressava, com o PIB a expandir 1,2% em 2013, depois de uma contracção de 1,8% em 2012:os dois anos somados resultariam assim num recuo de apenas 0,6% do PIB. Os factos mostram um cenário bem mais negro:em 2012 e 2013 o PIB irá recuar 5,5%.
GostarGostar
Portanto, a solução é o Estado endividar-se cada vez mais (sabe qual era a taxa de juro quando se chamou a troika e como estava a evoluir?) para distribuir dinheiro pelos portugueses para estes comprarem mais produtos importados ou fabricados com energia e matérias-primas importadas. Certo?
Claro que o endividamento exponencial só é possível se houver quem nos empreste dinheiro e isso é tanto menos provável quanto maiores forem a dívida e o deficit, menor fôr a vontade de reduzir a despesa (pública e privada) e mais se privilegiar o consumo interno em relação à exportação. Mas não convém deixar que a realidade influencie a “narrativa”.
A redução do PIB e o aumento do desemprego eram absolutamente inevitáveis. E, diminuindo o PIB, o aumento da dívida pública em função do PIB era uma certeza matemática.
O problema deste Governo não é ter tido políticas que levem à redução do consumo privado e ao aumento do desemprego. O problema é não ter tido a coragem de assumir que a cura será longa e dolorosa e ter optado por ir disfarçando os sintomas para perturbar o “doente” o menos possível.
Só que chegámos a um ponto em que, por muito que se tente, não é possível não perturbar o “doente”. Na realidade, para disfarçar alguns dos sintomas, é mesmo necessário incomodar o “doente”. Assim, além de deixar a “doença” progredir (o que torna a “cura” cada vez mais difícil e prolongada), o Governo apenas conseguiu fazer com que o “doente” não queira mais “tratamentos” e reclame por voltar ao que o deixou “doente”.
O portela queixa-se do déficit, da dívida, da quebra do consumo e do aumento do desemprego. Mas tem que escolher aquilo de que se queixar.
Não pode queixar-se disto tudo quando aumentar o consumo e reduzir o desemprego no curto-médio prazo só podem ser conseguidos com um aumento muito significativo do deficit e, portanto, da dívida. Aumento esse que, de qualquer forma, não poderá ser mantido sequer no médio-prazo.
GostarGostar
eu não me queixo “disto tudo”; “isto tudo” é reflexo normal de uma política de Empobrecimento, logo, eu não estou de acordo é com a estratégia do governo que passa por exterminar o Estado Social e nem acho, nem um bocadinho, que gaspar e passos sejam incompetentes; trata-se de uma estratégia de ajuste de contas, um revanchismo ideológico com tudo o que seja de caracter público e social; é claro que pib, défice, desemprego, etc são “efeitos colaterais” de uma política de destruição da economia.
o resto são estados de alma dos supporters desta política.
GostarGostar
Um comentario que sera’ imensamente do agrado da marcianada….
.
http://www.rtp.pt/play/p1171/e117519/a-semana-de-nuno-morais-sarmento
GostarGostar
Joaquim Amado Lopes:
Em que parcela das suas contas é que entra o pagamento dos juros? Depois, diz que a economia portuguesa se está a “reestruturar”. Onde é que vê tal “reestruturação”? Não vai voltar a falar na produção dos melhores sapatos do mundo, pois não? É que essa reestruturação foi muito anterior à entrada da troika em Portugal.
GostarGostar
O pagamento dos juros entra na parcela da despesa.
Como o que o Estado “investe” na redução do desemprego e aumento do consumo interno tem que ser pedido emprestado, quanto mais desses “investimentos” o Estado fizer mais fica a dever e a taxas de juro cada vez mais altas. Ou seja, a parcela da despesa relativa ao pagamento de juros cresce exponencialmente a menos que o Estado comece a amortizar a dívida.
A economia portuguesa não se está a reestruturar tão depressa quanto devia mas está a acontecer. Vê-se no aumento das exportações e, p.e., na crise imobiliária.
Meu caro, quanto pior fôr a nossa situação financeira mais criteriosos somos naquilo em que gastamos o nosso dinheiro e, inevitavelmente, menos consumimos. Isto é tão elementar que dispensa explicações.
A única excepção é a de alguém que está no fim da sua vida (ou conta acabar com ela brevemente) e decide gastar tudo o que tem antes de morrer. Enquanto que uma pessoa ou uma família podem fazer essa escolha, um Estado não pode porque o Estado continuará a existir e ficará sempre alguém que terá que lidar com as consequências.
GostarGostar
Eu sei que entra na parcela das despesas. Mas, no seu comentário anterior parecia estar “esquecida” (e, no entanto, é a maior parcela conjuntamente com salários e pensões).
Uma economia na se reestrutura só porque acabam algumas atividades (concordo, sempre concordei, que era importante acabar com as perversões da construção civil). Reestrutura-se quando as consegue substituir por atividades de maior valor acrescentado e capacidade de produção de riqueza- e isso não está a ser feito. Este aspeto é particularmente importante quando é inevitável a recessão generalizada da zona euro e quando as privatizações, longe de mostrarem uma reorientação do investimento do “nosso capital”, têm atraído investimento mais do que suspeito e vão saldar-se por um monumental logro.
Sobre o aumento das exportações, sabemos o que está a contecer.
GostarGostar
Muito sinceramente, não entendo por que razão diz que me “esqueci” dos juros no comentário anterior (a qual se refere concretamente?).
Se o pagamento de juros (já?) é a terceira maior parcela das despesas então é ainda mais urgente começar a amortizar a dívida, o que obriga a superavits constantes, e apenas reforça o que tenho defendido de forma consiste desde há anos.
GostarGostar
Ei, vocês entendem aí o gráfico(s) do JM? Têm sorte. A mim tanto me dizem que vai bem como vai mal e o John, de certez assim pensa, que se quiser prova à vontade que este é o melhor governo como se quer dizer mal nada falta a culpar-se o sócras e o teixeira. Embora nós bem saibamos, mais ainda os desempregados, aos molhos, cxomo as emptresas às moscas, que este governo tem levado o País ao desastre, tambném, puder, como tais dois parolos governantes, para mais vendidos e vaidosos, que nbunca assim se viu antes .
GostarGostar
deluci, bastaria abrandar a tomada de dívida para que se desse essa catástrofe. A semente que levou a catástrofe foi plantada antes deste governo chegar. Não foram as medidas – inevitáveiis – deste governo que provocaram o problema. O que este governo está a fazer é RESOLVER o problema que já estava criado. É uma tristeza que as pessoas continuem burras o suficiente para não o compreender (a esmagadora maioria das pessoas pensa, erradamente, como o deluci).
GostarGostar
Diz o Incognitus que “as pessoas continuem burras o suficiente para não o compreender (a esmagadora maioria das pessoas pensa, erradamente, como o deluci). E eu acrescentaria, lamentavelmente, para desgraça dos nossos filhos.
GostarGostar
Eu também tinha uma grande fezada com os pastéis de Belém e com o empobrecimento.
GostarGostar
Um excelente “ajustamento” até podia ser melhor se o des-governo não
tivesse parado com alguns projectos das renováveis … a factura do pe-
tróleo continua a ser pesada na balança! Mera consequência da política
cega dos cortes, de resto tudo está muito pior como outros comentadores
já aqui escreveram!!!
GostarGostar
Quanto é que custavam esses projectos e quanto é que poupava na factura do petróleo?
GostarGostar
Joaquim: meta do défice 2012: 4,5 Défice atingido: 6,4..Baixou sim.Mas convenhamos que foi muito mas muito aquém do pretendido,portanto algo falhou aqui.O objetivo final(4,5)é que contava,e conta.
E o governo poucas ou nenhumas reformas liberalizantes fez.Pelo contrário, á boa maneira socialista/estalinista pôs mais tetas a engordar o estado via impostos.A reforma do estado vai 2 anos atrasada.E arrisco dizer que não será feita..
GostarGostar
A Balança de Pagamentos não é o déficit. A Balança de Pagamentos é a razão pela qual a solução passaria SEMPRE por um empobrecimento considerável no curto prazo.
GostarGostar
A minha crítica a este Governo é precisamente não ter feito imediatamente o que tem que ser feito. Teria doído logo muito mais do que está a doer mas, desta forma, vai doer ainda mais do que seria necessário, vai demorar muito mais tempo e os portugueses têm cada vez menos paciências para as soluções e clamam cada vez mais pelos problemas.
GostarGostar
Joaquim, a verdade , na minha perspectiva é esta: o governo em vez de ter feito uma reforma do estado, fazendo diferente do que foi feito até agora, optou por disparar mais impostos sobre os nossos rendimentos..Faz agora uns planos de reforma,em cima do joelho e caoticamente, que eu duvido imenso que passem á prática.Bem que se pode argumentar com os bagões e as manuelas deste mundo, que os passos e os gaspares deste mundo não são muito diferentes.
GostarGostar
rr,
O aumento dos impostos era inevitável, a menos que fosse possível começar a amortizar a dívida pública imediatamente e, mesmo assim, ter superavit. Isso obrigaria a uma alteração radical da estrutura do Estado (que, na melhor das hipóteses, demora muito mais do que uma legislatura) como a Assembleia da República, o Presidente da República e o Tribunal Constitucional não o permitiriam.
Mas, sendo inevitável, o aumento dos impostos devia ter sido usado apenas para não deixar o país afundar completamente enquanto se empreendiam essas reformas. Onde este Governo falhou foi em não ter começado imediatamente essas reformas.
.
O Governo devia ter apresentado logo todas as propostas:
– aumento temporário de impostos (no mínimo para a legislatura);
– alteração definitiva da política de subsídios (de desemprego, de aborto, …);
– alteração definitiva e radical das regras de aposentação;
– retirada definitiva e imediata dos benefícios específicos para detentores de cargos públicos e funcionários públicos (incluíndo os reformados);
– reorganização da Administração Pública, com redução de salários;
– fim de todos os investimentos públicos não reprodutivos;
– denúncia de todos os contratos ruínosos (com queixa na Procuradoria da República contra quem os assinou);
– …
.
O que não passásse no Tribunal Constitucional justificaria uma alteração imediata da Constituição da República. Se esta não fosse possível e o que fosse aprovado não fosse suficiente, demissão e o Presidente da República que resolvesse o problema.
Quando o barco está a meter água por todos os lados e parte da tripulação insiste em abrir mais buracos no casco, não vale a pena atirar a mobília borda fora para o barco ficar mais leve.
GostarGostar
E no lugar desse aumento, não era possivel fazer uma redução de despesa pelo mesmo valor.? Depois do PSD ter criticado os aumentos de impostos do passado? Sobretudo quando a carga fiscal já está no nivel que está,prejudicando familias e empresas? E depois admire-se dos casos da fuga ao fisco e da queda de receitas.Como contribuinte, sinto-me frustrado,e desculpe-me que lhe diga, mas não vejo convicção nenhum do governo em tomar um rumo diferente dos anteriores.É uma perspectiva radical,mas é cada vez mais aquilo que vejo e sinto.E para além do mais, o actual governo mostra falta de preparação para os desafios que está a enfrentar.Quer dizer, prometeram a reforma do estado e o não aumento de impostos, para depois negarem tudo aquilo que disseram..Isto é inaceitável.
É que isso a ser verdade de que o governo não começou essas reformas é duplamente grave.Além de o governo ter feito, não um minimo, mas o maior aumento de impostos da história, que não serviu para coisa nenhuma, não empreendeu nenhuma dessas medidas.
O Joaquim não sei como votará,no meu caso, a abstenção espera por mim.É como mudar a fechadura quando já foi arrombada.
Boa Noite
GostarGostar
Anónimo,
“E no lugar desse aumento, não era possivel fazer uma redução de despesa pelo mesmo valor?”
Considerando a situação financeira e os compromissos que não podiam deixar de ser cumpridos a muito curto-prazo, não, não era possível.
.
Há despesa que podia ser cortada rapidamente e sem problemas com o Tribunal Constitucional mas tem um valor meramente simbólico (e só este já justificava que fosse cortada). O nível de despesa que é necessário cortar implica um processo demorado e atribulado, devido à resistência das corporações, incluíndo as que deviam apoiar o Governo (recordo-lhe a reacção do CDS com a alteração do cálculo das reformas, algo que só merece aplauso).
O aumento dos impostos deveria servir apenas para aguentar o barco até essas reformas estarem encaminhadas e o mal deste Governo é ter criado a ideia de que não tem realmente intenção ou coragem de as fazer, apenas a de ir aumentando os impostos para aguentar o barco e sem tentar realmente repará-lo.
.
Quanto a como votarei, atravessarei essa ponte quando e se lá chegar. Neste momento, quase de certeza que não votaria no PSD. E é só “quase” porque o PS está a fazer o possível e o impossível para me convencer a votar no PSD.
GostarGostar
Considerando a situação financeira e os compromissos que não podiam deixar de ser cumpridos a muito curto-prazo, não, não era possível.”
Mas porque não?? E como as senhoras donas corporações, não querem(mas estão a mais!) temos que ser sempre nós contribuintes,iniciativa privada, que temos de pagar justos por pecadores? Acha que doi menos? Quando a fuga fiscal se acentuar,e quando acontecer uma greve fiscal, veremos quem é que faz resistência.
Isso diz muito da convicção e da coragem do governo em aplicar essas reformas.Então o Joaquim foi ingénuo, ao pensar que o governo alguma vez aumentaria impostos para “repará-lo”.Não, alguns ainda acreditam, a esta altura sinceramente eu não.
PS? Já vimos que,estar um ou estar outro é indiferente
GostarGostar
JAL “Considerando a situação financeira e os compromissos que não podiam deixar de ser cumpridos a muito curto-prazo, não, não era possível.” (uma redução de despesa pelo mesmo valor do aumento de impostos)
rr: “Mas porque não??”
Leia o que escrevi a seguir. Está lá explicado.
.
“E como as senhoras donas corporações, não querem(mas estão a mais!) temos que ser sempre nós contribuintes,iniciativa privada, que temos de pagar justos por pecadores?”
Se alguém o empurrar de uma ponte para o rio, o rr pode recusar-se a nadar argumentando que não tem culpa por estar na água, se acha que isso resolve ou atenua o problema que não criou.
.
“Então o Joaquim foi ingénuo, ao pensar que o governo alguma vez aumentaria impostos para “repará-lo”.” (o barco)
Eventualmente. E o rr fica satisfeito por eu ter sido ingénuo?
.
Com o barco a afundar, há várias atitudes possíveis:
– apoiar o pouco que alguém esteja a fazer para salvar o que possa ser salvo e/ou adiar o fim o mais possível, na esperança de que acabem por fazer mais e melhor; (a minha)
– fazer ainda mais buracos no casco argumentando que tentar tapar alguns dos buracos existentes não está a resultar (a dos “que se lixe a troika”);
– sentar-se no chão e chorar;
– passar o tempo a azucrinar os ouvidos dos que ainda estão a fazer alguma coisa para tapar os buracos, queixando-se de que os buracos não deviam existir.
.
Qual delas o rr acha mais produtiva/recomendável?
GostarGostar
Se alguém o empurrar de uma ponte para o rio, o rr pode recusar-se a nadar argumentando que não tem culpa por estar na água, se acha que isso resolve ou atenua o problema que não criou”
Isso é uma mera desculpabilização.Desde quando é que isso serve para não empreender as mudanças, preferindo proteger as raizes do problema?Mas , se o rio for muito agitado e com muitas correntes, e se eu não souber nadar,então eu não poderei nadar.Não é uma recusa, trata-se uma impossibilidade “nadar”, definhando no meio das águas.Acrescento que aquilo que o Estado tem de fazer, é mandar os seus tentáculos para debaixo da ponte, em vez dos contribuintes,de quem gera riqueza.
.
Eventualmente. E o rr fica satisfeito por eu ter sido ingénuo”
Não.Limitei-me a concluir que tive razão em pensar desde o principio da legislatura que reparar o barco não estava nos planos do governo, ao passo que muitos confiaram quase cegamente nele.Há um Passos Coelho pré legislativas, e há outro Passos pós-legislativas.Renegou de essencialmente tudo o que prometeu, e implementou aquilo que de dantes fugia como o diabo da cruz,
.
poiar o pouco que alguém esteja a fazer para salvar o que possa ser salvo e/ou adiar o fim o mais possível, na esperança de que acabem por fazer mais e melhor; (a minha)
– fazer ainda mais buracos no casco argumentando que tentar tapar alguns dos buracos existentes não está a resultar (a dos “que se lixe a troika”);
– sentar-se no chão e chorar;
– passar o tempo a azucrinar os ouvidos dos que ainda estão a fazer alguma coisa para tapar os buracos, queixando-se de que os buracos não deviam existir.”
O problema é que no meu ponto de vista ninguém está a fazer , seja muito seja pouco, para salvar ou adiar, nem a tapar buracos.Simplesmente não há! Há tanto como havia dantes, e era preciso haver mais do que antes.É a minha opinião , que pode ser diferente da sua.
Não acontece,e a esta altura do campeonato não acredito que aconteça, dado que já vamos numa fase adiantada.da legislatura.Só com muita fé é que se pode acreditar em mais e melhor.A altura em que o governo podia mostrar essa orientação já passou.E o governo não passou no teste,
Só posso dizer o seguinte: May god have mercy of us
Enfim
Boa Noite para si Joaquim
GostarGostar
Em suma caro Joaquim, sei que muita gente é militante do PSD ou CDS, como militantes têm confiança no lider, e entendo isso.Porém, não devemos fechar os olhos aos erros que tem sido cometidos,ao arrastanço de pés que tem havido na reforma do Pais.Havia objetivos,estes não foram concretizados.Se o governo tivesse insistindo mais no corte de despesa estrutural,e muito menos, no lado da receita,acredito, que as coisas estariam melhor.Mas não.Não houve vontade da parte do governo.Podemos encontrar mil justificações e explicações, mas os factos estão bem á vista
GostarGostar
rr,
“Porém, não devemos fechar os olhos aos erros que tem sido cometidos,ao arrastanço de pés que tem havido na reforma do Pais.”
Se esse reparo me é dirigido, então falha completamente o alvo pois desde há muito que faço essa critica ao Governo.
.
Mas não é verdade que não se esteja a fazer nada. Está-se a fazer muito pouco no sentido correcto e, claramente, não chega sequer para a situação deixar de piorar.
Mas são poucos os que reclamam que é preciso fazer mais do que está a ser bem feito e são demais os que “exigem” que se páre com esse pouco e se faça ainda pior do que antes.
GostarGostar
Está-se a fazer muito pouco no sentido correcto e, claramente, não chega sequer para a situação deixar de piorar.
Mas são poucos os que reclamam que é preciso fazer mais do que está a ser bem feito e são demais os que “exigem” que se páre com esse pouco e se faça ainda pior do que antes.”
Muito poucochinho,muito poucochinho,com o ponteiro a tocar o 0.Não há muitas diferenças entre este e o anterior executivo.Se formos pelo “pouco que se faz”, também lembro-me que o executivo de Sócrates não hesitou em fechar escolas e hospitais, assim como congelar as carreiras durante o mandato de Correia de Campos, com os protesto não só da esquerda, como da direita inclusive.Certos partidos de indole social-democrata no Norte da Europa foram bem mais longe.
E quem protesta contra o que de pouco se faz.. está claramente á caça de gambuzinos,porque o governo quase nada tem feito..Gostava que a esquerda tivesse razão em falar de politicas(ultraliberais, não é assim que dizem?), mas tal não se tem registado.É pena
GostarGostar
E depois Joaquim,sei que o grosso da despesa é salarios/pensões, é um facto indesmentivel,mas porque é que as ppp e a EDP se mantêm intactas.Porque é que o Henrique Gomes foi demitido do governo? Sinais preocupantes..
GostarGostar
Pergunte a quem fez os contratos e a quem não tem a coragem (ou capacidade) para os denunciar.
GostarGostar
Que é o governo
Btw: Sou o rr.
GostarGostar
anonimo/rr,
Quem fez os contratos foi o Governo anterior e a capacidade deste Governo para os denunciar unilateralmente não é absoluta.
GostarGostar
E acha que temos dinheiro para cumprir esses contratos? I don´t think so
GostarGostar
Não há um post sobre a proibição de trocar sementes entre os agricultores.
Imposição da Monsanto nesta Europa decrépita.
Isto tá 5 estrelas, tá…
GostarGostar
A Monsanto acabou de processar um agricultor aqui nos EUA por causa de patente, por o agricultor ter semeado as sementes do ano passado apos a colheita, ta no tribunal e ainda nao ha decisao. mas deduzo que a monsanto perca aqui nos EUA
GostarGostar
Manobras extra-terrestres e marcianas
.
Parece brincadeira…. mas não é. Confirmem na Net
.
.
Depois das Fundações, tínhamos esquecido os Observatórios…
.
.
Observatório do medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde
Observatório da doença e morbilidade (…se só para a saúde são 3, para a doença 1 é pouco!!!)
Observatório vida
Observatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas (…mais 3 !!!)
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da comunicação
Observatório das actividades culturais
Observatório local da Guarda (o quê, só da Guarda? E as outras cidades? Não há direito…)
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional (…???)
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria(…o que é que esta gentefará ??)
Observatório sub-regional da Batalha (…deve observar o que o de Leiria deveria fazer ??)
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras (…deve ser para observar o SATU !!!)
Observatório da criação de empresas
Observatório do emprego em Portugal (…este é mesmo brincadeira !!!)
Observatório português para o desemprego (…este deve ser para “espiar” o anterior !!!)
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português (…importantepara os acordos “Brasilaicos-Portuenses” e mudar a Estória deste Brasilogal !!!)
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo (…este deve ser para criar o tal deserto do Sr. “jamé” !!!)
Observatório de cheias (….lol…lol…)
Observatório das secas (….boa. Este trabalha em alternância com o anterior)
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade dos serviços de informação e conhecimento (…mais 3 !!!)
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores (…serão da DECO ??)
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal (…o que é estes fazem ???)
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório para as crenças religiosas (…gerido pelo Patriarcado com dinheiros públicos ???)
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório dos mercados rurais (…espetacular)
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais (…valha-nos a santa virgem !!!)
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira (lol…lol…)
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações (…este não existe !!! é mesmo tacho !!!)
Observatório da natureza
Observatório da qualidade (….de quê??)
Observatório quantidade (….este deve observar a corrupção descarada)
Observatório da literatura e da literacia
Observatório nacional para o analfabetismo e iliteracia
Observatório da inteligência económica (hé! hé!! hé!!! Aoestado a que chegámos onde está esta inteligência?)
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório das ciências do 2º ciclo (…será que a Troika mandou fechar os do 3º, 4º e 5º ciclos?)
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil (…o que é estegente fará ??)
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local (…e estes ???)
Observatório jornalismo electrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico (…minha nossa senhora !!!)
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto (…e se emcada cidade fosse criado um ?!)
Observatório do fogo (…que raio de observação !!)
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar (…o Instituto de Meteo e Geofisica não faz já isto ???)
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais (…este é bom !!! com o nosso desenvolvimento aero-espacial !!!)
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia (…o Instituto de Meteo e Geofisica não faz isto também ???)
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra
.
Perguntas:
– O que é que toda esta gente observa?
– Que utilidade têm para a sociedade?
– E vivem à conta de quem?
GostarGostar
Em resposta ao cds/pp vitor gaspar respondeu que só conhecia 3 observatórios! Será que os 150 e tal que existem não estão pendurados no orçamento do estado ? Claro que não. E para as associações penduradas no orçamento de estado não havia espaço no blog ,são milhares ,e, muitas também têm nomes exóticos e quase esotéricas!E se pegar no orçamento de estado e descacar os institutos públicos ,agências,ect ,verá que o regabofe continua .
GostarGostar
Observo que isto está a saque!!!
GostarGostar
O argumento de que a Troika e o governo falharam as previsões é mais falso do que verdadeiro e não prova que outra politica teria dado melhores resultados.
Certo, a maior parte dos numeros são menos favoraveis do que os que foram previstos inicialmente. Mas previsões são apenas previsões. Indispensaveis mas sempre faliveis. Em primeiro lugar, dependem de circunstancias que podem mudar e são por isso susceptiveis de revisão a alteração. Em segundo lugar, é extremamente dificil fazer previsões num pais com uma crise interna grave e num contexto internacional também ele de crise e grandes incertezas. Desde ha muito que a maior parte das previsões, não apenas em Portugal, ficam longe da realidade. De resto, a maioria dos que agora se escandalizam com o suposto fahanço daquelas previsões fizeram eles proprios previsões gerais, muito mais vagas e faceis, sobre o timing e a dimensão do falhanço da politica de austeridade que não se verificaram de modo nenhum. Basta dar uma vista de olhos pelas caixas de comentarios e ver os que previram desde o inicio “um grande estoiro” que, pelo menos até ver, não aconteceu, nem tera de acontecer se a politica de austeridade for continuada e aprofundada.
Quanto ao essencial as previsões não falharam. O déficit publico foi controlado e desceu, a balança de pagamentos melhorou, as taxas de juro baixaram. O ajustamento esta a ser feito. O consumo interno caiu, as importações diminuiram, as exportações aumentaram. O custo real do trabalho baixou. O desinvestimento de factores produtivos em sectores de bens e serviços não transaccionaveis (incluindo o Estado) esta a acontecer, o que explica o aumento rapido do desemprego. O que esta mais atrasado é o processo subsequente de reinvestimento dos recursos entretanto disponiveis em sectores de produtos transaccionaveis, o que explica o prolongamento da fase recessiva e a permanencia de um desemprego elevado. Este atraso compreende-se pelo facto das reformas estruturais internas estarem a ser mais lentas do que seria desejavel e, sobretudo, por um menor crescimento da procura externa num contexto internacional menos favoravel. Um atraso, um adiamento no tempo de certos efeitos, não significa que estes não cheguem e, consequentemente, um falhanço da politica em curso.
Se as diferenças entre os numeros reais e as previsões mostram alguma coisa é antes que, se uma politica de austeridade não tivesse sido entretanto implementada, a situação seria hoje muito pior, as diferenças muito maiores, o ajustamento não estaria a ser feito, as contas publicas estariam completamente descontroladas, os compromissos financeiros do pais não estariam a ser respeitados, o financiamento da economia e do Estado estaria interrompido, a crise seria bem maior e duradoura.
GostarGostar
Nem mais.
GostarGostar
Fernando, nao espere que a marcianada tenha um dedo de testa para entender o que diz.
GostarGostar
Um dos argumentos preferidos de Sócrates no seu tempo, era a chamada crise internacional.Sempre a crise internacional a culpada…Isto é o primeiro de muitos sinais de que mudámos de partido,mas não de politicas.É uma continuação do passado,autentico socialismo laranja.Com os mesmos problemas de previsão.Com o mesmo método de Ditadura Fiscal,em detrimento de uma reforma do estado,liberalizante. Um verdadeiro reformismo.
Quanto ao essencial, o défice ficou 1,9 pontos acima do previsto inicialmente(a meta de défice é que conta, a redução de 1,3 face a 2012, é minima), a balança de pagamentos equilibrou-se mais por via da diminuição das importações do que pelo aumentos das exportações(aumentos que tem vindo a desacelerar).Atrasos só? Ou é antes a falta de vontade de mudar o pais?
Baixar taxas de juro, significa menos vontade em cortar despesa da parte do Estado, significa depender mais da divida.Não deviamos depender dos mercados
Em suma, temos que liberalizar o Pais.Diminuir despesa estrutural, com vigor e convicção, mesmo a parte de salários e pensões.Privatizar tudo, deixando só a defesa e segurança.Vamos te-lo de faze-lo, mais tarde ou mais cedo.Baixar o IVA,IRC,IRS e o resto das taxas.
GostarGostar
rr,
Não disse que a crise internacional é “culpada” de tudo… Recordo apenas uma evidencia. Quando as tais previsões foram feitas, no inicio de 2011, a economia internacional, incluindo a europeia, estava com mais crescimento e as previsões para os anos seguintes eram mais optimistas. Hoje o crescimento mundial desacelarou e a Europa estagnou. Para uma economia aberta, como a portuguesa, em que qualquer ajustamento tem de passar pelo aumento das exportações, é um factor importante. Ignora-lo ou nega-lo é um disparate !
Ja agora, falando do tempo de Socrates, também é uma evidencia que a crise internacional agravou a situação portuguesa e lançou o pais na recessão. O erro de Socrates foi não ter percebido que a crise era também interna e estrutural e que as medidas que então se impunham eram o contrario do que foi feito então, isto é, aumentar ainda mais os gastos publicos agravando assim ainda mais a situação. Assim sendo, o governo de Socrates não fez internamente as reformas que se impunham e continuou, como o rr, a acreditar que sem austeridade se poderia resolver a crise financeira e voltar a crescer.
Quanto ao déficit e à divida, ja o disse : mesmo ficando quantitativamente aquém das previsões iniciais, e por pouco que fosse, a verdade é que o déficit desceu, invertendo assim a tendencia anterior. Nunca isto teria acontecido, antes pelo contrario, se se tivessem seguido as politicas que as diferentes oposições à actual politica de austeridade, incluindo a sua, propõem : aumentar o déficit para crescer !
Quanto à balança de pagamentos, mais uma vez, a verdade é que tem vindo a equilibrar-se. Por sinal, até mais depressa do que estava inicialmente previsto. As exportações cresceram. E não cresceram mais porque ha precisamente a condicionante externa e porque a competitividade nacional ainda é insuficiente para a conquista de novos mercados. O facto da redução das importações ter contribuido de modo importante para a melhoria da balança de pagamentos é algo que estava previsto e é um aspecto extremamente positivo. Inclusivamente tendo em conta os limites no crescimentos das exportações pelas razões que acima referi. Se ha algo a lamentar é o facto das importações não terem diminuido ainda mais, sobretudo no que se refere a bens de consumo final e bens intermediarios na produção de bens e serviços não transaccionaveis. Nas condições actuais do pais e da envolvente externa, que inicialmente eram dificilmente previsiveis, seria desejavel uma redução ainda maior no consumo interno, a qual, muito embora pudesse acentuar ainda mais a recessão, reduziria ainda mais as importações improdutivas e favoreceria a transferencia de recursos dos sectores não transaccionaveis para os transaccionaveis.
O que o rr diz sobre a baixa das taxas de juro e a divida não faz qualquer sentido. A redução das taxas de juro é extremamente importante. Por um lado contribui para a consolidação orçamental e, consequentemente, para o controlo da divida publica. Por outro lado é um sinal de que os mercados acreditam nos resultados da politica de ajustamento e de que, por esta razão, é expectavel uma melhoria das condições de financiamento da economia portuguesa.
O resto que o rr diz na parte final do seu comentario é muito bonito, eu até concordo com os objectivos, mas é algo que apenas pode acontecer progressivamente e não é de modo nenhum uma alternativa que substituiria a actual politica de austeridade.
Claro que é preciso continuar a liberalizar e a privatizar. Claro que é preciso continuar a cortar nas despesas, incluindo a redução de vencimentos e pensões. Claro que é também preciso encarar a possibilidade de começar em algum momento a baixar alguns impostos. Mas, neste caso, apenas desde que existam margens de financiamento compativeis com os objectivos do programa da Troika (que, por sinal, até podem implicar o aumento de outros impostos). O que é certo é que não é realista pensar nesta fase em baixas generalizadas de impostos. Este tipo de “choque fiscal”, para além de não ser aceitavel para quem nos financia actualmente (nem para a Troika e nem sequer para os mercados), levaria no imediato a um agravamento do déficit e da divida e provocaria uma crise financeira e economica muito mais grave, de proporções incalculaveis e com uma provavel saida da Zona Euro.
GostarGostar
Mas a crise internacional não surgiu do nada, tem algum agente causador pois claro.As exportações nossas são as importações de alguém.
Quanto a Sócrates, eu não recuso a austeridade.Nunca o fiz.Recuso sim,a pagar mais impostos sempre que há algum problema orçamental.Ao contrário de si,recuso pagar, pura e simplesmente..Quem vive do Estado é a quem grosso modo deve arcar com as consequências. Mas pelos vistos, o Fernando, tal como Sócrates, também não conhece outro método senão a perseguição e demonização do contribuinte. isso sim.Sim, Fernando, as medidas tem sido iguais,essencialmente.Não é segredo que na verdade o Pec IV não morreu.
Se tivessem reduzido despesa estrutural mais cedo, não utilizando a carga fiscal, teríamos atingido as metas orçamentais.É um facto.
Balança de pagamentos: quando as importações voltarem a aumentar, a balança tornar-se-á novamente negativa.As pessoas(conforme as suas possibilidades) têm a liberdade de consumir o que entendem.Chama-se liberdade individual.
Faz sentido sim: Significa depender mais da divida,
E o que no ultimo paragrafo fiz, é sintomático da incompreensão, do Fernando, em relação á questão do excesso de fiscalidade e de burocracia que atrofiam o Pais ..Reduzir o Estado é progressivo , diz o Fernando.Digo eu: E acha que suportar aumentos de impostos, quando metade dos rendimentos vão para o Estado, é mais suave e sensato.Não é! Suportar aumentos de impostos não é absolutamente nada menos doloroso,,moderado e sensato do que reduzir a despesa, ao contrário do que claramente julga.
É errado pensar que aumentos de impostos são mais simples.É um contra senso, invocar a sensatez e a moderação, e por outro lado, insistir numa medida tão radical e violenta.
Algo que se vê também, nas questões da renda energética.Não há um ataque aos interesses que atrofiam a economia.Intenções não são Feitos.
Existe um laxismo quanto á reforma do Estado, mas
E o governo ainda não fez quase nenhumas liberalizações ou reforma do estado..Ok, privatizou a edp,ren e ANA.Lamentavelmente, falhou na Tap.
Só e apenas reduzindo despesa é que cumpriremos as metas orçamentais, no curto, médio e longo prazo,
Irrealista, é pensar que estamos perante um governo com vontade de mudar, que vai diminuir impostos e liberalizar.
O Fernando até mostra ser uma pessoa bem intencionada e de boa fé ao acreditar nas boas intenções do governo.Mas, conhecendo eu a história do Pais recente, não tenho garantias e provas suficiente para confiar no governo.É preciso ter uma fé inabalável
GostarGostar
rr : “Mas a crise internacional não surgiu do nada, tem algum agente causador pois claro.As exportações nossas são as importações de alguém.”
E depois ?!!……
rr : “eu não recuso a austeridade….Recuso sim,a pagar mais impostos sempre que há algum problema orçamental.”
.
Portanto, recusa a austeridade !
rr : “Se tivessem reduzido despesa estrutural mais cedo, não utilizando a carga fiscal, teríamos atingido as metas orçamentais.É um facto.”
.
Não é um facto, é um teorema.
A “despesa estrutural” é “estrutural”, não se reduz de um dia para o outro sem consequencias. De resto, ao contrario do que o rr pensa, a redução da despesa, e não o aumento de impostos, é a principal causa do agravamento da recessão. O seu teorema não tem ponta por onde se pegue !
rr : ” quando as importações voltarem a aumentar, a balança tornar-se-á novamente negativa.”
.
Outro teorema. Se o aumento das importações for a contrapartida de mais produção e forem mais para investimento produtivo, se as exportações aumentarem, não ha razão nenhuma para que a balança de pagamentos se degrade.
rr : “As pessoas(conforme as suas possibilidades) têm a liberdade de consumir o que entendem.Chama-se liberdade individual.”
.
Devem ter. Eu não disse nem defendo o contrario.
rr : “E acha que suportar aumentos de impostos, quando metade dos rendimentos vão para o Estado, é mais suave e sensato”
.
Suponho que é uma pergunta …
Não é certamente “suave”. Ninguém gosta de pagar mais impostos. O Estado que temos é demasiado pesado. O Etado deve ser redimensionado. Devem ser criadas condições para uma redução de impostos. Mas na vida real não ha milagres. As coisas teem o seu tempo. No imediato é inevitavel e sensato manter impostos elevados. Insensato e irresponsavel seria baixa-los agora.
rr : “É errado pensar que aumentos de impostos são mais simples.”
.
Claro que é mais simples. Como se tem visto, de resto. Mas é também inevitavel. No curto prazo não ha outro modo de sanear as contas publicas e de reduzir o excesso de gastos e consumos do pais.
rr : “.Não há um ataque aos interesses que atrofiam a economia.”
.
Até ha. Por isso é que os principais interesses instalados ligados ao modeo économico estatista e despesista que nos trouxe para a crise actual, incluindo importantes sectores empresariais e uma parte significativa das classes urbanas mais instruidas e com rendimentos acima da média, se opõem com todas as forças à actual politica de austeridade.
rr : “E o governo ainda não fez quase nenhumas liberalizações ou reforma do estado..Ok, privatizou a edp,ren e ANA.”
.
Ja é alguma coisa. Mas fez mais ? Não é suficiente ? Claro, é preciso continuar. O que é certo é que os outros, os que constituem uma real alternativa politica ao actual governo, fariam muito menos, muito pior.
rr : “O Fernando até mostra ser uma pessoa bem intencionada e de boa fé …”
.
Obrigado e reciprocamente … Mas sabemos todos que de boas intenções esta o inferno cheio !… 😉
rr : “É preciso ter uma fé inabalável”
.
Nenhuma fé, quanto mais inabalavel !…
Ja disse varias vezes que não sou um apoiante incondicional de coisa nenhuma, nem sequer de mim proprio.
Apenas prefiro o que me parece ser o menos mau possivel !!
GostarGostar
naa, pessoal, este governo não tem já competência nem para cair por si mesmo, sem um empurrão… e eu nunca vi frase mais eloquente, assim, isso não 🙂
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=5&cad=rja&sqi=2&ved=0CFAQtwIwBA&url=http%3A%2F%2Fvideo.pt.msn.com%2Fwatch%2Fvideo%2Fseguro-diz-que-governo-nao-tem-competencia%2F2951rbk2s&ei=KhmYUafqBePb7Ab-uoCgDw&usg=AFQjCNHXPmwmDLR_mXPmFr2uaszbBwMTjQ&sig2=TexiVS6IwvJV5fvGXDNcDA
GostarGostar
Só lhe falta acrescentar que “este governo deve cair para eu poder também mamar”.
Com a sua conversa, não engana ninguém.
GostarGostar
http://www.youtube.com/watch?v=PvIuQUgTYe8
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
GostarGostar
(…)Russian Prime Minister and President-elect Vladimir Putin on Sunday took part in a ceremony at Moscow’s Novodevichy Convent, which was being presented with the Iveron Theotokos, an ancient Eastern Orthodox icon of the Virgin Mary.”
.
GostarGostar
GostarGostar
http://www.youtube.com/watch?v=KIQJ8aOaVOk
GostarGostar
À atenção do João Miranda:
«Papa: “Se investimentos caem é uma tragédia, se pessoas morrem à fome nada se passa” (Renascença)
O reparo parte do Papa Francisco, que este sábado presidiu à missa da Jornada Mundial de Movimentos e Associações Laicas perante milhares de fiéis.»
GostarGostar
Em suma, o ajustamento da balança comercial fez-se por diminuição intensa das importações e aumento moderado das exportações.
.
O caro JM conclui que a consolidação está à vista. Eu concluo outra coisa:
.
1º que a consolidação é nominal, temporária, já que não se produziu substituição de importações. Deixou-se de importar, não porque criamos alternativas à importação, mas sim porque os governantes acham que as pessoas não sabem decidir se tiverem dinheiro nas mãos. Que decidem mal. Vai daí subtraem-lhes salário.
.
2º que a consolidação é nominal, já que se reduziram importações aumentando massivamente o desemprego. A procura morta não consome o que quer que seja.
.
3º que a consolidação é nominal, colada a cuspe. Os custos de contexto, nomeadamente o custo da energia, telecomunicações etc, que permitiriam alavancar a produção industrial, não se deu. pelo contrario.
.
4º que a Deflação Benigna interna pretendida resvalou para uma Deflação Maligna. Nas palavras de Hayek, uma deflação MALIGNA dá-se quando a queda nos salários é SUPERIOR à queda dos outros preços.
.
5º que a consolidação é nominal e aparente, já que se diminuimos a exposição ou as necessidades de financiamento à economia, ao mesmo tempo elevamos o endividamento PUBLICO em cerca de 20% do PiB. Isto quer dizer que pedimos o dobro do dinheiro emprestado do que a consolidação das contas externas efectuadas. Consolidamos nominalmente 8% na balança comercial, mas endividamos o estado em mais 20%. Uma péssima aplicação de recursos.
.
6º o aumento do desemprego, soubesse agora, não deveio principalmente dos sectores não transacionaveis. Nada disso. O desemprego proveio em cerca de 30% dos sectores dos transacionaveis. E isto coloca em causa as teorias dos méritos do ajustamento. Afinal de contas, a produção industrial e as encomendas à industria descem consecutivamente.
.
7º Por fim, o paupérrimo ajustamento do defice orçamental, que ainda está na casa dos 6,4% exigiu um esforço muito além da consolidação efectiva. Reduziu-se o defice face a 2010 em cerca de 5 mil milhoes de euros. Em contrapartida sugaram-se os portugueses em mais de 14 mil milhoões. Ora sugar 14 mil milhões para consolidar 5 mil milhoes, parece-me um pessimo negócio. Daí que que os desvios orçamentais são uma constante. A exigência de cortes de 6 mil milhoes derivam da má aplicação de politicas economicas, Mormente os efeitos da DEFLAÇÃO MALIGNA em curso.
.
Rb
GostarGostar
Não é verdade que a produção industrial esteja continuamente a descer!
A produção industrial recuou 1,7% na zona euro e 1,1% na União Europeia em março, relativamente ao mesmo mês de 2012, mas Portugal contrariou a tendência e registou um crescimento de 0,7%, divulgou hoje o Eurostat.
A subida homóloga registada em Portugal, em março, foi a primeira desde outubro de 2012, enquanto os decréscimos verificados na zona euro e na União Europeia (UE) foram os menores desde outubro de 2012.
Já na comparação com fevereiro deste ano, a produção industrial em Portugal registou um aumento de 5,3%, o maior entre os Estados-membros e superior às subidas de 1% na zona euro e de 0,9% no conjunto dos 27.
Portugal acumula, assim, três meses consecutivos de subidas mensais da produção industrial, depois dos aumentos de 4% em janeiro e de 0,5% em fevereiro.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO157420.html
GostarGostar
Obviamente que o JM queria dizer AJUSTAMENTO À PORTUGUESA, ironizando sobre a qualidade do mesmo.
GostarGostar
O que deveras me surpreende é ainda haver gente culta, educada, bem escrevente, que defenda o caminho que Portugal e a Europa seguem na perseguição de uma dívida estrutural e impagável, mesmo que reduzam parte da população à confrangedora miséria. Os despedimentos arrastam mais descontrolo económico, se acaso existe algum, porque a menor circulação da moeda gera menos impostos e as burocracias que deles se alimentam são cada vez suportadas por menos contribuintes. É um ciclo demasiado vicioso que se implantou e só uma nova e diferente estruturação dos Estados e das regras sociais poderá vir a dar uma nova estabilidade. O caminho em que andamos só vai conduzir ao caos, se é que já lá não estamos. É preciso começar de novo! Como? Não sei! MAS É PRECISO!
GostarGostar
Muito bem dito, Joaquim Carreira. Sem resolvermos o problema do desemprego, não resolvemos coisa alguma. E isto é particularmente importante, quando sabemos que no “pós-troika” não vão aparecer atividades com capacidade para o reduzir, até porque isso implicaria um enorme retrocesso na utilização da tecnologia disponível. É a transferência para esse novo paradigma que está completamente ausente dos obcecados pela solução austeritária.
GostarGostar
O problema do desemprego é de facto um problema. mas entre 2005 e 2011 destruiram-se quase 400 mil empregos em Portugal, e ninguém se lembrou de falar do assunto.
Só se combate o desemprego se houver investimento, e só há investimento se houver investidores e dinheiro para investir. E já agora que tipo de investimentos se pretendem fazer, e em que actividades.
Falar de combate ao desemprego e politicas de crescimento económico como se anda a fazer em Portugal é o mesmo que falar aos peixinhos e aos passarinhos. É muito bonito, soa muito bem, mas não resolve nada.
GostarGostar
Que dois! Com gente desta, convencida que é dona da verdade, nunca íamos a lado nenhum…
GostarGostar
Os dois a que me referia são o trinta e três e o jaquim.
GostarGostar
A demonstração de que a “cultura” e a “educação” não são uma condição necessaria ou suficiente para uma visão lucida sobre a crise actual e os caminhos para sair dela…
Por sinal, grande parte da maior oposição e resistencia à actual politica de austeridade até vem de sectores da população das zonas urbanas mais importantes e com niveis de escolaridade e rendimento bem acima da média nacional.
No fim de contas, estes sectores foram dos que mais beneficiaram com as “generosidades” do modelo économico que nos trouxe para a crise actual e receiam agora perder esse estatuto com uma mudança a sério.
As mais das vezes as “elites” portuguesas determinaram-se em função mais dos seus interesses imediatos do que de projectos de reformas de fundo necessarias para dar sustentabilidade economica ao pais.
GostarGostar
Inteiramente de acordo, Fernando.
Infelizmente, a maioria de nós, os portugueses, age apenas a pensar nos sues interesses, defendendo aquilo que. julgam, melhor os protege. Se necessário, até vendem a alma ao diabo…
GostarGostar
Do alto da minha ignorância, parece-me que o que vai resolver isto é a economia informal. Um dos lemas da Revolução Francesa não era “laissez faire, laissez passer”?
GostarGostar
Bem, o PiB em 2008 era de cerca de 172 mil milhões de euros (pordata). O desemprego em 2008 era de 427 mil pessoas (pordata).
.
Em 2012 o PiB foi de 165 mil milhões e o desemprego foi de 860 mil pessoas.
.
Isto significa que perderam emprego 440 mil pessoas, que geravam PiB, impostos etc.
.
Ora, de 172 para 165 de queda no PiB são menos 8 mil milhoes de euros a menos no PiB no espaço de 4 anos.
.
Sabendo que o peso das receitas do estado no PiB é de +/- 50%, isto significa que o estado perdeu em impostos 4 MIL milhoes de euros em 4 anos. Mil milhões a menos todos os anos.
.
Básicamente este é o valor dos desvios orçamentais do sô Gaspar cujas contas nunca consideraram o impacto do desemprego na performance economica do país.
.
Mais grave, além do prejuizo incorrido pelo lado das receitas, o orçamento de estado viu-se com despesa suplementar derivada dos subsidios de desemprego adicionais e impactos nas contas da Seg. Social. Só na SS a queda da receitas de 440 mil pessoas anda nos (440 mil * 11200 euros (Sal. Medio) * 34,75% (TSU’s) = 1,7 mil milhoes de euros. Se multiplicarmos este valor por um factor igual a 2 obtemos ao fim de 4 anos a módica quantia de 3,4 mil milhões. Os subs. de desemprego adicionais andam à volta de mais 800 milhões de euros (mas devia ser de mais de 2,7 mil milhões se todos fossem subsidiados), isto é, multiuplicando pelo mesmo factor teremos ao fim de 4 anos 1,6 mil milhoes de euros de despesa.
Tudo junto estes valores orçam em cerca de 9 mil milhões em prejuizo efectivo para as contas do estado ao fim de 4 anos, a saber:
– 4 mil milhões de queda na arrecadação de impostos
– 3,4 mil milhões na queda receitas da SS
– 1,6 mil milhões em subsidios
.
E isto explica e revela de que forma se esteve a tentar fazer uma consolidação das contas publicas e das contas externas.
.
As primeiras não foram consolidadas coisa alguma. As segundas estão consolidadas por natureza desde que o desemprego se mantenha ou suba mais. Em suma consolidações manhosas…
.
Rb
GostarGostar
Não quero generalizar, mas tenho a impressão de que a maioria das pessoas que comentam nestes blogues são classe média de grandes cidades, muito culta, empregada talvez com salários comparativamente razoáveis, mas com pouco preparo e experiência do mundo exterior. Mas dêem uma volta pela província, falem com a gente imensa do mundo do trabalho, com os pequenos produtores de bens úteis (e não de colheres de pau ou de serviços improváveis), com os negociantes com circulação (e não sentados atrás de um balcão) e verão a fina percepção que eles têm da situação, e como têm arte para ir superando os sucessivos problemas que lhes caiem em cima. Claro que isto não é a solução global, mas essa solução passa por aí.
GostarGostar
Muito bem, Hawk!!!
GostarGostar
Hawk, por acaso era bom que alguns postadores largassem as cadeiras das universidades e fossem falar com os empresários. É que se falassem com um empresário textil ele dir-lhe-ia que nunca esteve preocupado com os custos laborais da sua empresa. Que o que o preocupava eram os custos energéticos que, em média, naquele sector representam 30% do total de custos de produção.
.
Mas esta gente não sai dos gabinetes e não fazem ideias da realidade. Sendo assim, perdoa-lhes Senhor, por eles não sabem o que fazem.
.
Em vez de estarem a pressionar os governos a acelerar medidas para a substituição de importações ennergéticas, para fazer baixar os custos de contexto à industria, em vez de estarem a engendrar ideias para diminuir impostos sobre a produção de riqueza (IRS e IRC), dedicam-se a atazanar a população com soluções financistas, frequentemente manga-alpaquistas, que passam invariavelmente por reduções salariais.
.
E não percebem que o problema nunca esteve no nivel dos salarios.
.
Rb
GostarGostar
.
E a montante e a juzante de tudo o atrás dito,
.
surge que a Ideologia que comanda politicamente este arco de governação de neos isto e aquilo nesta coisa que eles batizaram de ‘austeridade’ em vez de miséria ou mais disfarçadamente ‘ajustamento’ que nada ajusta,
.
é a destes ‘DEMOCRATAS’, ‘RESPEITADORES DA VIDA HUMANA’ e ‘EXPOENTES MAXIMOS DA CIVILIZAÇÃO HUMANA” que também se justificaram pelos joelhos e pelos cotovelos carregados de ‘razões inevitaveis’ e sois que brilhariam a seguir:
.
.
-ADOLF HITLER:
.
“O Medo e o Terror são as melhores bombas políticas pois nada manipula melhor os Cidadãos que o medo do empobrecimento súbito ou da morte repentina”.
.
.
-JOSEF ESTALINE:
..
.
“O método político mais fácil para ganharmos o controle absoluto sobre as populações é fazermos atos de Terror, de Medo e de Empobrecimento. Os Cidadãos suplicarão por novas Leis e Ditadura se conseguirmos ameaçar a sua segurança pessoal”
.
.
Pois, a papel quimico em Portugal. Se não é façam o favor de explicar.
.
.
Não sei se há em Portugal alguma instituição oficial que tenha como missão maxima a garantia dos principios da Democracia. Se houver tem de ter obrigatoriamente a responsabilidade e o dever de proibir estes desvios fundamentais,
.
.se não há, ou há e não quere propositadamente, resta então assumir publicamente que o que agora vale são principios ideologicos da Ditadura.
.
É preciso acabar com acobracias e tretas de contrabandistas, os Cidadãos têm de saber exatamente com o que estão a lidar em termos de Governação, sem serem enganados pela Politica sobre os principios fundamentais do Regime que DE FACTO os representa para governar.
.
Apenas uma questão de seriedade essencial salvo se já nem Regime há. Ou melhor há mas é o do vale-tudo. E aí os Cidadãos fazem a mesma coisa, vale-tudo, ninguém se queixe.
.
.
Que brilhante definição do chefe do Comando Vermelho de S Paulo às televisões, um favelado que lia filosofos gregos,
.
“os de cima roubam com a caneta, os de baixo roubam com a pistola, os do meio são roubados pelos de cima e pelos de baixo’
.
Tal e qual. É só projetar para o Portugal hoje. Se gostam, aceitem mas não se queixem nem andem para aí com sótãos de numeros, percentagens etc. O problema é outro, mais acima desses.
.
.
.
.
GostarGostar
Fernando S:
Portanto, recusa a austeridade !”
Nada disso.Defendo a redução de despesa estrutural.Defendo a reduçaõ de pensões, de funcionários publicos,de gasto, de tudo.Não entendo porque é mais simples fazerem de mim escravo fiscal do estado
.
“despesa estrutural” é “estrutural”, não se reduz de um dia para o outro sem consequencias. De resto, ao contrario do que o rr pensa, a redução da despesa, e não o aumento de impostos, é a principal causa do agravamento da recessão. O seu teorema não tem ponta por onde se pegue !”
E não se reduz rapido porque? E o aumento de impostos não tem as mesmas ou piores consequencias?? E quais são as provas em que baseia? Isto é, a sua “ponta”
.
for a contrapartida de mais produção e forem mais para investimento produtivo, se as exportações aumentarem, não ha razão nenhuma para que a balança de pagamentos se degrad2
Pois.”Se” aumentarem, o que sendo uma possibilidade, não é algo seguro.
.
. Ninguém gosta de pagar mais impostos. O Estado que temos é demasiado pesado. O Etado deve ser redimensionado. Devem ser criadas condições para uma redução de impostos. Mas na vida real não ha milagres. As coisas teem o seu tempo. No imediato é inevitavel e sensato manter impostos elevados. Insensato e irresponsavel seria baixa-los agora.”
E ninguém gosta de pagar mais despesa.Não há dinheiro para sustentar mais despesa.O Estado é despesa,e cada imposto financia uma despesa.Logo, porque não há de ser menos inevitável reduzir a despesa estrutural? É isso que não percebo. O fernando mostra-se cauteloso com uma reforma do estado, porque é muito dura e chata, mas perante uma opção igual ou pior, deriva numa exacerbação.Há aqui uma dualidade.
.
“Claro que é mais simples. Como se tem visto, de resto. Mas é também inevitavel. No curto prazo não ha outro modo de sanear as contas publicas e de reduzir o excesso de gastos e consumos do pais
Ver a resposta imediatamente em cima.
Até ha. Por isso é que os principais interesses instalados ligados ao modeo économico estatista e despesista que nos trouxe para a crise actual, incluindo importantes sectores empresariais e uma parte significativa das classes urbanas mais instruidas e com rendimentos acima da média, se opõem com todas as forças à actual politica de austeridade”
Quais, se o governo até agora não implementou nada contra eles?
suficiente ? Claro, é preciso continuar. O que é certo é que os outros, os que constituem uma real alternativa politica ao actual governo, fariam muito menos, muito pior”
Na realidade, os de Cavaco e porque não Durão até fizeram politicas muito parecidas com este governo.Até de Soares..
O problema é que o governo situa-se mais do lado de lá(centro e esquerda) do que de uma direita liberal-conservadora
Obrigado e reciprocamente … Mas sabemos todos que de boas intenções esta o inferno cheio ”
Pois.E é pelas intenções serem assim, que deixei de acreditar no governo.
.Nenhuma fé, quanto mais inabalavel !…
Ja disse varias vezes que não sou um apoiante incondicional de coisa nenhuma, nem sequer de mim proprio.”
Não me parece nada meu caro..Nunca lhe vi nenhuma critica ao governo.Pois, mas não vejo como é que o governo vai finalmente um dia liberalizar e diminuir despesa, dada a história e dado o que tem feito.Logo, só com fé é que se pode acreditar que um dia acontecerá.
GostarGostar
despesa estrutural,leia-se* C
GostarGostar
rr : “Nunca lhe vi nenhuma critica ao governo.”
.
Sempre considerei desejavel que o governo fosse o mais longe possivel e o mais rapidamente possivel na implementação pratica das orientações principais da politica de austeridade e ajustamento.
O que nunca me viu foi criticar estas orientações juntando a minha voz ao coro de todos aqueles que à esquerda, tal como o rr, desejam manter intacto o modelo economico que nos trouxe para a crise actual e acreditam que é possivel sair da crise sem consolidação orçamental e sem recessão.
Pelo meu lado, a si (e a todos os seus alter egos), nunca vi criticar os argumentos das esquerdas nas criticas destas à politica de austeridade do governo. Antes pelo contrario, vi-o sempre ao lado dos comentadores de esquerda que avançavam e defendiam estas criticas e estes argumentos.
Não é de admirar porque, com pequenas nuances proprias de um “liberalismo de pacotilha”, o rr partilha com as esquerdas a mesma visão keynesiana da economia :
– tal como as esquerdas é contra o aumento de impostos que reduz a procura efectiva e pelo aumento do déficit a curto prazo para fazer crescer a economia ;
– tal como as esquerdas ve os cortes nas despesas como sendo sobretudo medidas de curto prazo, contra os privilégios da Banca, das energéticas e das PPPs, e ignora as medidas verdadeiramente estruturais de reforma do Estado (que, por definição, se fazem em prazos mais longos e que, consequentemente, não podem ter efeitos financeiros e economicos a curto prazo).
Ainda não me esqueci de quando o rr, tal como as esquerdas (incluindo as do PSD e do CDS), criticava o governo por estar a fazer cortes em subsidios a funcionarios publicos e a pensionistas, confundindo-os com aumentos de impostos, por achar que aqueles, tais como estes, levavam ao empobrecimento das pessoas, à queda do consumo privado e à recessão.
Dito isto, devo reconhecer que entretanto até evoluiu alguma coisa na medida em que percebeu finalmente que se trata de cortes na despesa publica e agora até ja lhe passou a “indignação” com o que considerava então a “insensibilidade social” de quem tomava e defendia estas medidas pelo que ja não fica incomodado com o empobrecimento e o desemprego destes cidadãos (que entretanto na sua tabela parece que passaram de 1a para 2a).
GostarGostar
rr : “O fernando mostra-se cauteloso com uma reforma do estado, porque é muito dura e chata, mas perante uma opção igual ou pior, deriva numa exacerbação.Há aqui uma dualidade.”
.
Eu não sou simplesmente “cauteloso”. Acho a reforma do Estado muito importante e defendo que se faça tão rapidamente quanto possivel. Mas não serve de nada, é antes contraproducente, estar a pedir o impossivel para ja.
Por achar a reforma do Estado indispensavel é que apoio o actual governo nos esforços que vem fazendo para a levar a cabo, contra inumeras oposições e resistencias.
Mas, ao contrario do rr, tenho consciencia de que a reforma estrutural do Estado não é uma brincadeira que se faz no curto prazo e que, por isso mesmo, são necessarias num prazo mais curto outras medidas, de caracter fiscal.
Não ha “dualidade”. Apenas tempos diferentes.
GostarGostar
desejam manter intacto o modelo economico que nos trouxe para a crise actual e acreditam que é possivel sair da crise sem consolidação orçamental e sem recessão”
De onde é que retirou isso??? É de rir essa conclusão.Ou sejam,para si, quem é contra o governo, é de esquerda.Pois está equivocado Fernando.O Fernando que é um visitante do blog Insurgente,verá que há muita critica á direita do governo(mais á direita do que o governo em termos económicos, liberais “radicais” na sua versão,e com todo o gosto).Dir-me-á, que eu e outros estamos no lado insignificant da guerra.Não.Da minha parte, mostro a minha oposição á esquerda e a este governo, que faz mais parte do lado da esquerda e do passado, do que da direita.O Fernando apresenta o governo como o mais liberal de sempre, e o menos mal de todos quando na realidade, essencialmente tem seguido as mesmas politicas dos ultimos 39 anos, o que inclui todos os governos até agora.Com umas diferenças minimas,no essencial é igual, o que faz deste mandato, mais semelhante aos outros do que diferente, como o Fernando retrata.O Fernando vê diferenças, eu dvejo semelhanças.Apoiar este governo, é apoiar Sócrates,Soares,Guterres, e os demais..É o que penso . E o que é manter o actual modelo economico? Eu desejo menos estado, menos funcionários, menos impostos, mais iniciativa privada, mais capitalismo, mais liberdade Não goze comigo.
E a sua história é peculiar: e eu a pensar que a esquerda é que queria mais estado e mais impostos, e a direita é que queria menos estado e menos impostos.Parece que Guterres, Soares e Sócrates são de direita, parece que os sociais democratas suecos e dinamarqueses são libertários,e parece que os tea party são autenticos trotskistas de esquerda.O que uma pessoa descobre ao fim de uns anos.Parece que Ron Paul,Aznar e Ayn Rand são esquerdistas perigosos..Uauu..Estou chocado.
E eu a pensar que o liberalismo deseja a liberdade individual dos cidadãos, de serem livres do peso do estado, sem o Estado a planificar os consumos e a economia do Estado, via aumentos de impostos, como a esquerda no mundo inteiro tem feito.(bom Rajoy também parece mais de esquerda para ser sincero).
Mas está enganado, ou confunde-me com alguém: eu nunca mas nunca defendi o aumento do défice(!?? ),claro que sei que as despesas das ppp e rendas energéticas, são irrelevantes e não bastam mas sim a redução da despesa estrutural,que devia ter começado há 2 anos atrás.E, o Fernando continua sem explicar porque é que uma reforma estrutural é parade “médio e longo prazo”(essa definição soa tanto a calendas gregas,e normalmente é assim, não vejo razões para deixar de ser assim) e porque é que é mais complexa e mais dolorosa que aumentos de impostos, que já atingiram o limite.Não percebo o que quer dizer com “o impossivel”, quando aumentar impostos é pior ainda talvez.Dai a dualidade.
Sim, a politica e as ideias não são objetos que são bons ou maus consoante os tempos, e que se usa e deita fora.São bons por si mesmo.Sem o interferir dos tempos
Quanto ao ultimo paragrafo,o que diz a meu respeito dista bastante da verdade, já que eu nunca protestei contra os cortes em subsidios e pensionistas, mas sim a sobretaxa em IRS e sua reestruturação e os aumentos do Iva. E relembro-lhe que por pouco não houve um aumento no IMI.E por ultimo, a taxa de segurança alimentar.
Estou aonde sempre estive, aonde sempre estarei.Não tenho culpa do Estado ser grande, de muitas pessoas dependerem dele.E mais vale salvaguardar a iniciativa privada
E se sou “liberal de pacotilha” o que dizer dos que prometeram não aumentar impostos,e protestaram por anteriores governos por isso(o partido dos contribuintes eheheh).Pseudo-Liberais? Socialistas com discurso liberal?
É que já tivemos governos de direita(Cavaco,Durão,Santana) que nunca concretizaram o que o Fernando diz.A história é mesmo assim, e ela volta.É a realidade
Peço desculpa, mas tenho,tos alter-egos quanto o Fernando penso que tenha, ou seja,nenhums(a menos que o Fernando tenha mesmo e eu não saiba claro)
Boa Noite
GostarGostar
Sobre
“Não há um post sobre a proibição de trocar sementes entre os agricultores.
Imposição da Monsanto nesta Europa decrépita” (yoannis4 acima)
.
estes dizem isto relacionado em outros cenários polémicos:
.
.
-GeoEngineering: The Basic Science of Cooler Summer and Frigid Winter – The Answer to the Scam of ‘If it’s ‘global warming’, why is it so cold?’ ChemTrails*
.
Saving Seeds – Open Pollinated vs Hybrid
http://showmeoz.wordpress.com/2011/03/22/saving-seeds-open-pollinated-vs-hybrid/
.
EPA Defends Approval Of Bayer’s Bee-Killing Pesticide
EPA Defends Approval of Bayer’s Bee-Killing Pesticide – Clothianidin: A Multi-Species Killer/Deformer – Neurotoxin in the Nicotine Family
.
Monsanto’s Roundup Herbicide—Featuring the Darth Vader Chemical
http://action.responsibletechnology.org/p/salsa/web/common/public/content?content_item_KEY=11129
.
GostarGostar
http://pasteldevouzela.blogspot.pt/2013/05/as-sementes-do-futuro.html
GostarGostar