Ele fez ilegalmente o que muitos países fazem imoralmente. Mas fazem, sempre que podem, pelo menos desde que acabaram com o padrão ouro. Depois começa a inflação e a consequente desvalorização da moeda. É a espiral da miséria.
Menos o país cuja moeda substituiu o padrão ouro. E respectivas colónias. Esses podem imprimir dólares e libras à fartazana que em euros vale sempre o mesmo. Basta umas notícias no FT e Economist a dizer que há crise na Europa e os tenrinhos papam tudo. Mais de 2 “trillions” depois, vale o mesmo. E inflação nem vê-la. Pena não podermos ter todos vidas infinitas…
Nas duas vezes em que o FMI esteve cá, a principal medida de ajustamento passou pela desvalorização do escudo. Das duas, vezes, passados dois anos Portugal já estava a crescer, o desemprego manteve-se baixo e a perda de poder de compra equivale à que se está a sentir agora, se contarmos com a desvalorização salarial a que temos assistido nestes dois anos. Nesta crise, nem em quatro anos voltará a haver crescimento e recuperação de emprego e poder de compra.
Se a alguem que ganhe 1000€ lhe tirarmos 200€ para impostos isso eh austeridade e destroi a sociedade.
Se a alguem que ganhe 1000€ imprime-se moeda de forma a que esta desvalorize 20% e isso eh uma forma optima de sair da crise em 2 anos.
Fantastico.
Sim! Se tivessemos desvalorizado uns 80% as empresas chinesas de obra barata tinham relocalizado para o Barreiro e Portugal estava agora a recber magotes de emigrantes de Cuba, Burma, Bangladesh e Pakistao para encher as swet shops da margem sul. Portugal tornar-se-ia, certamente, no maior exportador de t-shirts para o sueste asiático. A inflação já iria nos 40%, os bancos tinham todos falido, a minha mãe veria provada a sua teoria que só ouro tem verdadeiro valor e uma grande maioria das pessoas no supermercado andaria de mochila para transportar os massos de notas necessárias para pagar a conta.
Claro, claro, e quanto valeria em euros esse escudo? E os mais de 5x o PIB em divida externa, que contraímos em Euros íamos pagar nesses escudos ou os credores ficavam sossegados com papel de jornal mesmo?
É um bocadinho diferente ser “resgatado” porque faltam pouco mais de 3% do PIB numa economia em que a dívida pública ou externa não era quase nada, como em 1983.
Agora o Estado deve mais de 120% do PIB, o “resgate” foi de pelo menos metade do PIB e o país como um todo deve mais de 5 vezes isso ao exterior. Em moeda desse exterior.
É muito claro quando é que tudo começou a derrapar sem qualquer controlo: quando o funcionário público cuja função é ser responsável e controlar que o país não acumula mais encargos do que tem possibilidade de pagar – o ministro das Finanças – deixou de ser minimamente responsável e passou a ajudar os interesses políticos do seu partido escondendo cada vez mais e mais dívidas. Muito claramente: segundo mandato do Guterres.
Antes era um independente e antes desse era outro catedrático de Finanças Públicas que acumulava o cargo de PM.
Mais claro do que isto só mesmo os objectivos de quem quer ver Gaspar pelas costas.
Cumps,
Buiça
certos tugas burlões, vígaros, gatunos, ainda vivos, não se comparam a Alves dos Reis, mas que os há, há !
Na banca, podemos encontrar caldeiras, oliveiras, jardins, rendeiros & tais…
(Ops !, não devia ter referido jardim):
Na Wiki reza assim:
“Artur Virgílio Alves Reis foi certamente o maior burlão da história portuguesa até ao surgimento do Caso BPN.”
Eles andam aí, não de chapéu e lacinho, mas de fato Armani e gravata Ermenegildo Zegna.
Este limitou-se a fazer o que o Mario Soares e os seus seguidores defendem: imprimir dinheiro. Ainda por cima o dinheiro do Alves dos Reis era verdadeiro. Mas sabemos como é que a coisa acabou: tiveram de ir chamar o Salazar para ministro das finanças. A seguir a um “Alves dos Reis”, vem sempre um “Salazar”, que já se chamou apenas FMI, e agora chama-se TROIKA! só nos ultimos trinta e cinco anos, já vimos esse filme três vezes.
Não há nenhuma diferença: o dinheiro do Alves dos Reis técnicamente era verdadeiro. A questão é que valia tanto como o que o Mario Soares quer imprimir…
Hoje já não seria preciso imprimir notas. Bastaria que os computadores dos bancos acrescentassem 1, 2 ou 3 zeros às contas bancárias que se querem privilegiar. Aposto que ninguém daria por nada.
…”se calhar” até já aconteceu isso mesmo…
Como consequência vão à falência ? — o Estado –este tipo de Estado– paga e mantem a actividade dos fraudulentos…
Eis, de facto, no que se baseia hoje a «confiança dos mercados», essa armadilha e manipulação grotesca gerada pelo capitalismo financeiros que muitos ainda teimam em ocultar debaixo do tapete e assobiar para o lado após 2008.
ACSilveira,
“o dinheiro de AReis técnicamente era verdadeiro” — bem impresso, quer vc. dizer ?
Continua a diferença : a emissão de moeda sugerida por MSoares seria técnicamente também perfeita e legal !
Como é óbvio eu estava a ironizar! mas é verdade que quanto mais se imprime, mais desvaloriza, e a factura chega mais cedo ou mais tarde. Pela parte que me toca, fartei-me das inflações a 30%…
A emissão de papel moeda sugerida por MSoares seria legal? Depende, se fosse emitida pelo BCE era certamente legal, mas este nem teria que a imprimir pois tem notas suficientes nos seus armazéns e então a questão era só que as mandasse para Portugal (emprestadas?). Creio que no fundo era isso que o MS gostaria que acontecesse. Agora se a impressão dessas notas (euros) fosse feita em Portugal, sem licença das autoridades europeias, seria certamente um crime. Questão mais interessante era saber se o Governo poderia criar e pôr a circular em Portugal uma nova moeda a par do euro. Não era isso que faziam certas Câmaras municipais durante a 1.ª República?
Sócrates, o atual narrador público, foi um verdadeiro campeão da montanha nos gráficos da dívida portuga que, segundo ensinou, não era para pagar mas para gerir. Soares é da mesma famiglia e para levar o pupilo Seguro ao poleiro está disposto a tudo, até pedir à presidente brasileira que deixe Portugal sair sozinho da crise opinando que, para isso, é fundamental a queda do governo. Enfim, estes SSS são impagáveis! O pior é que a seguir a eles vem a bancarrota e para salvar o barco um Salazar, ou uma cópia mesmo de segunda categoria, porque não há outro remédio. Foi assim no fim da 1ª. República e em todos os momentos de crise quando o precipício está já debaixo dos pés. Mas ou me engano muito ou o fadário está prestes a recomeçar…
“Artur Virgílio Alves Reis foi certamente o maior burlão da história portuguesa até ao surgimento do Caso BPN.”
Não foram. Todos os primeiros ministros que aumentaram impostos, e inflação sem estar anunciados nas respectivas campanhas eleitorias foram maiores burlões.
Aliás a inflação só pode exitir políticamente com pleno emprego continuo e poucos velhos.
Pois ataca quem vive de poupanças seja por trabalho temporário, desemprego ou velhice. Se há uma grande quantidade de pessoas nestes casos, a inflação não sobrevive politicamente.
É lembrar que inflação de 10% ao ano quer dizer que em 7 anos um depósito fica reduzido a metade do valor.
Claro que há uma diferença substancial entre burlar legalmente ou fazê-lo ao arrepio da legalidade.
A similitude é apenas que ambas são burlas aos povos, atirando o problema para diante, tudo legalmente e politicamente correcto.
Foi assim que o estado português fez nos idos 84 burlou por desvalorização e atirou para as calendas (20 anos) não promovendo reforma nenhuma. É assim que o burlão das liberdades que não tinham que ser prejudicadas o está a fazer até ao estoiro final nos United Stasi of América.
E é assim que quando aquilo rebentar tenham medo muito medo.
Enquanto não houver Justiça destemida ( a começar no Ministério Público, na PGRepública), E À REVELIA DOS USURPADORES INTERESSES politico-partidários, económicos, financeiros, empresariais, para punir e mandar prender vinte ou trinta filhos de puta(fina) que na banca, na política, nas empresas, na advocacia, etc., têm destruído o país e a vida de cidadãos honestos, Portugal não terá futuro.
Prendê-los, fazê-los pagar, e reaver patrimónios públicos !
Pois, o problema é que cidadãos “honestos” há poucos. 45% vivem dos benefícios dos interesses partidários, económicos e financeiros e outros 45% vivem do subsídio da prebenda negocial,com o estado ou suas adjacência.
Nunca haveria justiça se prendessem vinte ou trinta, nem cinquenta ou mesmo cem. Seria apenas descarregar em alguns exemplos que agradariam a muitos para poder encapotar a sua participação no regabofe.
se essas televisões e rádios, para além de iguais às privadas são caríssimas para os cidadãos (muitos nem as sintonizam), e insuportáveis para o Estado, continuam a dar crónico prejuízo anual e se formatadas (noticiários, programas) segundo os interesses dos partidos que alternam no poder, não fazem falta alguma.
não há Estadp na “nossa” europa, excluindo agora a Grécia ( e salvo erro a Hungria) que não tenha radio/televisão pública; se acha que só estes é que levam o passo certo, estamos conversados.
Ao Portela menos 1: e que tal ir “às origens” e verificar as razões técnicas/financeiras/políticas responsáveis pela “coisa”?
Além disso, utilizar argumentos comparativos, lembra conversa de “sem-abrigo-pretensioso” que, por viver num banco de jardim da Quinta da Marinha, sente-se com direito a ter um Jaguar
O caro Portela Menos 1 continua com a maldita comparação… eles ainda têm monarquia e a circulação auto é pela esquerda… devem ser uns tontinhos
Um meu vizinho tem Porsche e amante. E não, não é de certeza tontinho. Tem é dinheiro para a coisa. Eu não… é a diferença.
Comparar a BBC – com a sua importância na influência britânica no mundo – com a RTP, talvez haja um pouco de exagero. Apesar dessa importância, o subsídio governamental é da ordem de 6% da receita total.
Sendo algo que nasceu nos anos 20 do século passado, à época, única fornecedora de rádio e televisão… porque só o Estado tinha capacidade financeira para um investimento de tal envergadura.
Tenho a certeza que, se a gestão da BBC fosse “à grega”, os ingleses – que não são tontinhos – teriam o pragmatismo suficiente para a privatizar ou, mesmo extinguir.
A PJ, magistrados, o MPúblico, políticos, o/s governo/s, a ARepública, sabem muito bem quem tem roubado(!!!) o Estado e provocado esta catástrofe cujas consequências humanas, económicas, financeiras, sociais e culturais só agora começam a ser nítidas.
O problame é que esses que vivem à custa do Estado Social – com culpas ou não – também votam. Quando é que a Merkel (ou quem for o tutor de Portugal na altura) vai tolerar outra mudança de regime?
Eu diria que já faltou mais… Mas enquanto houver € para pagar aos militares deve correr tudo bem.
Militares? em Portugal? Isso encerra uma contradição.
Por um lado é verdade que enquanto houver euros para eles deve correr bem. Aliás esse, tendo sido o motivo principal da revolta do 25A foi e é a única razão de vida de variadíssimas classes profissionais, tais como professores, médicos e enfermeiros, juízes. Desde que o cheque chegue no final do mês………..
Por outro os ditos militares além de uma prole alargada de velhos do regime, barrigudos e caducos todos bem instalados na vida entre generais e coronéis passando por uma sargentada sem brio não estão aí para essas coisas.
Se bem que não era preciso mais do que meia dúzia para pôr este país completamente acagaçado ( de perder o cheque também).
A generalidade dos programas da RTP, RTP2, RTPI, RTPInternacional, não servem o desenvolvimento intelectual, social e cultural da maioria dos tugas contribuintes.
São programas iguais a tantos outros da SIC, TVI e doutros canais.
A banalidade custa ao Estado/contribuintes 350 milhões/ano.
Claro que há poderosos lobbys para manter a RTP e derivados…
Salvaguardem o património da RTP e vendam aquilo !
…e à posta ! Podem começar pelos “lombos” que auferem 25 e 30 mil euros/mês (estando ou não no “ar) para produzirem o que produzem, para apresentarem programas inócuos…
E, actualmente, quanto povo tuga compra e lê a imprensa ? Quantos, o que a compram, sabem discernir notícias, editoriais, artigos de opinião e comentários ? Quantos agem politica e socialmente através do que lê ?
(Compreende-se a opinião de WBlake, nessa época. Percebeu-se o encerramento de jornais e revistas por questões de inexistente mercado e poi diversos motivos, incluindo nalguns países, a censura, mas hoje, há mais comunicação para além da imprensa).
Acabaram o Diário de Lisboa, o Diário Popular, Portugal Hoje, O Jornal, República, O Dia, entre outros, da direita e da esquerda, outros surgiram. O país não ficou privado de democracia. O povo continua mais ou menos informado.
Mais comunicação : outros canais televisivos para além da RTP, rádios, net, etc., etc.
Não querem vender a RTP ? Então comecem por reduzir custos e salários, criem programas efectivemente apelativos e diferentes dos outros canais, etc.
Na RTP tem ocorrido um autêntico e descontrolado despesismo !
Nessa altura já havia borda d’agua?
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O empreendedorismo no seu melhor!
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Bastava alguém sério e competente… ah, e já agora, sem autismo evidente.
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Perto da quadrilha actual (incluindo Borges & Cia), o «artista dos 500$00» era um amador…
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E do sócrates,teixeira dos santos e do marajá maior – o sOares?
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Ele fez, ilegalmente, o que muitos países fazem. Emitir moeda.
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Ele fez ilegalmente o que muitos países fazem imoralmente. Mas fazem, sempre que podem, pelo menos desde que acabaram com o padrão ouro. Depois começa a inflação e a consequente desvalorização da moeda. É a espiral da miséria.
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Menos o país cuja moeda substituiu o padrão ouro. E respectivas colónias. Esses podem imprimir dólares e libras à fartazana que em euros vale sempre o mesmo. Basta umas notícias no FT e Economist a dizer que há crise na Europa e os tenrinhos papam tudo. Mais de 2 “trillions” depois, vale o mesmo. E inflação nem vê-la. Pena não podermos ter todos vidas infinitas…
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Já tínhamos saído da crise, se Portugal pudesse fazer uma desvalorização cambial.
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Mas nunca teríamos resolvido os problemas, nesse ponto tenho de concordar com a direita. Há assuntos em que mais vale sofrer um bocado.
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Ahahaha! ou seja já tinhamos saído da crise se as coisas duplicassem de valor…há cada um.
Aliás foi assim que se resolveu as crises anteriores com escudo não foi?
Não foi preciso chamar o FMI nem nada que se pareça…
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Nas duas vezes em que o FMI esteve cá, a principal medida de ajustamento passou pela desvalorização do escudo. Das duas, vezes, passados dois anos Portugal já estava a crescer, o desemprego manteve-se baixo e a perda de poder de compra equivale à que se está a sentir agora, se contarmos com a desvalorização salarial a que temos assistido nestes dois anos. Nesta crise, nem em quatro anos voltará a haver crescimento e recuperação de emprego e poder de compra.
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Se a alguem que ganhe 1000€ lhe tirarmos 200€ para impostos isso eh austeridade e destroi a sociedade.
Se a alguem que ganhe 1000€ imprime-se moeda de forma a que esta desvalorize 20% e isso eh uma forma optima de sair da crise em 2 anos.
Fantastico.
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Sim! Se tivessemos desvalorizado uns 80% as empresas chinesas de obra barata tinham relocalizado para o Barreiro e Portugal estava agora a recber magotes de emigrantes de Cuba, Burma, Bangladesh e Pakistao para encher as swet shops da margem sul. Portugal tornar-se-ia, certamente, no maior exportador de t-shirts para o sueste asiático. A inflação já iria nos 40%, os bancos tinham todos falido, a minha mãe veria provada a sua teoria que só ouro tem verdadeiro valor e uma grande maioria das pessoas no supermercado andaria de mochila para transportar os massos de notas necessárias para pagar a conta.
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Claro, claro, e quanto valeria em euros esse escudo? E os mais de 5x o PIB em divida externa, que contraímos em Euros íamos pagar nesses escudos ou os credores ficavam sossegados com papel de jornal mesmo?
É um bocadinho diferente ser “resgatado” porque faltam pouco mais de 3% do PIB numa economia em que a dívida pública ou externa não era quase nada, como em 1983.
Agora o Estado deve mais de 120% do PIB, o “resgate” foi de pelo menos metade do PIB e o país como um todo deve mais de 5 vezes isso ao exterior. Em moeda desse exterior.
É muito claro quando é que tudo começou a derrapar sem qualquer controlo: quando o funcionário público cuja função é ser responsável e controlar que o país não acumula mais encargos do que tem possibilidade de pagar – o ministro das Finanças – deixou de ser minimamente responsável e passou a ajudar os interesses políticos do seu partido escondendo cada vez mais e mais dívidas. Muito claramente: segundo mandato do Guterres.
Antes era um independente e antes desse era outro catedrático de Finanças Públicas que acumulava o cargo de PM.
Mais claro do que isto só mesmo os objectivos de quem quer ver Gaspar pelas costas.
Cumps,
Buiça
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certos liberais já não acreditam no “socialista” Vítor Gaspar !…
Precisam, socorrem-se, das ideias, acções e comportameentos de quem está no além…
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certos tugas burlões, vígaros, gatunos, ainda vivos, não se comparam a Alves dos Reis, mas que os há, há !
Na banca, podemos encontrar caldeiras, oliveiras, jardins, rendeiros & tais…
(Ops !, não devia ter referido jardim):
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Na Wiki reza assim:
“Artur Virgílio Alves Reis foi certamente o maior burlão da história portuguesa até ao surgimento do Caso BPN.”
Eles andam aí, não de chapéu e lacinho, mas de fato Armani e gravata Ermenegildo Zegna.
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Este ao menos tinha a respeitável e idónea actividade complementar de cangalheiro…
Os de agora são mesmo só burlões encartados com MBA’s & similares, e de cangalheiros só têm mesmo o efeito pelo que geram…
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Exactamente : O Sócrates . . .
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No wiki reza o que quiserermos… Pelo menos até alguém alterar o edit
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Isso está desactualizado . . .
Foi antes da *subida* de J. Sócrates . . .l
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Este limitou-se a fazer o que o Mario Soares e os seus seguidores defendem: imprimir dinheiro. Ainda por cima o dinheiro do Alves dos Reis era verdadeiro. Mas sabemos como é que a coisa acabou: tiveram de ir chamar o Salazar para ministro das finanças. A seguir a um “Alves dos Reis”, vem sempre um “Salazar”, que já se chamou apenas FMI, e agora chama-se TROIKA! só nos ultimos trinta e cinco anos, já vimos esse filme três vezes.
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Seja correcto, s.f.f. : Mário Soares quando sugeriu que se imprimisse moeda, não incentivou à falsidade do acto.
Nâo lhe parece que haja diferença ?
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Não há nenhuma diferença: o dinheiro do Alves dos Reis técnicamente era verdadeiro. A questão é que valia tanto como o que o Mario Soares quer imprimir…
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Não incentivo à falsidade do acto? qual diferença entre você imprimir dinheiro e o estado?
Nenhuma.
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Cala a boca Baptista!
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Hoje já não seria preciso imprimir notas. Bastaria que os computadores dos bancos acrescentassem 1, 2 ou 3 zeros às contas bancárias que se querem privilegiar. Aposto que ninguém daria por nada.
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…”se calhar” até já aconteceu isso mesmo…
Como consequência vão à falência ? — o Estado –este tipo de Estado– paga e mantem a actividade dos fraudulentos…
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Bravo!
Eis, de facto, no que se baseia hoje a «confiança dos mercados», essa armadilha e manipulação grotesca gerada pelo capitalismo financeiros que muitos ainda teimam em ocultar debaixo do tapete e assobiar para o lado após 2008.
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O capitalismo?
A *moeda* da URSS nem câmbio tinha: papel . . .
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Não há Esquerda sem o tenebroso “capitalismo financeiro”.
A maioira dos que votam na esquerda não é porque gosta das suas ideias, Votam na esquerda porque é populista, oferecendo “grátis” muitas coisas.
A esquerda -muito social- tuga deu mais dinheiro a ganhar ao “capitalismo financeiro” que os ultra-neo-radicais-liberais Chilenos.
É só ver a Dívida Chilena nos 15% e a Portuguesa nos 130%.
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ACSilveira,
“o dinheiro de AReis técnicamente era verdadeiro” — bem impresso, quer vc. dizer ?
Continua a diferença : a emissão de moeda sugerida por MSoares seria técnicamente também perfeita e legal !
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Como é óbvio eu estava a ironizar! mas é verdade que quanto mais se imprime, mais desvaloriza, e a factura chega mais cedo ou mais tarde. Pela parte que me toca, fartei-me das inflações a 30%…
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Mas sem o equivalente a riqueza produzida : só papel.
O que produz imediatamente inflação . . .
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Papel tuga de confiança : o “emitido” pela Renova !
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Tecnicamente perfeita?
A “legalidade” não tem nada que ver com a moralidade ou legitimidade.
Desde quando deve ser legítimo o Estado tirar valor ao que as pessoas têm por terem confiado no Estado?
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A emissão de papel moeda sugerida por MSoares seria legal? Depende, se fosse emitida pelo BCE era certamente legal, mas este nem teria que a imprimir pois tem notas suficientes nos seus armazéns e então a questão era só que as mandasse para Portugal (emprestadas?). Creio que no fundo era isso que o MS gostaria que acontecesse. Agora se a impressão dessas notas (euros) fosse feita em Portugal, sem licença das autoridades europeias, seria certamente um crime. Questão mais interessante era saber se o Governo poderia criar e pôr a circular em Portugal uma nova moeda a par do euro. Não era isso que faziam certas Câmaras municipais durante a 1.ª República?
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Sócrates, o atual narrador público, foi um verdadeiro campeão da montanha nos gráficos da dívida portuga que, segundo ensinou, não era para pagar mas para gerir. Soares é da mesma famiglia e para levar o pupilo Seguro ao poleiro está disposto a tudo, até pedir à presidente brasileira que deixe Portugal sair sozinho da crise opinando que, para isso, é fundamental a queda do governo. Enfim, estes SSS são impagáveis! O pior é que a seguir a eles vem a bancarrota e para salvar o barco um Salazar, ou uma cópia mesmo de segunda categoria, porque não há outro remédio. Foi assim no fim da 1ª. República e em todos os momentos de crise quando o precipício está já debaixo dos pés. Mas ou me engano muito ou o fadário está prestes a recomeçar…
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“Artur Virgílio Alves Reis foi certamente o maior burlão da história portuguesa até ao surgimento do Caso BPN.”
Não foram. Todos os primeiros ministros que aumentaram impostos, e inflação sem estar anunciados nas respectivas campanhas eleitorias foram maiores burlões.
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.”…maior burlão…. até surgir o caso BPN”…só falta acrescentar os dois burlões que puseram a burla às costas das mulas portuguesas.
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Aliás a inflação só pode exitir políticamente com pleno emprego continuo e poucos velhos.
Pois ataca quem vive de poupanças seja por trabalho temporário, desemprego ou velhice. Se há uma grande quantidade de pessoas nestes casos, a inflação não sobrevive politicamente.
É lembrar que inflação de 10% ao ano quer dizer que em 7 anos um depósito fica reduzido a metade do valor.
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Claro que há uma diferença substancial entre burlar legalmente ou fazê-lo ao arrepio da legalidade.
A similitude é apenas que ambas são burlas aos povos, atirando o problema para diante, tudo legalmente e politicamente correcto.
Foi assim que o estado português fez nos idos 84 burlou por desvalorização e atirou para as calendas (20 anos) não promovendo reforma nenhuma. É assim que o burlão das liberdades que não tinham que ser prejudicadas o está a fazer até ao estoiro final nos United Stasi of América.
E é assim que quando aquilo rebentar tenham medo muito medo.
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Enquanto não houver Justiça destemida ( a começar no Ministério Público, na PGRepública), E À REVELIA DOS USURPADORES INTERESSES politico-partidários, económicos, financeiros, empresariais, para punir e mandar prender vinte ou trinta filhos de puta(fina) que na banca, na política, nas empresas, na advocacia, etc., têm destruído o país e a vida de cidadãos honestos, Portugal não terá futuro.
Prendê-los, fazê-los pagar, e reaver patrimónios públicos !
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Este jovem nos dias de hoje não teria quaisquer problemas. Os nossos contemporâneos fazem-no parecer um anjinho.
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Pois, o problema é que cidadãos “honestos” há poucos. 45% vivem dos benefícios dos interesses partidários, económicos e financeiros e outros 45% vivem do subsídio da prebenda negocial,com o estado ou suas adjacência.
Nunca haveria justiça se prendessem vinte ou trinta, nem cinquenta ou mesmo cem. Seria apenas descarregar em alguns exemplos que agradariam a muitos para poder encapotar a sua participação no regabofe.
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vinte ou trinta não só para servirem de exemplo “por cima”(!), mas também para amedrontar outros tantos.
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quem pediu uma emissão de moeda?
.
http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-reserva-900-milhoes-para-liquidar-contratos-swap-1597161
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jornal “i”:
“um Estado que não tem rádio e televisão públicas é um não-país”
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se essas televisões e rádios, para além de iguais às privadas são caríssimas para os cidadãos (muitos nem as sintonizam), e insuportáveis para o Estado, continuam a dar crónico prejuízo anual e se formatadas (noticiários, programas) segundo os interesses dos partidos que alternam no poder, não fazem falta alguma.
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não há Estadp na “nossa” europa, excluindo agora a Grécia ( e salvo erro a Hungria) que não tenha radio/televisão pública; se acha que só estes é que levam o passo certo, estamos conversados.
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Ao Portela menos 1: e que tal ir “às origens” e verificar as razões técnicas/financeiras/políticas responsáveis pela “coisa”?
Além disso, utilizar argumentos comparativos, lembra conversa de “sem-abrigo-pretensioso” que, por viver num banco de jardim da Quinta da Marinha, sente-se com direito a ter um Jaguar
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estou até em crer que os ingleses e a sua BBC devem ser uns tontinhos.
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O caro Portela Menos 1 continua com a maldita comparação… eles ainda têm monarquia e a circulação auto é pela esquerda… devem ser uns tontinhos
Um meu vizinho tem Porsche e amante. E não, não é de certeza tontinho. Tem é dinheiro para a coisa. Eu não… é a diferença.
Comparar a BBC – com a sua importância na influência britânica no mundo – com a RTP, talvez haja um pouco de exagero. Apesar dessa importância, o subsídio governamental é da ordem de 6% da receita total.
Sendo algo que nasceu nos anos 20 do século passado, à época, única fornecedora de rádio e televisão… porque só o Estado tinha capacidade financeira para um investimento de tal envergadura.
Tenho a certeza que, se a gestão da BBC fosse “à grega”, os ingleses – que não são tontinhos – teriam o pragmatismo suficiente para a privatizar ou, mesmo extinguir.
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A PJ, magistrados, o MPúblico, políticos, o/s governo/s, a ARepública, sabem muito bem quem tem roubado(!!!) o Estado e provocado esta catástrofe cujas consequências humanas, económicas, financeiras, sociais e culturais só agora começam a ser nítidas.
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O problame é que esses que vivem à custa do Estado Social – com culpas ou não – também votam. Quando é que a Merkel (ou quem for o tutor de Portugal na altura) vai tolerar outra mudança de regime?
Eu diria que já faltou mais… Mas enquanto houver € para pagar aos militares deve correr tudo bem.
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Militares? em Portugal? Isso encerra uma contradição.
Por um lado é verdade que enquanto houver euros para eles deve correr bem. Aliás esse, tendo sido o motivo principal da revolta do 25A foi e é a única razão de vida de variadíssimas classes profissionais, tais como professores, médicos e enfermeiros, juízes. Desde que o cheque chegue no final do mês………..
Por outro os ditos militares além de uma prole alargada de velhos do regime, barrigudos e caducos todos bem instalados na vida entre generais e coronéis passando por uma sargentada sem brio não estão aí para essas coisas.
Se bem que não era preciso mais do que meia dúzia para pôr este país completamente acagaçado ( de perder o cheque também).
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A generalidade dos programas da RTP, RTP2, RTPI, RTPInternacional, não servem o desenvolvimento intelectual, social e cultural da maioria dos tugas contribuintes.
São programas iguais a tantos outros da SIC, TVI e doutros canais.
A banalidade custa ao Estado/contribuintes 350 milhões/ano.
Claro que há poderosos lobbys para manter a RTP e derivados…
Salvaguardem o património da RTP e vendam aquilo !
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Digo mais : vendam a quilo . . .
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…e à posta ! Podem começar pelos “lombos” que auferem 25 e 30 mil euros/mês (estando ou não no “ar) para produzirem o que produzem, para apresentarem programas inócuos…
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Comecem por uma purga !!! De alto a baixo !!!
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“Quando a imprensa não fala, o povo é que não fala. Não se cala a imprensa. Cala-se o povo” …William Blake (1757-1827)
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E, actualmente, quanto povo tuga compra e lê a imprensa ? Quantos, o que a compram, sabem discernir notícias, editoriais, artigos de opinião e comentários ? Quantos agem politica e socialmente através do que lê ?
(Compreende-se a opinião de WBlake, nessa época. Percebeu-se o encerramento de jornais e revistas por questões de inexistente mercado e poi diversos motivos, incluindo nalguns países, a censura, mas hoje, há mais comunicação para além da imprensa).
Acabaram o Diário de Lisboa, o Diário Popular, Portugal Hoje, O Jornal, República, O Dia, entre outros, da direita e da esquerda, outros surgiram. O país não ficou privado de democracia. O povo continua mais ou menos informado.
Mais comunicação : outros canais televisivos para além da RTP, rádios, net, etc., etc.
Não querem vender a RTP ? Então comecem por reduzir custos e salários, criem programas efectivemente apelativos e diferentes dos outros canais, etc.
Na RTP tem ocorrido um autêntico e descontrolado despesismo !
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A sorte dele foi ter falecido e 1827 ….se fosse um século depois o Lenine teria tratado dele.
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